quinta-feira, 21 de abril de 2016

Degelo antártico pode elevar nível do mar mais que o esperado, diz estudo
Pesquisa publicada na 'Nature' prevê até 1,5 metro de elevação até 2100.
Descobriu-se que gelo antártico derrete mais rápido do que se pensava.
30/03/2016 

Estudo feito na Plataforma de gelo Larsen mostra degelo acelerado que pode influenciar no aumento do nível do mar (Foto: NSIDC/Ted Scambos/Nasa)

O nível do mar pode subir, neste século, 50 cm mais do que o esperado pelos cientistas, afirma um relatório publicado nesta quarta-feira (30) na revista “Nature”, que descobriu que o gelo antártico vai derreter mais rápido do que o que se pensava.

Cientistas que estudam o clima em universidades americanas afirmam que o relatório mais recente da ONU sobre os efeitos do aquecimento global subestimou a velocidade com que o gelo que cobre o continente derreteria.

Esse relatório, divulgado em 2013, dizia que no pior dos cenários o aquecimento global provocado pelo homem elevaria o nível do mar entre 52 cm e 98 cm até 2100. O novo estudo sugere que o aumento real pode ser de 1,5 metro, constituindo uma ameaça ainda maior para cidades como Nova York e Xangai -- para citar apenas dois exemplos.

“Isso pode ser um desastre para muitas cidades que ficam mais próximas do nível do mar”, afirma o autor principal do estudo, Robert DeConto, da Universidade de Massachusetts, em um comunicado sobre os achados publicado na “Nature”.

O estudo, parcialmente baseado nas evidências sobre nível do mar em um período naturalmente quente 125 mil anos atrás, disse que o gelo antártico sozinho poderia elevar entre 64 cm e 114 cm o nível do mar até 2100, no pior cenário de emissões de gases previsto pela ONU.

Um dos fatores que foram subestimados pelos relatórios da ONU é um processo pelo qual piscinas de água derretida formadas por cima de blocos de gelo penetram nesse gelo e voltam a congelar, forçando a quebra de grandes partes desses blocos. Com isso, o gelo em terra na Antártica desliza mais rápido até o mar.

O estudo projetou ainda que a Antártica pode contribuir com mais de 13 metros de aumento no nível do mar até 2500 se o ar e o oceano continuarem se aquecendo.


Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/03/nivel-do-mar-pode-subir-muito-mais-que-o-esperado-ate-2100-diz-estudo.html

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Empresas apostam em reciclagem de resíduos
Empreendedores se especializam em coletar e descartar materiais utilizados pelas indústrias

abril de 2016 | 

O Brasil produz 78,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, montante que aumentou 29% nos últimos dez anos, cinco vezes mais do que a taxa de crescimento populacional do período, de 6%. Neste momento de crise, em que grandes companhias buscam cortar custos e otimizar suas operações, há empreendedores se mobilizando para atender à demanda de descarte de indústrias.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a exploração do mercado de lixo no País é incipiente, ainda que o segmento cresça 10% ao ano, em média. “O valor agregado que se atribui aos resíduos no Brasil ainda é baixo”, diz o presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho. “A percepção é de que esses materiais não têm mais valor, o que justificaria a falta de cuidados com descarte e separação.”
No entanto, há empresários que vêm, há tempos, vivendo do que poderia ser jogado fora. É o caso da empresária Juliana Schunck, cuja Massfix fatura R$ 36 milhões por ano. A Massfix ajuda indústrias a encontrar maneiras de praticar o reúso de insumos.
Para ela, as multinacionais lideram esse movimento. “Percebemos que tem uma pressão externa (das matrizes) para a adoção de políticas mundiais”, diz Juliana, que pretende focar seu trabalho em empresas globais em 2016. “A política nacional ainda está discussão”, frisa a empresária, dizendo que a consciência da separação ainda não é forte por aqui.
Com foco também na indústria, o empresário Kauan Ramalho decidiu investir, há dois anos, na Bio Ideias, empresa que desenvolve soluções para tratamentos de resíduos orgânicos. A perspectiva de Ramalho é dobrar de tamanho até 2017 com uma estratégia agressiva de vendas para múltis.
O trabalho da Bio Ideias ganhou visibilidade com a implantação de telhados verdes, tecnologia que transforma o resíduo orgânico em adubo. O empresário destaca a importância da Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010, como mola propulsora deste mercado.
Já a empresária Mayura Okura decidiu montar um “marketplace” de resíduos industriais, que vão desde retalhos de tecidos até entulho da construção civil – em um total de 6 mil tipos catalogados.
Novos clientes. A B2Blue tem, para este ano, o objetivo de angariar 3 mil novos clientes até o fim deste ano, chegando a um total de 15 mil. “As indústrias são muito mais receptivas em momentos de crise quando falamos em receitas imediatas, em vez de custos”, diz Mayura.
A retração econômica é aposta da empresária para crescer entre 15% e 20% no faturamento atual da empresa, que foi de R$ 3 milhões no ano passado.


Disponível em: http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,empresas-apostam-em-reciclagem-de-residuos,6293,0.htm

terça-feira, 19 de abril de 2016

Impeachment: Dilma se diz “indignada e injustiçada”

dilma
A presidente Dilma Rousseff faz neste momento pronunciamento no Palácio do Planalto para comentar a abertura do processo de impeachment aprovada pela Câmara.
Ela voltou a dizer que o processo não tem base de sustentação. “A injustiça ocorre quando se esmaga o processo de defesa. Pode parecer que eu esteja insistindo em uma tecla só, mas é uma tecla muito importante, a da democracia. Não há crime de responsabilidade fiscal. Os atos que eles acusam foram praticados por outros presidentes antes de mim, e não se caracterizaram como ilegais ou criminosos”, diz presidente Dilma Rousseff. “Eu recebi 54 milhões de votos, e me sinto indignada com a decisão que recepcionou a questão da apreciação da admissibilidade do meu impeachment”, comentou a presidente.
Alfinetou Cunha – A presidente Dilma também aproveitou para alfinetar o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB). “É muito interessante porque não há contra mim acusação de desvio de dinheiro público. Não há acusação de ter dinheiro no exterior. Por isso me sinto injustiçada. Aqueles que têm contas no exterior presidem sessão com uma questão tão grave que é o impedimento de um presidente”.
Pautas-bombas – “Pautas-bombas com esta que está em curso, que é um projeto de decreto legislativo que ao transformar a correção da divida dos estados em uma correção baseada em juros simples, provoca um rombo nas finanças do país de R$ 300 milhões”, diz a presidente.
Vingança – A presidente Dilma classifica o movimento como “vingança”. “No início, quando dá aceitação da abertura do processo, as razões que levam à aceitação não são razões fundadas na necessidade de aceitação, mas numa espécie de vingança pelo fato de não termos aceitado negociar os votos dentro da comissão de ética.”
“Enfrento um golpe de estado” – A presidente diz que sempre lutou pela democracia e vai continuar lutando. “Enfrentei por convicção a ditadura, e agora enfrento um golpe de Estado, que não é tradicional da minha juventude, mas infelizmente é o golpe tradicional da minha maturidade.”
Dilma chama Temer de conspirador – A presidente também comentou sobre o vice-presidente Michel Temer (PMDB). “É estarrecedor que um vice conspire contra a presidente”.
Fonte: G1
Vinícola de Dom Pedrito será primeira 100% movida a energia solar na América Latina
Até o mês de maio, a Guatambu Estância do Vinho terá em funcionamento um parque solar com 600 painéis fotovoltaicos
04/2016 - 
Vinícola de Dom Pedrito será primeira 100% movida a energia solar na América Latina Luiz Glasenapp Junior / Divulgação/Divulgação
Foto: Luiz Glasenapp Junior / Divulgação / Divulgação
Muito bacana: até o mês de maio, a Guatambu Estância do Vinho, de Dom Pedrito, terá em funcionamento um parque solar com 600 painéis fotovoltaicos que servirão para suprir 100% da demanda energética do empreendimento, tornando-se a primeira vinícola da América Latina a ser movida a energia solar. 
Foto: Luiz Glasenapp Junior / Divulgação
O investimento de R$ 1,3 milhão tem previsão de retorno em oito anos. Além de economia de energia elétrica, o sistema registra a economia na emissão de CO2 e devolverá à rede de energia a produção sobressalente que não for utilizada. 



segunda-feira, 18 de abril de 2016

Reduzir desperdício de alimento ajuda contra mudança climática, diz estudo
Emissões de gases pela agricultura seriam evitadas com fim de desperdício.
Emissões relacionadas ao excedente alimentar aumentou 300%.

Fant - desperdício (Foto: fantastico)

Reduzir o desperdício de alimentos em todo o mundo ajudaria a conter as emissões de gases de efeito estufa, diminuindo parte dos impactos da mudança climática, como os eventos climáticos mais extremos e a elevação do nível dos mares, disseram cientistas nesta quinta-feira (7).

Até 14% das emissões geradas pela agricultura em 2050 poderiam ser evitadas administrando melhor o uso e a distribuição dos alimentos, de acordo com um novo estudo do Instituto Potsdam de Pesquisa de Impacto Climático (PIK, na sigla em inglês).
"A agricultura é um grande indutor da mudança climática, tendo representado mais de 20% o das emissões globais totais de gases de efeito estufa em 2010", disse o co-autor Prajal Pradhan.
"Evitar a perda e o desperdício de alimentos, portanto, evitaria emissões de gases de efeito estufa desnecessárias e ajudaria a mitigar a mudança climática".
Entre 30 e 40% de toda a comida produzida no planeta nunca chega a ser consumida, porque se deteriora depois de ser colhida e durante o transporte ou porque é jogada fora por comerciantes e consumidores.
Mais desperdício em países emergentes
A expectativa é que a parcela de alimentos desperdiçados aumente drasticamente se economias emergentes como China e Índia adotarem hábitos alimentares ocidentais, entre eles um consumo maior de carne, alertaram os pesquisadores.
Países mais ricos tendem a consumir mais alimentos do que é saudável ou simplesmente desperdiçá-los, enfatizaram.
À medida que nações mais pobres se desenvolvem e a população mundial cresce, as emissões associadas ao desperdício de comida poderiam saltar do equivalente a 0,5 gigatonelada de dióxido de carbono por ano para algo entre 1,9 e 2,5 gigatoneladas anuais até a metade do século, mostrou o estudo publicado no periódico científico "Environmental Science & Technology".
Redistribuição
Muitos argumentam que reduzir o desperdício de alimentos e distribuir o excedente onde ele é necessário poderia ajudar no combate à fome em lugares que não têm o suficiente --especialmente levando em conta que as terras para expandir o cultivo são limitadas.
Os pesquisadores analisaram a necessidade de alimentos no passado e para cenários futuros diversos e descobriram que, embora a necessidade média de alimentos por pessoa permaneça quase constante nas últimas cinco décadas, a disponibilidade de alimentos cresceu rapidamente --levando a um aumento de mais de 300% nas emissões relacionadas ao excedente alimentar cada vez maior.

Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/04/reduzir-desperdicio-de-alimento-ajuda-contra-mudanca-climatica-diz-estudo.html

domingo, 17 de abril de 2016

Câmara aprova cirurgia plástica reparadora gratuita nas duas mamas em caso de câncer

O Plenário aprovou, há pouco, o Projeto de Lei (PL) 4409/16, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que torna obrigatória a cirurgia plástica reparadora gratuita nas duas mamas em caso de câncer. O PL segue para o Senado.

Atualmente, as mulheres vítimas de câncer já têm direito à reconstrução pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de preferência imediatamente após a retirada total ou parcial da mama afetada. A lei que trata do assunto (Lei 9.797/99), no entanto, não estabelece a abrangência das duas mamas.
Abril de 2016 14:00 equipe eCycle

Hoje em dia, escolas são orientadas a ensinarem sobre educação ambiental de forma integrada a outros componentes curriculares

Imagem: Wikimedia Commons / CC0
Educação ambiental pode passar a ser uma disciplina obrigatória para alunos de todas as séries dos níveis fundamental e médio, caso a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB — Lei 9.394/1996) seja modificada. É o previsto no PLS 221/2015, de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
O projeto foi acolhido em 29 de março na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e segue para votação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Atualmente, as escolas são orientadas a abordar princípios de educação ambiental de forma integrada a outros componentes curriculares, como explica o autor do projeto, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), na justificação da matéria. O parlamentar, no entanto, considera essa estratégia insuficiente para que os estudantes tenham formação sobre as diferentes dimensões da sustentabilidade e sobre práticas como reciclagem e reúso de água.
O relator na CMA, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), apontou avanços na sociedade em termos de atitudes em favor da preservação ambiental e de conscientização da população, enfatizando, no entanto, que os esforços devem continuar. "Através das escolas, dos meios de comunicação, das mídias e redes sociais, vamos chegar a 100% de consciência ambiental", declarou.
Na discussão da matéria, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) observou que especialistas em Educação desaconselham a incorporação de novas matérias aos currículos escolares, frente ao grande número de disciplinas obrigatórias. "A ideia de questões ambientais serem tratadas em outros conteúdos, de maneira transversal, não diminui e sim amplia a preocupação com o meio ambiente, na medida em que se forma na criança e no jovem a ideia de analisar a proteção ambiental em diversas áreas do estudo escolar", disse Lídice.
O senador João Capiberibe (PSB-AP) compartilha da opinião e considera que a discussão sobre a inclusão de educação ambiental como disciplina obrigatória, como prevê o PLS 221/2015, poderá ser aprofundada quando o projeto entrar na pauta da Comissão de Educação.
Fonte: Agência Senado – Disponível em: http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/4374-educacao-ambiental-pode-ser-disciplina-obrigatoria-no-ensino-basico.html
A corrida para resolver o problema do lixo começou
 Posto de coleta no Pão de Açúcar


Posto de Coleta no Pão de Açúcar: mudanças para incentivar os consumidores a reciclar

São Paulo — Nos últimos 15 anos, cerca de 95 000 toneladas de embalagens descartadas foram entregues por consumidores em 141 lojas do Pão de Açúcar, maior varejista do país. Criado em parceria com a fabricante de bens de consumo Unilever, o programa envia o material para cooperativas de catadores e, assim, ajuda a diminuir a pressão sobre os aterros sanitários e os quase 2.500 lixões existentes no Brasil.
Desde dezembro, a rede começou a testar mudanças para elevar a média recente, de cerca de 10.000 toneladas por ano. Num projeto piloto, sete pontos passaram por reformas e se tornaram mais visíveis e organizados. Ao entregar os resíduos que separou em casa, o consumidor começa a ser informado sobre as condições em que as embalagens devem ser entregues.
Potes com restos de alimento, por exemplo, não são aproveitados. “Sem informar o cliente, não vamos avançar”, diz Laura Pires, gerente de sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar. A movimentação retrata o início da corrida para atingir metas previstas pelo recém-firmado acordo setorial das embalagens.
Assinado em novembro, após três anos de negociações, faz parte dos esforços de implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em vigor desde 2010.
Vinte e duas associações empresariais — entre fabricantes de bens de consumo e fabricantes diretos de embalagens — firmaram com o governo federal o compromisso de ajudar a reduzir 22% do volume desses resíduos que chegam aos aterros até 2018, na comparação com 2012.
Estima-se que, para isso, as empresas envolvidas no acordo deverão coletar conjuntamente 3 815 toneladas por dia nos próximos dois anos. Sobram obstáculos no caminho — desde a baixa capilaridade dos postos de coleta no varejo até a pouca informação que o consumidor final tem a respeito do assunto país afora.
A única boa notícia é que o processo de coleta e triagem por catadores de material reciclável está amplamente estabelecido nos principais centros de consumo. “O acordo é o ponto de partida para formalizar uma cadeia enorme já existente”, afirma Victor Bicca, diretor de relações públicas da Coca-Cola e presidente do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), uma das entidades que coordenaram a assinatura do documento.
Também nesse quesito, porém, sobram problemas a resolver. Estima-se que hoje existam 600.000 catadores no país. Muitos vivem e trabalham em condições precárias. Apenas 10% deles estão vinculados a uma cooperativa e, ainda assim, isso não significa muita coisa.
A maioria não está legalizada nas prefeituras e sofre com falta de infraestrutura e gestão: não oferece treinamento aos cooperados e tem dificuldade para contabilizar as vendas. Segundo o acordo, caberá às empresas signatárias ajudar a dar corpo a essas cooperativas — uma tarefa que exige muito mais do que dinheiro.
“Montamos um programa para ajudá-las a superar problemas básicos de organização e de segurança no trabalho”, afirma Simone Veltri, gerente de relações socioambientais da fabricante de bebidas Ambev, que mantém um programa de coleta de embalagens desde 2012 e se relaciona hoje com cerca de 60 cooperativas em todo o país.
Hoje uma equipe da empresa faz um diagnóstico técnico de cada uma e estabelece um plano de ação e metas anuais de melhoria. As dificuldades surpreen­deram os executivos da fabricante de cosméticos Natura, que há menos de um ano se aproximaram de cinco cooperativas em São Paulo.
Para coordenar o projeto piloto, a empresa escalou o executivo Sérgio Talocchi, que por sete anos foi responsável pela gestão do relacionamento com cooperativas rurais fornecedoras de insumos para cosméticos. “A rotatividade e os problemas de liderança são muito maiores no universo urbano do lixo do que no rural”, diz Talocchi.
Tão árduo quanto o trabalho com os catadores será mudar hábitos do consumidor. Em primeiro lugar, é necessário ter mais pontos de coleta. Nesse sentido, o acordo prevê que as empresas de embalagens deverão custear e operar pontos de entrega voluntária, os chamados PEVs — que deverão ser instalados preferencialmente em supermercados ou em outros pontos de fácil acesso ao público.
A obrigação do varejo é de apenas oferecer espaço nas lojas. Estima-se que 215 pontos como esses existam hoje no Brasil, boa parte em grandes redes de varejo. O objetivo é triplicá-los até 2018 — em Portugal, país muito menor do que o Brasil, esse número é quase 200 vezes maior. Boa parte dessa expansão deverá ser feita em varejistas menores, o que torna a tarefa mais complexa para a indústria.
No que se refere aos incentivos para que os consumidores saiam de casa com seu lixo reciclável nas mãos, alguns testes começam a ser feitos. A cervejaria Heineken, por exemplo, lançou nas lojas do Pão de Açúcar uma promoção em que oferecerá desconto de 30% a consumidores que retornarem 12 garrafas de vidro ou latas de qualquer marca aos PEVs da rede.
A duração será de 30 dias, com término previsto para 12 de fevereiro, e só será válida às terças-feiras. A empresa participa, desde 2014, de um programa de coleta de embalagens de vidro em bares, mas quer entender agora o que pode motivar o consumidor final. “Queremos verificar a eficácia de um incentivo como esse”, afirma Renata Zveibel, diretora de comunicação externa e sustentabilidade da Heineken.
Nesse sentido, o acordo prevê que a indústria fará campanhas massivas de comunicação, sem detalhes sobre prazos e valores envolvidos. “É preciso informar exaustivamente”, diz o português Ricardo Neto, da ERP Recycling Portugal, entidade de gestão de resíduos da União Europeia.
Em Portugal, uma política de gestão de resíduos vigora desde a década de 90 e, ainda hoje, o setor privado investe 2,5 milhões de euros por ano em propaganda sobre o descarte correto do lixo. Em 2018, verificar o sucesso dos esforços dependerá de relatórios produzidos pelas próprias empresas e de dados públicos sobre aterros e lixões.
Existe aí um problema básico: apenas 30% dos municípios brasileiros têm informações confiáveis sobre a natureza e o volume de seus resíduos, o que tornará a checagem dos dados mais difícil. Especialistas afirmam que essas falhas não devem ser motivo para que as empresas não se mexam.
“Esses dois anos serão destinados à experimentação e não caberá penalidade ainda”, afirma Fabricio Soler, advogado do escritório Felsberg e Associados, de São Paulo. Passado esse período, no entanto, multas poderão ser aplicadas.
Para as empresas, é importante mostrar que algo foi feito — até para evitar que o governo decida, a partir de 2018, tomar medidas mais draconianas. Se a indústria ficar para trás na corrida pelo lixo, também poderá acabar com um prejuízo nas mãos.
Disponível em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1105/noticias/a-corrida-para-resolver-o-problema-do-lixo-comecou


sábado, 16 de abril de 2016

Oposição vai à PF contra distribuição de cargos em troca de votos

PPS, DEM, PTB, PSDB e PSC acusam o governo de praticar corrupção ativa, corrupção passiva e desvio de finalidade

Estadão Conteúdo
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Partidos de oposição vão à Polícia Federal neste sábado, 16, para apresentar uma denúncia crime contra a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e governadores que estão atuando para angariar votos favoráveis ao governo. PPS, DEM, PTB, PSDB e PSC acusam o governo de praticar corrupção ativa, corrupção passiva e desvio de finalidade. A denúncia será apresentada à PF porque a Procuradoria-Geral da República (PGR) não tem plantão no fim de semana.

Os partidos apontam como provas desses crimes a oferta de cargos e nomeações publicadas no Diário Oficial da União (DOU) nos últimos dias, a atuação nas negociações de ministros, dos governadores de Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Bahia, além do ex-presidente Lula. Eles também apontam como indício de compra de votos a transferência de terras da União para o Governo do Amapá, Estado de maioria dos votos não declarados.

"O Diário Oficial amanheceu recheado de nomeações. Isso é a utilização abusiva da máquina pública para tentar reverter o processo de impeachment", disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).

"É um absurdo. Está usando a máquina pública de forma desavergonhada, liberando recursos federais, cargos, verbas para Estados e municípios só para converter votos. Estamos vivendo um clima de certa tensão porque a intimidação provocada pelo governo, o jogo sujo e pesado do governo e da presidente Dilma é uma coisa absurda", afirmou.

Votos. Apesar de oficialmente assegurar que continua tendo mais de 342 votos para aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, parte da oposição já mudou o tom do discurso outrora de certeza em relação a aprovação do atual processo de impedimento da petista. 

Da ala pró-impeachment do PMDB, o deputado federal Mauro Pereira (RS) afirmou ontem que, se o processo de impeachment de Dilma em análise não for aprovado, a oposição pressionará o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a autorizar a abertura de um novo pedido.

"Se não aprovar esse, não tem problema. Tem o da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)", afirmou Pereira ao Broadcast Político. O pedido da instituição foi apresentado no final de março e pede o impeachment de Dilma argumentando que ela cometeu crimes de responsabilidade não só com as pedaladas fiscais.

A OAB acusa a petista de crime de responsabilidade por, segundo a instituição, tentar interferir nas investigações da Operação Lava Jato - inclusive com a nomeação do ex-presidente Lula, que é investigado, para o comando da Casa Civil - e por conceder renúncia fiscal à Fica para realização da Copa do Mundo de 2014.

A favor do impeachment, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) também flexibilizou o discurso. "Se der 341 votos para nós, ela não vai ter a menor condição de continuar governando", disse, garantindo, contudo, que a oposição continua tendo votos suficientes. "Dando tudo errado, vamos ter 300 votos", disse.

Reprodução do Diário do Poder
Reprodução do Diário do Poder


Governos da Bolívia, Paraguai, Venezuela e Peru estão mandando ônibus com compatriotas para se juntarem aos manifestantes pró-governo. Francamente deveriam cuidar dos problemas que seus respectivos países enfrentam, em vez de se meterem em assuntos nacionais do Brasil. Só falta Cuba mandar os médicos cubanos do programa Mais Médicos também se manifestarem. 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Máquina agiliza a poda de galhos na cidade

A concessionária responsável pela limpeza pública no município e, também, pela poda árvore, a Vital Engenharia, possui uma máquina chamada “pica galho”. O serviço é realizado através da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental com uma equipe formada por profissionais que atuam nos locais que necessitam dos reparos. 

O serviço é realizado de acordo com a demanda. Os interessados devem realizar a solicitação através do Disque Poda, no Departamento de Arborização da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental, pelo telefone 2725-1234. Através de um protocolo de ligação, a secretaria envia um técnico ao local e, após constatação da necessidade do corte e retirada dos galhos, a máquina é encaminhada ao local. A média e de 40 atendimentos por semana e cerca de 160/ mês.

O equipamento pica os galhos e um caminhão caçamba que tem um acoplado com reboque junto à máquina, com capacidade de recolher quatro toneladas do material serrado, faz o recolhimento.

De acordo com o Gerente de Arborização da secretaria, Wilson Silva, a poda de galhos, além de prevenir acidentes com veículos mais altos, também evita transtornos na rede elétrica, como curto circuito, melhorando, ainda, a qualidade da iluminação pública, já que elimina a sombra nas redes de iluminação pública, provocada pelos galhos em excesso. 

- Além disso, o material recolhido e reutilizado para usina de reciclagem, localizada no distrito de Santo Amaro. Esse material é trabalhado e misturado com composto orgânico e transformado em substrato natural, sendo distribuído para a população para uso no plantio, como adubo. O material é distribuído gratuitamente na Secretaria de Limpeza Pública e, também, na Secretaria de Desenvolvimento Ambiental, das 8 às 17h - disse o Gerente de Arborização, Wilson Silva.

Por: Da Redação - Foto: Divulgação -  07/04/2016 08:06:06


Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=35262

Tecnologias transformam o chorume, resíduo tóxico do lixo, em água limpa

Tecnologias transformam o chorume, resíduo tóxico do lixo, em água limpa

Por dia, 130 mil litros de chorume viram água e adubo em aterro do ES.
No RJ, empresa economiza R$ 300 mil em dois meses com tratamento

As tecnologias de proteção e de recuperação do meio ambiente têm conseguido resultados revolucionários no Brasil e no mundo.  O chorume, aquele líquido resultante da decomposição do lixo, já pode ser transformado em água pura.
A maior parte do lixo gerado no Brasil é matéria orgânica, principalmente restos de comida. A decomposição desses resíduos provoca o aparecimento do chorume, o suco do lixo, um líquido escuro, tóxico, que pode contaminar as águas subterrâneas. Na maioria dos aterros do país, não há tratamento adequado para o chorume.
“Não é possível que a gente continue levando o chorume para estações de tratamento de esgoto que não tratam chorume. Diluem apenas”, comenta o engenheiro civil Walter Plácido.
Uma das exceções é o aterro de Cariacica, no Espírito Santo. Lá, uma tecnologia totalmente brasileira transforma 130 mil litros de chorume por dia em água tratada e adubo.
“95% do chorume vira água e os outros 5% são transformados em resíduo, na forma de um lodo sólido, sendo que este resíduo pode ser utilizado em processos de compostagem para que sejam transformados em adubo orgânico”, explica o empresário Poy Ramos Carneiro.
Em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, o tratamento do chorume é ainda mais sofisticado. Sai mais barato tratar o chorume por essa tecnologia alemã do que levar o material para tratamento em uma estação de esgoto.  
O chorume recolhido do aterro é bombeado para uma miniestação de tratamento que cabe em um contêiner. Equipamentos de última geração filtram o chorume. Micro membranas só deixam passar as moléculas de água. O resultado do processo é impressionante. É água pura, destilada. O que era problema virou solução. Uma economia de R$ 300 mil em apenas dois meses.
“Eu acho que é um primeiro passo para que o país evolua no tratamento do chorume para todos os aterros”, diz Milton Pilão Junior, executivo da empresa de tratamento de resíduos.
O desafio agora é descobrir o que fazer com 80 mil litros de água destilada por dia.
“Os usos mais nobres desta água deveriam ser usos industriais. Indústrias que têm necessidade de água com alto padrão de desmineralização, alto padrão de destilação”, aponta o engenheiro Walter Plácido.
Por enquanto, a água destilada está sendo usada para baixar a poeira dentro do próprio aterro. Um banho de luxo, até que novos negócios transformem essa água em uma fonte de receita para quem cuida do lixo.

Edição do dia 08/08/2014
08/08/2014 21h29 - Atualizado em 08/08/2014 21h35

Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/08/tecnologias-transformam-o-chorume-residuo-toxico-do-lixo-em-agua-limpa.html

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Paulo Feijó sobre o impeachment: “Votarei pelo melhor para o Brasil”

Paulo-Feijó
Após aparecer no site “O Antagonista” ao lado dos parlamentares indecisos sobre o impeachment, o deputado federal Paulo Feijó (PR) entrou em contato para informar que já está certo sobre como votará. “Sou da base do governo, é complicado adiantar o voto. Mas estou tranquilo e faço questão de dizer que votarei pelo melhor para o Brasil”, afirmou.
Postagem do Antagonista: aqui 
Ontem (11), o blog “Ponto de Vista”, do Christiano Abreu Barbosa, publicou nota sobre o posicionamento dos deputados de Campos. Ele lembrou que Clarissa Garotinho (PR) já declarou ser favorável ao impeachment (aqui).
GAM devolveu 245 animais silvestres ao habitat natural
Foram 9 aves, 22 mamíferos e 14 répteis (Foto: Divulgação)

Duzentos e quarenta e cinco animais silvestres foram devolvidos ao seu habitat natural no último trimestre pelo Grupamento Ambiental Municipal (GAM): 209 aves, 22 mamíferos e 14 répteis. As aves são gaviões, corujas, papagaios, tizis, coleiros e canários da terra. Os mamíferos são gambás, ouriços cacheiros, tamanduás mirins e capivara.

Os répteis são cobras jiboias e papa pintos, jabuti e cágados. Os animais silvestres resgatados no primeiro trimestre, no total são 140, sendo 99 aves, 35 mamíferos e seis répteis. Houve um aumento nas ações de mais de 150% em relação ao primeiro trimestre de 2015, quando foram atendidas 55 ocorrências.

O Grupamento Ambiental realiza um trabalho de prevenção de animais silvestres. No primeiro semestre de 2016, 134 ocorrências foram atendidas, sendo 41% resgates e apreensão de animais silvestres, 26% soltura de animais silvestres, 8% apoio a outros órgãos e secretarias, 7% maus-tratos a animais, 7% caça e pesca ilegais, 6% educação ambiental e 5% desmatamento e aterramento.
   
— As denúncias visam a coibir a prática de crimes ambientais. Com a ajuda da população, a fiscalização e a realização de operações contra crimes ambientais se tornam mais eficientes e frequentes. A população se torna os nossos olhos, uma vez que é impossível estarmos em todos os lugares 24 horas por dia. Noventa por cento das nossas ações ocorrem graças às denúncias da população — ressaltou o comandante do Grupamento Ambiental, Sávio Tatagiba.

Em casos de denúncias ou surgimento de animais silvestres, a população pode entrar em contato através dos telefones 153 e 2733-7655.

De acordo com o artigo 29 da Lei 9605/98, é crime matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies de animais silvestres, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente ou em desacordo com a licença obtida. A pena pode ser detenção de seis meses a um ano, além de multa. 
Por: Aline Mendes (Estagiária) - Foto: Divulgação -  08/04/2016 10:10:59

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=35278
Brasil lança estratégia de redução de emissões

Evento promovido pelo MMA reúne representantes do governo e da sociedade civil para discutir a implementação do instrumento no país.
 
LUCAS TOLENTINO  
Foi lançada, nesta quarta-feira (06/04), a estratégia brasileira para redução de emissões provenientes do desmatamento e da degradação florestal (REDD+). Promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o evento contou com a participação de representantes de órgãos federais e estaduais e da sociedade civil. O objetivo é discutir os próximos passos da implementação, no Brasil, desse instrumento que provê incentivos financeiros em decorrência de resultados no combate ao desmatamento.

Veja fotos do lançamento 
A partir desse mecanismo chamado REDD+, os países em desenvolvimento que apresentarem reduções de emissões de gases de efeito estufa e aumento de estoques de carbono verificados serão elegíveis a receber “pagamentos por resultados” de diversas fontes internacionais, em especial o Fundo Verde para o Clima (GEF, na sigla em inglês).

NO BRASIL

A Estratégia Nacional para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, Manejo Sustentável das Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal (ENREDD+) tem, entre outros, o objetivo de aprimorar o monitoramento e a análise de impacto das políticas públicas para o alcance de resultados. “É fundamental aliar o tema florestas à agenda climática”, afirmou o secretário-executivo do MMA, Carlos Klink.

O Brasil aparece como o primeiro país reconhecido internacionalmente e, portanto, elegível para pagamentos por resultados de REDD+ pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês). As políticas de combate ao desmatamento e o mecanismo de fiscalização e controle estão entre os responsáveis pelo pioneirismo. “O Brasil tem um sistema consolidado e confiável de monitoramento”, justificou a diretora de Políticas para o Combate ao Desmatamento do MMA, Thelma Krug.

Verificada desde 2005, após a implantação do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM), a queda no desflorestamento colocou o Brasil em posição de destaque no assunto. Após a comunicação oficial desses dados, o país se concentrou no cumprimento das regras internacionais para se tornar apto aos pagamentos por resultados. No fim do ano passado, completou o ciclo de Mensuração, Relato e Verificação de Resultados. Agora, falta apenas a definição de questões administrativas para o início do processo.

 COMISSÃO
 

As ações seguintes serão acompanhadas pela Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD). Instituído pelo Decreto nº 8.576, de 26 de novembro de 2015, o grupo tem a responsabilidade de coordenar, acompanhar e monitorar a implantação da Estratégia Nacional para REDD+. A comissão também tem a finalidade de coordenar a elaboração dos requisitos para o acesso a pagamentos por resultados de políticas e ações de REDD+ no Brasil, reconhecidos pela UNFCCC.

De acordo com o Decreto, a CONAREDD+ é presidida pelo MMA e tem a participação da Casa Civil, dos ministérios das Relações Exteriores, da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,  da Ciência, Tecnologia e Inovação, além da Secretaria de Governo da Presidência da República. A Comissão conta ainda com  representantes sociedade civil organizada e dos governos estaduais e municipais indicados pelas associações competentes.

SAIBA MAIS


A estratégia nacional foi estabelecida com a publicação da Portaria do MMA nº 370, de 2 de dezembro de 2015. Um de seus objetivos é aprimorar o monitoramento e a análise de impacto das políticas públicas para o alcance dos resultados de REDD+, no sentido de contribuir para frear o aquecimento global de acordo com os dispositivos acordados na UNFCCC.

A ENREDD+ também busca integrar as estruturas de gestão do Plano Nacional sobre Mudança do Clima e dos Planos de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento nos biomas, em consonância com as políticas voltadas para a mudança do clima, a biodiversidade e as florestas nos níveis federal, estadual e municipal. A estratégia contribuirá, ainda, para a mobilização de recursos internacionais em escala compatível com a meta nacional voluntária de corte de emissões até 2020.
 
Edição: Alethea Muniz
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): 61.2028-1227




terça-feira, 12 de abril de 2016

Ecoponto de Pneus evita problemas ambientais e de saúde pública
O serviço funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, na Avenida Carlos Alberto Chebabe, sem número, no bairro Ceasa (Foto: Divulgação)
O Ecoponto de Pneus, programa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental, lançado em 2012, tem um importante papel não só na parte ambiental, mas também na área da saúde. Cerca de 7.000 pneus são recebidos por mês no ponto de coleta. Esse trabalho evita que os pneus se transformem em criadouros de mosquitos transmissores da dengue, chikungunya e do zika vírus, entre doenças.

O serviço funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, na Avenida Carlos Alberto Chebabe, sem número, no bairro Ceasa. Todas às segundas-feiras, a empresa responsável pelo trabalho, a Reciclanip, coleta os pneus recebidos na semana anterior. Os pneus são transportados para a cidade de São Paulo, onde é realizada a reciclagem, transformando-os em asfalto, adquirido por usinas.

Como os pneus não podem ser depositados em aterros sanitários e nos terrenos baldios, proprietários de borracharias e a população deve entregar os pneus na sede do Ecoponto. No local são depositados pneus de automóveis, caminhões, ônibus e motocicletas.

- Recebemos sete mil pneus por mês e isso evita que esses pneus virem criadouros de mosquitos, ajudando no combate dessa epidemia que esta desencadeando grandes problemas. Isso impede, também, a degradação do meio ambiente, uma vez que os pneus jogados em vias publicas são recolhidos. Cada pneu demora 600 anos para se decompor na natureza - disse o Superintendente de Limpeza Pública, Carlos Morales.



Por: Alessandra Costa (Estagiária) - Foto: Divulgação -  04/04/2016 10:09:44

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=35215

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Reprodução do Zero Hora
Reprodução do Zero Hora


Essa multa de R$ 1 milhão não significa nada para Cunha. Porém desmente categoricamente a defesa do presidente da Câmara que insistia que as contas no exterior não eram dele. A questão agora é saber como o Câmara vai se comportar em relação às suas manobras para atrasar o processo que pode resultar na sua cassação. Hoje Cunha conta com o apoio da oposição, principalmente o PSDB e do DEM, que passam a mão na sua cabeça porque ele está tocando em ritmo acelerado o impeachment. Mas pelo calendário de Cunha a votação em plenário do relatório da comissão especial do impeachment acontecerá no dia 17. Depois disso, o processo prosseguindo ou sendo extinto, Cunha não terá mais interesse para a oposição. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

domingo, 10 de abril de 2016

Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online


Até o início desta semana Michel Temer tentava passar uma imagem de distanciamento do impeachment, como se estivesse apenas assistindo tudo de camarote. Não queria que a opinião pública achasse que estava conspirando para derrubar o governo. Chegou a se licenciar da presidência do PMDB. Mas o governo começou a virar o jogo do impeachment. Hoje todos em Brasília sabem que - pelo menos no momento - o governo tem os votos necessários para derrubar o impeachment. Por isso Temer decidiu "colocar a cara na janela". Está ligando pessoalmente para deputados para tentar convencê-los a votarem pelo prosseguimento do processo de impedimento da presidente Dilma. Corre atrás do prejuízo e tenta consertar um tremendo equívoco do PMDB, que decidiu romper com o governo, não conseguiu atrair todo o partido, uma boa parcela da bancada peemedebista continua preferindo manter os cargos que dispõe na estrutura federal, mas deu munição ao Palácio do Planalto. Os cargos ocupados por indicados de Temer e outros do partido, da ala oposicionista, estão agora sendo negociados para quem se dispuser a apoiar o governo. Temer foi na onda de Eduardo Cunha, o PMDB-RJ, com Cabral e Picciani (pai) à frente, e mais alguns, e apressou a saída do governo. Agora Temer tenta recuperar os votos perdidos para o governo, mas será uma tarefa difícil, mesmo oferecendo cargos num eventual futuro governo. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

Bandeira tarifária verde não significa que podemos desperdiçar energia elétrica

 Abril de 2016 equipe eCycle

O benefício financeiro que a bandeira verde traz é pequeno na conta de luz no final do mês – são as taxas extras que deixarão de incidir
Imagem: Pixabay / CC0
Em abril, a bandeira tarifária que ajusta o preço das contas de energia elétrica de acordo com os custos de sua produção passa da cor amarela para a verde, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Isso significa que os consumidores deixarão de pagar a taxa extra de R$ 1,50, em média, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos.
De acordo com a Aneel, a mudança é consequência da recuperação dos reservatórios hidrelétricos e novas usinas que foram adicionadas ao sistema, o que permitiu diminuir o uso das termelétricas – que geram energia mais cara, poluente, e que voltaram a ser ligadas nos últimos dois anos com a crise hídrica e o aumento do consumo em todo país. Mas, na prática, o benefício financeiro que a bandeira verde traz é pequeno na conta de luz no final do mês – são as taxas extras que deixarão de incidir.
Nesse momento, o Instituto Akatu, alerta que a mudança para bandeira tarifária verde não deve ser entendida como um “sinal verde” para o desperdício. “Se o consumidor achar que a energia está mais barata, pode voltar a tomar banhos mais longos, esquecer luzes acesas ou ligar mais vezes o ar condicionado, sem necessidade. É importante lembrar que esse descuido pode trazer, além de um aumento na conta de luz, um grande impacto negativo para o meio ambiente e a sociedade”, afirma Helio Mattar, diretor presidente do Instituto Akatu.
Fontes alternativas
Não existe geração de energia sem impactos: mesmo que a produção de energia elétrica no Brasil volte a crescer nas hidrelétricas, há impactos negativos ao represar a água, pois inundam áreas em que antes existiam cidades, florestas ou mesmo agropecuária. “A construção e manutenção das hidrelétricas para produção de energia também contribui para o aumento da concentração de gases de efeito estufa e o aquecimento global. Precisamos combater o desperdício de energia, consumindo somente o necessário, ao mesmo tempo em que promovemos a transição para fontes alternativas como a energia eólica e a solar, para atender a demanda por energia garantindo o bem-estar de toda a sociedade”, ressalta Mattar.
Para o Instituto Akatu, os hábitos de consumo consciente de energia devem ser adotados de maneira permanente. “Ter mais abundância ou ser mais barato não significa que um recurso como água e energia estarão disponíveis para sempre. Devemos economizar todos os dias para que não só hoje mas também nas futuras gerações haja um acesso aos recursos dentro dos limites do nosso planeta. No caso da energia elétrica, bandeira verde não significa sinal verde para o desperdício. Devemos pensar sempre em sinal vermelho para o desperdício!”, defende Helio Mattar.

sábado, 9 de abril de 2016

Alberto Dauaire deságua na foz

Arnaldo Neto, Aluysio Abreu Barbosa, Suzy Monteiro e Antunis Clayton
Fotos: Rodrigo Silveira e arquivo pessoal 
Desbravador do antigo sertão de São João da Barra e uma lenda na política fluminense. Essas foram algumas das palavras ouvidas enquanto era velado o ex-deputado estadual Alberto Dauaire, recordista de mandatos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Internado na UTI do hospital Dr. Beda, desde 29 de fevereiro, com uma infecção pulmonar, Alberto não resistiu e morreu na manhã de ontem, aos 89 anos. No fim da tarde, foi sepultado no cemitério da Irmandade do Santíssimo Sacramento, em São João da Barra, cidade da qual já foi prefeito e presidente da Câmara. Em vida e após ela, Alberto é reconhecido também pelo estilo cortês, que influência nas diferentes cor-rentes políticas sanjoanense e a de São Francisco de Itabapoana. Para família, um esposo, pai e avô exemplar, que deixa frutos também na política: Alberto é pai do ex-prefeito Betinho Dauaire (PR) e avô do deputado estadual Bruno Dauaire (PR).
— Meu pai foi um homem que viveu a vida pública por completo, se doou até o final à causa pública. Seu legado é o da honestidade, do comprometimento com a causa púbica e a valorização da família. Perdemos um grande homem político e um pai maravilhoso, mas sua história há de nos consolar. A lenda continua viva — disse Betinho, emocionado.
Alberto iniciou a vida política como vereador nos anos 50 do século passado, sendo eleito por três mandatos. Em 1962, venceu a disputa pela Prefeitura de São João da Barra. Contudo, não conclui o mandato, porque em 1966 conquistou pela primeira vez uma cadeira na Alerj, onde continuou até 1995, com sete mandatos consecutivos. Foi também secretário estadual de Assistência Social e Trabalho, na gestão Jeremias de Matos Fontes (1968) no antigo Estado do Rio, e na antiga pasta da Viação (responsável pela atual DER), no governo Leonel Brizola (1983).
Jovem e deputado de primeira viagem, Bruno comentou que teve o prazer de comemorar com o avô sua vitória na eleição passada e encontrou na Alerj a cadeira com o nome dele. “Meu avô é nossa referência em tudo, vai deixar uma história viva. O nome de Alberto Dauaire abre portas na Alerj, seja com funcionários mais antigos, que conviveram com ele, aos mais novos, que sabem da sua história. Desde o funcionário mais simples, o copeiro, até o presidente da Casa”, destacou o deputado.
O prefeito de São João da Barra, José Amaro Martins de Souza, Neco (PMDB), decretou luto oficial de três dias. A Alerj, em nota, lamentou o falecimento: “Alberto é uma figura histórica da política fluminense. Foi vereador, prefeito de São João da Barra e deputado estadual por sete mandatos consecutivos, incluindo um como constituinte do Estado”.
Alberto era casado com Maria Thereza, com quem teve dois filhos, Betinho e Cacá. Era avô de Bruno, Bebeto, Guilherme e Gustavo e bisavô de Antonia e Maria.
Influência no cenário ainda que afastado
Mesmo sem participar diretamente da política sanjoanense e sanfranciscana, o nome de Alberto Dauaire ainda é de grande influência. Prova disso é que o prefeito Neco faria, ontem, uma reunião no 5º distrito de São João da Barra com o seu grupo político, mas cancelou o encontro assim que soube da morte de Alberto. O ex-deputado tem naquela região um eleitorado cativo, assim como o ex-prefeito Genecy Mendonça, morto em 2014. Os Dauaire eram aguardados no encontro, já que existe uma aproximação entre a família e Neco.
Em São Francisco, Alberto é considerado um desbravador, principalmente na região de Barra do Itabapoana.  Filho de libanês, Dauaire nasceu em Campos, mas viveu sua infância e juventude em Imburi de Barra, no antigo sertão de São João da Barra, hoje município de São Francisco de Itabapoana.
No velório e sepultamento de Alberto estiveram reunidos políticos dos dois municípios deparados pela foz do rio Paraíba, além de Campos.
Elegância como marca política
Um político de fino trato. Um lorde. Um homem que tinha a elegância como marca. As características que marcaram os 89 anos de vida e mais de meio século de vida pública de Alberto Dauaire foram destacadas por todos os políticos que falaram sobre seu falecimento. O governador Luiz Fernando Pezão, mesmo internado, fez questão de se manifestar, lamentando a morte daquele que chamou de “grande amigo”. O deputado Paulo Feijó (PR) ressaltou que Alberto vai deixar saudade em todo mundo, mas “deixa seu legado de dedicação e honradez na vida pública. Cumpriu sua missão como político, homem, pai e avô”.
Ex-prefeito de São João da Barra, Ranulfo Vidigal falou que tem lembrança pessoal muito interesse dele: “Sobretudo pela elegância mesmo no tempo em que éramos adversários políticos. Também é possível ver essa herança nas ações de seu filho e seu neto”.
“É com profundo pesar que recebo a notícia do falecimento de Alberto Dauaire. Um grande amigo e companheiro de vida pública. Alberto contribuiu para o desenvolvimento não só da Região Norte Fluminense, onde foi prefeito de São João da Barra, mas também de todo o estado, durante os sete mandatos como deputado estadual e como secretário do governo no antigo Estado do Rio de Janeiro. Meus sentimentos aos parentes e amigos nesse momento tão difícil”.
Luiz Fernando Pezão (PMDB), governador licenciado do Estado do Rio de Janeiro
“Alberto foi um grande deputado estadual. Foi secretário estadual tanto do antigo, quanto do novo Estado do Rio. Ao longo da sua vida soube personificar a tradição política do Norte do Estado. Sempre foi muito fiel ao MDB, depois ao PMDB. Esteve entre aqueles que desenharam o desenvolvimento sócio-econômico do seu município e da sua região. É uma perda para todo o Estado do Rio não poder mais contar com homens públicos com a fidelidade e a integridade de Alberto Dauaire. Por isso, meu abraço afetuoso a toda sua família”.
Moreira Franco (PMDB), ex-governador, ex-ministro da República e presidente da Fundação Ulysses Guimarães
“Foi uma vida inteira dedicada à política, prefeito quando SJB e SFI eram um município só. Ele foi um grande orientador do ex-prefeito Genecy Mendonça (Dodozinho), fizeram política juntos. Alberto sempre valorizou SJB”.
Neco, prefeito de São João da Barra
“Meus sentimentos à família, através de Thereza, com a qual me solidarizo neste momento de dor. Alberto Dauaire foi um homem público que através da vida acumulou mandatos. Sempre buscou melhor para a região”.
Carla Machado, ex-prefeita de São João da Barra
“Foi um grande político. Teve atuação de destaque num período em que os recursos não eram encaminhados para o interior. A Guanabara era o foco maior e Alberto, com sua capacidade de diálogo, conseguiu reverter esse cenário”.
Ranulfo Vidigal, ex-prefeito de SJB
A gente que está começando na política, tem como exemplo pessoas como Alberto Dauaire, meu pai, Manoel Roxinho (ex-vice-prefeito de SJB), mestres da boa política. Alberto fez muito pelo antigo sertão e por toda SJB”.
Pedrinho Cherene, prefeito e pré-candidato à reeleição
“Alberto Dauaire foi um grande político, prefeito, vereador e deputado estadual por sete vezes. Ele muito fez, não só por São João da Barra, mas pela região. Com certeza deixou sua marca e um legado na política”.
Aluizio Siqueira, presidente da Câmara de SJB
“Em um momento tão carente na política, perdemos uma pessoa correta, idônea. Alberto era de outra geração, amigo do meu pai. Sempre que nos encontrávamos ele era muito, afetuoso. É uma perda da política saudosista”.
Dr. Chicão, vice-prefeito de Campos
“Alberto teve toda uma vida dedicada à política. Era um homem educado, habilidoso, jeitoso no trato pessoal, e de grande espírito público. Acho que sou um dos poucos que posso falar que fiz campanha com ele, com seu filho Betinho e seu neto Bruno”.
Paulo Feijó, deputado federal
“Foi um político conciliador e que usava o diálogo para trazer conquistas necessárias não só para São João da Barra, mas para toda a região. É uma perda muito grande para o universo político local. Deixa um trabalho relevante e um exemplo de dedicação”.
João Peixoto, deputado estadual
“Nossa política perde um de seus expoentes. Com sua simplicidade, Alberto Dauaire se destacou por conquistas difíceis, num tempo em que os recursos econômicos regionais não tinham o volume de hoje”
Papinha, deputado estadual
“Hoje nossa região ficou mais triste com a morte do grande homem público. Alberto Dauaire foi um político honrado que trabalhou pelo desenvolvimento de nossa região e principalmente por São João da Barra, cidade que amou e dedicou a vida”.
Geraldo Pudim, deputado estadual
“Foi uma das personalidades mais representativas da política de toda nossa região. Tem uma extensa folha de serviços prestados, eleito várias vezes deputado estadual, mas também com presença ativa na política estadual”.
Edson Batista, presidente da Câmara de Campos
“Era um amigo da Baixada Campista, que tem diversas localidades vizinhas a São João da Barra. Faz parte de uma política que foi se perdendo com o tempo: De respeito e bom trato com as pessoas. Foi um representante do MDB e depois do PMDB”.
Nildo Cardoso, líder da oposição/Campos
“Uma grande perda para toda a nossa região, pois Alberto Dauaire era figura expressiva. Não poderia deixar de citar a grande amizade dele com meu avô Zezé Barbosa, o que só nos faz sentir ainda mais a sua partida”.
Rafael Diniz, vereador/Campos
“Um grande político, recordista de mandato na Alerj, pais dos meus amigos Betinho e Cacá e avô do meu também amigo Bruno Dauaire. Alberto foi companheiro do meu avô Argeu Oliveira,também prefeito de SJB, trazendo inúmeros benefícios para SJB”.
Neném, vereador/Campos
“O ex-deputado Alberto Dauaire foi um político que em sua trajetória fez vários amigos. Em seus anos de vida pública, ele sempre buscou melhorias para São João da Barra, desde que o antigo sertão também fazia parte do município”.
Alex Firme, vereador/SJB
“São João da Barra um dos grandes líderes políticos da sua história. Homem digno e de extensa carreira pública, Alberto foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do nosso município. Que Deus possa confortar o coração de todos”.
Elísio Rodrigues, vereador/SJB
“São João da Barra perde uma de suas grandes lideranças, mas que deixa Betinho e Bruno, para dar continuidade na política, ao seu legado. É uma família de tradição. Não por menos Alberto foi deputado estadual por sete mandatos”.
Eziel Pedro, vereador/SJB
“Alberto Dauaire nos deixa uma história de conquistas e que nos deixa como exemplo muito trabalho. Era uma grande liderança, que respeitava seus adversários. Muitas coisas importantes que temos em SJB e SFI foram feitas por Alberto”.
Franquis Areas, vereador/SJB
“Exemplo de vida pública e uma perda muito grande para a política de São João da Barra. Poucos têm a trajetória que ele tem. É uma história política que serve de espelho para os mais jovens. Deixa o legado de como seguir na vida pública”.
Kaká, vereador/SJB
“Alberto Dauaire é, sem dúvidas, um dos maiores nomes da política de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana. Quem desbravou São Francisco foi Alberto, principalmente a região de Barra do Itabapoana. Deixa seu nome na história”.
Ronaldo Gomes, vereador/SJB
“Alberto Dauaire foi um grande político, que sempre auxiliou toda a região. Ele deixa um legado para São João da Barra”.
Sônia Pereira Vereadora/SJB
FONTE FOLHA DA MANHA