quarta-feira, 25 de março de 2015


Reproduções de O Dia online e do portal G1; ao lado, Pezão, Cabral, Carlos Minc e Wagner Victer (no fundo)
Reproduções de O Dia online e do portal G1; ao lado, Pezão, Cabral, Carlos Minc e Wagner Victer (no fundo)


Por conta do Dia Mundial da Água vários estudos foram divulgados evidenciando a tragédia ambiental no Rio de Janeiro promovida pela dupla PMDB - PT. O Estado do Rio é o campeão nacional de desperdício de água tratada. No nosso estado 37% da água tratada não chega às residências, lojas, fábricas, se perde pelo caminho em vazamentos. A poluição dos rios cresceu assustadoramente e a despoluição da Baía de Guanabara parou. Nessa área o PMDB e o PT deram as mãos. A secretaria do Ambiente era do PT, com Carlos Minc e depois, Marilene Ramos, que era seu braço-direito. E a CEDAE estava nas mãos de Wagner Victer. O resultado estamos vendo aí, uma verdadeira tragédia sob a batuta de Cabral e Pezão.
 FONTE BLOG DO GAROTINHO

Com novo cálculo da Sabesp, volume do Cantareira "cai" para 11,9%

Com novo cálculo da Sabesp, volume do Cantareira "cai" para 11,9%

Novo sistema de medição levará em conta o volume útil e o volume constando as duas reservas técnicas

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Represa do Sistema Cantareira, em São Paulo
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que vai disponibilizar em seu site uma segunda forma de visualização do cálculo de medição do volume de água armazenado no Sistema Cantareira, que mostrará o volume útil e o volume constando as duas reservas técnicas.
Até então, os dados atualizados diariamente no site da concessionária consideravam como resultado a divisão entre o volume útil de água armazenado no dia e o volume útil total do sistema. Nesta terça-feira, 17, por exemplo, o Cantareira opera com 15,3% da capacidade - cálculo de 150,6 milhões de metros cúbicos divididos por 982 milhões de metros cúbicos.
A partir de quarta-feira, 18, porém, a Sabesp vai divulgar também um gráfico considerando o volume útil e o volume acrescido das duas reservas técnicas utilizadas com a autorização do órgão regulador, de 182,5 milhões de metros cúbicos e 105 milhões de metros cúbicos, respectivamente. O gráfico vai especificar o volume total do sistema para cada situação. Nesta terça-feira, por exemplo, o índice é de 11,9% (150,6 milhões de metros cúbicos divididos por 1,2 bilhão de metros cúbicos).
A companhia informou que, na prática, o volume armazenado no Cantareira não muda. Hoje, existem 150,6 milhões de metros cúbicos para abastecer a população, enquanto o volume útil total do sistema é de 982 milhões de metros cúbicos. Considerando as duas reservas técnicas, porém, o volume armazenável sobe para 1,2 bilhão de metros cúbicos.
Segundo a Sabesp, a iniciativa faz parte da estratégia de dar mais transparências às informações sobre os mananciais, atendendo assim a recomendação do Ministério Público para que fossem detalhados, em formato gráfico, os volumes existentes armazenados.

Municípios atuam contra a seca

Municípios atuam contra a seca

Foto: Divulgação/Secom
Produtores rurais de São João da Barra recebem auxílio da Prefeitura para debelar os efeitos da longa estiagem por que passa o município e tornar, mais uma vez, viável a produção agropecuária na região. Uma das principais ações neste sentido foi a aquisição de cerca de 200 toneladas de ração para alimentar os rebanhos leiteiros e de corte. Do total adquirido, duas remessas — de 64 e 60 toneladas — já chegaram. Outras 120 toneladas de alimento serão entregues em breve.
Entre as rações adquiridas e distribuídas aos produtores rurais estão silagem de milho, ração volumosa e azevém, que geraram ganho de peso no rebanho e aumentou a produção de leite, circulando, normalmente, entre 4,5 e 5 mil litros, número reduzido em cerca de 40% devido à seca.
A mortandade de animais é outro fator que preocupa produtores e o município. Até a primeira semana de março, de acordo com a secretaria municipal de Agricultura, aproximadamente 300 cabeças de gado não resistiram à forte seca. Atualmente, o município possui 35 mil cabeças de gado, entre corte e leiteiro. Todo esse cenário negativo mobilizou o poder público, que viabilizou, através da Prefeitura, o transporte da ração que veio do Paraná.
Alcy Rodrigues é produtor rural e organizador dos grupos que estão recebendo o alimento. Ele ressaltou a boa aceitação dos animais e também enalteceu a parceria com a Prefeitura.
— A aceitação foi boa e ainda temos um bom estoque, que deve durar mais alguns dias para alimentação de todo o gado. Vale dizer que o frete fica mais caro que o produto em si. Se a Prefeitura não nos ajudasse no transporte, todo este esforço seria inviável. Agradecemos e muito todo apoio que o Executivo tem dado neste período de forte seca — conta.
Segundo o secretário municipal de Agricultura, Pedro Nilson Alves Berto, a parceria entre município e produtores tem sido fundamental para enfrentar esta que é uma das piores estiagens de todos os tempos.
— Neste momento difícil, é preciso trabalhar em conjunto para amenizar a situação. Os produtores se reuniram, procuraram a Prefeitura e juntos conseguimos encontrar a solução, que foi garantir o transporte do alimento. Outros agricultores também podem contar com o apoio da municipalidade — ressaltou.
Bomba distribui água do Paraíba para canal
A secretaria de Defesa Civil de Campos instalou uma bomba sobre uma balsa no rio Paraíba do Sul, nas imediações da ponte Leonel Brizola. O objetivo é bombear água do rio Paraíba para o canal Campos-Macaé, e daí, para o canal de Tócos, que desagua na Lagoa Feia.
O subsecretário municipal de Defesa Civil, major Edson Pessanha, explicou que, até chegar ao canal de Tócos, há vários canais secundários, que também estão recebendo a água do Paraíba. O serviço de bombeamento da água para os canais visa beneficiar a agropecuária.
A previsão é de que a bomba sobre a balsa permaneça até o final do ano, devido ao nível baixo do rio Paraíba do Sul. Por enquanto, somente uma bomba está funcionando, mas, segundo a Prefeitura, em breve, serão duas, pois uma foi levada para manutenção. (A.N.)

Confira as 5 formas de utilizar a energia solar de forma inovadora

Confira as 5 formas de utilizar a energia solar de forma inovadora

Postado por Consciência Ampla
Que economizar energia traz benefícios para o consumidor e para o planeta, muita gente já sabe. Além disso, também é possível produzir a própria energia para ser utilizada de várias formas.
Confira algumas soluções criativas e sustentáveis que foram criadas a fim de aproveitar a energia solar.
Jaquetas com placas solares que recarregam celulares
Já falamos sobre no nosso Facebook, mas vale a pena relembrar! A marca de roupas Tommy Hilfiger desenvolveu um casaco que promete facilitar a vida de quem vive conectado, mas nem sempre está perto de uma tomada. O modelo é equipado com placas fotovoltaicas, que permitem a produção de energia limpa para recarregar baterias de celulares e outros gadgets.
Os painéis solares são removíveis. Assim sendo, o usuário o instalada apenas quando tem interesse. Aplicadas nas costas do casaco, as placas são divididas em pequenas tiras, que não atrapalham o movimento. Elas também estão conectadas a uma bateria e um cabo USB, localizado dentro do bolso da blusa, onde podem ser conectados aos celulares para efetuarem as recargas.
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Spray que transforma qualquer superfície em célula fotovoltaica
O pesquisador canadense Illan Kramer, da Universidade de Toronto desenvolveu de um spray que transforma quase todas as superfícies em captadores solares. A tecnologia, que utiliza pontos quânticos colidais, poderia ser aplicada em uma película flexível e usada para revestir todos os tipos de superfície, mesmo as mais inusitadas, como uma mobília ou a asa de um avião.
O sistema foi feito com materiais simples, pois a intenção dos pesquisadores é torná-lo acessível e barato, para que seja amplamente utilizado. Este é um passo importante para popularizar a energia solar, barateando os sistemas e produzindo energia limpa independente das redes de transmissão. Bacana, né?
Bolsa de computador como gerador portátil de energia solar
KaliPAK é uma mala de computador equipada com placas fotovoltaicas. A tecnologia surge como uma opção prática e limpa para recarregar notebooks e equipamentos eletrônicos independente das redes de transmissão.
Não é apenas a praticidade que chama a atenção, mas principalmente a capacidade do sistema. Além de transformar a energia do sol em eletricidade, a KaliPAK tem potencial para armazenar muita energia para uso posterior. Com a bateria completa, ele pode recarregar 96 iPhones 6, por exemplo, 19 notebooks comuns ou 400 lâmpadas de LED por 120 horas!
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Barraca de camping geradoras de energia
Rob Bertucci desenvolveu uma alternativa sustentável para ninguém mais ficar sem bateria no celular, no notebook e nos outros dispositivos móveis durante os acampamentos: é a linha de barracas Bang Bang, equipada com painéis solares que aproveitam os raios de sol para gerar até 5 W de energia, quantidade suficiente para carregar os gadgets e ainda acender luzes de LED.
A geração de energia limpa depende do painel fotovoltaico que vem junto com a tenda, e que deve ser instalado do lado de fora, recebendo e processando os raios solares. Para distribuir a eletricidade, cada painel conta com uma entrada USB, em que os gadgets são conectados e passam a se alimentar da energia.
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Fonte: Blog Prátil

terça-feira, 24 de março de 2015

MPF cobra transparência na condução da crise hídrica no Rio de Janeiro

MPF cobra transparência na condução da crise hídrica no Rio de Janeiro

Publicado em março , 2015 por 
Audiência pública discutiu a crise da água e as ações de enfrentamentos adotados pelas autoridades


Estiagem afeta o rio Paraíba do Sul na cidade de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro e a 4ª Câmara de Coordenação e Revisão (4CCR) da Procuradoria Geral da República (PGR) promoveram nesta quarta-feira, 11 de março, a audiência pública “A Crise Hídrica no Estado do Rio de Janeiro”. O evento é parte da atuação do MPF em busca da segurança hídrica na região da bacia do rio Paraíba do Sul. O objetivo foi ouvir especialistas, autoridades federais, estaduais e municipais, além de representantes da sociedade civil e da população em geral sobre o impacto da crise hídrica no estado fluminense, discutir as medidas de enfrentamento adotadas pelas autoridades públicas até o momento e o papel do MPF no tratamento do tema.
A primeira mesa de trabalho traçou um panorama da atual situação da crise hídrica no Brasil com a presença de representantes do MPF, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Agência Nacional de Águas (ANA), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro.
Coordenadora do Projeto Águas, iniciativa do MPF, a procuradora regional da República Sandra Kishi destacou que o Brasil possui 12% da água doce do planeta, mas as perdas hídricas somam 46,95%. Ela explicou, ainda, que um dos objetivos do projeto é capacitar membros para atuar na busca pela segurança hídrica no país. Kishi listou ainda cinco razões pela crise hídrica no Sudeste Brasileiro: 1) alta densidade demográfica; 2) falta de planejamento; 3) falta de paridade entre as bacias de região; 4) desmatamento e 5) falta de investimento.
Representando o MMA, o secretário de Recursos Hídricos Ney Maranhão destacou que crises como essa são oportunidades para alcançar um novo patamar de gestão, buscando equilibrar duas forças antagônicas: o desenvolvimento econômico e os recursos hídricos. Já o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu Guillo, enfatizou que, apesar das últimas chuvas, a crise não acabou. “É preciso aproveitar as condições políticas para implementar novos padrões de gestão hídrica no país, pois como diz um ditado popular, a primeira coisa que a chuva lava é a memória da seca”.
Diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp destacou que a solução dessa crise da água é integração, seja no âmbito institucional, seja entre os entes da federação. Em seu discurso, o secretário estadual do Meio Ambiente, André Corrêa, anunciou duas novidades. A primeira foi a nova resolução da ANA, que ainda será publicada. Resultado de acordo entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a norma determinará maior austeridade na operação hídrica dos reservatórios do rio Paraíba do Sul. Já a segunda novidade é a criação de uma Subsecretaria de Segurança Hídrica no Rio de Janeiro.
A segunda mesa de trabalho foi presidida pelo procurador da República Júlio José Araújo e teve a participação dos professores Adacto Ottoni (UERJ) e Paulo Canedo (UFRJ). O professor Adacto destacou que “não adianta só chover para se ter água doce, mas é preciso recuperar as bacias hidrográficas”, caso contrário a água não será absorvida pelo solo e será desperdiçada. Já o professor Paulo Canedo destacou que a cultura do excesso, presente no Brasil, contribui para o desperdício, já que o brasileiro tem internalizado que sempre teremos recursos naturais disponíveis. “Sou positivo e creio que a crise atual irá alavancar soluções interessantes para o país”, ponderou.
Na terceira mesa de trabalho, as três esferas do Poder Executivo (federal, estadual e municipal) tiveram a oportunidade de apresentar as medidas tomadas para enfrentar a crise hídrica no Rio de Janeiro. A mesa foi presidida pelo procurador da República Eduardo Santos e teve a participação do procurador Ubiratan Cazetta (representando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot); Vinícius Rocha, gerente de recursos hídricos da ONS; Ney Maranhão (MMA); Vicente Andreu Guillo (ANA); e Danilo Vieira Junior, presidente do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – Ceivap. Para Ney Maranhão, essa é a maior crise hídrica nos 82 anos de registro da Bacia do Paraíba do Sul, e o governo federal tem realizado ações de monitoramento, apoios técnico e financeiro para prevenir crises ou minimizar suas consequências. O presidente do Ceivap destacou que todos os municípios que fazem parte da Bacia já estão em fase de elaboração de seus planos municipais de saneamento.
A quarta mesa foi presidida pelo procurador da República Rodrigo Timóteo e formada por representantes de órgãos do poder executivo estadual: Decio Tubbs, presidente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos; Jorge Luiz Briard, presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae); Antônio da Hora, secretário Estadual do Ambiente (SEA) e Eliane Barbosa, presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A presidente do Inea destacou a importância da Bacia do Paraíba, que “é responsável pelo abastecimento de mais de 12 milhões de pessoas”. Eliane Barbosa declarou que o Inea trabalha em parceria com diversos órgãos de governo e que as ações prioritárias têm sido realizadas no sentindo de garantir a proteção de mananciais, busca de fontes alternativas e aumento da valorização do uso da água de forma responsável.
A quinta e última mesa permaneceu sob a presidência do procurador Rodrigo Timóteo e contou com a participação de João Luiz Reis, presidente da Fundação Instituto das Águas do Município do Rio de Janeiro (Rio-Águas), que apresentou um panorama das condições geográficas da cidade. Para ele, é um grande desafio gerenciar os recursos hidrográficos da capital fluminense devido às características naturais e ao processo de urbanização desorganizada. Porém, ainda segundo Reis, “o desafio pode ser superado com o apoio de toda população, a partir de ações de educação e orientação e, nesse contexto, o momento de crise pode ser de grande oportunidade para mudanças de consciência e comportamento”.
Fonte: Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
Publicado no Portal EcoDebate, /03/2015

Meio Ambiente celebra Dia Mundial da Água nesta sexta-feira, em Campos

Meio Ambiente celebra Dia Mundial da Água nesta sexta-feira, em Campos

Evento começa às 8h30 com trabalho de conscientização para uso consciente da água
 Carlos Grevi

Evento começa às 8h30 com trabalho de conscientização para uso consciente da água

“E se faltar água? Uso racional da água já! Você faz a diferença!” Dia 22 de março é o Dia Mundial da Água, e este é o lema adotado pela Secretaria de Meio Ambiente de Campos, que celebra a data com um trabalho de conscientização sobre a importância da água para a vida e a necessidade de evitar o desperdício no dia a dia.
Nesta sexta-feira (20/03) haverá ação da Secretaria de Meio Ambiente com a Guarda Mirim Municipal, com panfletagem pela manhã, no cruzamento da Rua Formosa com a Beira-Valão, para despertar a população quanto ao uso racional da água. Os agentes mirins são monitores ambientais que participaram do curso de Monitoramento Ambiental em 2014.
Para que as crianças de hoje se tornem adultos dotados de uma nova consciência em relação ao uso racional da água, a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes; a Fundação Municipal da Infância e da Juventude; e a Secretaria de Meio Ambiente desenvolveram programação voltada para o tema.
Nas escolas, as crianças vão participar de enquetes, trabalhos e palestras sobre a importância da água para a vida no planeta Terra. Na Secretaria de Meio Ambiente, a programação envolve técnicos do meio ambiente e adolescentes assistidos pela Fundação Municipal da Infância e da Juventude, inseridos na Guarda Mirim.
"Iniciaremos a programação para celebrar o Dia Mundial das Águas nesta sexta-feira pela manhã. A partir das 8h30 estaremos com um grupo de guardas mirins na Rua Tenenete Coronel Cardoso (antiga Formosa), junto da Beira-Valão, atual Avenida José Alves de Azevedo, fazendo um trabalho de conscientização, com a distribuição de panfletos sobre o uso racional da água, com o lema “E se a água acabar?”, acentua o secretário de Meio Ambiente.

Pecuaristas se unem por ração

Pecuaristas se unem por ração

Renato Wanderley
Foto: Genilson Pessanha 
Com as pastagens praticamente dizimadas pela seca que castiga a região há cinco meses, pecuaristas de Campos vão se encontrar com o secretário municipal de Agricultura, Eduardo Crespo, sexta-feira, às 10h, no Sindicato Rural de Campos, para pedir que a prefeitura financie a compra de ração concentrada para alimentar o gado. De acordo com presidente da entidade, José do Amaral, a situação dos pecuaristas é desesperadora, e muitos tiveram que suspender a produção leiteira por já não ter como alimentar o gado. Muitos animais morreram, causando ainda mais prejuízos aos produtores.
José do Amaral explicou que pretende reunir um número expressivo de produtores para conversar com o secretário. “Em Campos, acredito que sejam mais de mil pecuaristas nesta situação. Vamos propor a secretário que a prefeitura financie, até por meio do Fundecam, a compra e o transporte de ração concentrada para o gado. A situação da categoria é crítica, sendo que grande parte se encontra descapitalizada em função da seca. Já não há pastoreio para o gado. A solução foi pedir ajuda ao poder público para que financie compra de ração neste momento ruim. Por isso, contamos com a participação de um grande número de pecuaristas nesta reunião de sexta-feira”, contou José do Amaral.
Ainda de acordo com o presidente do Sindicato Rural, a produção leiteira do município caiu para menos da metade. “Na pecuária leiteira, o prejuízo é muito grande. A produção caiu para menos da metade. Muitas famílias preferiram interromper a produção por falta de pastos. Na pecuária de corte, a situação não é muito diferente. O gado magro, sem peso, perdeu o seu valor no mercado. É muito difícil a situação que estamos passando”, destacou o ruralista.
Sobre chuvas, José do Amaral tem esperanças que elas cheguem ainda em março, para fechar o verão. Ele lembra que o período outono-inverno é seco na região, com raras precipitações. “Já são cinco meses sem chuvas. Mas para recuperar as pastagens, é preciso que chova bastante. Depois disso, a vegetação ainda leva um certo tempo para brotar. Se não chover até abril, a situação vai se agravar, porque depois vem o período seco na região. Tenho esperança que chova neste final de março. Todos os dias ameaça e ela não cai. Numa hora dessas, ela virá, com a força que todos esperam”, disse José do Amaral.
Em São João da Barra, 200 toneladas disponíveis
Os efeitos da longa estiagem em São João da Barra uniram produtores e prefeitura para encontrar soluções visando a manutenção da produção agropecuária do município. A ação principal foi a compra de mais de 200 toneladas de ração para o gado de corte e leiteiro. Duas remessas de 64 e 60 toneladas já chegaram e mais 120 estão a caminho.
Silagem de milho, ração volumosa e azevém foram os tipos de ração distribuídos e utilizados. E a boa notícia é que houve grande aceitação por parte dos animais, além do ótimo ganho de peso e reação na produção leiteira. Vale ressaltar que são produzidos de 4.500 a 5 mil litros de leite por dia e, devido à seca, este número foi reduzido em até 40%. Além de prejudicar o movimento local, a queda na produção também diminuiu a venda de manteiga e queijo para outros municípios.
18/03/2015 11:00

domingo, 22 de março de 2015

Ira de Deus ou portões do inferno: veja fotos desses incríveis buracos gigantes

Ira de Deus ou portões do inferno: veja fotos desses incríveis buracos gigantes

Post publicado originalmente a 20 de dezembro de 2011
Campeões-de-audiênciaIra de Deus, ou portões do inferno, não importa como os chamem. Os intrigantes buracos gigantes encontrados em algumas partes do mundo têm
explicações na verdade  simples: muitos são resultados da intervenção humana, como escavações para mineração, outros de causas naturais, como movimentos de placas tectônicas.
Imensos, atraem legiões de turistas e aventureiros para locais como a gélida Sibéria, na Rússia, o Turcomenistão, a Guatemala, a África do Sul, o Canadá ou os Estados Unidos.
Vejam só:
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Darvaza, ou “portões do inferno”, no Turcomenistão
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Outra visão dos “portões do inferno”, no Turcomenistão

Darvaza – ou “portões do inferno”, Turcomenistão
Um enorme depósito subterrâneo de gás natural foi descoberto por geólogos em 1971 neste país da Ásia Central, na época parte da União Soviética. A precária tecnologia soviética de então levou a que a plataforma de perfuração desabasse.
Para que os gases venenosos não escapassem do buraco, atearam fogo ao que jorrava do buraco — resultado que não poderia ser mais desastroso, pois os gases continuam queimando até hoje, quase 40 anos depois.

Kimberley Big Hole, África do Sul
É considerada a maior escavação feita por mãos humanas em todo o mundo. Para render mais de 3 toneladas de diamante até o encerramento das atividades extrativistas, em 1914, ficou com mais de 1 quilômetro  de profundidade – com cerca de 22,5 milhões de toneladas de terra removidas.
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Kimberley Big Hole, na África do Sul
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Visto mais do alto, de novo o Kimberley Big Hole, na África do Sul
Chuquicamata, Chile
Mina a céu aberto no norte do Chile, é detentora do título de maior produção total de cobre do mundo. Com mais de 850 metros de profundidade, está em segundo lugar em tamanho, atrás da Bingham Canyon Mine, no Estado de Utah, EUA.

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Mina de Chuquicamata, no Chile
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Vista mais de longe, a mesma mina de Chuquicamata, no Chile

Diavik, Canadá
Mina de diamantes localizada a 300 km de Yellowknife, no gelado extremo norte do Canadá, é tão grande que conta com um aeroporto próprio, capaz de comportar um Boeing 737. A água que rodeia a enorme mina vira gelo durante a maior parte do ano.

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Mina Diavik, no Canadá
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Mais à distância, a Mina Diavik, no Canadá

Udachnaya Pipe, Rússia
Esta antiga mina de diamantes situada no extremo norte da Rússia, perto do Círculo Polar Ártico, foi explorada entre 1955 e 2010 e tem mais de 600 metros de profundidade.

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Udachnaya Pipe, na Rússia
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 Em foto tomada a mais distância, Udachnaya Pipe, na Rússia

Mirny, Sibéria, Rússia
Com 525 metros de diâmetro e 1200 de profundidade, esta é considerada a maior abertura/mina de diamantes em todo o mundo. Aviões e helicópteros não podem sobrevoar o local, pois algumas aeronaves já foram sugadas pelo buraco.

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A gigantesca mina de diamantes Mirny, na Sibéria, Rússia, faz o enorme caminhão parecer uma formiga na foto
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A mina Mirny fez nascer uma cidade, Udachny, a seu lado

Glory Hole, Monticello, Califórnia, EUA
O “buraco da glória” é uma espécie de ralo colossal que entra em ação quando a água da barragem de Monticello ultrapassa seu nível máximo de segurança e precisa ser drenada do reservatório. Tem capacidade de esvaziar o reservatório à razão de 408 mil litros por segundo.

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Glory Hole, em Monticello, Califórnia, EUA
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O Glory Hole em plena ação

Bingham Canyon,  Utah, EUA
A escavação deste buraco começou em 1863, e o poço continua aumentando de tamanho até hoje.  Atualmente as medidas do poço são de mais de 5,5 mil metros de profundidade e 4 mil metros de largura.

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Mina Bingham Canyon, Utah, EUA
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Vista de maior distância, e cercada pela neve, a  Bingham Canyon, Utah, EUA

Great Blue Hole, Belize
A quase 100 quilômetros mar adentro da Cidade de Belize, em Belize, na América Central, está este incrível buraco azul – adorado por mergulhadores -, o maior e também tido como o mais bonito do mundo (sim, existem vários buracos-azuis nos oceanos).
Com forma de um círculo perfeito, tem pouco mais de dois quilômetros de largura e atinge 145 metros de profundidade.

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Great Blue Hole, Belize
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Great Blue Hole, Belize

Grande cratera da Guatemala
Este é o mais novo desta coleção de curiosos e gigantescos buracos: ele aconteceu em meio à Cidade da Guatemala, destruindo e engolindo casas, prédios e pessoas, em junho de 2010.
São cerca de 20 metros de diâmetro e 30 de profundidade. Segundo o Centro Geológico dos EUA, o problema ocorreu devido à área estar sobre terrenos calcários, rochas carbonáticas ou solos com muito sal que podem dissolver-se facilmente com a circulação de água nos lençóis freáticos.
A população acusou estar sentido e ouvindo movimentos e barulhos estranhos desde 2005.


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A grande cratera urbana na Cidade da Guatemala
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A cratera vista de cima: 20 metros de diâmetro, 30 de profundidade