quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Reservatórios do Paraíba em queda

Reservatórios do Paraíba em queda

Dulcides Netto
Fotos: Genilson Pessanha 
De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), em um ano o nível do reservatório equivalente, que representa a média dos níveis das diferentes represas, do rio Paraíba do Sul diminuiu de 50 para 4,4%. Sobre a pretensão do governador de São Paulo (SP), Geraldo Alckmin, de criar uma reserva de 162 bilhões de litros de água para oferecer ao governo do Rio como forma de compensar a obra de transposição prevista para a Bacia do Paraíba do Sul, a ANA informou que a questão está sendo analisada no âmbito do grupo técnico, formado pelo órgão. O estudo deve ser concluído nos próximos dias. Segundo o membro do Comitê do Baixo Paraíba do Sul, João Siqueira, a medida proposta por SP não solucionaria os problemas das cidades da região Norte Fluminense. Já o ambientalista Aristides Soffiati destacou que, além de ser prejudicial à saúde, o custo do tratamento da água do volume morto é mais caro do que o do volume útil. Em Campos, depois do rio Paraíba ter atingido o pior nível da história, chegando a 4,40m no mês passado, a Defesa Civil destacou que há previsão de chuvas até quarta-feira (26) para o município e também para os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio o que pode amenizar os problemas da seca.
— Essa questão proposta pelo governo de SP só beneficiaria à cidade do Rio, já que as águas, oriundas da represa de Paraibuna, onde o volume morto seria captado, abastecem a cidade e municípios da Baixada Fluminense, por meio de transposição para o rio Guandu. Na próxima semana, o comitê deve se reunir e vai se manifestar sobre o assunto — relatou João.
A expectativa do estado de SP é de que o “volume morto”, oriundo do rio Paraibuna, funcione como espécie de “fiador” no processo de aprovação da medida, que visa aumentar a capacidade hídrica das regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo. De acordo com estudo da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em parceria com Universidade de São Paulo (USP), a intenção é reforçar e aumentar os níveis de garantia do Sistema Cantareira, a partir de uma obra de interligação entre as represas Jaguari e Atibainha.
Estado diz que não recebeu proposta
A secretaria estadual do Ambiente informou que não recebeu nenhuma proposta da Sabesp. “A secretaria enviou ofício à Agência Nacional de Águas (ANA), há duas semanas, solicitando informações sobre o volume morto do rio Paraibuna como parte do trabalho de planejamento da gestão de recursos hídricos de 2015. O ofício reflete o trabalho com a simulação do pior cenário que pode haver. Nele, o Estado do Rio de Janeiro não conta com as chuvas da estação – que já começaram. A orientação é trabalhar com um quadro adverso. Por isso, ainda que não seja necessário no momento, mapear o tamanho exato da reserva técnica foi uma medida de previdência”, disse.
A nota informou ainda que, dados da secretaria dão conta de que a reserva do Paraibuna é suficiente para atender ao Rio de Janeiro no próximo ano, em caso de necessidade. “Os recursos hídricos do Paraíba do Sul são de gestão federal. O Governo do Estado vem colaborando com os estudos técnicos e as negociações junto aos órgãos reguladores, visando a construção de uma solução positiva para o Rio de Janeiro e para os estados vizinhos”, finalizou.
Audiência – Quinta-feira (27), acontece no Supremo Tribunal Federal (STF) audiência para tratar da proposta de transposição do rio Paraíba do Sul, feita pelo governo paulista. Estão convidados os governadores do Rio, São Paulo e Minas Gerais.
Ambientalista alerta sobre risco do uso de volume morto
O ambientalista Aristides Soffiati declarou que as águas do volume morto podem ser prejudiciais ao ser humano e o seu tratamento é bem mais caro se for comparado com a água útil. “Isso é uma troca ilegal. Eles estão tentando um acordo político, sem se preocupar o que isso pode causar às pessoas. Mesmo assim, os problemas da seca não serão solucionados e água do volume morto não é de boa qualidade”, ressaltou Soffiati.
O secretário de Defesa Civil, Henrique Oliveira, informou que a medição do nível do rio Paraíba do Sul na segunda-feira (24) foi de 4,80m, e no último domingo (23) o rio marcou 4,85m. De acordo com ele, há previsão de chuvas até quarta-feira (26) para Campos e região, assim como os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, o que podem elevar o nível do rio. “Estamos esperançosos quanto a previsão do tempo e esperamos que os problemas da seca sejam amenizados o mais rápido possível. A expectativa é com as águas oriundas de Minas Gerais, e as de São Paulo devem demorar para vir a Campos, já que o nível das represas está bem abaixo”, declarou.
SP – A Somar Meteorologia prevê chuva para hoje e nos próximos dias na região do Sistema Cantareira, que abastece 6,5 milhões de pessoas. O nível do manancial caiu na segunda para 9,4%, segundo a Sabesp.

FONTE FOLHA DA MANHA ONLINE

reunião publica da petrobras


Estaremos presente, com assessores neste evento de grande participação da sociedade local.

Novo portal unifica informações online sobre licenças ambientais

Portal nacional estará disponível ainda este ano
Ferramenta apresenta em tempo real informações locais e de abrangência nacional sobre licenciamento

Por: Tinna Oliveira - Edição: Vicente Tardin
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) anunciou, nesta quarta-feira (19/11), durante a última reunião do ano do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), em Brasília, a fase final de ajustes no novo Portal Nacional do Licenciamento Ambiental (PNLA), que estará disponível ainda este ano.
A ferramenta disponibilizará, em uma única plataforma, dados e informações online sobre licenças ambientais nos níveis federal, estadual e municipal. O objetivo é aumentar a transparência e democratização da informação em todo o país, assim como dar suporte à formulação de políticas e diretrizes do MMA.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou, durante a reunião, a importância do PNLA. “O portal fecha um ciclo sobre licenciamento ambiental em relação à eficiência”. O PNLA foi formulado a partir da parceria do MMA, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e dos órgãos estaduais de meio ambiente, com o apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Eduardo Mattedi Werneck, gerente de projeto do departamento de Coordenação do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), apresentou as funcionalidades do site aos conselheiros presentes na reunião.
O portal reunirá, em um único espaço e em tempo real, informações locais e de abrangência nacional, permitindo ao pesquisador interessado conseguir informações sobre licenciamento ambiental de forma rápida.
PESQUISAS
O PNLA é coordenado pela Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, por meio do Departamento de Coordenação do Sistema.  Tem como principal característica unificar informações online sobre licenças ambientais em todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. No site, o usuário terá livre acesso aos dados sobre as atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental. Ainda será possível saber, por exemplo, quantas empresas de um determinado segmento estão presentes em um estado, quais são elas e em qual fase estão seus processos de licenciamento.
Outra ação que o portal permite é a visualização espacial dos empreendimentos georrefenciados no contexto de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade, biomas, bacias hidrográficas, Unidades de Conservação, Terras Indígenas e outros.
O portal também permitirá pesquisas por audiências públicas agendadas e autos de infração aplicados aos empreendimentos. A ferramenta trará, ainda, legislação específica, eventos dos estados, publicações e estudos.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – Telefone: 61.2028 1227

terça-feira, 25 de novembro de 2014

ODS

MMA promove fórum sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Paulo Muniz
Francisco Gaetani, secretário-executivo do MMA
Encontro reuniu governos, iniciativa privada, academia, organismos internacionais e sociedade civil para debater a agenda da sustentabilidade pós 2015

Por: Tinna Oliveira - Edição: Vicente Tardin
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) promoveu, nesta segunda-feira (24/11), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a Jornada sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com o intuito de dialogar com os diversos setores envolvidos nos ODS sobre a agenda de sustentabilidade pós 2015.
O documento final do Grupo de Trabalho Aberto para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas foi debatido durante o encontro. O documento conta 17 objetivos e 169 metas a serem alcançadas até 2030. Esses objetivos substituirão os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio que expiram em 2015.
O secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, abriu o encontro reforçando a necessidade de ouvir os parceiros do MMA para aprofundar essa discussão global ligada à agenda ambiental. “A ideia não é discutir apenas o ponto operacional, mas dar ainda robustez a essa agenda”, afirmou. Ele reforçou que o encontro está em consonância com a diretriz do documento que visa reforçar a participação ativa de governos, sociedade civil, setor privado e do sistema das nações unidas na implantação dos objetivos. 
Fernando Coimbra, chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do MMA, apresentou um breve histórico sobre o tema. Em relação ao documento, ele destacou sua importância afirmando que ele servirá de subsídio aos debates que ocorrerão na ONU e que darão o tom dos novos desafios pós 2015.
Coimbra listou algumas questões que estarão presentes nos debates: financiamento para o desenvolvimento, negociações para acordos no contexto da mudança do clima e quais pontes serão construídas dialogando com objetivos ligados à água, à segurança alimentar, à biodiversidade, à produção e consumo sustentável.
DEBATE
Para a deputada estadual do Rio de Janeiro, Aspásia Camargo, é preciso ter escolhas estratégicas e políticas que mobilizem o governo federal, estadual, municipal, iniciativa privada e ONGs. “O exercício conjunto como o de hoje é crucial”, reforçou.
O diretor do Centro Rio+, Rômulo Paes, apresentou as oportunidades e desafios para a agenda de desenvolvimento pós 2015. Para ele, ainda é preciso mudar os imperativos da dignidade, equidade, sustentabilidade, prosperidade, liberdade e solidariedade. Já Taís Santos, representante auxiliar do UNFPA no Brasil, destacou que meio ambiente é um assunto que impacta diretamente na vida da população.
Ana Carolina Szklo, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), defendeu a aproximação cada vez mais forte do governo com as empresas em prol de metas de sustentabilidade ambiciosas, enfatizando o trabalho conjunto.
O consultor Rubens Born trouxe a Agenda 21 como exemplo que pode servir de base para metas universais adaptadas às realidades locais. Carlos Mussi, da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), também abordou a importância de se construir uma agenda que tenha a capacidade de se implantar mundialmente e localmente.
Mario Mottin, do Ministério das Relações Exteriores (MRE), destacou que o documento do ODS é equilibrado e que o desafio é encontrar as prioridades ODS para diversos países, adaptando os objetivos à realidade nacional.
Denise Kronemberge, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abordou o desafio de desenvolver indicadores de ODS. Tema que será desenvolvido no segundo dia do encontro, nesta terça-feira (25/11). Serão discutidos os indicadores dos ODS brasileiros e a construção de novos indicadores ambientais e sociais.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – Telefone: 61.2028 1227

Muda regra de licenciamento para recolher embalagem de agrotóxico

Martim Garcia/MMA
Resolução amplia controle sobre as embalagens recolhidas
Postos e centrais em todo o País terão que se adequar aos novos critérios mínimos de armazenamento

Por: Paulenir Constâncio - Edição: Vicente Tardin
O Conselho Nacional do Meio Ambiente aprovou, nesta terça-feira (19/11), resolução alterando os critérios mínimos para o licenciamento ambiental de postos de coleta de embalagens de agrotóxicos.
A medida revisa resolução anterior que instituiu a logística reversa no setor, considerado atividade potencialmente poluidora e nociva à saúde dos trabalhadores.
As exigências da resolução anterior, que afetam os estabelecimentos comerciais e as indústrias, passam a vigorar também para a coleta mais criteriosa das embalagens vazias, ou contendo resíduos. O novo texto torna as exigências anteriores compatíveis com a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
O setor de embalagens de agrotóxicos foi um dos primeiros a adotar a logística reversa, por resolução Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) há mais de dez anos, e vem obtendo bons resultados, de acordo com o monitoramento feito pelas autoridades ambientais.
RETORNO DE EMBALAGENS
A devolução da embalagem é obrigação do agricultores e vem sendo feita dentro das exigências em postos e centrais espalhados pelo país. As emendas à proposta de resolução foram acordadas sem grandes dificuldades e a aprovação pelo plenário, quase unânime.
Pela nova resolução, os estabelecimentos que já operam a logística reversa estão obrigados a requerer, junto aos órgãos ambientais licenciadores, a adequação às novas normas. Representantes do setor acreditam que não enfrentarão dificuldades para adequar sua rede.  


Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – Telefone: 61.2028 1227

Tudo o que você precisa saber para ter uma horta orgânica em casa


Tudo o que você precisa saber para ter uma horta orgânica em casa
 Outubro de 2014 •


A agricultura urbana vem despertando cada vez mais o interesse das pessoas que buscam viver de forma mais saudável. Além do prazer de cultivar alimentos orgânicos na sua própria casa, o cuidado com as plantas também ajuda a reduzir o estresse do dia a dia através do contato com a natureza.
O CicloVivo separou algumas dicas e processos de como cultivar alimentos em casa. Veja na lista abaixo quais são elas:
1- Antes de mais nada é preciso analisar se existe um espaço adequado em sua casa ou apartamento para abrigar as plantas. É necessário um local que tenha pelo menos quatro horas por dia de sol ou grande luminosidade. Porém, as plantas não devem ficar expostas ao sol o dia inteiro ou receber ventos fortes.

Foto: iStock
2- O primeiro passo para começar a plantar é a escolha do que será cultivado. É preciso saber que tipo de solo a espécie vive e se ela gosta de muita água ou não. Ervas como o alecrim e sálvia, por exemplo,  são provenientes do mediterrâneo e acostumadas com solo arenoso e seco, já o manjericão e a salsinha preferem um solo mais úmido com muitas regas. É importante categorizar as plantas para escolher quais compartilharão o mesmo vaso. Lembre-se de combinar plantas altas para fazer sombra para plantas menores. Quanto maiores os tipos de cultivos, maior resistência a fungos, larvas e pulgões. Existe uma tabela de plantas antagônicas e plantas que se combinam. (veja aqui)

Foto: iStock
3- Escolha onde vai plantar. Pode ser um caixote de madeira, vaso, lata de leite ou achocolatado, garrafa PET, caixinha de leite, cano de PVC, pneu etc. Existem muitas opções e você pode deixar a sua imaginação lhe guiar, contanto que o recipiente  tenha furos embaixo para que o excesso de água escoe. O tipo de raiz da planta também influencia na escolha do vaso. Caso ela seja profunda, procure recipientes mais altos para que a planta possa se desenvolver.

Foto: iStock
4- Caso escolha um vaso onde a água escoe com muita facilidade, como no caso do caixote de madeira, forre seu fundo com um tecido. Pode ser TNT, manta bigim fina (especial para jardinagem), saco de batata ou atémesmo uma camiseta velha (que não possa ser doada). O importante é que o tecido deixe a água passar.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
5- Coloque uma camada de argila expandida para que a drenagem do seu vaso funcione. Ela pode ser substituída por brita, cascalho ou até tijolos ou telhas quebradas. Esta camada deve ocupar em torno de 10% do vaso.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
6-  A próxima camada deve ser de areia de água doce, que servirá para não compactar demais a terra. Você deve cobrir a camada de pedras e deixar mais uma camada acima. Não pode ser utilizada a areia de praia, pois o sal não permite que as hortaliças e ervas cresçam.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
7-  A última camada deve ser de uma mistura de terra argilosa, areia e húmus orgânico. A proporção básica é de 1/3 para cada ingrediente, porém, isso varia de acordo com o tipo de planta. Espécies de regiões secas geralmente gostam de mais areia, por exemplo. Já as que necessitam de mais água, gostam da terra mais argilosam, capaz de segurar a umidade. A terra argilosa pode ser reaproveitada de algum vaso antigo ou de algum terreno onde esteja bem compactada. Se você faz compostagem, pode aproveitar o húmus em sua horta. Não utilize adubos químicos ou de terras prontas já adubadas se quiser um cultivo orgânico.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
8- Retire as mudinhas do local de onde vieram, solte um pouco a terra de sua raiz e transplante-a para seu novo lar. Deixe espaço para a raiz, preencha com a mistura de terra, depois cubra com uma camada de matéria orgânica, como algumas folhas. Elas funcionam como uma cobertura do solo, não permitindo que o nutriente vá embora. Além de comprar mudas, você também pode utilizar a técnica de estaquias. O método, utilizado com a cebolinha, salsa, coentro, capim cidreira etc, consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas. Quando for utilizar este método é importante retirar quase todas as folhas do ramo, cortar 2/3 dele e colocar em um recipiente com água para que as raízes se desenvolvam. Os bulbos, como batata e gengibre também viram novas plantas. Outra forma de cultivo que você pode utilizar, a exemplo da rúcula, é cortar as folhas rente ao pé. Assim, ela crescerá novamente por até sete vezes.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
9- Os melhores momentos para rega são pela manha ou ao final da tarde. Não existe receita para isso. É preciso ter algumas informações prévias sobre cada espécie e observá-las. Pode-se também colocar o dedo na terra para ver se está úmido ou até mesmo deixar sempre um palito de sorvete espetado nela. Assim, quando você retirar, saberá se a terra precisa de água ou não.

Foto: iStock
10- Na hora de podar galhos, corte sempre na diagonal e próximo a nós. Caso você retire frutos ou folhas, é preciso cortar seu galho dois pontos de brotamento abaixo. Por exemplo, se você retirar uma pimenta de um galho, é necessário cortar parte deste galho para que a planta tenha energia para se desenvolver melhor.

Foto: iStock
11- Coloque uma camada de húmus a cada três meses. Não superestimule as plantas no inverno, neste período elas tendem a ficar feias. Porém, este processo faz parte de seu ciclo, onde ela ganha energia para florescer na primavera.

Foto: iStock
12- A lua influencia muito os fluxos das seivas das plantas, além das quatro fases, ela tem outros movimentos como a lua ascendente e descendente. Esses elementos influenciam a natureza. A agricultura biodinâmica estuda estes efeitos e existe até um calendário com os melhores momentos para colher e plantar. (saiba mais aqui)

Foto: iStock
As dicas foram dadas durante curso do projeto Composta São Paulo onde  duas mil pessoas famílias paulistanas receberam composteiras domésticas que decompõe os alimentos utilizando minhocas. O projeto foi desenvolvido pela Morada da Floresta e conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo.
Por Mayra Rosa - Redação CicloVivo

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Como ter plantas em casa - e cuidar bem delas

A ciência comprovou o que muita gente já sabia: quem tem plantas por perto é mais feliz. Veja como escolher a melhor para a sua casa - e tratar dela do jeito certo

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Thaís Harari - Edição: Bruno Garattoni
Superinteressante - 09/2014
Divulgação


1. ESCOLHA A ESPÉCIE
Para quem tem varanda: Samambaia e pitangueira
Onde colocar - Num ponto em que recebam raios solares apenas pela manhã.
Quando regar - Em dias alternados.

Para quem não tem tempo de cuidar: Cactos e Suculentas
Onde colocar
 - Onde peguem sol direto. Também aceitam luz indireta (se o local for claro).
Quando regar - 1 vez por semana (com sol direto), ou a cada 15 dias (com luz indireta).

Para quem gosta de flores: Rosas e Frésias

Onde colocar - Num lugar bem iluminado. Não precisam de exposição direta ao sol.
Quando regar - Em dias alternados.

Para quem gosta de cozinhar: Manjericão e Hortelã
Onde colocar - Num lugar em que recebam sol direto o dia todo. Podem ser plantados no mesmo vaso.
Quando regar - Em dias alternados.

2. MOLHE DO JEITO CERTO
Tome cuidado para não regar demais. Nunca deixe o solo encharcado, com água boiando sobre a terra, pois isso pode apodrecer as raízes. Molhe também as folhas.

Não se lembra se regou a planta ou não? Enfie seu dedo na terra. Se o solo estiver seco, é hora de colocar água.

Em geral, as plantas devem ser molhadas de manhã. As exceções são os cactos, que preferem água à noite, e plantas que pegam sol direto (é melhor regá-las no fim do dia, pois isso evita que a água evapore).

3. ESCOLHA O VASO IDEAL
Os vasos de barro são melhores que os de plástico, pois são mais úmidos. Se as raízes começarem a se emaranhar, ou sair pelo fundo do vaso, é sinal de que ele ficou pequeno - e é hora de trocá-lo por um maior.

4. FAÇA A MANUTENÇÃO
Ponha adubo - A cada seis meses, é bom trocar a terra do vaso (que estará pobre em nutrientes) e pôr adubo. Retire dois dedos de terra, coloque uma camada fina de adubo e regue.

Faça a limpeza - As plantas sofrem com a poluição. Uma vez a cada seis meses, pelo menos, limpe a sujeira acumulada nas folhas usando água e os dedos.

Tire os excessos - Remova os galhos e as folhas secas. Não corte rente demais (deixe 1 cm do galho morto). Não se preocupe em podar. Só é necessário em casos específicos, como o do bambu.

5. COMBATA AS PRAGAS
Pulgões e cochonilhas são as mais comuns. Às vezes a planta já vem infestada. Mas você também pode trazer a praga na roupa, após uma ida ao parque. Os sintomas são manchas escuras no caule. Em alguns casos, dá para ver os bichinhos espalhados pela planta.

Usando uma luva, tente tirar os insetos com a mão. Não conseguiu catar todos? Faça chá de fumo de tabaco: um punhado de fumo para 1 litro de água. Aplique a cada dois dias, com um borrifador, até matar a praga.

Outra opção é o óleo de neem, um produto natural encontrado em lojas de jardinagem. A vantagem é que já vem pronto para uso.

6. GANHOU UM BUQUÊ? FAÇA-O DURAR MAIS
Antes de colocá-lo num vaso, corte a ponta dos caules na diagonal - isso aumentará a área de absorção de água.
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Fontes: Raul Cânovas, paisagista (www.jardimcor.com); Ricardo Rosário, professor de ciências biológicas do Mackenzie; Keep Your Houseplants Alive: A No Nonsense Guide To Keeping 27 Awesome Indoor Plants Alive & Kickin, Nell Foster; Container Gardening for Beginners: Grow Healthy, Sustainable Plants Indoors, Martha Johnston.

Monumento a Zumbi dos Palmares, no Rio de Janeiro
Monumento a Zumbi dos Palmares, no Rio de Janeiro


Hoje, Dia da Consciência Negra, quando se homenageia Zumbi dos Palmares, como sempre a imprensa repercute o avanço da luta contra o preconceito racial, a realidade dos negros brasileiros. É uma pena que ninguém fale que fui eu o pioneiro no Brasil na instituição da política de cotas raciais nas universidades. Em 2001 criei a política de cotas para a UERJ e UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense). Aliás, aproveito para homenagear todos aqueles que lutam contra o preconceito, e saúdo o nosso companheiro Nayt Júnior, coordenador do Movimento Negro do PR - RJ.



Reprodução da Folha de S. Paulo
Reprodução da Folha de S. Paulo

domingo, 23 de novembro de 2014

Empresa comercializa bike equipada com carrinho de bebê

Empresa comercializa bike equipada com carrinho de bebê
Outubro de 2014 • 


Um carrinho de bebê, que também funciona como bicicleta. Esta é a criação da Taga Bikes, uma empresa formada por integrantes de diversos países. A proposta foi idealizada após quatro anos de estudo e agora já está disponível comercialmente.
De acordo com os fundadores da empresa, o modelo foi projeto após análises universais. Mesmo assim, o fator que mais influenciou a criação foi a cultura holandesa, em que as bicicletas são itens comuns à maior parte da população.

Os idealizadores então pensaram em uma maneira de unir a forma do carrinho à utilidade da bicicleta. O resultado foi o Taga, que oferece praticidade, conforto e segurança, tanto aos pais, como aos filhos. De maneira direta, a invenção é um carrinho para bebês com uma bicicleta embutida.
Enquanto os carrinhos tradicionais possuem quatro rodas pequenas, o Taga é equipado com três rodas de aro médio. Quando a bicicleta está em uso, o “pedalante” vai atrás do carrinho, assim a criança tem a mesma visão da paisagem que o adulto. Ele possui os mesmo sistemas de uma bicicleta simples comum, com freios instalados no empurrador do carrinho. A companhia garante que o Taga passa por testes de segurança e qualidade superiores aos feitos nas bicicletas que são comercializadas em EUA, Europa e Austrália.
Quando a bicicleta está fora de uso, o Taga diminui de tamanho, com a roda traseira, utilizada na bicicleta, passando a ficar à frente, perto dos pés do bebê. O tamanho é reduzido e ele pode ser empurrado normalmente, como qualquer carrinho tradicional.

A mudança do formato bicicleta para o que é exclusivamente carrinho leva apenas 20 segundos. Além de permitir uma interação diferente entre pais e filhos, o Taga também facilita o transporte e possibilita que os pais pratiquem uma atividade física ao mesmo tempo em que passam tempo com seus filhos.

Outro diferencial que merece destaque neste modelo é o fato de ser adaptável para transportar desde recém-nascidos até crianças de dez anos. Ele está disponível comercialmente através do site da Taga Bike, por US$ 1.495, aproximadamente R$ 3.400.

Fotos: Divulgação