quarta-feira, 2 de julho de 2014

Designer reforma móveis usados e os devolve às ruas

Designer reforma móveis usados e os devolve às ruas
 Junho de 2014 


O francês Gregoire Abrial é tão agradecido pelas oportunidades que teve na cidade de Nova York (EUA), que resolveu usar sua experiência como designer para presentear os moradores.
Sua ideia foi reformar peças de mobiliário, dando um novo uso para objetos que seriam descartados, e espalhar pelas ruas da cidade. Os móveis estilizados foram marcados com a palavra “free” e deixados na rua para ficar claro que poderiam ser pegos de graça.

Os itens foram recolhidos por Abrial em caçambas de lixo e vias públicas. Ao todo, ele levou doze peças e transformou-as em seu estúdio no Brooklin. Posteriormente, os móveis foram devolvidos para as calçadas do bairro.

Abrial descobriu o gosto pelo design na oficina de sua casa. Após tentar cursar engenharia, ele descobriu que queria mesmo criar objetos, móveis. “Com as pequenas habilidades e conhecimento que eu tinha, minhas criações eram muito simples e ingênuas. Mas, lentamente comecei a mostrá-las e vendê-las em lojas do bairro, feiras e galerias”, explica o francês.

Ele afirma que, nos últimos cinco anos, encontrou na população e na própria cidade de Nova York uma fonte inesgotável de inspiração - que alimentou muitos de seus projetos. Prestes a ir embora, ele elaborou um projeto solidário e criativo.

“Recolhi peças que foram jogados no lixo e comecei a transformá-las em presentes desejáveis ??e significativos”. A ideia, segundo Abrial, é chamar atenção das pessoas para que adquiram um novo olhar sobre os objetos que descartamos diariamente. “De todos os itens que estamos jogando fora, outras pessoas podem vê-los como pequenos tesouros. Olhe ao seu redor”, conclui.
Um projeto semelhante foi criado por um designer suíço, confira aqui.






Crédito das imagens: Gregoire Abrial/Divulgação

Qual o tamanho do lixo da Copa?

Qual o tamanho do lixo da Copa?

Vanessa Barbosa - EXAME.com - 24/06/2014
paulisson miura/Creative Commons


Festas de rua com muita bandeirinha, fitas e serpentinas coloridas, comércio movimentado, bairros tomados por turistas de todo o mundo e, claro, sujeira multiplicada. Se não dá pra saber quem será o novo campeão do mundo, o aumento da geração de lixo é resultado previsível de um megaevento como a Copa do Mundo.

No Brasil, o Mundial deve gerar um volume adicional de cerca de 15 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos durante todos os dias de evento. O lixo extra equivale ao total coletado em um único dia na cidade de São Paulo. A estimativa é da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Na conta entra a coleta da varredura urbana, incluindo o total gerado com o turismo, nos estádios e nas Fan Fests que acontecem nas cidades-sede do torneio. 

E o lixo gerado dentro dos estádios? A estimativa é de que 320 toneladas de lixo sólido sejam produzidos nos 64 jogos do Mundial nas arenas que receberão os jogos da competição.

Todo esse resíduo será coletado e encaminhado à reciclagem em cooperativas, parte de uma ação de gerenciamento da FIFA em parceria com a Coca-Cola. Ao todo, 840 catadores capacitados trabalham na coleta do lixo durante as partidas nos estádios.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Conheça 3 rios que já foram muito poluídos e hoje estão limpos

Conheça 3 rios que já foram muito poluídos e hoje estão limpos
Maio de 2014 • 


Diversos rios brasileiros têm sofrido as consequências da poluição. O maior exemplo disso é o rio Tietê. As águas que cortam boa parte do estado de São Paulo já foram palcos de inúmeras provas aquáticas e serviram de quintal para a criação de clubes de regata na capital paulista. Há anos, no entanto, autoridades têm elaborado projetos para despoluí-lo e devolver a vida que já existiu neste rio tão importante.
Como incentivo, o CicloVivo separou exemplos de três rios pelo mundo que já foram reconhecidos pela péssima qualidade de suas águas, mas que, após muito esforço, se tornaram referência em recuperação ambiental e esforço político.
1. Rio Tâmisa
Este é talvez o caso de despoluição mais famoso do mundo. O rio, que corta a capital britânica, sofreu intensamente com a evolução da indústria. A água deixou de ser potável em 1610. Mas, o pior aconteceu mesmo no século 18, quando os resíduos da indústria em crescimento eram despejados diretamente no rio, assim como uma grande quantidade de esgoto doméstico.
A situação era tão grave que o rio ficou conhecido como “O Grande Fedor” e foi considerado biologicamente morto. A mudança começou a acontecer em 1957, com a criação de legislações rígidas, que proibiam o lançamento do esgoto diretamente no rio. Acompanhado disso, a cidade de Londres investiu pesado em estações de tratamento. A estimativa é de que mais de cinco bilhões de reais tenham sido usadas em todo o processo. O resultado compensou. Hoje o Tâmisa possui 125 espécies de peixes, 400 de invertebrados e é palco para navegação e a prática de esportes náuticos.
2. Rio Reno
A despoluição do Rio Reno foi um grande exemplo de esforço político entre países. Com 1,3 mil quilômetros de extensão, ele passa por seis países e diversas áreas industriais. Após ser considerado a “cloaca” europeia, as nações se uniram e resolveram dar um basta nessa fama e mudar a situação do Reno.
Em 1976, Suíça, Holanda, França, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha criaram a Comissão Internacional de Proteção do Reno. Onze anos depois veio o passo decisivo e o início da operação para salvar o rio, com o Programa de Ação para o Reno. As operações custaram aproximadamente US$ 15 bilhões, obtidos através de iniciativas políticas e privadas. Vinte anos depois, o Reno é considerado oficialmente um rio limpo, com 95% de todo o esgoto que recebe sendo tratado. Além disso, suas águas acolhem 63 espécies de peixes, praticamente tudo o que vivia lá antes da poluição.
3. Córrego Cheonggyecheon
Localizado em Seul, na Coreia do Sul, o córrego urbano chegou até mesmo a ser coberto por concreto e nos anos de 1976 cerca de 5.6km de vias elevadas foram construídos acima dele. As construções permaneceram até 2003, quando urbanistas decidiram derrubá-la para revitalizar a área e ajudar Seul a se tornar uma cidade moderna e ecologicamente correta.
O projeto de restauração do Córrego Cheonggyecheon levou em torno de dois anos e custou por volta de 281 milhões de dólares, porém, foi criada uma linda área verde ao longo do centro da cidade. Hoje, além de possuir águas extremamente limpas e bem tratadas, mesmo com a urbanização ao seu redor, o córrego também é um ponto turístico, referência em beleza e uma alternativa para manter a natureza em meio ao centro urbano.
Por Thaís Teisen - Redação CicloVivo

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