sábado, 25 de julho de 2015

Brasil recicla quase 100% das latinhas, diz pesquisa do IBGE

Simone Bastos, Professor Resíduo Jun/2015

www.elofm.com.br

Latinhas de alumínio
Para os que trabalham na coleta e na seleção em Porto Alegre, material está entre os de maior valor
O País segue firme na liderança mundial em reciclagem de latas de alumínio, posto do qual está desde 2001. O reaproveitamento chega a 97,9%, segundo o estudo Indicadores de Desenvolvimento Sustentável Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em junho. Mais do que conscientização ambiental, a reciclagem está ligada ao valor do material. Quem recicla, garante que a latinha de alumínio está entre os objetos de maior valor.
Na Cooperativa de Educação Ambiental e Reciclagem Sepé Tiaraju, na Zona Norte de Porto Alegre, a importância de revender as latas é tamanha, que o dinheiro arrecadado com elas serve para pagar o  Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mensal de 25 cooperativados. O preço médio é R$ 3, o quilo. No verão, quando o consumo é maior, a cooperativa consegue arrecadar cerca de 800kg por mês. No inverno, não passam de 600kg. 
Segundo a Associação Brasileira do Alumínio, os 97,9% correspondem a 267,1 mil toneladas de sucata de latas recicladas, o mesmo que 19,8 bilhões de unidades, ou 54,1 milhões por dia ou 2,3 milhões por hora. 
Atualmente, o ciclo da lata de bebida se completa em 30 dias: ela é comprada, utilizada, coletada, reciclada, envasada (cheia de líquido) e volta às prateleiras para o consumo. Na prensa, se vê as latas completarem o ciclo antes de voltarem ao comércio. 
Dados importantes:
Em 2012, o país reciclou 508 mil toneladas de alumínio. Desse total, 267,1 mil toneladas referem-se à sucata de latas de alumínio para bebidas, o que corresponde a 97,9% do total de embalagens consumidas. 
O Brasil é o oitavo maior produtor de alumínio primário, precedido pela China, Rússia, Canadá, Estados Unidos, Emirados Árabes, Austrália e Índia. 
O alumínio pode ser reciclado infinitas vezes, sem perder as suas características no processo de reaproveitamento, ao contrário de outros materiais. Pode também ser reciclado tanto a partir de sucatas geradas por produtos de vida útil esgotada, quanto por sobras do processo produtivo. 
Os utensílios domésticos, latas de bebidas, esquadrias de janelas, componentes automotivos, entre outros, podem ser fundidos e empregados novamente na fabricação de novos produtos. Um quilo corresponde a 75 latinhas de alumínio e o preço médio do quilo é de R$ 3.
Em Porto Alegre, em 25 anos de coleta seletiva, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre (DMLU) recolheu 15,6 mil toneladas de metais, incluindo latinhas de alumínio.
Os caminhões do DMLU coletam os resíduos recicláveis em 100% dos bairros e os encaminham para as 19 unidades de triagem (UT) conveniadas. Nesses locais, os trabalhadores fazem a separação (plásticos, papel, embalagens longa vida, vidro, isopor, garrafas plásticas), prensam, agrupam em fardos e negociam autonomamente a venda dos materiais para a indústria de reciclagem e/ou reaproveitamento.
Segundo o programa de inclusão na reciclagem 'Somos Todos Porto Alegre', ao menos 4 mil pessoas na Capital vivem da reciclagem.
Informações: Diário Gaúcho

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Maiores aquíferos do planeta estão sob ameaça de esgotamento

Simone Bastos, Professor Resíduo


www.econconsultoria.com.br

Maior aquífero do mundo fica no Brasil - Alter do Chão ou SAGA (2013)
Maior aquífero do mundo fica no Brasil e abasteceria o planeta por 250 anos
Um terço das maiores bacias de águas subterrâneas do mundo estão sendo esgotadas pelo consumo humano. Essa foi a conclusão de dois estudos da Universidade da Califórnia, divulgados esta semana no site da Agência Espacial Americana (Nasa).
De acordo com os pesquisadores, a população mundial utiliza as águas subterrâneas de forma indiscriminada, apesar de não haver informações precisas sobre a dinâmica de reposição dessas reservas.
Este é o primeiro estudo que analisou as perdas dos aquíferos, a partir de dados coletados no espaço, pela Nasa. As leituras dos satélites Grace, especializados em analisar a gravidade do planeta, permitiram a interpretação da quantidade de água e mostraram que 13 dos 37 maiores aquíferos estudados entre 2003 e 2013 estão sendo esvaziados em velocidade superior a da reposição de água nos sistemas.
Dos 13 aquíferos ameaçados, oito foram classificados como “superestressados”, por terem muito pouca ou nenhuma reposição natural, e cinco foram classificados como “extremamente” ou “altamente” estressados, o que varia de acordo com o tempo da reposição.
Os aquíferos mais sobrecarregados estão nas regiões mais secas do planeta, onde as populações usam intensamente águas subterrâneas. A equipe de pesquisa descobriu que o Sistema Aquífero Árabe, que atende 60 milhões de pessoas, é o mais superestressado do mundo. O segundo é a Bacia Aquífera Hindu, no Noroeste da Índia e no Paquistão, e o terceiro é a Bacia Murzuk-Djado, no Norte da África.
Você sabia que o maior aquífero do mundo fica no Brasil e abasteceria o planeta por 250 anos?
Imagine uma quantidade de água subterrânea capaz de abastecer todo o planeta por 250 anos. Essa reserva existe, está localizada na parte brasileira da Amazônia e é praticamente subutilizada.
Até dois anos atrás, o aquífero era conhecido como Alter do Chão. Em 2013, novos estudos feitos por pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará) apontaram para uma área maior e nova definição. “A gente avançou bastante e passamos a chamar de SAGA, o Sistema Aquífero Grande Amazônia. Fizemos um estudo e vimos que aquilo que era o Alter do Chão é muito maior do que sempre se considerou, e criamos um novo nome para que não ficasse essa confusão”, explicou o professor de Instituto de Geociência da UFPA, Francisco Matos.
Segundo a pesquisa, o aquífero possui reservas hídricas estimadas preliminarmente em 162.520 km³ – sendo a maior que se tem conhecimento no planeta. “Isso considerando a reserva até uma profundidade de 500 metros. O aquífero Guarani, que era ao maior, tem 39 mil km³ e já era considerado o maior do mundo”, explicou Matos.
O aquífero está posicionado nas bacias do Marajó (PA), Amazonas, Solimões (AM) e Acre – todas na região amazônica – chegando até a bacias sub-andinas. Para se ter ideia, a reserva de água equivale a mais de 150 quatrilhões de litros. “Daria para abastecer o planeta por pelo menos 250 anos”, estimou Matos.
O aquífero exemplifica a má distribuição do volume hídrico nacional com relação à concentração populacional. Na Amazônia, vive apenas 5% da população do país, mas é a região que concentra mais da metade de toda água doce existente no Brasil. Veja mais aqui!
Fonte: Agência Brasil/TV Jurerê

A exportação de bauxita e minério pelo Porto do Açu

Na sexta-feira a Prumo anunciou Fato Relevante (FR) ao mercado sobre contrato firmado com a Votorantim Metais em Minas Gerais para movimentação de cargas de bauxita, numa previsão de movimentação de 300 mil toneladas por ano, incluindo coque.

O fato serve mais para divulgar o início das atividades no Terminal Multicargas (TMult) ainda inacabado, e em possível concessão (aluguel a um grupo chinês) do que para comemorar resultados.

Explico: a bauxita é um mineral onde o Brasil tem a 3ª maior reserva do mundo. Assim como o minério a maior base extrativa está no estado do Pará, embora exista em Minas diversas minas.

Esta da Votorantim fica em Miraí, próximo a Ouro Preto a cerca de 250 km do Porto do Açu. Ela fica numa região onde há diversas indústrias que consomem a bauxita.

O mineral é utilizado basicamente para a fabricação de alumina (base para o alumínio) e também em percentuais menores é destinado às indústrias de refratários e de produtos químicos.

Conforme o Fato Relevante divulgado pela Prumo, o volume previsto para a movimentação de bauxita prevista para o TMult, junto ao Terminal 2 do Porto do Açu, é 300 mil toneladas por ano.

Preço da bauxita no marcado internacional -
Relatório IDB Bank - Jan 2015
Ao preço atual de US$ 42 que está alto em relação à média do preço deste mineral no mercado internacional, o valor total desta carga, num ano seria de US$ 12,6 milhões, preço final.

O valor a ser pago pela Votorantim Metais ao Porto do Açu para o embarque não foi divulgado, mas convenhamos que não deve ser um valor alto, considerando que os US$ 42 por tonelada deverá remunerar, a extração, o transporte rodoviário até o Açu, o transporte de navio até o cliente, pagar impostos e ainda bancar a parte do Porto do Açu.

Assim, sendo o anúncio serve para Prumo explicar novas movimentações de cargas, mas, não para comemorar muita coisa.

Além disso, o projeto de exportação de minério que enfrenta problemas porque o preço internacional anda nos níveis mais baixos dos últimos meses, próximo a US$ 50 a tonelada.

O Sistema Minas-Rio da Anglo American junto com a Prumo, em joint-venture, para exportação pelo Porto do Açu tinha projeção de embarque de 26 milhões de toneladas por ano.

Comparando um e outro se vê como a movimentação de bauxita é insignificante. No caso do minério a Anglo American começa a dar sinais de que poderá suspender o embarques de minério com a baixa produtividade e também os baios preços do minério de ferro no marcado internacional.

Na semana passada a Anglo American através de seu presidente divulgou nova e bilionária baixa contábil da empresa de US$ 4 bilhões, por conta da redução dos seus ativos, entre eles e de forma especial está o Sistema Minas-Rio que possui a mina, em Conceição do Mato Dentro, MG, o mineroduto de 529 km e a base de filtragem e embarque no Porto do Açu.

Com as reduções dos preços das commodities, os problemas de receita dos terminais portuários tendem a se acentuar. No caso do Açu, o alívio é a base de apoio offshore, que mesmo com os baixos preços do barril de petróleo, ainda se mantém rentável. Continuamos acompanhando.

PS.: Atualizado às 17:06 de 20/07/2015: Para deixar mais claro que o Brasil Brasil tem a 3ª maior reserva de bauxita do mundo.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Plastico

Você Viu ? Estudo aponta que sacolas plásticas são as embalagens mais sustentáveis


Pesquisa realizada no Reino Unido mostra que, no comparativo com outros tipos de sacolas, as sacolinhas plásticas levam vantagem por sua praticidade, economia que oferece e capacidade de reutilização.

Um estudo britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado mostrou que as sacolas plásticas trazem menor impacto ao meio-ambiente que outros tipos de sacolas. O estudo verificou o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas em comparação com as tantas possibilidade de reutilização que elas oferecem as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola.
Segundo o estudo, as ecobags de outros materiais teriam que ser reutilizadas mais de 100 vezes para compensar a quantidade de material que levam em sua produção. As de papel, cerca de três vezes mais, porém a fragilidade do material não o permite. Já a sacola plástica comum tem a resistência suficiente para ser reutilizada por mais de cinco vezes (número mínimo para justificar sua produção) e, depois disso, ainda serve para embalar o lixo residencial, promovendo a saúde pública.
Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacolinha plástica apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela apresenta, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2 frente as outras opções. A sacolinha de plástico apresentou os menores impactos ambientais em oito das nove categorias de avaliação de performance trabalhadas neste estudo.
A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, entidade que trabalha pela conscientização da população sobre o uso correto, reutilização e descarte responsável dos produtos pós-consumo, alerta que ações ambientais devem ter consistência para que sejam realmente sustentáveis. “Por que se falar em banir determinado produto quando estudos científicos mostram que ele supera outros em diversos quesitos de avaliação ambiental?”, questiona Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. E completa: “Informação técnica ou científica é importante para trazer à população a informação correta, para que ela possa escolher qual a melhor embalagem na hora de carregar suas compras.”
Programa de conscientização – Desde 2008, a Plastivida, juntamente com o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF), promove o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que incentiva o consumo adequado dessas embalagens, sem o desperdício. E os resultados são consistentes, e reconhecidos, até mesmo pelo governo federal. Em 2007, o consumo de sacolas era de 17,9 bilhões. Em 2008, passou para 16,4 bilhões, em 2009 para 15 bilhões e fechou 2010 em 14 bilhões. A expectativa para este ano é de que haja a redução no consumo de mais 750 milhões de unidades dessas embalagens, o que representa 26,3% menos de sacolinhas sendo consumidas de 2008 a 2011. “Estamos próximos de atingir a marca dos 30%, proposta no lançamento do Programa, marca que algumas das redes que participam conosco desta iniciativa, como o Pão de Açúcar, já superou em suas lojas”, afirma Bahiense.
A iniciativa conta hoje com a participação de quatro das seis maiores redes de supermercado do ranking da Abras (Pão de Açúcar, Zaffari, Prezunic e GBarbosa), além de dezenas de outras redes pelo Brasil. Além disso, mais de cinco mil pessoas, entre supervisores e operadores de caixa dos supermercados participantes foram treinados para orientar os consumidores sobre o uso responsável das sacolinhas.
Acompanhe a evolução da redução do consumo de sacolas plásticas no Brasil: 
ANOSacolas fabricadas (bilhões de unidades)Redução de sacolas (bilhões de unidades)Redução (%)
200717,9XXXXXX
200816,41,58,4
200915,01,416,2
201014,01,021,8
2011*13,20,826,3
* Previsão
Fonte: Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas
Quando o assunto é a embalagem para se carregar as compras, acreditamos que é direito do consumidor escolher o melhor modo de levar suas compras para casa. Segundo pesquisa Ibope, 71% das donas de casa apontam as sacolinhas plásticas como as preferidas para transportar as compras e 75% delas são a favor do seu fornecimento pelo varejo.
Também acreditamos que, quando se fala em programas ambientais que abordam o consumo de embalagens, o consumidor não pode ser penalizado. A pesquisa Ibope também apontou que 100% das donas de casa utilizam as sacolas para embalar o lixo doméstico. Embalar o lixo em plástico é fator primordial para saúde pública. Isso, sem falar de outras dezenas de alternativas de reutilização para as sacolinhas já assimiladas pela população, entre elas carregar guarda-chuva molhado na bolsa, levar roupas para academia, embalar alimentos, o lanche das crianças, transformá-las em brinquedos como pipas, entre dezenas de outras, que proporcionam praticidade e economia ao consumidor.
Escola de Consumo Responsável - A Plastivida acredita que a solução mais equilibrada está no investimento na informação e conscientização. Assim, os idealizadores do Programa também desenvolveram a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que leva os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o país, através do treinamento das lideranças dos supermercados para que se tornem multiplicadores de ações responsáveis.
Na sociedade contemporânea, a melhor forma de se usufruir dos benefícios (conforto, praticidade, economia, segurança e qualidade de vida) a que todos temos direito é utilizar este ou qualquer outro produto de forma responsável, o que significa aplicar o conceito ambiental, reconhecido internacionalmente, dos 3R's: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. “Há uma série de propostas e projetos de lei no Brasil que citam o banimento das sacolas plásticas, mas se baníssemos tudo o que é moderno voltaríamos aos primórdios, com baixa qualidade e baixa expectativa de vida”, reforça Bahiense e completa: “a solução está na responsabilidade compartilhada entre a população, poder público e indústria no que tange ao consumo responsável e ao descarte adequado de qualquer produto”.

Informações para a imprensa:
M.Free Comunicação
Roberta Provatti,  Marcio Freitas
(11) 3171-2024
www.mfree.com.br
Minas Gerais: usina de triagem de resíduo conta com a parceria de presídio
www.iguatama.mg.gov.br
Usina de Triagem
Detentos de Visconde do Rio Branco trabalham no local por meio de parceria.
Objetivo é investir na ressocialização e reinserção no mercado.


Presidiários de municípios do Estado de Minas Gerais/BH têm a oportunidade de mostrar que é possível a ressocialização à sociedade. Uma parceria entre o presídio de Visconde do Rio Branco e a Prefeitura de São Geraldo promove a reintegração social de oito presos. Eles trabalham na Usina de Triagem e Compostagem (UTC) em São Geraldo há quatro semanas e, em breve, mais dois detentos serão incluídos no grupo.

Para os presos esta é uma oportunidade. "O serviço nos ajuda a mostrar para a sociedade que a gente quer mudar de vida”, comentou um dos jovens.

Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), os detentos trabalham de segunda a sexta-feira na usina. Eles saem de Visconde do Rio Branco em um ônibus de São Geraldo e cumprem uma jornada de oito horas, fazendo a triagem de resíduos em quatro toneladas de lixo urbano.

A usina existe desde 2007 na BR-120, na entrada da cidade, e faz a triagem dos resíduos dos mais de 12 mil habitantes. “O que é considerado reciclável é vendido em leilão. O que não tem como aproveitar é levado para a vala do aterro controlado, seguindo as normas dos setores do meio ambiente, com as devidas autorizações”, explicou o prefeito Marcílio Moreira Barros.

De acordo com o diretor do presídio de Visconde do Rio Branco, Luis Carlos de Almeida, parte do salário pago ao preso vai para o Estado. "Este ressarcimento gera uma fonte de receita para os gastos com os próprios presos. A parceria com São Geraldo fechou dez vagas para esta primeira turma. Dependendo da avaliação e da demanda, novas vagas podem ser abertas. É um caminho interessante. Oito que encaminhamos a uma mineradora foram contratados depois que foram soltos”, destacou.

O prefeito de São Geraldo diz que a intenção de parceria já existia há alguns anos e se tornou viável com a nova direção do presídio. Os primeiros presos começaram em junho. “É uma oportunidade de aprender uma função e ocupar a cabeça com trabalho. O impacto econômico é importante. A Prefeitura paga três quartos do salário, sem os encargos trabalhistas, e pode encaminhar os funcionários que estavam lá para outros setores onde são necessários. Ainda tenho três funcionários da Prefeitura na usina, que serão remanejados para novas funções com a chegada dos últimos dois presos para compor a equipe”, comentou.

De acordo com o diretor do presídio, as parcerias são firmadas em Visconde do Rio Branco, São Geral e Guiricema. A Comissão Técnica Classificadora (CTC) reúne servidores de diferentes setores para fazer a análise de perfil do preso. "Ele precisa ser um preso condenado, cumprindo pena. O perfil define se tem condições de ser ressocializado, qual a melhor abordagem. Temos o trabalho interno na unidade, a escola e as parcerias como opções para abordagem”, ressaltou.

O Presídio de Visconde do Rio Branco fica no Centro, tem 130 vagas e atualmente recebe 179 homens e mulheres. Noventa e seis deles, segundo o diretor, são provisórios, ou seja, aguardam julgamento e não podem ser incluídos na parceria, que oferece 70 vagas, ainda não preenchidas. “Atualmente temos 17 presos, incluindo uma mulher, trabalhando na limpeza urbana e em obras da Prefeitura de Visconde do Rio Branco. Outros 13 estão na mineradora de feldspato, rocha utilizada na fabricação de louças, pisos e azulejos, localizada na estrada para Guiricema. E oito na UTC em São Geraldo. Os demais 32 realizam trabalhos internos. Se houvesse mais 40 presos condenados aptos ao trabalho, todos estariam empregados nas parcerias já existentes”, explicou o diretor.

Essa ação também acontece em Juiz de Fora, onde 70 presidiários realizam a limpeza nas ruas. O projeto faz parte do pacote de ressocialização de detentos da Seds em todo do Estado. A cada três dias trabalhados, um é absolvido da pena do detento.


fonte :site professor resíduo

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Contêineres de resíduos de Nova York se tornam Hotspost de Wi-fi
Uma companhia encarregada pelo resíduo de Nova York está tentando dar um ar mais positivo no sistema de limpeza urbana da cidade, transformando as latas de lixo em hotspots Wi-Fi. Assim, não é necessário mais gastar seu plano de dados quando vai colocar o lixo para fora.

A empresa norte-americana BigBelly fabricou latas de resíduo inteligentes, que funcionam a base de luz solar, que contém sensores que avisam as pessoas de que já está cheia. Já que as latas são autossuficientes, a empresa resolveu instalar uma rede Wi-Fi nelas, fornecendo acesso à internet de graça por quase toda a cidade.

A empresa instalou 170 latas nas ruas de Nova York e oferece internet rápida e de graça com velocidades entre 50 a 75 megabits por segundo (mbps). Além de oferecer o acesso à web, a companhia quer usar a rede para estudar a quantidade de lixo colocada fora e em quais locais da cidade é necessário colocar mais lixeiras. As ideias, segundo a BigBelly, são quase infinitas. A proposta é promissora.

Hotspot (do inglês hot, quente e spot, ponto) é o nome dado ao local onde a tecnologia Wi-Fi está disponível. São encontrados geralmente em locais públicos como cafés, restaurantes, hotéis e aeroportos onde é possível conectar-se à Internet utilizando qualquer computador portátil que esteja preparado para se comunicar em uma rede sem fio do tipo Wi-Fi. O local onde se instala um hotspot deve ser cuidadosamente analisado, pois quem controla o hotspot consegue ver o conteúdo dos outros computadores conectados a rede.


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Vai ter quadrilha no Cepop

Foto: Sup. Comunicação
Foto: Sup. Comunicação
Nos dias 25 e 26, o Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop) vai receber a 38ª Rancheirada da Comissão de Entidades Assistenciais do Município de Campos (Coesa). A realização da tradicional festa ficou por conta da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. A entrada custa R$ 1,00.
No sábado (25), além das tradicionais quadrilhas, a atração será o grupo Dibobeira. No domingo (26), o grupo Forró Didoido encerará a agrade de programação. Nos dois dias do evento, as atividades terão início às 18h.
Os ingressos estão à venda, no Bazar da Coesa, no térreo do edifício Cidade de Campos, na Praça do São Salvador. Diversas entidades filiadas à Coesa também estão vendendo os bilhetes. “Esperamos pela comunidade. A Rancheirada da Coesa é tradição, trazendo diversão para as famílias campistas. Venham se divertir e saborear as famosas comidas típicas”, convida a diretora da Coesa, Rosa Morisson.
Fonte: Secom 
COMENTÁRIO :Agora Campos tem um centro de eventos,digno desse nome.CDL e ACIC, não irão mais reclamar de caos no trânsito da área central para realizaçao deste tipo de evento, nem dos mijões da madrugada , que deixava fedidas as portas da loja.
Quem é neocampista não viu essa cena !

domingo, 19 de julho de 2015

Pesquisa: 62% dos eleitores desaprovam governo Pezão

pezão
Levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgado em primeira mão pelo Congresso em Foco, aponta que 62,6% dos eleitores do Rio de Janeiro desaprovam a gestão do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB).  Pelos dados do instituto, apenas 33,3% aprovam o segundo mandato de Pezão. Outros 4,1% dos pesquisados não opinaram ou não souberam responder à pesquisa.
Ainda pelas informações do Paraná Pesquisas, 46,6% dos cariocas acreditam que a atual administração é pior do que eles imaginavam. Outros 42,6% opinaram que o segundo mandato do peemedebista está dentro do esperado e somente 8,8% acham que houve melhorias nos últimos seis meses.
O Instituto Paraná Pesquisas também revela que 59,8% dos eleitores cariocas que votaram em Pezão ratificariam o voto se as eleições fossem hoje e 32,4% deles trocariam de candidato. Do outro lado, 88,1% dos eleitores que não votaram em Pezão manteriam sua escolha em outro candidato e somente 9,3% daqueles que não escolheram Pezão, optariam pelo pemedebista atualmente.
Partidos  – A pesquisa também fez uma avaliação dos partidos políticos no Rio de Janeiro. Pelos dados do Instituto Paraná Pesquisas, 41,6% dos eleitores não têm preferências partidárias. E entre aqueles que optam por algum partido, o PT, mesmo diante da crise política, ainda é a sigla com o maior número de simpatizantes. Ao todo, 11,6% dos pesquisados no Rio de Janeiro simpatizam com o PT; o PMDB tem 9,6% de preferência do eleitorado e o PSDB, também tem índice de 9,6% de adesão no Rio.
Do outro lado, o PT também é o partido com o maior percentual de rejeição: 48%. O PSDB tem índice de rejeição de 8,3% e o PMDB, de 6,9%.
O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 908 pessoas entre 08 e 12 de julho. A pesquisa tem grau de confiança de 95% e margem de erro de 3,5% para mais ou para menos.

sábado, 18 de julho de 2015


Reprodução do Brasil 247
Reprodução do Brasil 247


As reações intempestivas, com juras de vingança, anúncio de rompimento, chamando para a briga o MPF, o governo e o PT é a maior prova de que acusou o golpe na denúncia da propina de US$ 5 milhões. Cunha é conhecido por agir friamente, mas sentindo a corda ser colocada no seu pescoço perdeu a linha, teve um rompante. Talvez por isso não esteja conseguir ver as coisas como elas são. Cunha está tentando arrastar a Câmara dos Deputados para sua guerra particular. Uma coisa é ele ter apoio nas votações e no trabalho das comissões, influenciar um número expressivo de deputados nas decisões legislativas, outra completamente diferente é formar um bloco para cruzar armas com o MPF e o governo, quando a acusação atinge apenas Cunha, não é um problema da Câmara dos Deputados.

Especula-se se Cunha vai aproveitar a cadeia de rádio e TV que irá ao ar hoje, às 20h25m, para se defender junto com a prestação de contas dos trabalhos da Câmara no primeiro semestre, pretexto para a convocação da rede. Se usar o espaço para tentar arrastar toda a Câmara para a briga vai enfrentar reações de muitos parlamentares. Não é um bom caminho, mas em se tratando de Cunha, e com ódio no coração, tudo é possível. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Grupamento Ambiental realiza soltura de mais 35 animais silvestres


Grupamento Ambiental realiza soltura de mais 35 animais silvestres


  Divulgação
O Grupamento Ambiental foi criado há três anos e neste período já resgatou mais de 1.350 animais silvestres
O Grupamento Ambiental (GAM) da Guarda Civil Municipal (GCM), em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Animais Silvestres (Nepas), da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), soltou esta semana 35 animais silvestres na região do Imbé, incluindo aves apreendidas no domingo (12/07), em uma casa no Parque Santa Rosa, em Guarus, após denúncia anônima. Os animais estavam sendo tratados e avaliados no Hospital Veterinário da Uenf.
Dos animais soltos, um era filhote de jacaré do papo amarelo, dois eram trincas ferro, cinco sanhaçus, 13 coleiros, um pássaro preto, sete canários da terra, dois catataus, um guaxe, um garibalde e dois tizis. Segundo o comandante do GAM, Sávio Tatagiba, nos últimos 30 dias, 93 animais silvestres foram devolvidos à natureza.
"Esses animais têm papéis importantes para a manutenção do equilíbrio na natureza. São eles que dispersam sementes "plantando" árvores, controlam populações de espécies, que, quando em excesso, podem ser prejudiciais às nossas lavouras e criações e produzem remédios importantes para a cura de muitas doenças. Cada pequeno animal tem sua função específica na natureza e a sua ausência acarreta prejuízos incalculáveis à humanidade" destacou Sávio.
O Grupamento Ambiental foi criado há três anos e neste período já resgatou mais de 1.350 animais silvestres. Em casos de denúncias ou surgimento de animais silvestres nas residências, Tatagiba informa que a população pode entrar em contato através dos telefones 153 e 2725-6483.

 Fonte Secom

Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online


Não foi por falta de alertas, mas Pezão preferiu, como disse à imprensa, "rezar para São Pedro trazer chuva". Eu creio em Deus, mas não dá para um governador entregar os problemas do seu estado para a providência divina resolver. É preciso ações efetivas para solucionar ou minimizar os problemas. Mas Pezão cruzou os braços, ou - com o perdão do trocadilho - lavou as mãos para o problema do abastecimento de água. O resultado é que a crise de abastecimento este ano será ainda pior no Rio de Janeiro. Por falar nisso, e a CPI da ALERJ sobre a crise hídrica? Até agora não deu em nada, nem vai dar, ou como se dizia antigamente "vai dar com os burros n'água". Enquanto isso vamos passar mais sufoco. 

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O transporte regional de passageiros na ferrovia é viável técnica e economicamente - só não existirá por desmobilização comunitária e política

Na apresentação feita na audiência pública da ANTT sobre a ferrovia de 577 que ligará Vila Velha (ES) a Nova Iguaçu (RJ) na ferrovia também chamada de Vitória-Rio (EF-118) que temos comentado aqui, este blogueiro teve a oportunidade de fazer dois questionamentos orais:

1) Sobre a relação entre traçado anterior do Corredor Logístico da LLX (atual Prumo) controladora do Porto do Açu, na ligação até Campos e o traçado da ferrovia que foi dito que passará na porta do Porto do Açu;

2) A segunda foi sobre a necessidade de ser previsto a utilização da linha também com vagões para o transporte de passageiros, especialmente, nos horários de maior pico entre as cidades polos deste percurso no ERJ.

De forma especial comentei sobre o estudo do IBGE, divulgado em março deste ano sobre "Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil” que mereceram duas amplas notas deste blog em março e depois abril. Veja nota aqui e aqui.

Em ambas, o blog destacou os números extraordinários, citados pelo próprio IBGE, sobre três grandes deslocamentos diários (pendulares) com finalidades de trabalho e/ou estudo no ERJ.

Um primeiro entre o núcleo (Macaé/Rio das Ostras com o Rio de Janeiro) de 13.058 pessoas. Outro entre Campos e Macaé e o terceiro entre Macaé e Cabo Frio, os dois na ordem de 9 mil pessoas circulando diariamente. Esses fluxos foram expostos na tabela do estudo do IBGE que segue abaixo:




Na ocasião o blog já falava da necessidade de se pensar formas de deslocamentos para atender a este número extraordinário de pessoas que se deslocam diretamente e citava a oportunidade se repensar o transporte ferroviário, aproveitando deste projeto da ferrovia, que está sendo apresentado para ser concedido sob a forma de leilão da ANTT.

Os autores do estudo técnico da ferrovia foram categóricos em responder ao blogueiro, que embora o projeto tenha sido pensado para o fluxo e deslocamento de cargas entre os pontos da ferrovia, as correções de nível e curva, a existência de bitola larga, etc. permite perfeitamente, que o transporte de passageiros possa ser articulado de forma conjunta ao transporte de cargas, desde que haja interesse dos gestores.

Trajeto da EFVM
Durante a audiência pública acontecida no Rio de Janeiro na última sexta-feira (10/07), descritas em notas (aqui e aqui), que será replicada em Campos nesta próxima sexta-feira (17/07) às 9 horas na UCam-Campos, foi por diversas vezes citada que a ferrovia Vitória-Minas (EFVM) como um bom exemplo de ferrovia de boa qualidade e que concilia o transporte de passageiros, mesmo que ela possua um movimento superior ao previsto inicialmente para a Ferrovia Vitória-Rio (EF-118).

A partir destes considerandos que identificam a viabilidade técnica e econômica deste transporte de passageiros, especialmente, entre os pontos com maiores fluxos de passageiros (Campos, Macaé, Rio), se identifica que há necessidade de uma mobilização política dos gestores da região para garantir que tal medida seja incluída entre possibilidades no processo de modelagem da concessão.

Estação de passageiros na EFVM
É certo que haverá resistências, como sempre das empresas de ônibus e da concessionária que opera a BR-101, por eventuais questionamentos sobre a redução de suas demandas, porém o interesse da comunidade, a redução dos riscos de acidentes e a maior integração entre as cidades da região deve estar acima destes interesses comerciais.

Com a palavra as instituições e organizações comunitárias e os gestores dos poderes constituídos. A proposta apresentada na audiência pública do Rio foi aceita e muito parabenizada por diversos representantes de instituições.

A ferrovia foi desenhada para atender às demandas de logística das empresas. É provável que se
depender exclusivamente delas, a ferrovia seja exclusiva para o transporte de cargas.

Porém, considerando ser esta uma concessão pública que aproveita, em grande parte o leito e o traçado antigo da RFFSA que ligava Vitória-Rio, se identifica que não se trata de nenhum exagero (segundo o próprio autor do estudo técnico), a expansão da sua utilização para o atendimento também às comunidades, onde populações imensas já se deslocam diariamente. Cabe agora a estas a manifestação e mobilização pública. A conferir!

FONTE BLOG DO ROBERTO MORAES

quarta-feira, 15 de julho de 2015


Reprodução do Radar online, da Veja
Reprodução do Radar online, da Veja


Francamente acho que é uma aposta furada, mas não tenho bola de cristal. O TCU deve julgar as "pedaladas fiscais" no final de agosto. Na hipótese de reprovar as contas, e logo no início de setembro for iniciado um processo de impeachment, isso demora algum tempo. Vale lembrar que entre o início do processo de impeachment e a renúncia de Collor se passaram 3 meses. Só se Dilma renunciasse logo, o que não me parece que possa acontecer.

É importante destacar que muitos políticos falam a toda a hora em impeachment, mas nem todos querem que isso aconteça. Para uma boa parte dos políticos o negócio é ver o governo sangrar e se aproveitar de sua fraqueza para obter vantagens. Tem muito jogo de cena. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO


Aquecimento global é o principal fator do declínio das abelhas, diz estudo


Pesquisa publicada na "Science" sugere migrar as colmeias para salvar espécies da mudança do clima

BRUNO CALIXTO 09/07/2015 - 


Uma das crises ecológicas que mais assustam os biólogos é o desaparecimento, em larga escala, das abelhas. Estima-se que a população de abelhas tenha caído 40% nos Estados Unidos e 50% na Europa nos últimos 25 anos. Um quarto das espécies está sob ameaça de extinção. Até o momento, não há consenso das causas desse declínio. Nesta quinta-feira (9), a revista científica Science publicou o mais abrangente estudo sobre o assunto já feito, e chegou a uma conclusão: a culpa é do aquecimento global.
O estudo analisou as abelhas do gênero Bombus, que são mais gordinhas e com mais pelos do que a abelha comum. No Brasil, elas também são conhecidas como mamangaba ou mamangava. Essas abelhas têm grande importância ecológica, já que fazem o importante trabalho de polinização. Além disso, estão entre as principais espécies criadas para comercialização de mel e outros produtos no mundo. Foram analisadas 67 espécies diferentes deBombus, nos Estados Unidos e na Europa. O objetivo era saber se o aumento das médias de temperatura da Terra – o aquecimento global – está por trás do desaparecimento das abelhas.
Em geral, cientistas e biólogos estão detectando uma expansão do "território" das espécies causada pelas mudanças climáticas. Por exemplo, no Hemisfério Norte, espécies como as borboletas já estão sendo encontradas cada vez mais ao norte, buscando temperaturas mais amenas. O problema, detectado pelo estudo, é que isso não está ocorrendo com as abelhas. A pesquisa identificou que elas estão desaparecendo no sul, por não aguentar temperaturas mais altas, mas não estão indo para o norte. Ou seja, a distribuição natural das abelhas estudadas diminuiu.
Isso acontece por causa da forma como as abelhas evoluíram. Elas não estão preparadas para enfrentar mudanças climáticas como as que estão em curso. Enquanto grande parte dos insetos surgiram em regiões tropicais – e por isso devem prosperar em um mundo mais quente –, as abelhas evoluíram na região de clima mais ameno, e têm dificuldade de sobreviver em um cenário de aquecimento. O resultado é que, nos últimos cem anos, as abelhas perderam mais de 300 quilômetros de território.
Abelha da espécie Bombus ternarius. Estudo mostra impacto das mudanças climáticas nos polinizadores (Foto:  Jeremy T. Kerr/AAAS)
Para a pesquisadora Vera Lúcia Imperatriz, da Universidade de São Paulo (USP), que não participou do estudo, a pesquisa está sendo publicada em um momento importante, já que pode ser mais um subsídio para governos definirem um acordo contra as mudanças climáticas no final do ano. "As mudanças climáticas vão afetar as abelhas, sim, especialmente a distribuição delas. É um problema grave. Esse trabalho vem num momento muito importante, porque tudo o que se fala sobre mudanças climáticas pode ajudar em um acordo de sustentabilidade pós-2015", diz Vera, que também faz parte da Associação Brasileira de Estudo de Abelhas (a sigla da associação é Abelha).
As abelhas no Brasil também estão desaparecendo?
O estudo da Science não analisou as seis espécies de abelhas Bombusque existem no Brasil. Segundo Vera, entretanto, elas também estão ameaçadas. O desaparecimento das abelhas acontece no mundo todo, mas no Brasil, infelizmente, ainda há poucos dados e informações disponíveis para se saber com precisão sobre a escala desse declínio. No Brasil, os estudos estão mais focados na fragmentação dos habitats causado, por exemplo, por desmatamento ou urbanização, no uso excessivo de pesticidas e no impacto das monoculturas. Outra linha de pesquisa busca identificar o quanto as abelhas "trabalham" em prol da nossa agricultura, com a polinização. Estima-se que entre 70% e 75% das culturas agrícolas dependem em algum grau da polinização por animais.
Como evitar a extinção das abelhas?
Se as abelhas estão perdendo cada vez mais espaço, como protegê-las de uma extinção? Uma das sugestões do relatório publicado naScience é apostar na chamada "migração assistida". Trata-se demigrar, artificialmente, as colmeias para locais com temperaturas mais amenas. "A realocação experimental das colônias de abelhas em novas áreas poderia mitigar a perda de território", diz o estudo. É uma ideia controversa. As abelhas realocadas poderiam, em tese, competir com abelhas nativas ou transmitir doenças. Outra ideia é buscar refúgios nos biomas originais das espécies, mas com clima mais ameno, por exemplo, em áreas de morros. Políticas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas também precisam ser colocadas em prática pelos governo.
Mas nem tudo precisa ficar nas mãos do governo. Para Vera Lúcia, da USP, todo mundo pode fazer alguma coisa pelas abelhas. "Nós podemos incentivar a criação de jardins para as abelhas. Em vez de criar plantas ornamentais, que não atraem insetos, aproveitar uma flora nativa que possa acolher as abelhas", diz. Ou seja, qualquer pessoa pode criar um pequeno refúgio para ajudar a salvar as abelhas em seu jardim.

MI deve economizar R$ 2 milhões por ano com redução do uso de papel

Pasta implementa plataforma gratuita que possibilita a tramitação eletrônica de documentos.
Por Assessoria de Comunicação

Brasília-DF, 3/6/2015 - O Ministério da Integração Nacional (MI) aderiu ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI), plataforma que possibilita a tramitação eletrônica de documentos por meio, principalmente, da redução do uso do papel.  A pasta anunciou a medida e apresentou a ferramenta nesta quarta-feira (3/6), em Brasília (DF). Desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o SEI é cedido gratuitamente às instituições públicas.

Segundo o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, a nova tecnologia deve gerar economia de mais de R$ 2 milhões por ano e melhorar a gestão institucional do MI. "A expectativa é economizar com a redução no uso de papéis associados à impressão, além de acelerar a tramitação de documentos e processos em até 40%, eliminar as perdas e extravios e reduzir o impacto ambiental, que tem um valor inestimável para o país", destaca Occhi.

A padronização do modelo eletrônico no MI terá início em 31 de agosto. Os documentos produzidos antes dessa data também serão digitalizados por uma equipe especializada da própria pasta.

O projeto é fruto do Programa Eletrônico Nacional (PEN), que tem o objetivo de conferir mais agilidade aos processos da administração pública, aumentar a produtividade, reduzir os custos, garantir a sustentabilidade ambiental e a transparência administrativa.

O secretário executivo do Ministério da Integração, Carlos Vieira, explica que a plataforma digital não terá intervenção de empresas privadas. "Diversos órgãos já utilizam essa tecnologia, entre eles o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), e apresentaram excelentes resultados", afirma.

Software Livre
O Programa Eletrônico Nacional envolve mais de 40 órgãos federais, estaduais e municipais. A estimativa é que a economia de pessoal, equipamentos e papel gire em torno de R$ 1 bilhão aos cofres públicos, se mantidos os patamares alcançados com os projetos-piloto.

Só no Ministério das Comunicações, o PEN possibilitou, em 2014, a economia de mais de R$ 500 mil reais nos gastos com aluguel de impressoras e impressão. A duração média da tramitação no órgão diminuiui de 199 para 25 dias, segundo informações do MPOG.
FONTE: Ministério da Integração Nacional