quinta-feira, 5 de junho de 2014

ANA autoriza Redução de Vazão nenhum rio Paraíba do Sul ATÉ 30 de junho

ANA autoriza Redução de Vazão nenhum rio Paraíba do Sul ATÉ 30 de junho


A Agência Nacional de Águas (ANA) publicou, no dia Último 2 de junho, no Diário Oficial da União a  Resolução n º 700/2014  Que autoriza a Redução Temporária da Vazão Mínima afluente à barragem de Santa Cecília, no rio Paraíba do Sul, de 190 m3 / s de para ATÉ 173 m3 / s. A autorização vale Ate O dia 30 de junho de 2014. A MEDIDA FOI solicitada Pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e analisada e deliberada favoravelmente Pelo Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap).

A Operação de para Redução de Vazão de 190m ³ / s de para ATÉ 173m ³ / s Será, será Feita de forma gradual e acompanhada de Avaliações Periódicas dos Impactos Opaco A MEDIDA ocasionará sobre OS Diversos OSU, inclusive o Abastecimento, Por Parte da ANA, ONS e do Governo fazer Estado do Rio de Janeiro, e Aberta à Participação das Empresas responsáveis ​​Pela Gestão dos Reservatórios e fazer Apoio fazer CEIVAP e Comitê da Bacia do Hidrográfica do Rio Guandu.

A Resolução considerou a necessidade de Preservar o Estoque de de Água available nn Reservatórios equivalentes do Rio Paraíba do Sul (soma dos Reservatórios de Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil) enfrentam um Atual e desfavorável situacao hidrometeorológica Pela quali Passa um Bacia com Baixos níveis de Chuvas e Vazão, Combinados COM volumes armazenados Baixos nsa Reservatórios. Em 1 º de junho, o armazenamento Equivalente was de 33,8%.

Embora a Resolução autorizarão a Prática de vazões afluentes de ATÉ 173 m³ / s à de Santa Cecília, em vazões efetivamente a Serem praticadas dependerão das CONDIÇÔES fazer Sistema, de forma a garantir a Segurança hídrica e sistema operacional OSU Múltiplos.

Fonte:  Agência Nacional de Águas.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Transpor água do Rio Paraíba do Sul não resolve problema de SP, diz ONG

Transpor água do Rio Paraíba do Sul não resolve problema de SP, diz ONG


A coordenadora da Rede das Águas da ONG SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, disse nesta quarta-feira (19) que a transposição da água do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, conforme solicitou o governador Geraldo Alckmin, não resolveria o problema da escassez.
Para ela, é um método arriscado e um assunto que “não deve ser discutido no gabinete da presidente, mas sim com os integrantes das bacias hidrográficas”.
Cantareira, que está em estado crítico devido à escassez das chuvas.
A medida depende da autorização Agência Nacional de Águas (ANA).
“Imagino que seja uma outorga emergencial, com tempo para começar e tempo para parar. Se for isso, é até compreensível, pois estamos em um estado de calamidade pública. Desta forma, uma região tem que socorrer a outra", explica.
"Mas isso não pode ser tratado com normalidade, porque o Paraíba do Sul também tem nível baixo por conta das atividades que acontecem lá, como extração de areia e plantações de eucalipto. É como uma colcha que, se puxarmos, ficará pequena para todo mundo”.
Represa localizada na cidade de Vargem (SP), nesta quinta-feira (13).  O índice que mede o volume de água armazenado no Sistema Cantareira registrou novo recorde negativo. (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)Represa localizada na cidade de Vargem (SP), do
Sistema Cantareira (Foto: Luis Moura/Estadão
Conteúdo)
Toda essa discussão, segundo ela, faz com que o Brasil e a Região Metropolitana de São Paulo sejam vistos por organizações internacionais como um dos locais que, no futuro, terá alto potencial de conflito pelo uso da água.
“Essa disputa entre Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo e Minas Gerais faz com que cada gota da água seja preciosa”, explica.
Sobre a viabilidade do projeto de transposição do Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira – que receberia investimentos para construção de canais e túneis para passagem da água – Malu Ribeiro disse que é preciso avaliar a viabilidade do projeto com um estudo de impacto ambiental.
"O ideal para que isso possa ser é que a decisao seja tomada pelos comitês de bacias e pela sociedade em geral", complementou.
Rios brasileiros
Estudo divulgado nesta quarta-feira pela SOS Mata Atlântica analisou a qualidade de 96 rios, córregos e lagos de 7 estados das regiões Sul e Sudeste e aponta que 40% desses cursos d'água tiveram qualidade ruim e péssima.
Apenas 11% dos rios e mananciais mostraram boa qualidade – todos eles localizados em áreas protegidas e que contam com matas ciliares preservadas.
As principais fontes de poluição e contaminação, segundo a ONG, são decorrentes da falta de tratamento de esgoto doméstico, produtos químicos lançados nas redes públicas e da poluição proveniente do lixo.

Tornado se torna incontornável

Super Novas

Tornado se torna incontornável

Pesquisa afirma que, graças ao aquecimento global, esses fenômenos climáticos devem se tornar mais frequentes daqui para a frente

por Carol Castro
Em maio deste ano, um tornado violento passeou por 40 minutos pelo Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos. Com ventos de até 320 km/h e mais de 3 km de diâmetro, o tornado varreu a cidade de Moore e matou 50 pessoas. A cada ano, mais de mil tornados atingem o país, principalmente na primavera, causando prejuízos de bilhões de dólares. E a expectativa é de que esses números aumentem. Pode pôr na conta do aquecimento global.

A previsão é de pesquisadores da Universidade Stanford, na Califórinia, que usaram um software para avaliar a relação entre o aumento da temperatura e a incidência de ventos fortes. Segundo a pesquisa, até o fim do século 21, os dias de tempestades fortes vão aumentar até 30% - até 40% durante a primavera do Hemisfério Norte. E os tornados, nos EUA e no mundo, tendem a aumentar junto.

Isso porque o aumento da temperatura fornece o principal combustível das tempestades fortes: a energia potencial convectiva disponível (CAPE). Ela é criada quando o ar da atmosfera mais baixa se aquece e sobe, carregando umidade. Mas, para que a tempestade ganhe força mesmo, ainda é preciso que ocorra o cisalhamento (uma rápida variação na velocidade e/ou direção do vento).

Eis a importância da pesquisa: ela demonstrou que, ao contrário do que se pensava, o aquecimento global não diminui o cisalhamento, mas favorece o seu aumento em dias de alto CAPE. Nesses dias mais quentes, a umidade e o vento, as duas crias do aquecimento global, se juntam e causam as grandes tempestades - que costumam anteceder a chegada de grandes tornados.
Em marcha lenta ou prestes a acelerar, o aquecimento global prossegue. Resta torcer para que os tornados errem o alvo.

Imagem: Wikimediacommons.org

Qual a diferença entre reciclar e reutilizar?

Qual a diferença entre reciclar e reutilizar?

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reciclagem ok
ReutilizarJogar algo que pode ser recriado diretamente no lixo esvazia as chances de se aproveitar todas as possibilidades de um mesmo objeto. Móveis podem ganhar novas roupagens e funções, porcelanas repletas de parafina podem iluminar o ambiente como velas estilizadas, folhas de rascunho podem virar cadernos e blocos de anotação… aproveite a internet, ótima ferramenta para encontrar boas ideias de reutilização e reaproveitamento. Buscar novos significados para os pertences é um excelente convite à criatividade e ajuda a diminuir a demanda de consumo que alimenta as cadeias produtivas, polui o meio ambiente e prejudica a sociedade (veja dez objetos que não merecem terminar no lixo e inspire-se).
ReciclarColocar objetos em um novo ciclo de produção: eis o que se faz ao “re-ciclar”. Diferentes técnicas de reciclagem constituem um mercado que gera empregos, economiza energia e origina matérias-primas para fabricação de outros bens – o que é mais econômico e sustentável do que começar o ciclo do zero, com recursos extraídos primariamente da natureza. A coleta seletiva doméstica tem um papel importante nisso tudo. Em casa, duas lixeiras são o suficiente: uma para os resíduos orgânicos – como cascas de frutas e restos de verduras que pode ser transformados em adubo por meio de compostagem no quintal – e outra para os secos (veja post sobre como fazer adubo com o lixo orgânico que você produz em casa).
Quando os resíduos são separados corretamente, o índice de aproveitamento passa de 70%. Exigir programas de reciclagem dos governos locais também é essencial para que o objetivo final seja de fato atingido. Uma pesquisa do Ipea apontou que apenas 8% dos município brasileiros têm estrutura para reciclagem. O alumínio é o campeão no País, com índice de 90%. Isso se deve ao alto valor de mercado de sua sucata, associado ao elevado gasto de energia necessário para a produção de alumínio metálico. Para o restante dos materiais, à exceção das embalagens longa vida, os índices de reciclagem variam entre 45% e 55% (saiba mais sobre a reciclagem de embalagens longa vida neste post)
O que também é importante:
Reduzir
A primeira atitude do consumo responsável é questionar a real necessidade de determinada aquisição, seja de produtos, seja de serviços. Escolher aqueles que duram mais ou são reutilizáveis e abolir a compra por impulso evita desperdícios e diminui a quantidade de resíduos gerados. Não é de hoje que a literatura usa o jogo de palavras para rimar e distinguir os verbos “ser” e “ter”. Gente que experimenta a simplicidade no cotidiano sabe que ter menos pode ser mais prazeroso. Um bom começo é reduzir o uso de embalagens, preferir produtos a granel àqueles embalados em isopor e plástico, evitar o “troca-troca” de celulares e computadores e repensar a quantidade de brinquedos que abarrotam os quartos das crianças. Palavra de ordem por uma vida menos superlativa e mais bem vivida.
RecusarPara uma sociedade com menos resíduos muitas vezes é necessário – e possível – dizer não. Por exemplo: recusar o excesso das famigeradas sacolinhas plásticas no supermercado é um bom começo. É hábito colocar até mesmo compras minúsculas em sacolas plásticas desproporcionais, completamente dispensáveis (por exemplo, ao comprar cartela de remédios na farmácia ou um chocolate na padaria).
RedesenharEmpresas e indústrias também devem entrar no jogo e investir em projetos inteligentes que alterem a forma como suas mercadorias são produzidas. Processos que consomem menos água e materiais, embalagens e produtos mais fáceis de serem reciclados e esforços para uma gestão adequada de resíduos são pontos importantes.
RepararUma forma de reagir à cultura do descartável é investir no conserto de objetos quebrados em vez de comprar novos – exigentes de muita energia e matéria-prima extraídas de um planeta que já acenou sua finitude.
*Partes do texto originalmente publicadas na revista Página 22.
Com informações do Portal Brasil 

terça-feira, 3 de junho de 2014

Buraco na camada de ozônio afeta o clima no Rio

Buraco na camada de ozônio afeta o clima no Rio

RIO - O verão se foi marcado por recordes de calor e estiagem no Rio de Janeiro e boa parte do Sudeste. Um tempo hostil no início do ano que marca a primeira década após o Catarina (23 a 28 de março de 2004), o primeiro furacão brasileiro registrado. Surgem sinais de mudança do clima. Se associados à ação humana ou a variações naturais, ainda é inconclusivo para alguns. Mas, agora, um estudo brasileiro identificou uma inédita associação entre o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica e alterações no padrão de ventos no Atlântico Sul, com possível influência sobre o Brasil. Uma inequívoca alteração climática causada pelo ser humano.
O estudo é daqueles que mudam paradigmas da ciência porque põe por terra a ideia de que o buraco na camada de ozônio não teria consequências climáticas. Supunha-se que o impacto do rombo no ozônio diria respeito apenas a índices perigosos de radiação UV. Mas nada teria a ver com o clima. O conceito inicialmente lançado pelo British Antarctic Survey, e depois por um grupo brasileiro do Proantar, mostraram que esta é uma ideia errada. Até agora as evidências apontam que o buraco na camada de ozônio é uma produção 100% humana. Foi aberto por gases CFCs emitidos ao longo do século XX e início de século XXI. Embora a emissão de CFCs tenha sido controlada pelo Protocolo de Montreal, em 1997, o único acordo climático bem-sucedido da História, o buraco só se fechará ao longo das próximas sete décadas.
Trabalho pioneiro de equipe da UERJ
O grupo liderado pelo físico Heitor Evangelista, da Uerj, revelou que a complexa rede de conexões climáticas faz fenômenos que acontecem na atmosfera sobre a Antártica alcançarem as águas que banham o Brasil. Esses fenômenos que podem levar ao aquecimento do mar e alterar o padrão de chuvas no continente e afetar o equilíbrio dos ecossistemas marinhos.
Os pesquisadores integram o Instituto Nacional da Criosfera, uma rede nacional de pesquisa ligada ao CNPq, que mantém um laboratório em funcionamento o ano todo na Antártica, a apenas 500 quilômetros de distância do Polo Sul geográfico. O laboratório pode funcionar de modo autônomo e os cientistas não precisam passar o tempo todo por lá, evitando o frio e escuro inverno antártico. O laboratório Criosfera I, que não foi afetado pelo incêndio da Base Antártica Brasileira em fevereiro de 2012, monitora o clima e a química da atmosfera e envia os dados por satélite para o Brasil e a comunidade científica internacional. Evangelista e seus colegas costumam passar um mês por lá, mas nunca param de receber informações.
A dinâmica da estratosfera faz em com que a camada de ozônio que protege a Terra da radiação UV seja mais fina sobre a Antártica. Quando os CFCs começaram a destruir a camada, o problema teve maior intensidade na Antártica e esfriou ainda mais a estratosfera sobre o interior do continente, enquanto que a temperatura das bordas continuava a se elevar. Na prática, o buraco na camada de ozônio aumentou a velocidade dos ventos ao redor da Antártica.
- A diferença de temperatura (neste caso entre o centro da Antártica o ambiente ao seu redor) acarretou uma diferença de pressão atmosférica. E isto levou à intensificação dos ventos de Oeste - explica Heitor Evangelista.
O resultado foi que os chamados ventos westerlies - literalmente, que sopram de Oeste - se tornaram mais fortes. Esses ventos giram ao redor da Antártica. Este aumento está registrado nas estações meteorológicas de superfície e reproduzidos nos modelos numéricos.
- Um fenômeno semelhante aconteceu, em maior escala, nos períodos glaciais, quando a diferença de temperatura entre os polos e os trópicos era maior do que hoje. Isso gerou uma atmosfera mais dinâmica, em termos de ventos superficiais - observa o cientista.
Ele destaca que o aumento dos ventos ao redor da Antártica provocou um transporte maior de calor dos oceanos e continentes (América do Sul, Austrália e África) ao redor da Antártica. Por outro lado, este enorme sistema passa a funcionar como uma espécie de barreira para os ventos penetrarem dentro do continente antártico. Assim, o coração da Antártica está mais frio e suas bordas, mais quentes.
- Observamos que parte do Atlântico Sul começou a esquentar no final dos anos 70. Sabemos, através de modelos, que a intensificação dos westerlies tem uma influência muito poderosa sobre o Atlântico Sul, muda a estrutura de ventos, inclusive na costa do Brasil, por exemplo - salienta o pesquisador.
Para estudar o que acontece no oceano, os cientistas se valem de simulações numéricas. O processo ainda está em estudo. Mas os pesquisadores sabem que alterações na dinâmica desses ventos antárticos podem se propagar até o Brasil. Ao fazer isso, eles empurram colossais volumes de água oceânica. Literalmente, podendo empilhar água na costa do Brasil. Isso aumenta a pressão sobre a coluna d’água e faz com que a água se aqueça. A ação deste processo pode atingir a costa do Sudeste brasileiro.
- O aquecimento do Atlântico pode ter várias consequências para o Brasil, inclusive o aumento da evaporação e da chuva. E também biológicos, pois espécies de corais são sensíveis ao aumento da temperatura do mar.
O estudo está em curso, mas já revelou que há uma coincidência entre a intensificação dos westerlies, o aumento da temperatura do Atlântico e um declínio na taxa de crescimento dos corais de Abrolhos. Estamos investigando se há uma conexão neste processo, pois são temporalmente bem acoplados. Para Evangelista, é cedo para dizer se a mudança nos ventos aumentará a ocorrência e a intensidade de tempestades no Brasil. Porém, observa:
- Sabemos que a variabilidade do gelo marinho na Antártica tem relação com as frentes frias que atingem a costa brasileira.
Trabalhos como esse evidenciam que o sistema climático da Terra é tão complexo e dinâmico que é preciso olhar todo o planeta, quando queremos compreender o Brasil
- Não adianta olhar para os lugares de sempre. O planeta está conectado e em permanente transformação - diz.


Read more: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/buraco-na-camada-de-ozonio-afeta-clima-no-rio-11939511#ixzz33QQQ0zUg

35% dos paulistanos afirmam ter sofrido falta de água, diz Datafolha


35% dos paulistanos afirmam ter sofrido falta de água, diz Datafolha

Mais de um terço respondeu que abastecimento foi interrompido em casa alguma vez em 30 dias.
 
Dos entrevistados, 15% disseram que falha é frequente; governo e Sabesp alegam que problemas são pontuais

DE SÃO PAULO

Mais de um terço dos moradores da cidade de São Paulo enfrentou problemas no fornecimento de água no último mês, segundo pesquisa feita pelo Datafolha.

Os entrevistados foram questionados nos dias 21 e 22 de maio sobre se o abastecimento de casa havia sido interrompido alguma vez nos últimos 30 dias --35% disseram que sim.

Do total, 15% afirmaram que o problema tem ocorrido com "muita frequência", quase o mesmo índice (13%) dos que responderam haver "um pouco de frequência" na interrupção. A margem de erro é de três pontos percentuais.

A Sabesp e o governo negam haver qualquer tipo de racionamento, mas moradores de diversas regiões têm reclamado de cortes de água em períodos fixos do dia, principalmente nas madrugadas.

Uma delas é Natalia Ucci, 38, proprietária de um restaurante no Parque Novo Mundo (zona norte). Ela diz que há dois meses as torneiras ligadas no abastecimento da rua têm ficado sem água.

"Começou parando às 22h, mas agora às 21h não vem água mais. Parei de servir jantar e tive que adaptar o cardápio para não gastar a água armazenada na caixa, que deixamos para os banheiros."

A empresa de saneamento diz que não há cortes e que falhas pontuais ocorrem devido à redução de pressão na água distribuída.

A capital e a região metropolitana enfrentam uma crise desde o fim de 2013 com os reservatórios do Cantareira, de onde sai a água de quase 9 milhões de pessoas, chegando ao limite. Na capital, o sistema abastece 53 dos 96 distritos --todo o centro e a zona norte e parte das outras três regiões.

O governo culpa um período de seca recorde e o aumento do consumo, mas analistas dizem que houve falhas no planejamento.

A crise da água preocupa o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tentará a reeleição em outubro.

O Datafolha ouviu 825 pessoas. A pesquisa com a percepção do paulistano sobre questões ambientais será apresentada no Fórum de Sustentabilidade, promovido pela Folha.

Envie seu relato sobre falta de água na cidade
folha.com.br/141502

segunda-feira, 2 de junho de 2014

SEMANA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE EM CAMPOS DOS GOYTACAZES

Some-se ainda  o lançamento do projeto da Estação de tratamento de Esgoto e estação de tratamento de água residuária(ETAR) dos bairros leopoldina,Pecuária,Nova Brasília,esplanada, Condomínios Dhama,Royal e Atenas, as 10h. no Auditório da Prefeitura de Campos.As águas residuárias serão usadas na irrigação de áreas verdes da região.

OMM prevê retorno do 'El Niño'

OMM prevê retorno do 'El Niño'

Peter Parks
O fenômeno climático 'El Niño' pode reaparecer durante o segundo semestre do ano, depois do fim do último episódio de 'La Niña' em abril passado, anunciou a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
"Desde que, em abril de 2012, terminou o episódio La Niña de 2011-12 tem prevalecido condições neutras, ou seja, não tivemos episódios El Niño nem de La Niña, e é provável que estas condições persistam até, pelo menos, a primeira metade do verão do hemisfério norte (inverno no hemisfério sul", afirma um comunicado da OMM.
"A partir de julho podem surgir condições neutras ou um episódio de El Niño, sendo levemente maiores as possibilidades de formação do El Niño. Se considera pouco provável que volte a formar-se um episódio de La Niña", acrescenta a nota da OMM.
O boletim indica que, "com base fundamentalmente em um acúmulo de calor na zona mais profunda do Oceano Pacífico tropical produzida desde o início de maio, a maioria dos modelos climáticos estudados preveem a formação de um episódio de El Niño entre julho e setembro e que se prolongará até o final de 2012".

Brasil, China, Índia e África do Sul debatem ações de sustentabilidade

Brasil, China, Índia e África do Sul debatem ações de sustentabilidade

    Paulo de Araújo/MMAGaetani: respeito às questões sociaisGaetani: respeito às questões sociais
    Como conciliar desenvolvimento econômico, redução da pobreza e respeito ao meio ambiente? Quatro países procuram responder

    LETÍCIA VERDI

    Começou nesta quarta-feira (28/05), em Brasília, o seminário internacional Dinâmica Populacional, Pobreza e Meio Ambiente, promovido por uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). O encontro segue até sexta-feira (30/05) e está sendo transmitido em tempo real. Reúne especialistas do Brasil, Índia, China e África do Sul – o grupo de países emergentes denominado BRICS, que inclui também a Rússia, ausente do evento – com o objetivo de debater formas possíveis de crescimento econômico com redução da pobreza e preservação do meio ambiente.

    Durante a abertura, o secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, destacou a importância do alinhamento dos países presentes ao evento ao definir as políticas de desenvolvimento sustentável. “Os modelos de desenvolvimento em que a questão social tem uma posição diferenciada devem ser prioridade”, afirmou, lembrando programas como o Bolsa Verde (pessoas que vivem em áreas de preservação ambiental recebem um incentivo monetário para não destruir e preservar). Segundo ele, a agenda ambiental contemporânea reúne vários aspectos, como a sustentabilidade das cidades, a economia de baixo carbono e a produção e o consumo sustentáveis.

    POPULAÇÃO

    O diretor executivo do UNFPA, Babatunde Osotimehin, em mensagem lida pelo assessor técnico Micheal Hermmann, ressaltou a ideia de que o desenvolvimento sustentável está diretamente ligado às dinâmicas populacionais. “Cada membro dos BRICS tem experiência própria nesse tema para ser compartilhada com os demais”, disse. “As melhores práticas de um são soluções para outros países”. Estavam à mesa de abertura também o coordenador da Agenda Pós-2015, Carlos Cuenca, do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e o chefe da assessoria de assuntos Internacionais do MMA, Fernando Coimbra.

    O seminário resultará em um sumário de recomendações de uma agenda comum para as potências emergentes, com exemplos de boas práticas e sugestões de sustentabilidade de cada um dos países envolvidos. O documento servirá de subsídio para a reunião em julho, no Brasil, com BRICS.

    Passaporte Verde estimula roteiros e comportamentos sustentáveis

    Passaporte Verde estimula roteiros e comportamentos sustentáveis

      Divulgação Passaporte VerdeAnavilhanas (AM): boa opção de passeioAnavilhanas (AM): boa opção de passeio
      Nova campanha aproveita a Copa do Mundo 2014 para mobilizar turistas e empresários 

      TINNA OLIVEIRA

      “Eu cuido do meu destino” é a proposta da nova campanha do programa Passaporte Verde, que aproveita o período da Copa do Mundo no Brasil, procurando mobilizar turistas e empresários para a adoção de comportamentos mais sustentáveis. A campanha oferece um portal interativo, aplicativo móvel e estratégias de mobilização nas redes sociais. 

      O objetivo da iniciativa é sensibilizar os viajantes quanto ao seu potencial de contribuir com o desenvolvimento sustentável local por meio de escolhas responsáveis durante o seu período de férias, lazer, ou até mesmo viagens a trabalho. Passaporte Verde é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em parceria com os ministérios do Meio Ambiente, Esportes, Turismo e Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

      A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou, durante coletiva de lançamento da nova campanha, que o Passaporte Verde lança essa edição especial com um olhar para o turista. “São 60 roteiros turísticos com uma visão de trabalhar a questão da sustentabilidade na agenda de turismo”, enfatizou.

      ROTEIROS SUSTENTÁVEIS

      Os viajantes interessados em conhecer roteiros turísticos sustentáveis, encontrarão no novo site uma série de opções de passeios que estimulam práticas responsáveis nas doze cidades-sede. São atividades que respeitam o meio ambiente e a cultura local e, ao mesmo tempo, promovem o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais.

      Em Curitiba, por exemplo, os turistas podem conhecer parques e praças da cidade a pé ou de bicicleta durante metade de um dia. Os visitantes terão oportunidade de conhecer natureza preservada, a cultura tradicional e participar de uma experiência autêntica na região. Já em Natal, a sugestão é para curtir a noite. Existem boas atrações que permitem aos visitantes conhecer através dos ritmos e letras das músicas um pouco da identidade local e dos costumes regionais.

      Em Manaus, uma boa opção é fazer um passeio de um dia por Anavilhanas, o segundo maior arquipélago fluvial no mundo. O passeio é feito de canoa, além da oportunidade de mergulhar com botos e alimentá-los na comunidade Santo Antônio.

      Outras sugestões valem para os turistas antes da viagem. O portal indica o que levar na mala e como deixar sua casa, retirando aparelhos eletrônicos das tomadas para economia de energia, por exemplo. E, na hora de comer, a dica é optar por alimentos saudáveis, aproveitando as frutas da estação e evitando o desperdício.

      ENGAJAMENTO

      Para engajar hotéis, bares e restaurantes em práticas ecoeficientes, começou, nesta semana, as Jornadas de Sustentabilidade, que são workshops realizados nas cidades-sede, com o objetivo de estimular o setor de turismo brasileiro a adotar práticas sustentáveis de produção e serviços. Durante o seminário, especialistas em consumo e produção sustentável do PNUMA abordam como boas práticas de produção e gestão de negócios podem trazer resultados efetivos para a empresa.

      Passaporte Verde é um dos assuntos prioritários definidos no âmbito da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CTMAS), instalada em maio de 2010, com representantes do governo federal, dos estados e dos municípios e coordenada pelos Ministérios do Meio Ambiente e do Esporte.

      Saiba mais: www.passaporteverde.org.br

      Assinado decreto dentro do Programa Agenda Ambiental

      Assinado decreto dentro do Programa Agenda Ambiental

      Zacarias Albuquerque, secretário de Meio Ambiente, fala da importância do decreto (Foto: Secom)
      Foi publicado no Diário Oficial o decreto n º 120/2014, assinado pela Prefeita Rosinha Garotinho, que institui a implantação do Programa Agenda Ambiental da Administração pública –A3P em todas as secretarias e demais órgãos da administração indireta do município, inclusive, nas unidades descentralizadas (UBS, Creches, Escolas, CRAS, CREAS, Hospitais, entre outras). A finalidade do decreto visa implantar a responsabilidade socioambiental nas atividades administrativas e operacionais da administração pública municipal.

      O programa contará com um comitê gestor composto por representantes titulares e suplentes de órgãos da administração direta e indireta. As secretarias responsáveis serão: Secretaria de Meio Ambiente; Administração e Gestão de Pessoas; Saúde; Educação, Educação, Cultura e Esportes; Obras, Urbanismo e Infraestrutura; Petróleo, Energias Alternativas e Inovação Tecnológica; Limpeza Pública, Praças e Jardins; e Controle de Orçamento e Auditoria.

      Caberá às demais secretarias municipais e órgãos da administração pública indireta, designar por portaria dos seus titulares, (02) representantes para coordenar as ações do Programa no âmbito de sua atuação, sob orientação do Comitê Gestor. O secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, comentou sobre a importância do decreto para o município.

      - A implantação dessa agenda ambiental é de grande importância, será feito um conjunto de ações com objetivos na construção de ações de sustentabilidade. Além dos órgãos públicos, o poder empresarial e os cidadãos terão a responsabilidade nessa construção - finalizou.
      Por: Taysa Assis - Foto: Secom -  27/05/2014 11:00:41

      domingo, 1 de junho de 2014

      Turbina eólica voadora é até 3x mais eficiente que modelo tradicional

      Turbina eólica voadora é até 3x mais eficiente que modelo tradicional
      28 de Maio de 2014 • Atualizado às 14h11


      A indústria eólica tem feito grandes progressos em termos de tecnologia para aumentar a eficiência na produção energética. Um dos exemplos dessa evolução é o sistema BAT – Buoyant Airborne Turbine, uma espécie de turbina flutuante, mais parecida com um enorme balão de gás hélio.
      A tecnologia deve ser instalada no Alasca e voará a cerca de mil pés de altura. Cada um dos “balões” será capaz de produzir energia suficiente para abastecer até doze casas. As turbinas eólicas mais antigas, produzidas há seis anos, chegam a somente 200 pés de altura, por exemplo. Esse grande alcance da BAT permite o maior aproveitamento, ao mesmo tempo em que reduz os custos do sistema.

      Foto: Divulgação
      A empresa responsável pelo projeto é a norte-americana Altaeros. Conforme informado pela companhia ao The New York Times, a escolha pelo estado no extremo norte do planeta tem duplo propósito: baratear a energia local e aumentar a produção de energia limpa em uma região em que o diesel é uma das fontes mais comuns.
      Inspirada na tecnologia de balões usados para vigilância, monitoramento e transmissão das condições meteorológicas, o sistema é capaz de alterar e alinhar a turbina de acordo com o vento. Essa opção maximiza o aproveitamento da força eólica e, consequentemente, eleva a produção energética. A estimativa da empresa é de que o sistema seja até três vezes mais eficientes que as turbinas fixas, convencionais.
      Os criadores pretendem levar a tecnologia a diversas áreas que carecem de eletricidade ou em locais em que a energia ainda é muito cara ou proveniente de combustíveis fósseis.
      Redação CicloVivo

      Mata atlântica perdeu área equivalente a 24 mil campos de futebol em um ano

      Mata atlântica perdeu área equivalente a 24 mil campos de futebol em um ano
      29 de Maio de 2014 • A


      A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgam os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2012 a 2013. O estudo aponta desmatamento de 23.948 hectares (ha), ou 239 Km², de remanescentes florestais nos 17 Estados da Mata Atlântica no período de 2012 a 2013, um aumento de 9% em relação ao período anterior (2011-2012), que registrou 21.977 ha.
      A taxa anual de desmatamento é a maior desde 2008, cujo registro foi de 34.313 ha. No período 2008 a 2010, a taxa média anual foi de 15.183 hectares. No levantamento de 2010 a 2011, ficou em 14.090 ha.
      Nos últimos 28 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.850.896 ha, ou 18.509 km2 – o equivalente à área de 12 cidades de São Paulo. Atualmente, restam apenas 8,5% de remanescentes florestais acima de 100 ha. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 ha, restam 12,5% dos 1,3 milhões de km2 originais.
      Líderes do desmatamento
      Minas Gerais é o estado campeão do desmatamento pelo quinto ano consecutivo, com 8.437 ha de áreas destruídas, seguido do Piauí (6.633 ha), Bahia (4.777 ha) e Paraná (2.126 ha). Juntos, os quatro estados são responsáveis por 92% do total dos desflorestamentos, o equivalente a 21.973 ha.
      Apesar de liderar a lista, Minas apresentou redução de 22% na taxa de desmatamento. De acordo com Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, a queda é resultado de moratória que desde junho de 2013 impede a concessão de licenças e autorizações para supressão de vegetação nativa do bioma.
      “Consideradas as médias mensais de desmatamento em Minas, tivemos uma redução de 64% no ritmo dos desfloramentos após o anúncio da moratória, que passou de 960 ha para 344 ha por mês. A resposta do governo foi positiva, mas os índices ainda são os maiores do país e há muito trabalho a ser feito, não só para conter o desmatamento, mas para restaurar e recuperar essa floresta”, observa a diretora.
      Desmatamento em alta
      Em segundo lugar no ranking, o Piauí surpreendeu negativamente com a marca de 6.633 ha de áreas suprimidas, um aumento de 150% em relação aos índices registrados no período 2011-2012 (2.658 ha).
      A Bahia, terceiro estado que mais desmatou o bioma no último ano, perdeu 4.777 ha, um aumento de 6% em relação aos 4.516 ha do período anterior. Em quarto lugar no ranking, o Paraná teve uma perda de 2.126 ha de floresta nativa – o aumento também foi de 6%. Lá, os principais focos de desmate aconteceram na região centro-sul, áreas de araucária que já registraram grandes índices de desflorestamento no passado.
      Outro destaque negativo é o caso do Mato Grosso do Sul, que registrou 568 ha de desflorestamento, o que rendeu a ele o 6º lugar no ranking, logo atrás de Santa Cartarina (672 ha).
      Marcia Hirota explica que nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro – que apresentaram baixos índices de desmatamento – a preocupação é com o chamado “efeito formiga”. “Não há mais desmatamentos de grandes proporções, mas eles ainda acontecem para expansão de moradias e infraestrutura. Só não aparecem no nosso levantamento porque são áreas menores de 3 há”, diz ela.
      Abaixo, área monitorada por satélite no município Pontos dos Volantes, Minas Gerais.
      Créditos: SOS Mata Atlântica/INPE
      Mangue e Restinga
      No período de 2012 a 2013 não foi identificada, pela escala adotada, supressão da vegetação de mangue. Já a destruição de vegetação de restinga foi de 806 ha, uma redução de 48% em relação aos 1.544 ha identificados no período anterior, sendo que o maior desmatamento ocorreu no Ceará, com 494 ha.
      Segundo Flávio Jorge Ponzoni, do INPE, os avanços tecnológicos têm permitido mais precisão nos levantamentos. “Mas, em razão da cobertura de nuvens, que prejudicam a captação de imagens via satélite, foram avaliados 87% da área total do bioma Mata Atlântica”.
      Os dados completos e o relatório técnico poderão ser acessados no sites SOS Mata Atlântica e INPE ou diretamente no servidor de mapas

      Mais uma negociata de Cabral e Pezão


      Reprodução do site da ESPN Brasil
      Reprodução do site da ESPN Brasil


      Vejam a matéria da ESPN Brasil, que mostra mais uma farra com o dinheiro público feita por Cabral, Pezão e a Gangue dos Guardanapos. Entre outros foi beneficiado o ex-chefe da segurança pessoal de Cabral, o coronel Felippe, cuja empresa ganhou os serviços de segurança e de limpeza do Maracanã durante a Copa. Aliás, o nosso blog denunciou há quase dois anos, que o coronel Felippe também ganhou de mão beijada de Cabral, o serviço de vallet (manobristas), que o Governo do Estado colocou à disposição dos moradores de Ipanema por conta das obras do metrô.


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