quarta-feira, 5 de março de 2014

Brasil ocupa posição 77 em ranking de países mais verdes

Brasil ocupa posição 77 em ranking de países mais verdes

Desempenho mais fraco é na preservação de recursos florestais, que levou 10 de 100 pontos, o que coloca o Brasil como o 115º país que melhor cuida de suas florestas

etty Images
Desmatamento na Amazônia
Desmatamento: país levou nota de 10 de 100 no indicador que avalia o cuidado com florestas
São Paulo – Apesar de toda sua exuberância natural, o Brasil ocupa o 77º lugar no ranking de países mais verdes do mundo em 2014. É que pelos critérios do Environmental Performance Index (EPI), lista bienal elaborada pelas Universidades de Yale e de Columbia, o que conta mesmo é como os países cuidam dos seus recursos naturais.
E aí o desempenho brasileiro deixou a desejar. No ranking, o país somou 52.97 pontos de 100, bem distante da líder Suíça, que fez 87.67 pontos. Veja a lista dos 20 países que dão exemplo de sustentabilidade.
Na análise por categoria, o país apresentou melhor desempenho no quesito qualidade do ar, com 97.67 pontos. Mas se saiu pior na preservação de recursos florestais, levando um vexatório 10 de 100 pontos, o que coloca o Brasil como o 115º país que melhor cuida de suas florestas.
Os pesquisadores americanos classificaram 178 países com base em 20 indicadores distribuídos por 9 categorias: critérios de saúde ambiental; poluição do ar; recursos hídricos; biodiversidade e habitat; recursos naturais; florestas; energia e clima; recursos pesqueiros e água e saneamento.
Veja a pontuação do Brasil por categoria:
CategoriaPontuaçãoRanking
Todas52.9777º
Saúde68.5995
Qualidade do Ar97.6429
Água e Saneamento50.4484
Recursos hídricos10.8786
Agricultura74.5170
Florestas10.81115
Recursos pesqueiros24.6853
Biodiversidade e Habitat66.7475
Clima e Energia53.8257

Estado de conservação da flora e da fauna do Brasil será reavaliado

Estado de conservação da flora e da fauna do Brasil será reavaliado



Animais e vegetais serão reclassificados seguindo padrão internacional.
Objetivo é elevar proteção e cumprir meta que reduz ameaça a espécies.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo

Exemplar de onça-pintada que vive em fazenda de Goiás; foco de ONG é tratar e readaptar animais desta espécie antes deles retornarem à natureza (Foto: Evaristo Sa/AFP)A onça-pintada é um dos animais classificados como 'ameaçados' no Brasil. Com a mudança, deverá se enquadrar em uma das novas categorias do sistema internacional  (Foto: Evaristo Sa/AFP)

O país tem atualmente três listas distintas, duas para animais (vertebrados e invertebrados) e outra para plantas, que separam as espécies apenas em ameaçados ou não.
O Brasil vai reavaliar o estado de conservação de todas as espécies de sua fauna e flora com o objetivo de produzir uma nova lista de animais e vegetais ameaçados com padrão internacional. Os dados devem auxiliar na implantação de planos mais eficazes de proteção.

Nesta quarta-feira (5), o Ministério do Meio Ambiente publicou portaria no Diário Oficial da União instituindo o Pró-Espécies, programa que nomeia o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro como responsáveis pela nova classificação.
De acordo com o ICMBio, até 2013 o Brasil tinha 627 animais ameaçados. Já um levantamento do Jardim Botânico que avaliou 4.617 espécies de vegetais, afirma que 2.118 (45,9% delas) receberam essa classificação.
Veja as novas classificações:
- extinta;
- extinta na natureza;
- criticamente em perigo;
- em perigo;
- vulnerável;
- quase ameaçada de extinção;
- menos preocupante;
- dados insuficientes;
- não aplicável;
- não avaliada;
Nova metodologia
Agora, haverá a subdivisão dos organismos analisados em categorias como criticamente em perigo (correm risco extremamente alto de extinção na natureza), vulnerável (quando há alerta de risco) e menos preocupante (quando não há algum perigo à espécie).
Esse padrão já é utilizado por outros países, como a União Internacional para Conservação da Natureza, a IUCN, órgão ligado às Nações Unidas e que concentra informações sobre a fauna e flora do planeta, além de possuir a Lista Vermelha, com dados sobre espécies em risco.
“O maior ganho disso é que teremos graus de ameaças. Isso vai melhorar nas ações de preservação, principalmente de espécies com grau de ameaça mais alto”, explica Carlos Scaramuzza, diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente.
Ele explica, por exemplo, que poderão ser beneficiadas imediatamente espécies que vivem na região do “arco do desmatamento", faixa territorial que mais sofre com a degradação na Amazônia Legal que vai de Rondônia, passa por Mato Grosso, e segue até o Pará
A meta é concluir o diagnóstico até dezembro deste ano e lançar as listas, no máximo, até 2015.
Metas nacionais de Biodiversidade
Essas medidas, segundo Scaramuzza, vão ajudar o Brasil a cumprir com as metas nacionais de Biodiversidade, previstas na Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica (CBD), que foram divulgadas em 2013.
Segundo elas, o país pretende até 2020 reduzir em 50% em relação às taxas de 2009 a perda de ambientes nativos e, na medida do possível, zerar a degradação e fragmentação dos biomas.
Até o mesmo ano, o risco de extinção de espécies ameaçadas terá sido reduzido significativamente, “tendendo a zero, e sua situação de conservação, em especial daquelas sofrendo maior declínio, terá sido melhorada”
.

terça-feira, 4 de março de 2014

Responsáveis por mortes são condenados a bancar a pensão das vítimas; quem agride gay e negro também está na mira

Responsáveis por mortes são condenados a bancar a pensão das vítimas; quem agride gay e negro também está na mira

Por discordar do fim do relacionamento, o aposentado H.B.* matou a companheira a facadas em Teutônia, no interior gaúcho em 2009. Bêbado e sem carteira de habilitação, o empresário A.S.* atingiu em alta velocidade um outro veículo, e matou o motorista, na cidade potiguar de Paramirim. 
No ano passado, o aposentado e o empresário se destacaram dos inúmeros autores de violência doméstica e de trânsito do Brasil: foram dois dos primeiros a serem condenados a ressarcir o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) pelos gastos das pensões por morte que estão sendo pagas aos herdeiros das vítimas.
Os casos têm servido como catalisadores para um projeto que o governo tem implementado com cautela: cobrar de motoristas imprudentes e agressores de mulheres os gastos com benefícios previdenciários pagos a essas vítimas ou seus herdeiros, como aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente e pensão por morte. O bolso de quem pratica violência contra gays e negros ou outros crimes de ódio é o próximo alvo.
“Estamos pensando em outras ações, sim, especialmente ligadas a direitos humanos. Crimes de ódio, ações racistas que podem gerar o afastamento e um profisisonal por questão psicológica”, diz ao iG o procurador-chefe do INSS, Alessandro Stefanutto.

Danilo Fariello, enviado especial a Tauá (CE)
Fachada da agência do INSS em Tauá (CE)
Governo aguarda sinal verde do STJ
Desde 2012, o INSS, por meio da Procuradoria-Geral da Federal (PGF), tem ido à Justiça cobrar os gastos causados à Previdência por quem pratica atos ilícitos.
Os primeiros alvos são homens enquadrados na Lei Maria da Penha por agredirem suas companheiras e motoristas que causam acidentes de trânsito. Sem saber como a Justiça reagiria a essas cobranças, apenas 15 processos foram apresentados, segundo dados da Advocacia-Geral da União (AGU), à qual a PGF é ligada.
Em 2013 e 2014, entretanto, dois dos cinco Tribunais Regionais Federais (TRFs) do Brasil deram sinal verde às ações regressivas, como são chamadas: o TRF-4 (Porto Alegre) condenou o aposentado H.B. a bancar a pensão por morte para a família de sua companheira; e o TRF-5 (Recife) obrigou o empresário A.S. a arcar com o benefício aos herdeiros do motorista que matou.
O caso de H.B. chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em novembro do ano passado, e está na mão do ministro Humberto Martins. Se o governo conseguir um sim, abrem-se as portas para que o aposentado deixe de ser excessão, e passe a ser regra.
“Testada [a ação regressiva contra quem agride mulheres] no STJ, nós podemos mergulhar de forma mais contundente e não ter medo de ir entrando com um monte de ações”, diz ao iG o procurador-chefe do INSS. “Na de trânsito, embora não tenha chegado ao STJ, a tese é a mesma da Maria da Penha.”
Estudioso de ações regressivas, e favorável a elas em casos de crimes, o advogado Alessandro Mendes Cardoso vê boas chances de os ministros do Tribunal – e, eventualmente, do Supremo Tribunal Federal (STF) – darem razão ao INSS e à PGF.
“A ação regressiva trabalhista [em que o patrão é responsável por um acidente que vitima o empregado] já foi julgada constitucional. O raciocínio é o mesmo [no caso de ilícitos]”, afirma o advogado. “A Previdência existe para custear eventos normais. A partir do momento em que existe um ato doloso [intencional] e ele gera uma repercussão previdenciária, há um dano social [que deve ser ressarcido].”
Cardoso lembra que mesmo pessoas que ainda não foram condenadas pelos crimes podem ser alvos das ações regressivas.

Divulgação/ABr
Stefanutto: 'você paga por quem dirige bêbado e bate em mulher'

'Previdência não é companhia de seguro', diz advogado de réu
A ideia do governo até pode ser boa, mas não encontra respaldo na lei, afirma Francisco Lourenço Júnior, que faz a defesa do empresário A.S.
"Aparentemente a questão é justa, mas a legislação não permite", diz o advogado. "O INSS não é uma seguradora. Se fosse, a família de quem se suicidou não receberia pensão por morte."
O empresário A.S. foi condenado a arcar com todo o valor que o INSS vier a pagar em pensões por morte para a família da vítima. Lourenço Júnior estima que a conta ficará em pelo cerca de R$ 300 mil.
"O motorista [que morreu] era muito jovem, tinha na faixa dos 30 anos". 
Um terço dos acidentes pode resultar em cobrança
Em caso de agressões, virtualmente qualquer pessoa que cause um gasto à Previdência pode ser alvo de uma ação regressiva. Em acidentes de trânsito, Stefanutto diz que um estudo preliminar indica a possibilidade de processos em 30% das ocorrências.
“[Numa] estimativa muito pessimista, a cada 100 acidentes, teríamos 30 casos potenciais de entrar com ação”, afirma o procurador-chefe do INSS. “Se eu tiver 50 mil mortes por ano, 15 mil casos por ano podem ser avaliados.”
Serão priorizados os incidentes que gerarem pensões por morte, mas aposentadorias por invalidez e mesmo auxílios-acidente também serão avaliados, diz Stefanutto.
Objetivo é mais pedagógico que critério
A Previdência paga R$ 12,5 bilhões por ano em benefícios a pessoas que sofreram acidente – equivalente a 24% do déficit da Previdência em 2013, de R$ 51,3 bilhões –, o que ajuda a explicar porquê o tema ganhou prioridade nas ações regressivas. Stefanutto, entretanto, nega que o foco seja arrecadação, e defende o viés educativo da medida.
“Você está pagando por aquele que decide bater em mulher e dirigir bêbado”, afirma o procurador-chefe do INSS. “Nós queremos mudar a percepção da sociedade de que a pessoa faz coisa errada e nada acontece.”
*Os nomes dos réus foram preservados

Piscinas biológicas substituem cloro por plantas

Piscinas biológicas substituem cloro por plantas
20 de Fevereiro de 2014 • Atualizado às 17h20


Nada melhor do que mergulhar em uma piscina em um dia de calor, não é mesmo? Nem sempre. A quantidade de agentes químicos e cloro na água pode estragar toda a empolgação de um banho refrescante. Essas substâncias são usadas para eliminar as bactérias e fungos, mas podem ser substituídas por plantas aquáticas.
Trata-se de um sistema de filtragem que utiliza micro-organismos e plantas. Para isso, as chamadas piscinas biológicas são divididas em duas partes: área de natação e área de plantas. A divisão é importante, principalmente, para o banhista não mergulhar entre as plantas, que podem conter insetos e girinos.

Revista Aue Paisagismo explica que as plantas são responsáveis por produzirem biomassa, através da fotossíntese, que será consumida pelos micro-organismos. Estes, por sua vez, transformam a matéria orgânica em substâncias inorgânicas (dióxido de carbono, água e sais minerais - nitratos, fosfatos, sulfatos, entre outros) – que são necessárias para o crescimento das plantas e, consequentemente, forma um ciclo de trocas de matéria e energia.

É preciso escavar o terreno (de pelo menos 10x15 metros) onde será instalada e utilizar uma tela impermeável para protegê-la. Essa tela ficará invisível após o término da construção e o aspecto será muito semelhante a um lago artificial.

As plantas utilizadas neste tipo de instalação são criadas em viveiros por empresas especializadas. As espécies vão purificar a água sempre que liberarem oxigênio, o que ocorre durante o processo de fotossíntese.
Para ter uma piscina deste tipo em casa é preciso contratar os serviços de uma empresa especializada em piscinas biológicas, o que ainda não é muito fácil de encontrar. Outra desvantagem é o custo inicial elevado. Em compensação, o investimento para mantê-la é reduzido e o consumidor terá um ambiente totalmente natural e saudável, que não requer o uso de químicos ou cloro.

Ela também não requer equipamentos elétricos, portanto não existem custos energéticos. Do ponto de vista arquitetônico, as piscinas biológicas ainda têm a vantagem de se integrarem melhor à paisagem.



Crédito das imagens: Biopiscina/Divulgação

segunda-feira, 3 de março de 2014

Multas por desmatamento na Amazônia somam R$ 500 milhões em 6 meses

Multas por desmatamento na Amazônia somam R$ 500 milhões em 6 meses

Foram embargados mais de 40 mil hectares de terras e apreendidos cerca de 26 mil m³ de madeira (aproximadamente 300 caminhões carregados)

por Débora SpitzcovskyFonte: Planeta Sustetável
     
leoffreitas/Creative Commons

Desmatamento

A Amazônia perdeu uma área de 464,96 km² de floresta em maio de 2013. Um aumento de quase cinco vezes em comparação com o mesmo mês de 2012
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou nesta sexta-feira (21) novos dados referentes ao desmatamento na Amazônia Legal. De acordo com o monitoramento por satélite realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a prática ilegal diminuiu 19% na região, nos últimos seis meses, em comparação com o período anterior.
Entre agosto de 2013 e janeiro de 2014 foram desmatados 1.162,50 km² de floresta na Amazônia Legal, contra 1.427,99 km² no período de agosto de 2012 a janeiro de 2013. Os estados do Pará e Mato Grosso foram os que mais reduziram a prática ilegal.
QUEM DESMATOU, PAGOU
Os alertas de desmatamento feitos pelo Sistema de Detecção do Inpe, o Deter, vieram acompanhados de punições do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De acordo com o Ministério, nos últimos seis meses, o órgão aplicou mais de 1.500 autuações, que somaram R$ 500 milhões em multas. Além disso, foram embargados mais de 40 mil hectares de terras e apreendidos cerca de 26 mil m³ de madeira - o que corresponde a, aproximadamente, 300 caminhões carregados.
O QUE O CÓDIGO FLORESTAL TEM COM ISSO?
Ainda segundo o Ministério, 68% das áreas desmatadas nos últimos seis meses são de domínio estadual, o que levanta uma questão importante: há grandes chances dessa alteração de paisagem detectada pelo Deter ser autorizada pela nova Lei Florestal do Brasil, aprovada em 2012. "Esses dados podem, sim, dialogar com a supressão legal de vegetação", admitiu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em coletiva de imprensa que aconteceu em Brasília.

Fábrica de reciclagem de lixo eletrônico em Manaus

Fábrica de reciclagem de lixo eletrônico em Manaus


A Oi e a empresa Descarte Ambipar planejam construir em Manaus, até o final de 2014, uma fábrica de reciclagem de lixo eletroeletrônico.
O anúncio foi feito durante coletiva em Americana, interior de São Paulo, onde funciona a primeira fábrica deste porte.De acordo com o diretor de Tesouraria e Relações Internacionais da Oi, Bayard Gontijo, a proposta tenta viabilizar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que deve se tornar obrigatória a partir do segundo semestre do ano que vem. Além de Manaus, estão previstas unidades no Rio Grande do Sul, Pernambuco, Goiás e Rio de Janeiro, em municípios a serem definidos. A fábrica em funcionamento em Americana deve passar por uma ampliação.Com a unidade em Manaus será possível recolher uma média de 150 toneladas por mês de lixo eletroeletrônico. Indicadores mais recentes da Suframa mostram que até setembro as empresas do Polo Industrial de Manaus produziram 148,04 milhões de CD’s; 18,57 milhões de aparelhos celulares; além de 9,11 milhões de televisores modelo LCD.Gontijo comentou que a Oi já adota uma política de sustentabilidade desde 2009, no qual realiza a coleta seletiva de aparelhos, baterias e acessórios nas 180 lojas próprias. Ele afirmou que a parceria com a ‘Descarte Ambipar’ possibilitará o recolhimento de lixos de grande porte, como micro-ondas, geladeira.InvestimentoDo financiamento de R$ 10 milhões a ser feito ao longo de seis anos para implantação das fábricas de reciclagem, Manaus deve receber um aporte de R$ 2 milhões, de acordo com o presidente da Descarte Certo, Lucio Di Domenico. Serão gerados 120 postos de empregos diretos na cidade.
Em todo o País, as novas unidades devem gerar em torno 5 mil empregos diretos e indiretos.O projeto de implementação funcionará em quatro fases: a primeira será o mapeamento de todas as ações, como forma de “olhar de dentro para fora”, antes de estender o serviço ao público externo; a segunda será credenciar todos os pontos de venda da prestadora; e a partir da terceira fase será possível oferecer os serviços de coleta para o mercado. A quarta e última fase visualiza a Pesquisa & Desenvolvimento, na qual serão criados índices de sustentabilidade para mensurar esta problemática no país.Domenico também comentou que a instalação das empresas nessas regiões poderão impulsionar a redução no preço da taxa de serviço, cujo valor comporta o frete. Hoje, os preços são qualificados em três categorias, a de pequeno porte, como descarte de ferro de passar, a R$ 39,90; a de médio, como microondas, a R$ 69,90 e a de grande porte, como geladeiras, acima de R$ 139,90.

domingo, 2 de março de 2014

Antes de viajar, confira as condições de balneabilidade das praias

IDADES E REGIÃO - REGIÃO NORTE E LAGOS

Antes de viajar, confira as condições de balneabilidade das praias

Praia de Farol de São Tomé não apresentou irregularidades
 Carlos Grevi/Vagner Basilio

Praia de Farol de São Tomé não apresentou irregularidades

Praia, sol e Carnaval. Mistura perfeita para quem não abre mão de um delicioso banho de mar e muita agitação. Mas, antes de ‘pegar’ a estrada rumo aos litorais da região, é preciso ter certos cuidados e verificar se o local escolhido está propício para o banho, para não transformar o momento de lazer em dor de cabeça. 
Algumas praias da Região Norte Fluminense, como nas cidades de Macaé, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra, não estão indicadas para o banho. Algumas delas apresentaram mais coliformes fecais que o permitido pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o que caracteriza a contaminação. Foi o caso das praias do Sossego (em frente à Rua Principal), em São Francisco e de Atafona (em frente ao numeral 560 e em frente a caixa d’água da Cedae), no município sanjoanense.
As praias de Manguinhos, Guaxindiba, Tropical, Sonho e Gargaú, em SFI, não apresentaram irregularidades, bem como Grussaí, Chapéu do Sol e Lagoa de Grussaí, em SJB.
No caso de Macaé, quatro, das 10 praias avaliadas, estão impróprias para o banho. São elas: Aeroporto (em frente à Rua Dr. Geraldo M.O. Pestallozi); Forte (em frente à Rua Augusto de Carvalho); Praia da Barra de Macaé (em frente à Avenida Luiz Lírio, n° 253 e em frente à Travessa Bento Barcelos) e Imbetiba (em frente à Avenida Elias Agostinho, n° 500). As praias de Cavaleiros, Campista, Lagomar, Barreto, Lagoa de Imboassica, além da Praia do Pecado estão liberadas para a prática.
A praia de Farol de São Tomé, único litoral campista, não apresentou irregularidades e está liberada para os banhistas. 'grifo nosso'
REGIÃO DOS LAGOS
Os litorais da Região dos Lagos também costumam atrair muitos turistas neste período de verão e Carnaval. Quem for para Cabo Frio e Rio das Ostras, fiquem atentos, pois seis praias (três de cada) estão impróprias para o banho. Confira:
CAFO FRIO - Passagem (em frente à Pousada Recanto da Passagem); Peró (em frente ao numeral 101) e Palmeiras (ao lado do quiosque Azul). As praias de Siqueira, Forte, Conchas e Foguete, não apresentaram irregularidades.
RIO DAS OSTRAS - Tartarugas (em frente à Rua Jequitibá); Centro (em frente à Rua Bento Costa Júnior) e Cemitério (em frente à Rua da Prata e em frente à Rua Boca da Barra, n° 248). As praias de Joana, Areia Negra, Remanso, Costazul, Mar do Norte e Lagoa da Coca-Cola, estão liberadas para o banho.
Para evitar micoses, diarreias e outras doenças o ideal é passar longe das praias impróprias. Outra coisa é não entrar no mar depois de períodos chuvosos. A orientação é para que 24h depois de chuva, os banhistas evitem o banho de mar. A observação vale para qualquer praia. Além disso, o turista deve dar preferência as praias que não recebam água de rios, canais e córregos.

Saiba como cultivar alimentos orgânicos em espaços reduzidos


Saiba como cultivar alimentos orgânicos em espaços reduzidos


Ter uma horta com espécies variadas e alimentos sempre fresquinhos para enriquecer o sabor das receitas não precisa ser privilégio das moradias com quintais. Isso é o que afirma Marizeth Estrela, paisagista, especialista em jardinagem orgânica e Feng Shui. Para Marizeth, uma parede é espaço suficiente para fazer uma horta vertical e ter ao alcance das mãos alimentos saudáveis e colhidos na hora.
Para escolher onde a horta será montada é preciso avaliar o espaço e a luminosidade disponíveis. “É importante dar prioridade a áreas com incidência de luz solar pela manhã, próximas a janelas ou mais ventiladas”, alerta a paisagista.
Escolhido o local, é necessário fixar uma treliça de ferro ou madeira na parede para o cultivo da horta. A treliça precisa ser colocada de forma que possa ficar com, pelos menos, 5 cm de distância da parede, para evitar problemas com infiltração e também garantir a boa ventilação das espécies. Em alguns espaços, o ideal é que seja feita uma impermeabilização na parede por profissionais qualificados.

Foto: Divulgação
Para o plantio, a dica da especialista é a escolha de vasos de acordo com a decoração do ambiente. Preferir as opções com características em comum, como cor, material e formato é garantia para acertar. Quem não quer investir em vasos pode utilizar garrafas PET cortadas ao meio, canos de PVC ou vasos de barro. A montagem da horta vertical na treliça é feita com ganchos metálicos em formato de S. Esse tipo de gancho pode ser feito manualmente com arame, sem prejuízo ao resultado final. Eles são usados para fixar os vasos na treliça, mantendo-os suspensos.
Quanto às espécies, Marizeth recomenda a escolha de hortaliças variadas. “Variedades como alface, tomilho limão, manjericão, orégano, sálvia, alecrim, pimenta, cebolinha, hortelã, salsa são as mais indicadas para o plantio.  Frutos de pequeno porte, como o tomate-cereja, também se adaptam a solos com pouca profundidade”, explica. Segundo a paisagista, é natural que as raízes cresçam com o tempo, requerendo a poda e o replantio, mas esse é um cuidado eventual.
A recomendação da especialista é de que a terra escolhida seja um substrato orgânico, pronto para o uso.  “Em um vaso, com profundidade de cerca de 30 cm, pode-se iniciar o plantio colocando 1/3 de argila expandida; o restante pode ser completado com terra adubada ou o substrato, cobrindo as raízes das mudas. Na hora de plantar, caso haja ervas daninhas ou outras invasoras, basta arrancá-las com as mãos.”

Foto: Divulgação
De acordo com a paisagista, uma rega diária é suficiente para as mudas se desenvolverem. Borrifar a água sobre as espécies ou molhar as mãos na água e sacudi-las sobre as culturas imitando o efeito da chuva é uma alternativa para não machucar as mudas mais sensíveis, como a alface, o tomilho e a hortelã.  “A terra deve estar úmida, nunca encharcada. Esse cuidado na quantidade de água favorece a cultura e também evita que a água da rega escorra pela parede”, lembra Marizeth.
Para evitar a presença de insetos nocivos próximos às espécies cultivadas na horta vertical, o recurso utilizado pela paisagista é incluir na horta variedades como tagetes, gerânios, hortelã, citronela ou arruda. “Essas plantas funcionam como repelentes naturais.”
As hortas verticais são fáceis de fazer e não demandam muitos recursos, inclusive de disponibilidade de tempo do dono da casa. A alternativa para obter alimentos frescos, livres de substâncias nocivas à saúde, também pode dar um novo ar ao interior do imóvel, deixando o espaço mais convidativo e agradável. O bem-estar inclui quem pratica a atividade, que pode ser tida como um lazer, para relaxar e afastar preocupações.

Índice de reciclagem de embalagens Tetra Pak chega a 30%


Índice de reciclagem de embalagens Tetra Pak chega a 30%



Em 2013, mais de 71 mil toneladas de embalagens da Tetra Pak foram recicladas. O volume representa um incremento de 9%, se comparado a 2012. Segundo Fernando von Zuben, Diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak, este número deve aumentar ainda mais com os avanços da implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
“Atualmente 30% de toda produção segue para a reciclagem, sendo que o gargalo da cadeia ainda está na coleta seletiva. No entanto, esta taxa é crescente e dobrou de volume nos últimos 10 anos”, completa Fernando.
Segundo a empresa, os investimentos em programas de educação ambiental, no desenvolvimento de novas tecnologias e nas indústrias recicladoras são os principais responsáveis por esta evolução. As 35 indústrias brasileiras que reciclam as embalagens longa vida da Tetra Pak geraram cerca de R$ 100 milhões em negócios em 2013.
Para continuar estimulando estes parceiros, já no início deste ano, a Tetra Pak deve instalar novos equipamentos, como centrífugas para secagem da matéria-prima. Além disso, a empresa também fornecerá prensas e balanças para cooperativas de catadores se aperfeiçoarem.
Como funciona a reciclagem
Nas fábricas de papel, um equipamento chamado hidrapulper agita as embalagens com água, hidratando as fibras de celuloses e separando-as do polietileno e do alumínio. As fibras de papel recicladas podem se transformar em caixas de papelão, tubetes, chapas, palmilhas, produtos em polpa moldada, entre outros.
O polietileno e o alumínio separados na indústria de papel são destinados à fabricação de placas e telhas para a construção civil. Outra alternativa é a extrusão e granulação desse material para a confecção de inúmeras coisas, como canetas, vassouras etc. O polietileno e o alumínio também podem ser submetidos à separação térmica. Com essa tecnologia, o polietileno é transformado em parafina, usado como combustível ou aditivo em lubrificantes e detergentes. Já o alumínio é recuperado na forma de pó ou lingotes de alta pureza, retornando para a indústria de fundição.

sábado, 1 de março de 2014

Rede de lojas no Brasil realiza campanha de arrecadação de livros

Rede de lojas no Brasil realiza campanha de arrecadação de livros
 Fevereiro de 2014 •


O Instituto GPA e a Fundação Via Varejo realizam até o dia sete de março a campanha de arrecadação de livros de 2014. A ação acontece em todas as lojas Pão de Açúcar, Extra, Assaí, Ponto Frio e Casas Bahia de todo Brasil, além das sedes do GPA, ao todo são mais de 1.900 pontos de coleta.
Os livros recebidos serão entregues a cerca de 700 instituições presentes em cidades onde o Grupo Pão de Açúcar mantém lojas. Para participar, basta ir a uma das unidades e deixar os livros novos ou usados, em bom estado, nas urnas localizadas próximas aos caixas.
A ação faz parte da política da empresa de envolver seus clientes e despertar para a importância de ações solidárias, além de incentivar as pessoas a ajudarem o próximo, mostrando que há um destino para os livros que elas não usam mais e que essa atitude significa muito, tanto para quem dá como para quem recebe.

Economista que deu números ao clima teme conflito mundial


Economista que deu números ao clima teme conflito mundial

Vanessa Barbosa - Exame.com - 

Tânia Rêgo/ABr



As mudanças climáticas são reais e presentes. Ignorá-las seria imprudente de nossa parte e de nossos líderes. Com afirmações contundentes, o economista britânico Nicholas Stern, autor do influente relatório de 2006 sobre economia das mudanças climáticas, faz uma análise preocupante sobre os eventos extremos que vêm abalando o mundo.

Em texto publicado na coluna que mantém no jornal The Guardian, ele alerta para o risco do mundo mergulhar em conflitos e guerras a medida que mais áreas são afetadas pelas catástrofes naturais, obrigando a evacuação e muitas vezes, a migração, de milhares de pessoas.

No texto, Stern destaca que o último Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), em setembro passado, apontou para um padrão de mudanças extremas nas condições climáticas de 1950 para cá, sendo a ação humana a maior responsável pelo aumento da temperatura do planeta.

Se não cortarmos as emissões de gases efeito estufa, escreve o economista, enfrentaremos consequências ainda mais devastadoras, que poderiam levar ao aumento da temperatura média global em 4 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, até o final do século.

“A mudança para um mundo assim poderia causar migrações em massa de centenas de milhões de pessoas vindas das áreas mais afetadas. Isso levaria a conflito e guerra, não à paz e prosperidade”, alerta Stern. “Na verdade, os riscos são ainda maiores do que eu percebi quando eu estava trabalhando na revisão de a economia das alterações climáticas para o governo do Reino Unido em 2006”, pondera.

Stern é autor do estudo divisor de águas nas discussões sobre mudanças climáticas, que mostrava como o investimento de apenas 1% do PIB mundial poderia evitar a perda de 20% do mesmo PIB dentro de 50 anos.

“Desde então, as emissões anuais de gases de efeito estufa aumentaram fortemente, e alguns dos impactos, tais como o declínio do gelo do mar Ártico, começaram a acontecer muito mais rapidamente”, explica.

O economista e ex-ministro britânico afirma que também subestimou a importância potencial de feedbacks fortes, como o degelo do permafrost, que libera metano na atmosfera, um poderoso gás de efeito estufa, bem como os “pontos de mutação” além do qual algumas mudanças no clima podem se tornar efetivamente irreversíveis.

“O que temos experimentado até agora, certamente, é pequeno em relação ao que poderia acontecer no futuro. Devemos lembrar que da última vez que a temperatura global foi 5 ºC diferente em relação à média de hoje, a Terra foi tomada por uma era do gelo”, sublinha.

Stern conclui enfatizando que os "riscos são imensos e só podem ser sensivelmente geridos pela redução das emissões de gases de efeito estufa, o que exigirá uma nova revolução industrial de baixo carbono"

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