quarta-feira, 25 de setembro de 2013

FLASH DA SEMANA

Participando Com  a Ministra do meio ambiente,na conferência Estadual do meio ambiente no Rio.


Plantio de árvores no Horto e no Centro de Educação ambiental em Guarús


PROGRAMA ESTADUAL DE APOIO ÀS RPPNS

PROGRAMA ESTADUAL DE APOIO ÀS RPPNS 
A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma categoria de unidade de conservação de domínio privado, prevista na legislação ambiental brasileira (Lei 9.985/2000) e reconhecida, no Estado do Rio, através do Decreto Estadual 40.909/2007. Criada por iniciativa dos proprietários e por ato do poder público, estas unidades têm como principais objetivos a preservação da diversidade biológica, das paisagens notáveis e, também, de locais que apresentem elevado valor histórico, arqueológico, paleontológico e espeleológico. No Estado do Rio, as RPPNs são consideradas como unidades de conservação de proteção integral.
A criação de áreas protegidas, seja de domínio público ou privado, é uma das estratégias mais efetivas para a preservação dos remanescentes da Mata Atlântica e de seus ecossistemas associados. Através das RPPNs, os proprietários particulares associam-se ao esforço de preservação, fortalecendo os corredores ecológicos de unidades de conservação no Estado, além de contribuírem para importantes serviços ambientais: proteção de nascentes e cursos d´água, de entorno de lagoas e represas; colaboração no controle climático e na purificação da atmosfera; e contenção de erosão em morros e encostas.
Além destes aspectos, as RPPNs podem representar uma fonte geradora de emprego e renda para seus proprietários, moradores e comunidade do entorno. Entre as atividades que podem ser desenvolvidas numa RPPN estão a visitação pública controlada com finalidade educativa e ecoturística, observação da fauna e da flora e pesquisas científicas. Os proprietários também têm direito a isenção de impostos, reconhecimento da sociedade, Poder Público e imprensa, facilidade de acesso aos fundos de apoio à implantação e gestão e apoio de instituições de conservação e pesquisa.
De acordo com a Resolução SEA 038/2007, o interessado em instituir uma RPPN deve apresentar Requerimento ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA), acompanhado dos seguintes documentos:

  I – Requerimento para criação de RPPN, devidamente assinado pelo proprietário e de seu cônjuge, se houver ou por seu representante legal;
· II – justificativa para a constituição da RPPN;
· III - cópia autenticada da cédula de identidade e CPF do proprietário e de seu cônjuge, se houver;
· IV – matrícula atualizada do imóvel no Registro Geral de Imóveis – RGI;
· V - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR, quando for o caso;
· VI - planta e memorial descritivo da área total do imóvel, com a indicação dos limites de cada matrícula, dos confrontantes e da área proposta para a constituição da RPPN, assinada por profissional habilitado, com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, contendo as coordenadas dos vértices definidores dos limites do imóvel e da área proposta como RPPN, georreferenciadas de acordo com as especificações do Sistema Geodésico Brasileiro; e
· VII - prova de quitação do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, ou Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, por meio de certidão negativa de débitos relativa ao imóvel expedida pelo órgão de administração tributária competente.

Atenção: De acordo com o Parágrafo Único do Artigo 11 do Decreto Estadual 40.909/2007, “quando a propriedade rural na qual a RPPN for criada não possuir averbação de Reserva Legal, o INEA providenciará a emissão conjunta dos termos de compromisso para ambos os gravames, podendo haver sobreposição entre os mesmos.” ..........
O Requerimento e a documentação devem ser protocolados no Núcleo RPPN da Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas (DIBAP) do Instituto Estadual do Ambiente, na Avenida Venezuela, nº 110/4º andar - Praça Mauá - Rio de Janeiro – RJ - CEP 20.081-312.
Horário: 9h às 18h. 
Tel: (21) 2332-5522.
Mais informações: rppn.inea@gmail.com.

Mudanças climáticas devem reduzir áreas de cultivo no Brasil

AGRICULTURA COMPROMETIDA

Mudanças climáticas devem reduzir áreas de cultivo no Brasil

Pesquisadores da Rede Clima analisam o impacto das mudanças climáticas sobre as áreas de cultivo nacionais

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Fabiano Rodrigues de Souza/Creative Commons
aumento das temperaturas e as mudanças no regime de chuvas previstos para ocorrer nas várias regiões do Brasil em decorrência do aquecimento global poderão afetar bastante a agricultura do país. Culturas como feijão, soja, trigo e milho serão especialmente impactadas, apontam estudos da Rede Brasileira de Pesquisa e Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima).


A partir do cruzamento de modelos do IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas e de modelos regionais brasileiros, pesquisadores da Rede Clima analisam o impacto das mudanças climáticas sobre as áreas de cultivo nacionais.



Tomando como base os hectares cultivados em 2009 e se mantidas as atuais condições de produção, as projeções para 2030 apontam grandes reduções de área, tanto nos prognósticos pessimistas como nos cenários mais otimistas. Para o feijão, a queda vai de 54,5% a 69,7%. Para a soja, a redução é estimada de 15% a 28%. Trigo, de 20% a 31,2%. Milho, de 7% a 22%. Arroz, de 9,1% a 9,9%. E algodão, de 4,6% a 4,9%.



As diferentes variedades do feijão necessitam de condições climáticas particulares. Com isso, o cultivo, feito em até quatro safras por ano, é mais suscetível às variações de temperatura e precipitação. Contornar tal redução dependerá, portanto, de modificações em termos de produção e do investimento em variedades capazes de se adaptar às novas condições de cada local.

Os números foram apresentados na terça-feira (10/09), durante a 1ª Conclima - Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais. Organizado pela FAPESP e promovido com a Rede Clima e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), o evento ocorre até a próxima sexta-feira (13/09), no Espaço Apas, em São Paulo.

“Nossos esforços vão no sentido de produzir aplicações a partir de uma pesquisa base. Ou seja, buscar soluções para adaptação e mitigação dos efeitos do aquecimento global na agricultura. Com o estudo sobre áreas cultivadas, temos agora uma lista de municípios com maior e menor risco de serem afetados por mudanças climáticas, um importante instrumento para pesquisa e tomadas de decisão”, afirmou Hilton Silveira Pinto, coordenador da sub-rede Agricultura e pesquisador da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas, no segundo dia do Conclima.

De acordo com Silveira Pinto, os trabalhos do grupo em geral são encaminhados diretamente às instâncias governamentais, em especial por meio da Embrapa Informática Agropecuária (Embrapa/CNPTIA), instituição coordenadora da sub-rede Agricultura.

Outra frente de atuação da equipe é a SCenAgri - Simulação de Cenários Agrícolas Futuros, que traça prognósticos para as próximas décadas considerando o aumento de temperatura, o regime de chuvas e a demanda climática de cada cultura.

“O café, por exemplo, precisa de 18 ºC a 22 ºC de média anual. Fora dessa janela, a cultura não se desenvolve. Passamos essas informações para o computador e simulamos diferentes cenários”, disse Silveira Pinto.

O SCenAgri conta hoje com campos de plantio de 19 culturas, 3.313 estações de chuva com dados diários, 23 modelos globais e três modelos regionais de projeções climáticas

Também há estudos com injeção de carbono na atmosfera, para verificar a resposta de plantações em uma superfície controlada, e treinamentos com modelos agrometeorológicos para pesquisas em produtividade nas condições atuais e futuras
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Tribunal de Contas aprova contas de Rosinha por unanimidade

19/09/2013 17:52
Prefeita Rosinha Garotinho dá exemplo de boa administração do dinheiro do povo
Prefeita Rosinha Garotinho dá exemplo de boa administração do dinheiro do povo


O plenário do Tribunal de Contas do Estado aprovou por unanimidade as contas da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, relativas ao ano de 2012. Os conselheiros acompanharam o relator Marco Antônio Alencar, que destacou em seu voto que a prefeitura de Campos cumpriu todos os índices constitucionais obrigatórios, com saúde, educação e despesas com pessoal, e em alguns casos até superou os patamares fixados por lei.

O TCE destacou também que a prefeitura agiu no cumprimento de todos os itens da Lei de Responsabilidade Fiscal, especialmente o artigo 42, que determina que não pode haver restos a pagar sem dinheiro em caixa.

Parabéns à prefeita Rosinha Garotinho que foi reeleita, mas se tivesse deixado a prefeitura para um sucessor que não fosse ela própria, as contas estariam superavitárias e rigorosamente em dia. As contas do ano de 2012 são importantes por serem as do último ano da gestão, portanto as que chancelam uma administração marcada pela responsabilidade com o dinheiro público. 
FONTE:BLOG DO GAROTINHO

15 novas espécies de pássaros são descobertas na Amazônia


15 novas espécies de pássaros são descobertas na Amazônia




Os pássaros são, de longe, o grupo de vertebrados mais bem conhecido. Agora, calcule a surpresa da comunidade ornitóloga quando um grupo do Museu de História Natural de Louisiana divulgou a descoberta de novas espécies de pássaros na Floresta Amazônica.
Mas neste caso específico, a equipe liderada por Bret Whitney não descobriu uma ou duas espécies… e sim quinze. Este é o maior número catalogado de uma vez só desde 1871, e serve para mostrar que temos muito a aprender sobre a floresta tropical mais importante do mundo.
Para fazerem estas descobertas os membros da equipe contaram com imagens por satélite, gravações digitais dos sons locais, análises de DNA e um alto poder de computação. Ainda assim, as descobertas dependem e muito da exploração in loco, tornando necessária a viagem até as remotas áreas da Floresta Amazônica. A maioria das espécies foi identificada pelos cantos e chamados sonoros.
A equipe contou com mais de 30 autores para descrever as 15 espécies, e incluem ornitólogos da Argentina, Colômbia, EUA, e é claro, o Brasil. Mario Cohn-Haft (do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus) e Alexandre Aleixo (do Museu Paraense Emílio Goeldi em Belém) receberam seus Doutorados no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Louisiana, e participaram do projeto com Luís Fabio Silveira do Museu de Zoologia da USP.

Boia brasileira monitora variáveis atmosféricas e oceânicas no Atlântico Sul

Boia brasileira monitora variáveis atmosféricas e oceânicas no Atlântico Sul

13/09/2013Por Noêmia Lopes Agência FAPESP – Uma boia com sensores para monitoramento atmosférico e oceânico, totalmente construída no Brasil, está ancorada a 3,7 mil metros de profundidade no sudoeste do Atlântico Sul desde abril deste ano.
O objetivo é coletar dados essenciais para prever melhor o tempo e a ocorrência de eventos extremos, como as fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro em 2011 e o furacão Catarina, que golpeou a região Sul do Brasil em 2004.
Tais eventos têm origem na interação entre variáveis atmosféricas, como precipitação, umidade, vento e radiação, e oceânicas, como salinidade, temperatura e pressão – que impactam as condições climáticas no Brasil e na América do Sul de forma geral.
“Precisamos de um monitoramento contínuo desses dados a fim de acompanhar as nossas condições climáticas atuais e de nos prepararmos melhor para mudanças e ocorrências extremas”, afirmou Regina Rodrigues, pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no terceiro dia da 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais (Conclima), que ocorre até esta sexta-feira (13/09), no Espaço Apas, em São Paulo.
Nas porções equatorial e tropical do Oceano Atlântico, entre o Brasil e a África, esse tipo de monitoramento conta com uma série de boias de fabricação norte-americana, pertencentes ao Projeto Pirata, um programa conjunto entre França, Alemanha, Estados Unidos e Brasil. A porção subtropical, contudo, ainda carecia de atenção – lacuna que a boia em questão, chamada Atlas-B Guariroba, foi destinada a ajudar a preencher.
O equipamento foi construído por um grupo de pesquisadores do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), coordenado por Edmo Campos e do qual Rodrigues então fazia parte.
“Decidimos desenvolver a boia no Brasil para ter mais autonomia em relação aos fabricantes externos, que nos ajudaram a aprender a tecnologia necessária, e mais liberdade para escolher o posicionamento ideal para a boia”, disse Rodrigues.
Um ancoramento teste foi feito em Ubatuba em novembro de 2012 e o definitivo ocorreu a cerca de 600 quilômetros da costa do Estado de Santa Catarina (28,5ºS / 44ºW) em abril deste ano. Em ambas as ocasiões, os pesquisadores viajaram a bordo do navio oceanográfico Alpha Crucis, adquirido pela FAPESP para o IO-USP.
Funcionamento e perspectivas
As informações relativas aos fenômenos atmosféricos são captadas pela Atlas-B Guariroba por meio de sensores situados em uma torre superior ao flutuador: pluviômetros para medir a quantidade de chuva, anemômetros para indicar a direção e a velocidade do vento, espectrorradiômetros para checar a radiação solar, termômetros, GPS e medidores da concentração de gás carbônico e da umidade relativa do ar.
Já na porção submersa da boia, há um cabo de quatro mil metros de comprimento, fixado ao fundo do mar. Ao longo dos primeiros 500 metros do cabo, a partir da superfície, há sensores como fluorômetros (que medem a concentração de flúor), espectrorradiômetros, termômetros e medidores de salinidade da água.
O conjunto dos dados é transmitido via satélite e permite criar séries temporais de cada variável.
“Parte das peças da Guariroba pertenceu a uma das boias do Projeto Pirata. Mas já construímos uma segunda boia, apenas com componentes nossos, que será ancorada em abril de 2014”, explicou Rodrigues. Nessa época, após um ano de funcionamento, a Atlas-B será recolhida temporariamente para manutenção. A segunda boia será ancorada no lugar da primeira, de forma a manter a continuidade dos dados.
De acordo com a pesquisadora, o recolhimento permitirá confirmar se as variações identificadas até o momento são reais ou fruto de avarias. “Um ano é um prazo razoável para liberarmos os dados para fins científicos.” Uma vez verificadas, as informações passarão a compor o sistema on-line do Projeto Pirata, a partir do qual é possível consultar dados de diferentes boias, individualmente.
Por enquanto, os principais parceiros da iniciativa foram duas empresas privadas do Rio de Janeiro, a Ambidados e a Holos, a Universidade Federal do Rio Grande (FURG), a Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil (DHN) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O financiamento foi composto por verbas do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC) e do Núcleo de Apoio à Pesquisa da USP.
“Nossa intenção é manter a Atlas-B Guariroba como projeto-piloto, com o auxílio de programas distintos, até que o Instituto Nacional de Pesquisas Oceanográficas e Hidroviárias [órgão criado em maio deste ano] possa assumir seu pleno controle”, completou Rodrigues. 

M3

ICMBio compartilha informações do Sisbio. Mas faz algumas restrições

    Autores podem pedir carência de até cinco anos para que as informações cheguem ao domínio público

    LUCIENE DE ASSIS

    Os dados que integram o Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio) e custodiados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) serão colocados para acesso público, quando as informações não forem objeto de restrições ou carências por seus autores. O acesso e o uso desses dados e informações passam a ser regulamentados pela Instrução Normativa nº 33, publicada pelo ICMBio no Diário Oficial da União desta segunda-feira (26/08).

    O documento regulamenta a disponibilização, o acesso e o uso de dados e informações custodiados pelo ICMBio por meio do Sisbio. De acordo com a norma, os autores de dados e informações, ao inseri-los no Sisbio, autorizam sua custódia pelo Instituto Chico Mendes. Esses autores poderão selecionar um período de carência de até cinco anos para torná-los públicos, sendo que o ICMBio se responsabilizará pela não divulgação dos dados ao público em geral durante o período de carência informado.

    CATEGORIAS

    Os dados e informações serão enquadrados nas categorias "sem restrição", que são aqueles para os quais o autor não solicitou qualquer prazo de carência ou cujo prazo solicitado já foi finalizado e, portanto, seu acesso público e publicação, em formato analógico ou digital não possui qualquer restrição; e "em carência", que são aqueles para os quais o período de carência solicitado pelo autor ainda está vigente e a restrição ao acesso e publicação é temporária e necessária para garantir o tratamento, análise e utilização em publicação original por parte dos seus autores.

    Quando estiverem em carência, os dados e informações poderão ser utilizados por servidores do ICMBio para fazer o planejamento de ações destinadas à gestão de unidades de conservação, ao uso sustentável de recursos naturais e à conservação da biodiversidade. Durante o período, dados e produtos sob responsabilidade do ICMBio não poderão ser publicados, de forma direta ou indireta, sem a autorização formal de seus autores. 

    Quando os dados resultarem de pesquisas que sejam objeto de contrato firmado pelo ICMBio com pessoas físicas ou jurídicas, essa autorização estará dispensada, a não ser que o assunto esteja especificado no contrato. Dados ou informações sobre localização precisa de espécies ameaçadas de extinção, sobreexplotadas (é a retirada, extração ou obtenção excessiva, não sustentável, de recursos naturais, geralmente não renováveis, para fins de aproveitamento econômico, pelo seu beneficiamento, transformação e utilização) ou ameaçadas de sobreexplotação ou de habitats e sítios arqueológicos, culturais ou históricos cujo acesso possa ameaçar sua integridade passam a ser classificados como "reservados", podendo ter sua divulgação restringida por até cinco anos pelo ICMBio.

    O ICMBio é responsável por organizar e disponibilizar os dados e informações prestados pelos autores, cabendo ao usuário do sistema aferir a sociabilidade, integralidade e atualidade do material disponibilizado. E os produtos decorrentes do uso de qualquer dado ou informação disponibilizado pelo Instituto Chico Mendes por meio do Sisbio deverão citar o Sistema e o ICMBio como fonte.

    segunda-feira, 23 de setembro de 2013

    corredores ecologicos: SAIBA O QUE É .

    Corredores Ecológicos


    Como instrumento de gestão territorial, os Corredores Ecológicos atuam com o objetivo específico de promover a conectividade entre fragmentos de áreas naturais. Eles são definidos no SNUC como porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquelas das unidades individuais.

    Os Corredores Ecológicos visam mitigar os efeitos da fragmentação dos ecossistemas promovendo a ligação entre diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar o deslocamento de animais, a dispersão de sementes, aumento da cobertura vegetal. São instituídos com base em informações como estudos sobre o deslocamentos de espécies, sua área de vida (área necessária para o suprimento de suas necessidades vitais e reprodutivas) e a distribuição de suas populações. A partir destas informações são estabelecidas as regras de utilização destas áreas, com vistas a possibilitar a manutenção do fluxo de espécies entre fragmentos naturais e, com isso, a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade. São, portanto, uma estratégia para amenizar os impactos das atividades humanas sob o meio ambiente e uma busca ao ordenamento da ocupação humana para a manutenção das funções ecológicas no mesmo território.
    As regras de utilização e ocupação dos corredores e seu planejamento são determinadas no plano de manejo da Unidade de Conservação à qual estiver associado, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas.
    Os Corredores Ecológicos são criados por ato do Ministério do Meio Ambiente. Até o momento foram reconhecidos dois corredores ecológicos:
    • Corredor Capivara-Confusões
    • Corredor Caatinga


    Para saber mais sobre esses corredores acesse:
    FONTE;SITE DO MMA

    Oficina ensina método para cultivar ervas e verduras em casa

    Oficina ensina método para cultivar ervas e verduras em casa
    FONTE :PLANETA SUSTENTÁVEL




    Com o intuito de incentivar o consumo de alimentos mais saudáveis e sem a utilização de agrotóxicos, a Fundação Mokiti Okada (FMO), por meio do setor de Agricultura Natural, realizará a oficina do Programa Horta em Casa & Vida Saudável, em São Paulo.
    A atividade ensinará o método de cultivo da agricultura natural de ervas, hortaliças e verduras que podem ser colocadas em apartamentos, casas e quintais. Os participantes aprendem o processo de preparo do solo, semeadura, plantio, colheita e consumo. Além disso, os participantes recebem um vaso, mudas de hortaliças e material didático.
    Durante a oficina é trabalhada noções práticas e teóricas sobre a “Agricultura Natural”, com o objetivo de transmitir a aproximação do ser humano da natureza, o resgate da convivência familiar e a sustentabilidade social e ecológica.
    O método foi desenvolvido por Mokiti Okada para substituir as técnicas utilizadas na produção agrícola convencional. Segundo ele, “a prática natural coloca o ser humano em contato com o meio ambiente, estabelecendo a gratidão e o respeito por tudo que provém dela”.

    Compras sustentáveis são prioridade nos cursos do MMA

    Compras sustentáveis são prioridade nos cursos do MMA

      Mercado movimenta 20% do Produto Interno Bruto 

      TINNA OLIVEIRA

      O tema compras públicas sustentáveis é primordial para o Ministério do Meio Ambiente (MMA), já que os governos municipais, estaduais e federal movimentaram 20,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em aquisições durante o ano de 2011. É uma das áreas prioritárias do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), cujo objetivo é fomentar políticas, programas e ações que promovam a produção e o consumo sustentáveis no país.

      “Por isso é importante avançar na sensibilização dos gestores em torno da promoção das compras sustentáveis”, reforça o analista ambiental do MMA, Thiago Uehara. Neste sentido, o MMA promoveu o curso “Sustentabilidade nas Contratações Públicas", em parceria com a Ordem dos Pregoeiros do Brasil Seccional Paraíba. Participaram 100 servidores que lidam com o tema diariamente em suas instituições.

      Fernanda Capdeville, analista ambiental do MMA e também palestrante do curso, afirma que o evento representou uma oportunidade disseminar os conceitos de produção, consumo e compras sustentáveis no Nordeste, que é uma região que vem se desenvolvendo bastante, mas ainda carece de informações. “Esses conceitos foram debatidos na prática com gestores que executam as compras, mas que, no entanto, estão mais distantes dos cursos recorrentes em Brasília”, ressalta.

      EXEMPLOS PRÁTICOS

      Foram ministrados módulos teóricos sobre ciclo de vida dos produtos, consumo e produção sustentável, compras públicas sustentáveis, legislação aplicada, além de uma oficina prática em que os alunos trabalharam os atributos de sustentabilidade em editais de contratações de serviços de limpeza, de organização e realização de eventos.

      “Entre os atributos destacados que devem ser observados pelos compradores estão os ambientais, direitos humanos, segurança, diversidade, compras de pequenas empresas locais e filantropia”, afirma Uehara, que também foi um dos palestrantes do curso.

      Foram apresentadas experiências sobre coleta seletiva solidária da Universidade Federal de Campina Grande, Guia de Inclusão de Critérios de Sustentabilidade da Justiça do Trabalho adotado como referência para contratações nos órgãos da Justiça do Trabalho de todo o Brasil e dois pregões realizados pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, um para aquisição de pneus e outro para contratação de serviço de limpeza, ambos inserindo critérios de sustentabilidade.

      DEBATE AMPLO

      O Instituto Federal Catarinense também realizou o Fórum de Compras Públicas Sustentáveis, em São Francisco do Sul (SC), envolvendo 80 servidores que ocupam funções de diretores administrativos, auditores e coordenadores dos Núcleos de Gestão Ambiental e setores de compras das instituições. O Fórum contou com palestras da equipe do Departamento de Produção e Consumo Sustentável da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

      O Plano de Gestão de Logística Sustentável, documento que traz ferramentas de planejamento para estabelecer práticas de sustentabilidade e racionalização de gastos e processos nos órgãos públicos, foi tema da palestra do curso, além da oficina prática sobre aquisição de material de expediente. Segundo Uehara, ficou evidente em todas as conversas que o servidor público federal encontra amparo legal e da controladoria para fazer compras sustentáveis.

      Semana da Árvore é marcada com plantio de várias espécies

      Semana da Árvore é marcada com plantio de várias espécies

      Por Thábata Ferreira
      A Secretaria Municipal de Meio Ambiente está comemorando a Semana da Árvore. Nesta quarta-feira (18) foram plantadas oito espécies nativas e frutíferas, no Centro de Educação Ambiental (CEA), pelos alunos do Curso de Monitor Ambiental. As comemorações tiveram início nesta terça-feira (17), com o plantio de 10 mudas de árvores no Horto Municipal.

      O secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, esteve presente no evento, que contou também, com representantes do Instituto Federal Fluminense (IFF). Na ocasião, foram plantadas mudas de acerola, jambo, nêspera, manga e graviola. 

      - A Semana da Árvore segue com o plantio de 43 árvores num condomínio na cidade, com uma área total de 20 mil metros quadrados, na sexta-feira (20), véspera do Dia da Árvore. Neste local há uma área grande residencial, com cerca de 640 apartamentos. O plantio de árvores por toda a cidade é fundamental, pois nós precisamos delas, inclusive para nossa sobrevivência – destacou Zacarias. 

      O professor de Geografia do IFF, José Maria Ribeiro, completou dizendo que para os alunos do Curso de Monitor Ambiental é fundamental esta prática de plantio, já que eles terão futuramente, um módulo somente com este conteúdo. “A pretensão é que os alunos sejam sempre sensíveis às questões ambientais”, destacou.

      Postado por: Secom - 18/09/2013 18:01:00

      domingo, 22 de setembro de 2013

      Instituto Butantan: Depois das cinzas


      Instituto Butantan: Depois das cinzas

      Importante ponto turístico da capital paulista, o Instituto Butantan – responsável pela produção de soros e vacinas – reinaugura edifício destruído por incêndio em 2010

      -  A  A  +
      Nathalia Zaccaro  Veja SP - 14/08/2013

      Renato Nascimento

      Localizado na Zona Oeste da capital, o Instituto Butantan ocupa uma área com mais de 80 hectares que concentra quatro museus e diversos centros de pesquisa. Responsável pela produção de soros e vacinas, o complexo criado em 1901 se transformou também em um importante ponto turístico da capital, chegando a receber 300 000 pessoas por ano. Entre as principais atrações estão os artrópodes, vertebrados, répteis e anfíbios que integram o Museu Biológico e o serpentário do local. Sua história ganhou um capítulo trágico às 7h30 de 15 de maio de 2010. O superaquecimento de um aparelho no edifício das coleções, onde estavam guardados milhares de animais conservados mortos para pesquisa, causou um incêndio que destruiu cerca de 500 000 espécimes. Havia mais de 200 000 litros de álcool armazenados dentro do prédio, que ficou completamente destruído. Em janeiro deste ano, o Ministério Público denunciou cinco ex-funcionários da instituição por imprudência e negligência, entre eles o ex-diretor Otavio Mercadante. Se condenados, eles podem pegar pena de até 24 meses de detenção. 


      Nos últimos anos, o fluxo de visitantes e grande parte dos trabalhos ali realizados continuaram a ocorrer normalmente. O edifício destruído e a coleção perdida demandaram um longo tempo para ser recuperados. Agora, finalmente, o Butantan se prepara para reabrir. A previsão é que isso ocorra no próximo dia 19. "Estou ansioso para fazer a mudança. Desde que tudo pegou fogo não tenho mais estrutura para trabalhar", lamenta o pesquisador Antonio Brescovit. Seu laboratório hoje se resume a um porão acanhado, escondido sob a escadaria do Edifício Lemos Monteiro, uma das construções do complexo. Ele divide ainda seu pouco espaço com milhares de aranhas conservadas em álcool. Todo o precioso acervo do Butantan está atualmente espalhado em diversas pequenas salas como a de Brescovit. "Sabemos que as condições não são adequadas e por isso fizemos questão de construir um local seguro e totalmente adaptado para receber o material", diz seu diretor Jorge Kalil.



      Dos 5,5 milhões de reais investidos na obra, quase metade foi destinada à segurança. Os 1 600 metros quadrados da nova construção estão distribuídos em dois pisos. O primeiro receberá os animais e o segundo, os laboratórios. O local deverá abrigar cerca de 1 milhão de espécimes. A reconstrução do catálogo consumiu um grande esforço. Cerca de 4 200 bichos são doados por ano pela população. Outra parte chega até ali como resultado das expedições dos pesquisadores a vários cantos do Brasil e do mundo. "Há três meses fui ao Chile e voltei com 3 000 aranhas, entre elas uma caranguejeira inédita para nosso portfólio", conta Brescovit. "Esse prédio é uma vitória do instituto", comemora Kalil, que só fez uma ressalva ao projeto. "A fachada é horrível! Pedi até que colocassem uns tijolinhos para melhorar um pouco o aspecto", brinca. 



      AS MELHORIAS JÁ REALIZADAS 
      Espaço
      A nova construção tem dois andares e 1 600 metros quadrados. A antiga era uma espécie de galpão de 1 200 metros quadrados.



      Tecnologia contra incêndio
      Na época da tragédia só estavam disponíveis extintores manuais e não havia detector automático de fumaça. Hoje, o prédio conta com pelo menos três modernos sistemas de proteção já instalados, além de um time exclusivo de onze bombeiros.



      Pesquisa
      Estarão disponíveis para os especialistas equipamentos para análises genéticas, uma novidade para o departamento, antes focado apenas na observação e classificação dos bichos.

      Organização
      O acervo não vai mais ser armazenado em um só ambiente. Sete salas receberão os animais, agrupados de acordo com suas características. Os laboratórios também ficarão em áreas separadas, para evitar o contato desnecessário com o acervo.