domingo, 26 de janeiro de 2014

WBB: estudo avalia bem-estar na cidade de São Paulo

WBB: estudo avalia bem-estar na cidade de São Paulo

Pesquisa inédita, que vai compor o Índice de Bem-Estar Brasil (WBB), revela o grau de satisfação do cidadão paulistano com relação a dez diferentes aspectos da vida na cidade. Entre eles, meio ambiente: o desagrado da população com a qualidade do ar, ruídos na cidade e limpeza das ruas são pontos críticos da avaliação

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Marina Maciel Planeta Sustentável - 
DavidCampbell_/Creative Commons

Quais são as necessidades e anseios do brasileiro? Esta pergunta motivou a criação do primeiro índice de bem-estar brasileiro, o WBB* (do inglês Well Being Brazil) -também conhecido como Índice de Bem-Estar Brasil - desenvolvido pelo Instituto de Finanças da FGV-EAESPe a rede social MyFunCity*, premiada pela ONU.

Hoje, 14/01, foram revelados os principais resultados doprimeiro relatório relativo à cidade de São Paulo, que teve como objetivo identificar o grau de satisfação e relevância que as pessoas atribuem para dez diferentes aspectos da vida na metrópole. "Vivemos um novo momento, com o cidadão como novo protagonista", disse Mauro Motoryn, idealizador do MyFunCity.

Enquanto a maior satisfação do paulistano vem da família, os maiores descontentamentos vêm do poder público, da saúde e do transporte, revelou a pesquisa. Abaixo, veja os principais resultados para cada indicador do WBB:
Meio ambientequalidade do ar, nível de barulho na cidade e a limpeza das ruassão os aspectos que mais interferem de forma negativa na vida do paulistano e também são os mais carentes de atenção;
Transporte e Mobilidade: a qualidade do transporte público e o tempo gasto no trânsito foram considerados os fatores mais críticos. "Os engarrafamentos pioram a saúde da população e, ainda, limitam o tempo com a família", disse Wesley Mendes Da Silva, professor e pesquisador da FGV-EAESP;
Família: apesar de ter pouco tempo para ela, a família é a que mais contribui para o bem-estar do paulistano, revela a pesquisa;
Redes de Relacionamento: a pior avaliação coube às opções de lazer na cidade, o que mostra que a baixa qualidade de lazer compromete o convívio social em São Paulo. Paulistanos indicam como preferência opções que incentivem a atividade física;
Vida Profissional e Financeira: o estudo revela que o cidadão está satisfeito com o trabalho, mas não consegue guardar dinheiro para a aposentadoria;
Educação: os paulistanos estão mais satisfeitos com universidades particulares do que com as públicas. Além disso, a qualidade das escolas públicas é o indicador com pior desempenho;
Poder Público: foi a variável da pesquisa que apresentou pior desempenho em termos de satisfação com aspectos de elevada importância para o bem-estar das pessoas. Destaca-se o descontentamento do cidadão com o trabalho de vereadores, deputados, senadores e com o funcionamento da justiça;
Saúde: paulistanos apontam insatisfação com a rede pública de saúde e à prática de atividades físicas. Enquanto homens atribuem maior importância à vida sexual para uma vida feliz, as mulheres estão menos satisfeitas sexualmente;
Segurança: o alto nível de violência na cidade e o trabalho da polícia receberam péssima avaliação, enquanto o trabalho do Corpo de Bombeiros é admirado;
Consumo: ao mesmo tempo em que alcançaram os maiores níveis de importância para o bem-estar, os indicadores de Planos de Saúde, Relação com Financeiras e Provedores de Serviços de TV apresentaram o pior desempenho em termos de satisfação dos paulistanos.

Elaborado com base nas respostas de 786 paulistanos a questionário aplicado em novembro de 2013, o relatório também tem como objetivo incentivar novos negócios e políticas públicas que promovam o bem-estar da população.

A intenção é que, no futuro, o estudo seja expandido para outras cidades brasileiras. "Com a pesquisa, criou-se um banco de dados importante para estudos acadêmicos", ressaltou Fábio Gallo Garcia, professor da FGV-EAESP
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FUTURO DOS RESÍDUOS :"Deus recicla, o diabo incinera"

FUTURO DOS RESÍDUOS

"Deus recicla, o diabo incinera"

Hoje, o processo de incineração de resíduos sólidos, com aproveitamento energético ou geração de vapor, começa a ser visto como uma alternativa viável na busca por tecnologias corretas para a disposição final do lixo

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Francisco Eduardo Pereira* National Geographic Brasil 
Wikimedia Commons

Por que ainda há tanta dificuldade para colocar em prática a primeira usina de incineração de resíduos sólidos urbanos no Brasil? É simples. No momento, há um conjunto de variáveis ambientais, científicas, tecnológicas, políticas e econômicas que inviabiliza a empreitada.

Da perspectiva ambiental, o histórico da incineração no Brasil relaciona experiências traumáticas. Talvez uma das piores tenha sido a contaminação causada pelo incinerador da Rhodia, em Cubatão (SP), entre as décadas de 1980 e 1990. Na época, a empresa instalou um equipamento para eliminar os resíduos industriais nocivos, mas a fumaça liberada também era perigosa à saúde. Isso porque foram colocados equipamentos obsoletos, sem tratamento eficiente das emissões de gases de dioxinas e furanos – substâncias químicas supertóxicas e prejudiciais à saúde e ao ambiente –, que influenciaram de forma negativa na formação de uma avaliação sobre o tema. A própria Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb) resistiu por mais de 20 anos à liberação de licenças para implantação das chamadas Usinas de Recuperação Energética (UREs), abastecidas com resíduos sólidos.

Hoje, esse processo, com aproveitamento energético ou geração de vapor, começa a ser visto como uma alternativa viável na busca por tecnologias corretas para a disposição final do lixo. As UREs já existem na Europa e no Japão, onde há mecanismos rigorosos de controle e redução da poluição do ar decorrente da produção dessas usinas. No Brasil, o avanço científico e o foco no aperfeiçoamento tecnológico para tratamento e limpeza dos gases no processo de queima têm feito as restrições ambientais diminuírem bastante.

A mudança significativa no tratamento de gases se deu com a melhoria na queima e na capacidade de limpeza dos filtros. Além disso, houve razoável conhecimento sobre o comportamento desses gases, que, inclusive, influiu na própria elaboração da legislação. Isso porque o que move as agências de proteção ambiental é a segurança de que essas fontes poluidoras sejam controladas com rigor para minimizar possíveis impactos à saúde. Com esses cuidados, por fim, em dezembro de 2012, a Cetesb emitiu a primeira liberação de licença provisória de funcionamento de uma URE, em Barueri (SP) – primeira desse tipo na América Latina. Quando funcionar, terá capacidade para processar até 850 toneladas de lixo por dia, gerando 17 megawatts (MW) de energia, suficiente para abastecer 500 mil habitantes. O problema agora é obter financiamento para viabilizá-la. Alguns empresários buscaram tecnologias no mercado, compraram patentes e iniciaram testes. Só não finalizaram suas intenções devido ao valor final da empreitada.

No caso da URE de Barueri, nas primeiras tratativas com fornecedores de equipamentos, o valor parecia razoável; porém, a avaliação dos riscos do empreendimento – que incluem operação e manutenção – faz com que o investimento chegue a R$ 400 milhões para uma planta que consome até mil toneladas diárias de resíduos sólidos, o que torna o negócio proibitivo. Com a nacionalização dos equipamentos, porém, o custo pode cair para algo entre R$ 260 milhões e R$ 280 milhões.

Há dificuldades também sob a ótica econômica. Lixo e energia são mercados fechados e complexos. Antes, é preciso estruturar um modelo de negócio bom para ambos, que considere o lixo como combustível e a energia como produto. Os detentores de contratos de resíduos sólidos urbanos com os municípios são, em geral, proprietários deaterros e querem continuar com seu negócio. Por outro lado, segundo a lei, só empresas credenciadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) podem vender energia no mercado de leilões. Portanto, conciliar os interesses e viabilizar o negócio é um grande desafio comercial. Os diálogos entre as partes seguem adiantados, e é provável que, no início de 2014, esse obstáculo seja eliminado e o negócio esteja configurado.

Mas qual será seu modelo? As receitas obtidas com o serviço de gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil – hoje, de cerca de R$ 70 por tonelada diária – e as vendas de energia elétrica devem tornar o investimento de uma URE viável. Com os preços mais atrativos, a discussão com o poder público sobre isenções fiscais, leilões específicos da energia gerada pela cogeração de queima de lixo com preço que a viabilize (estimado em R$ 200/MW, contra um valor de mercado de R$ 150/MW) fica mais fácil. O preço da energia é taxado pelo mercado, em especial pelos leilões promovidos pela Aneel. A geração de energia para uma usina de mil toneladas/dia de lixo, por exemplo, varia entre 13 MW e 20 MW. Considerando a média de 15 MW e o valor do MW a R$ 200, a URE, com certeza, atrairá empresários do setor de energia.

Mas ainda há outras questões: a necessidade de contratos longos de, no mínimo, 15 anos, e um volume mínimo disponível de 800 toneladas diárias de lixo. A prática atual é de contratos de 60 meses, o que impossibilita a venda de energia, que precisa ter garantias de fornecimento dos resíduos sólidos no tempo do contrato (15 anos) e no volume necessário. Assim, só cidades com 1 milhão ou mais de habitantes poderiam ter as UREs, o que demanda um consórcio de municípios que a prática já demonstrou ser inviável.

Esse conturbado cenário foi, certa vez, muito bem ilustrado em uma conversa sobre o assunto com um promotor de meio ambiente da região de Campinas. Em uma reflexão sobre o futuro dessa prática no país, ele não acredita na viabilidade das UREs. Para ele, enquanto houver áreas disponíveis para aterros sanitários ou controlados, será difícil alguém ter coragem para colocar em prática a primeira usina de cogeração de energia proveniente do lixo, ambientalmente correta e com elevado padrão de qualidade. Além disso, argumenta, a política atual incentiva a reciclagem, não a queima do lixo.

Como os especialistas costumam dizer: “Aqui, Deus recicla e o diabo incinera”. 
*Francisco Eduardo Pereira é filósofo pela Universidade de São Paulo, professor das Faculdades Cantareira, onde foi responsável pela elaboração do projeto de agronegócios e meio ambiente, e especialista em soluções para problemas de resíduos sólidos urbanos. É conselheiro do Planeta Sustentável.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Procedimentos para exportação do resíduo denominado carepa para a China em 2014.

Procedimentos para exportação do resíduo denominado carepa para a China em 2014.PDFImprimirE-mail
Brasília (14/01/2014) - A escória da fabricação de ferro e aço, conhecida como “carepa” (mill scale, em inglês), é listada como um dos resíduos de importação permitida como matéria-prima na China, conforme consta no “Catalogue of Restricted Import Solid Wastes that Can Be Used as Raw Materials in China”. A exportação deste resíduo para aquele país em 2014 está condicionada ao cumprimento das orientações a seguir:
1. A indústria chinesa usuária final do resíduo deve possuir uma licença de importação da carepa expedida pelo órgão ambiental chinês;
2. A carga de resíduos deve observar as normas ambientais chinesas (Environmental Protection Control Standard).
A licença de importação citada no item 1 tem validade anual e se refere ao código de mercadorias específico da 'carepa' (2619.00.00 - Escória e outros desperdícios da fabricação do ferro e do aço). Exigências de qualidade para a carepa são estipuladas conforme porcentagens a seguir: Fe >68%, total CaO e SiO2 <3 ao="" as="" cargas="" de="" devolvidas="" estas="" n="" normas="" o="" origem.="" p="" pa="" que="" respeitarem="" s="" ser="">
A carepa, nome comum para a camada de óxidos que ocorre na superfície do aço inoxidável ferrítico durante o processo de fabricação a quente, não é considerada perante a Convenção de Basileia como sendo um resíduo perigoso, mas tem sua importação restrita na China. Desta forma, o exportador brasileiro deve tomar todas as medidas para que a carga atenda os padrões de qualidade chinesa, pois o país proíbe a importação de resíduos perigosos e de resíduos que não possam ser reciclados.
Por se tratar de um resíduo cujo comércio exterior é controlado pelo Ibama, é obrigatório que a empresa esteja em situação regularizada perante o Cadastro Técnico Federal, e que informe anualmente o consolidado das quantidades exportadas no Relatório Anual de Atividades. Observadas estas exigências, informamos que para o ano de 2014 não será necessário cumprir com os procedimentos de notificação prévia da Convenção de Basileia.
Para mais informações sobre a exportação de resíduos para a China, consulte o perfil do país no seguinte link: . Em caso de dúvidas, entrar em contato com o Ibama pelo e-mail residuos.sede@ibama.gov.br

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Estudo destaca os benefícios climáticos das árvores velhas e grandes

Estudo destaca os benefícios climáticos das árvores velhas e grandes

Vanessa Barbosa - Exame.com - 

cifor/Creative Commons



Uma nova pesquisa publicada na revista Nature manda para escanteio uma suposição comum no meio científico de que as árvores se tornam improdutivas à medida que envelhecem. Pelo contrário. Quando o assunto é clima, quanto mais velho e maior o exemplar, melhor para o planeta.

Ao contrário dos humanos, as árvores não abrandam sua taxa de crescimento com o passar do tempo, diz o estudo. Em vez disso, seu crescimento continua acelerando, mesmo em idade avançada. Este aumento contínuo, de acordo com a pesquisa, também significa que árvores de grande porte e mais velhas são expert na absorção de dióxico de carbono (CO2) da atmosfera.

Por tabela, ao absorver ou "sequestrar" o gás efeito estufa, a árvore anciã reduz a concentração de CO2 na atmosfera. Esse processo ajuda a contrabalançar asemissões provocadas pelas atividades humanas, responsáveis pelo aquecimento do planeta.

"Em termos humanos, é como se o nosso crescimento continuasse acelerando após a adolescência, em vez de diminuir a velocidade", exemplifica o principal autor do estudo Nate Stephenson. "Por essa medida, os seres humanos poderiam pesar meia tonelada na meia-idade, e mais de uma tonelada na aposentadoria", acrescenta.

METODOLOGIA
A equipe internacional de pesquisadores compilou medidas de crescimento de 673.046 árvores pertencentes a 403 espécies de regiões tropicais, subtropicais e temperadas, em seis continentes.

Os resultados mostraram que, para a maioria das espécies de árvores, houve aumento da taxa de crescimento de forma proporcional ao tamanho da árvore - em alguns casos, grandes árvores parecem estar adicionando a massa equivalente de carbono de toda uma árvore menor a cada ano.

No entanto, os pesquisadores têm o cuidado de observar que a taxa de absorção rápida de árvores individuais não se traduz, necessariamente, em um aumento líquido dearmazenamento de carbono para uma floresta inteira. "Árvores antigas, afinal, podem morrer e perder carbono para a atmosfera ao se decompor", pondera Adrian Das, um co-autor do estudo.

"Mas nossos resultados sugerem que, enquanto elas estão vivas, desempenham um papel desproporcionalmente importante dentro da dinâmica de carbono de uma floresta. É como se os jogadores estrelas no seu time favorito fossem um bando de jovens de 90 anos", completa

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Código de Mineração pode ser aprovado no primeiro semestre

Código de Mineração pode ser aprovado no primeiro semestre

     -   Fonte: Agência Câmara


O novo Código de Mineração (PL 5807/13) em análise na Câmara dos Deputados pode ser aprovado no primeiro semestre deste ano. A expectativa do relator, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), é concluir as negociações com o governo até março. A partir daí, ele acredita que a proposta não terá dificuldades de ser aprovada na comissão especial e no Plenário da Câmara.

O atual marco regulatório do setor mineral (Decreto-Lei 227/67) está em vigor desde 1967 e, para adequá-lo à modernização e ao crescimento da atividade, o Executivo enviou uma proposta em junho do ano passado, que passou por várias alterações na comissão especial da Câmara.

Só os deputados apresentaram 372 emendas. Outras centenas de sugestões surgiram nas quase 40 audiências públicas que ouviram, em todas as regiões do País, cerca de 300 palestrantes, representando empresários, trabalhadores, mineradores e governantes. O relator acatou várias dessas sugestões. A proposta original do Executivo chegou à Câmara com 59 artigos e o substitutivo da comissão especial já tem quase 130.

Royalties da mineração

O governo não concordou com várias dessas mudanças, mas o maior impasse está em torno de quatro pontos, segundo Quintão. Dois deles dizem respeito à futura Agência Nacional de Mineração, que vai regular o setor, e à Contribuição Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), que funciona como os royalties da mineração.

"Nós criamos uma agência de acordo com a Lei das Agências (9.986/00), e o governo entende que isso não deve ser feito neste primeiro momento. Este é um dos impasses que nós temos”, explica Quintão. “A segunda dificuldade que estamos negociando é a inclusão das alíquotas da Cfem no projeto. Parte do governo entende que isso deve ser feito por meio de decreto, e o setor mineral e os parlamentares, por unanimidade, entendem que nós temos a obrigação de colocar na lei as alíquotas a serem pagas."

Quintão argumenta que a fixação das alíquotas da Cfem em lei é fundamental para o planejamento financeiro das empresas minerádoras, que pagam os royalties, e dos municípios e estados, que os recebem.

Direitos e pesquisa

Outra divergência com o governo é quanto ao artigo que define os direitos minerários como "reais e independentes do imóvel superficial".

"Nós colocamos que a produção mineral deve, sim, ser considerada como um direito real, facilitando e reduzindo o custo do financiamento da produção mineral no Brasil”, acrescenta o relator. “E estamos nessa negociação com o governo, que não conseguiu se entender e inviabilizou a votação no Congresso."

O quarto impasse é relacionado à fase de pesquisa e prospecção mineral. O governo quer que a pesquisa seja feita por meio de chamada pública de empresas, enquanto os deputados e o setor mineral defendem uma fórmula que privilegie o empreendedorismo, sobretudo daqueles que descobrirem novas jazidas.

Nessa negociação, Quintão disse que já cedeu no que foi possível: "Nós tínhamos 18 pontos de divergência. Eu já cedi para o governo em 15. Nesses outros pontos que debatemos, estamos contando com a boa vontade do governo porque, sem isso, vamos ter uma lei que não será exequível".

Soltura de tartarugas no litoral fluminense

Soltura de tartarugas no litoral fluminense


Com o objetivo de preservar as espécies, o projeto Tamar, em parceria com a secretaria de Meio Ambiente de Campos, está realizando soltura de tartarugas todos os dias, em frente aos cercados de incubação localizados na praia do Farol de São Thomé. Nas praias de Santa Clara e Tatagiba,em São Franciscode Itabapoana, também há solturas. O Projeto Tamar atua em municípios do Norte Fluminense desde 1992.
De acordo com a bióloga Daniella Torres, a base da Bacia de Campos monitora aproximadamente98 quilômetrosde praias, em Campos, São João da Barra e São Francisco.
— A base desenvolve atividades de sensibilização e educação ambiental para turistas e comunidades do entorno, como a soltura de filhotes, palestras, exibição de filmes, limpeza de praias com a finalidade de sensibilizar as pessoas e ajudar na conservação das tartarugas marinhas — explicou.
A região foi identificada na década de 80. “É uma importante área de desova das tartarugas cabeçudas (Caretta caretta) e, desde então, é listada como área prioritária para ações de conservação das espécies”, acrescentou Daniella.
Os participantes do projeto são biólogos, agentes locais e antigos pescadores. “A população local e veranistas podem nos ajudar, não tirando ou mudando as estacas de marcação das praias, não transitando com veículos e quadriciclos na orla dos nossos municípios, pois eles podem compactar os ninhos, atropelar os filhotes e espantar as tartarugas durante a desova. Além disso, não jogar lixo nas praias, pois os animais podem confundir o lixo com alimentação e morrerem por isso”, destacou.
Para o secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, a soltura “é um grande atrativo para as crianças. É bom que, desde cedo, elas saibam o quanto é importante preservar o meio ambiente", disse.
O secretário contou ainda que a população deve contribuir para o bem da natureza. “Queremos que moradores e veranistas do Farol se conscientizem quanto à preservação do meio ambiente. Precisamos preservá-lo, para que todos tenham qualidade de vida e conheçam estas espécies no Farol. É preciso que o meio ambiente faça parte do dia a dia das pessoas, para que não soframos as consequências futuramente. Esta é uma maneira de difundir o projeto e educar as pessoas, principalmente as crianças”, observou Zacarias, lembrando que o ecossistema deve ser protegido para que o bioma não fique comprometido.
Projeto de reconhecimento internacional
Reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha do mundo, o projeto Tamar trabalha na pesquisa e conservação das cinco espécies de tartarugas marinhas existentes no Brasil: cabeçuda, de pente, verde, oliva e de couro. Todas ameaçadas em extinção.
O Tamar protege aproximadamente1.100 quilômetrosde praias com 19 bases de pesquisa e conservação em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilha oceânica dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco (Fernando de Noronha), Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
O projeto conta ainda com o Sistema de Informação sobre Tartarugas Marinhas (Sitamar), onde um banco une dados de todas as bases do Tamar sobre aespécie no Brasil, servindo para estudos. O Sitamar aprimorou e modernizou o processo de armazenamento, consulta e disponibilização das informações, possibilitando análise comparativa e interpretação mais eficientes, inclusive com a emissão de relatórios e mapas.
O projeto Tamar existe há 34 anos. É uma parceria entre o Centro Tamar/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Pró-Tamar (instituição privada sem fins lucrativos fundada em 1988 e considerada de Utilidade Pública Federal desde 1996).

Carolina Barbosa Fonte: FOLHA DA MANHÃ

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

ONG Veddas abre inscrições para Encontro Nacional de Direitos Animais

ONG Veddas abre inscrições para Encontro Nacional de Direitos Animais




Com o objetivo de reunir ativistas e interessados pelo assunto, o evento conta com uma programação diversificada que inclui saraus, show de talentos, leilão mudo para arrecadação de fundos e visitas à ecovila Parque Ecológico Visão Futuro com direito a mergulho no lago, além de palestras e dinâmicas de grupo para promover a discussão do movimento pelos direitos animais no Brasil.
George Guimarães, presidente da ONG VEDDAS e organizador do evento desde sua primeira edição, em 2008, conta que “já foram recebidas inscrições de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Ceará, Pernambuco, Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, entre outros”.
O ativista, que atua desde 2006 em campanhas contra a experimentação animal, completa que a expectativa para 2014 é “encontrar ativistas amadurecidos com a experiência das edições passadas e também novos ativistas em busca dessa maturidade”.
A quarta edição do Encontro Nacional de Direitos Animais (ENDA) será realizada entre os dias 18 e 21 de abril em uma ecovila localizada no interior de estado de São Paulo. O evento tem duração de quatro dias, porém é possível inscrever-se em dias avulsos. As vagas são limitadas e o valor é promocional até o fim de janeiro.
Para mais informações acesseo site oficial do ENDA, do site da ONG Veddas ou a comunidade doENDA no facebook.

Minhocão ganha jardim vertical pioneiro no Brasil

CIDADE MAIS VERDE

Minhocão ganha jardim vertical pioneiro no Brasil

Às margens do Elevado Costa e Silva, em São Paulo, edifício residencial ganha o primeiro jardim vertical em “empena cega” do Brasil. Envolvido no projeto, o Movimento 90º garante que a capital paulista possui cerca de 500 paredões que poderiam ser transformados em jardins suspensos

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Débora Spitzcovsky Planeta Sustentável - 
Divulgação

Redução da poluição, isolamento acústico e diminuição da temperatura são, apenas, alguns dos benefícios que os jardins verticais podem trazer às áreas urbanas e que serão cada vez mais percebidos pelos moradores da região do Minhocão


Neste mês de dezembro, o Elevado Costa e Silva, umas das áreas mais cinzas e barulhentas da capital paulista, ganhou o primeiro jardim vertical do Brasil construído em uma "empena cega" - nome dado àqueles paredões dos prédios que não possuem janelas, onde eram colocados anúncios publicitários, antes da Lei Cidade Limpa ser aprovada na cidade de São Paulo, em 2007



Formada por quase cinco mil mudas, de 19 diferentes espécies - o que garante um belo colorido ao mosaico -, a parede verde de 220 m² foi montada, em 15 dias, em um prédio residencial localizado às margens do Minhocão, no largo Padre Péricles, próximo à avenida Francisco Matarazzo. 



O projeto foi idealizado por uma empresa multinacional, em parceria com a Escola São Paulo e o Movimento 90º -iniciativa que reúne paisagistas, arquitetos, administradores, advogados, engenheiros e empresários que defendem a instalação de jardins verticais nos centros urbanos em prol de cidades com mais verde



DÁ PARA FAZER MUITO MAIS...
Criador do projeto, o paisagista Guil Blanche mapeou outras edificações no centro expandido de São Paulo onde os jardins verticais poderiam ser instalados e concluiu que existem cerca de 500 "empenas cegas" aptas a receber as paredes verdes. Apenas na região do Minhocão, são 140 paredões que podem ser usados pela iniciativa. 



O maior empecilho ainda é o custo do projeto. Com necessidade de sistema automático de irrigação e fertilização para manter as plantas vivas, os jardins custam a partir de R$ 800 por m² de empena. Mas Guil Blanche dá a dica: o valor não precisa ser pago pelos moradores dos prédios. É possível arrecadar dinheiro em sites de crowdfunding na internet ou mesmo por meio de patrocínio, como aconteceu no projeto-piloto feito no Minhocão.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Empresa lança carrinhos de sorvete que aproveitam energia solar

Empresa lança carrinhos de sorvete que aproveitam energia solar



É do sol que vem a energia necessária para congelar os sorvetes da Springtime, empresa de design holandesa. A máquina ajuda a manter a textura consistente e cremosa da massa.
O carrinho possui painéis fotovoltaicos no teto. A estrutura se mantém suspensa com a ajuda de quatro suportes. As placas captam a energia solar, que é retida e armazenada em baterias. O que fica retido é suficiente para fornecer energia para o congelador mesmo em dias nublados.


O teto solar pode ser facilmente levantado e a posição ajustada com as mãos, sempre que necessário, para acompanhar o sol e melhorar a eficiência do sistema. Também, se for preciso, é possível recarregar as baterias em tomadas.
As primeiras unidades da tecnologia já estão em funcionamento em Amsterdã, na Holanda. A empresa tem o patrocínio da companhia de alimentos orgânicos Odenwald e a empresa de sorvetes ijs & Zopie. Os primeiros protótipos foram homenageados com dois prêmios internacionais de inovação.


A empresa Springtime foi fundada pelos amigos John Kock e Marcel Schreuder. Os designers investem toda a criatividade em produtos inovadores e sustentáveis. O serviço completo vai desde a fabricação até a distribuição internacional.  Eles trabalham o produto, a marca e a mídia com a colaboração de especialistas. Fundada em 1995, o negócio já tem clientes como Nike, Coca-Cola e Toyota.
Redação CicloVivo

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aquário de Ubatuba afirma que água na Praia do Itaguá tem nível crítico de poluição

Aquário de Ubatuba afirma que água na Praia do Itaguá tem nível crítico de poluição



Motivados pela situação contraditória do volume de turistas se banhando na Praia do Itaguá e o mau cheiro do local, o Aquário de Ubatuba realizou testes de qualidade da água e os resultados foram alarmantes, o que esta gerando polêmica entre ambientalistas e as instituições responsáveis. A praia é localizada no litoral norte de São Paulo.
A preocupação dos ambientalistas da cidade de Ubatuba é justificada, pois o rio Acaraú, onde está a maior parte do problema, nasce limpo no Parque da Serra do Mar e, em um curto espaço geográfico, deságua no Itaguá em níveis críticos de poluição. Hoje, tal rio é considerado o mais poluído do litoral norte. Após sua passagem pelas estações da Sabesp e Coambiental, a qualidade se deteriora drasticamente.
Atualmente, apenas 52% dos imóveis de Ubatuba são atendidos pela rede municipal de esgoto, por isso acredita-se que ligações clandestinas e a falta de tratamento adequado são as principais causas para essa situação alarmante, que agora compara o rio Acaraú às águas dos rios das regiões metropolitanas.
Segundo Hugo Gallo Neto, Oceanógrafo Diretor Executivo do Aquário de Ubatuba, além de gerar um grave problema de saúde, essa situação pode estar comprometendo o desenvolvimento e o futuro da cidade, uma vez que a principal motivação para os turistas virem a Ubatuba é a beleza e o grau de conservação das praias.
O Conselho Municipal de Meio Ambiente se reunirá na próxima quarta-feira (15) às 15h para tratar do assunto. Um dos objetivos da pauta é decidir quais decisões serão tomadas a curto, médio e longo prazo para fiscalizar e autuar os responsáveis pelo lançamento dos efluentes não tratados no Rio Acaraú. É intenção dos ambientalistas que uma representação seja encaminhada pelo Conselho ao Ministério Público visando a instauração de inquérito e ação civil pública para solução do problema.

Veneno de centopeias e lacraias é remédio mais eficiente do que morfina

Veneno de centopeias e lacraias é remédio mais eficiente do que morfina



Cientistas de várias partes do mundo realizaram estudos e descobriram que o veneno de algumas espécies de centopeias, lacraias e outros miriápodes pode ser utilizado para produzir remédios contra a dor, até mesmo mais eficientes do que a morfina. Nos laboratórios, os pesquisadores vêm extraindo o veneno das mandíbulas destes animais, que, ao entrarem em contato direto com o ser humano, podem causar fortes dores, inchaço e erupções na pele.
Os estudos que analisam o potencial do veneno dos miriápodes foram elaborados por cientistas australianos, chineses e mexicanos. De acordo com o professor Glenn King, da Universidade de Queensland, na Austrália, algumas experiências com o veneno destes animais obtiveram resultados semelhantes à ação da morfina, e, em outras, as propriedades liberadas pelos miriápodes foram consideradas mais eficientes do que o remédio utilizado para tratar dores intensas.
Segundo informou o site português Manchete Atual, o estudo australiano também comprovou que, ao ser processado em laboratório, o veneno da centopeia chinesa de cabeça vermelha consegue inibir em até 150 vezes mais do que os remédios convencionais a liberação da proteína Nav1.7, responsável pela transmissão da dor pelo organismo.
Experiências realizadas na América Latina também comprovam a eficiência das substâncias liberadas por estes animais na produção de remédios contra fortes dores. De acordo com o site mexicano El Universal, um grupo de pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e da Universidade Autônoma do Estado de Morelos já aponta para o uso medicinal do veneno dos miriápodes.
Com o êxito das experiências, a Comissão Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade do México (CONABIO) autorizou a elaboração de um catálogo de espécies de centopeias e outros miriápodes que podem ser usados para fabricar remédios. A partir desta compilação de dados, os cientistas mexicanos vêm estudando arquivos sobre estes animais em museus europeus, e firmando acordos de cooperação com outros centros de pesquisa, como a Universidade de Pádua, na Itália.
Além das recentes pesquisas sobre o potencial do veneno das centopeias, diversas substâncias de animais peçonhentos vêm sendo usadas para fins medicinais. Além da inoculação do veneno de serpentes para amenizar os efeitos das picadas, o veneno do escorpião azul, ao ser processado em laboratórios, pode ser aplicado como tratamento alternativo para pacientes com vários tipos de câncer.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Nova espécie de anta é descoberta no Brasil

Nova espécie de anta é descoberta no Brasil

Apelidado de anta-pretinha, o animal descoberto na Amazônia tem patas mais curtas e coloração mais escura, em comparação com as outras espécies

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Divulgação

Ilustração: Garcielle Braga
O periódico científico Jornal of Mammalogy divulgou um artigo na última segunda-feira (16) com uma das maiores descobertas científicas do século 21 no campo da sistemática - ramo da biologia dedicado a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos. Uma nova espécie de anta (Tapirus kabomani) foi encontrada na Floresta Amazônica. Ela é semelhante à anta-brasileira (Tapirus terrestris), mas é menor, possui patas mais curtas e uma coloração mais escura - sendo por isso chamada de anta-pretinha por algumas comunidades amazônicas.

Os estudos começaram há aproximadamente 10 anos, em uma região ao norte de Porto Velho, na divisa entre Rondônia e Amazonas. Mario Cozzuol, paleontólogo e um dos autores do estudo, procurava por evidências da nova espécie na tribo Karitiana. Os nativos afirmavam que o mamífero em questão era diferente da anta-brasileira. Ao examinar os crânios dos animais caçados pelos índios, o pesquisador percebeu que estava diante de um animal diferente. "O conhecimento da comunidade local precisa ser levado em conta e foi o que fizemos em nosso estudo que culminou na descoberta de uma nova espécie para a ciência", afirma Cozzuol.

Porém, para que a descoberta fosse oficializada, era preciso coletar mais amostras de DNA para uma análise mais precisa. Isso só foi possível a partir de 2010, quando aFundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza passou a financiar o projeto.

Segundo Fabrício Santos, coordenador dos estudos genéticos e coautor do artigo, a nova espécie havia sido caçada por Theodore Roosevelt no início do século 20 no norte do Mato Grosso - o espécime capturado pelo ex-presidente dos Estados Unidos se encontra no Museu Americano de História Natural, em Nova York
"Nossa próxima etapa da pesquisa é determinar a distribuição real de ocorrência e ostatus de conservação da nova espécie - que provavelmente está ameaçada -, já que a espécie mais comum na América do Sul, a Tapirus terrestris, já é considerada vulnerável à extinção pelo Livro Vermelho", comenta Flávio Rodriguez, professor de ecologia da UFMG e coautor do artigo.

As antas são dispersoras de sementes e possuem um papel essencial para a manutenção dos ecossistemas onde são encontradas (Amazônia, Pantanal, Cerrado e florestas de montanhas).

Atualmente, a anta-da-montanha (Andes), a anta-centro-americana (América Central) e a anta-malaia (Indonésia) estão ameaçadas de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Como a área de distribuição de Tapirus kabomani parece ser mais restrita do que a de Tapirus terrestres, os cientistas acreditam que a nova espécie deve estar mais ameaçada do que a anta-brasileira (considerada vulnerável). O desmatamento, a fragmentação do habitat, a competição com animais domésticos, a caça ilegal e os atropelamentos em rodovias são as principais ameaças.

Para chamar a atenção para o estado crítico dos mamíferos foi criado o Dia Mundial da Anta, comemorado em 27 de abril, com o objetivo de conservar as quatro antas que existiam no planeta. Agora mais uma espécie se junta a esse grupo.

No Brasil, a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, coordenada pela pesquisadora Patrícia Médici, Ph.D. em manejo de biodiversidade, luta pela conservação da anta-brasileira na região do Pantanal e pretende expandir as ações para a Amazônia e o Cerrado. 

Espuma na orla do Rio é fenômeno natural, diz Instituto Estadual do Ambiente

Espuma na orla do Rio é fenômeno natural, diz Instituto Estadual do Ambiente




A espuma amarelada encontrada na orla das zonas oeste e sul da capital carioca na última segunda-feira (6) é um fenômeno natural comum no verão, segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que atribui a ocorrência à decomposição de algas. Ainda assim, o instituto coletou água para análise e o resultado deve ser divulgado nesta terça-feira (7).

De acordo com o Inea, a floração das algas é comum em época de temperatura e insolação elevadas, em um ambiente de mar calmo e rico em nutrientes. Depois da floração, as algas entram em decomposição, e, com a chegada de uma frente fria no fim de semana, que agitou o mar, a formação de espuma foi favorecida.
O instituto vem monitorando as florações desde o início do verão e registrou apenas a incidência da espécie de alga microalgia tetraselmis s.p., que não produz toxinas e não representa risco para os banhistas nem para o meio ambiente.
Divulgado semanalmente pelo Inea, o último boletim de balneabilidade, de dois de janeiro, apontava qualidade imprópria para banho nas praias de Barra de Guaratiba, Pepê, Pepino, São Conrado, Leblon, Diabo, Urca, Botafogo e Flamengo.


Crédito das imagens: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Vinícius Lisboa - Agência Brasil