terça-feira, 5 de junho de 2012

O DESTINO DO LIXO URBANO: O grande desafio da Sociedade Moderna.



Por: Débora Brustolin Ludwig – Cientista ambiental.


Segundo Leonice S. Dias e Raul B. Guimarães (2009), um dos maiores desafios que a sociedade moderna encontra é a questão do lixo urbano. Além do expressivo crescimento da geração de resíduos sólidos, sobretudo nos países em desenvolvimento, observam-se, ainda, ao longo dos últimos anos, mudanças significativas em suas características. Essas mudanças são decorrentes principalmente dos modelos de desenvolvimento adotados e da mudança nos padrões de consumo.



J. F. T. Jucá (2002), em seu trabalho abordando a questão, diz que o crescimento da população, aliado à intensa urbanização, acarreta a concentração da produção de grandes quantidades de resíduos e a existência cada vez menor de áreas disponíveis para a disposição desses materiais. Juntam-se a esses fatos as questões institucionais, o que torna cada vez mais difícil para os municípios dar um destino adequado ao lixo produzido.



A grande quantidade de resíduos sólidos gerados no Brasil não é compatível com as políticas públicas, com o desenvolvimento tecnológico e com os investimentos para o setor. Há um longo caminho a trilhar em que a capacitação técnica e a conscientização da sociedade são fatores imprescindíveis (CASTILHOS JR, 2003).



Hoje são produzidos no país 182.400 toneladas/dia sendo que 40.000 ficam sem destinação racional, pois 40% dos municípios não recebem nenhum serviço de coleta de lixo. Das que são coletadas 76% fica a céu aberto, 10% vão para aterros sanitários, 13% para aterros controlados, 0,9% para usinas de compostagem, 0,1% são incineradores e uma insignificante parte é recuperada em centrais de reciclagem, visto que, a coleta seletiva é praticada em pouco mais de 80 municípios brasileiros, basicamente nas regiões sul e sudeste do País. Considerando ainda que, perdem-se, no mínimo, R$ 4,6 bilhões de recursos por ano, ao não se reaproveitar o lixo produzido fica evidente a necessidade de agir imediatamente para reverter tal situação.



Os resíduos Orgânicos:



Cada habitante produz em média quinhentos gramas de lixo por dia, podendo chegar a mais de um quilo conforme o poder aquisitivo. Sua composição média é de 25% de papel, 4% de metal, 3% de vidro, 3% de plástico e 65% de matéria orgânica, que formarão os resíduos orgânicos dando origem à produção de lixiviados que poderão contaminar os cursos de água e provocar infiltrações no solo, se depositados em aterros construídos sem recursos técnicos. Ainda, a fermentação do lixo leva à produção de gases perigosos que contaminam a atmosfera e a problemas de saúde pública, na medida em que o lixo orgânico pode ser um veículo transmissor de doenças. 



Os resíduos orgânicos podem ser valorizados se forem recolhidos seletivamente, tratados por compostagem ou digestão anaeróbica e transformados em composto. Tal processo, chamado de valorização orgânica, pode ser recomendado para as condições de municípios pequeno porte, como o de Campo Magro, objetivando a produção de adubos para a fertilidade de seus solos agricultáveis. 



Processos de separação e destinação de resíduos orgânicos:



Misturar os materiais recicláveis com o restante do lixo prejudica o reaproveitamento, por isso a coleta seletiva é apontada como a primeira etapa para o processo de reciclagem dos resíduos orgânicos, pois este processo consiste na separação dos resíduos orgânicos do resto do lixo direto na fonte, ou seja, na nossa própria casa. Já a triagem é um processo de separação manual ou mecanizada de resíduos potencialmente recicláveis oriundos de uma coleta seletiva, onde é preciso avaliar a quantidade e a qualidade dos resíduos orgânicos coletados antes de serem utilizados no processo conjugado de compostagem da matéria orgânica, da reciclagem dos materiais propriamente ditos (papel, plásticos, vidro e metal) e, por fim, na destruição do material inaproveitável por intermédio da incineração. 



A compostagem:



A melhor forma para se reciclar resíduos orgânicos é a compostagem, processo este que envolve transformações (decomposição biológica) promovidas por microorganismos do solo, que têm na matéria orgânica sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono. Por essa razão, o composto não é apenas um monte de lixo orgânico empilhado ou acondicionado em um compartimento. É um modo de fornecer as condições adequadas a esses microorganismos para que degradem a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas. No final da decomposição, origina-se um material rico em nutrientes, com estrutura fofa, cheiro agradável, temperatura ambiente, pH próximo de 7 (sete), livre de agentes patogênicos e de sementes de ervas daninhas (DORNELLES, 2011). A compostagem é largamente utilizada em jardins e hortas, como adubo orgânico devolvendo à terra os nutrientes de que necessita, aumentando sua capacidade de retenção de água, permitindo o controle de erosão e evitando o uso de fertilizantes sintéticos. Quanto maior a variedade de matérias existentes em uma compostagem, maior vai ser a variedade de microorganismos atuantes no solo.
O processo de compostagem apresenta vantagens como a economia do aterro, propiciando o aproveitamento agrícola da matéria orgânica e a reciclagem de nutrientes para o solo. Trata-se de um processo ambientalmente seguro, com a eliminação de patógenos no solo, diminuindo consideravelmente o impacto do lixo urbano no ambiente.
A compostagem já é utilizada há muito tempo no meio rural utilizando-se de restos vegetais e esterco animal. Pode-se, também, utilizar a fração orgânica do lixo domiciliar, desde que de forma controlada, em instalações industriais chamadas usinas de triagem e compostagem. No contexto Brasileiro a compostagem tem grande importância já que cerca de 50% do lixo municipal é constituído por matéria orgânica (LIMA, 2005). 



Educação Ambiental:



Ao finalizar, é importante destacar que tudo isto até agora apresentado não teria sentido e praticidade sem a conscientização do povo através da educação ambiental. Quando se define a educação ambiental que se deseja fazer, é preciso ter claro que o problema ambiental não está na quantidade de pessoas que existe no planeta e que necessita consumir cada vez mais recursos naturais para se alimentar, vestir e morar. É necessário entender que o problema está no excesso de consumo desses recursos por uma pequena parcela da humanidade e no desperdício e produção de artigos inúteis e prejudiciais à qualidade de vida (REIGOTA, 1994). 



Conforme Milaré (2000) indicou, “a sustentabilidade do Planeta, sem duvida alguma, esta nas mãos do homem, o único ser capaz de, com suas ações romper o equilíbrio dinâmico produzido espontaneamente pela interdependência das forças da natureza e modificar os mecanismos reguladores que, em condições normais, mantêm ou renovam os recursos naturais e a vida na Terra”. Não se trata de ser contra o progresso, mas de promover o desenvolvimento sustentável, utilizando e conservando de modo racional os recursos naturais, e solidarizando-se sincronia e diacronicamente com toda a humanidade. O destino das gerações futuras encontra-se, assim, nas mãos das presentes gerações.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Artista chinês faz escultura de 11 metros com lixo



Wang Zhiyuan queria retratar os resíduos que se acumulam nas ruas de Pequim

Da Redação
   Divulgação
Cerca de 3 milhões de toneladas de lixo doméstico são gerados por dia no planeta. Você já teve a sensação de que o único jeito de acabar com todos esses resíduos seria mandá-los para o espaço? É justamente essa a ideia que uma escultura exposta em Pequim, na China, passa. 


Feita pelo artista Wang Zhiyuan, essa torre de lixo de quase 11 metros de altura se chama Thrown to the Wind (jogado ao vento). O artista diz que queria retratar os montes de resíduos que se acumulam em sua cidade e chamar a atenção para o problema. “Eu quero que a minha arte seja algo maior do que eu. Se ela não estivesse envolvida em problemas da sociedade, eu me sentiria culpado”, afirma.

   Divulgação

Carapebus recebe usina de reciclagem de óleo



23/mai/2012
  • Consciência: O óleo de cozinha usado reciclado evitará danos ao meio ambiente
Consciência: O óleo de cozinha usado reciclado evitará danos ao meio ambiente

Carapebus ganhou ontem a primeira usina de reciclagem do município, no Bairro APCC. A unidade é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e a JB Reciclagem.
A reciclagem é feita através do óleo vegetal (de cozinha), recolhido nos Eco Pontos, que serão instalados em locais estratégicos do município, onde a população poderá entregar o óleo de cozinha usado, a fim de ser encaminhado à usina de reciclagem. Inicialmente, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e escolas municipais serão responsáveis em receber o produto.
O óleo recolhido será encaminhado para a primeira etapa da reciclagem, que é a purificação, onde será filtrado para a retirada das impurezas sólidas e aquecido em 60 graus, em média, para ser encaminhado à fabricação do biodiesel.
Mais produtos a partir do óleo
O responsável pela usina de reciclagem, João Brito, destaca que além do biodiesel, outros produtos podem ser feitos a partir do óleo. “Com a reciclagem do óleo pode-se fabricar ainda sabão em pedra para roupas, tintas, verniz, massa de vidro entre outras matérias primas que são descartadas de forma irresponsável. Quando descartadas pelo ralo da pia o óleo permanece retido no encanamento, causando entupimentos das tubulações, havendo a necessidade do uso de produtos químicos tóxicos para a solução do problema”, ressaltou João.
O secretário de Meio Ambiente e Turismo, Roberto Carlos Batata, destaca que a inauguração da usina de reciclagem é o primeiro passo para a coleta seletiva de lixo em Carapebus. “O óleo de cozinha usado é um produto danoso ao meio ambiente, por isso buscamos parcerias para descartá-lo de forma consciente. Peço a colaboração dos donos de restaurantes e das diretoras das escolas para que reciclem também o óleo”, solicitou.

domingo, 3 de junho de 2012

Processo de seleção de conselheiros tem inscrições prorrogadas


Por Maristela Cunha

Com cerca de 50 inscritos para o processo seletivo que escolherá os membros para a gestão 2012/2015 dos Conselhos Tutelares de Campos cujas provas acontecerão no dia 8 de julho, as inscrições que se encerrariam nesta quinta-feira (31), foram prorrogadas. Agora, o prazo dado pelo Conselho Municipal de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente é até o dia 6 de junho próximo, antes do feriado de Corpus Christi.
                 
A informação foi dada nesta sexta-feira (1º) pelo presidente do Conselho, Renato Gonçalves que, na oportunidade, confirmou que a intenção com esta medida foi de atender às solicitações de diversas pessoas. Muitas, diante da documentação exigida, estavam já desistindo e outras ficaram com pendências e portanto, acabariam por perder a chance de se inscreverem.
               
- No mais, todo o restante que consta do nosso edital publicado em 21 de maio passado no Diário Oficial do Município de Campos, está confirmado. Como existem três Conselhos Tutelares, cada candidato irá, no ato da inscrição, optar pela atuação num deles - fala Renato Gonçalves.

Inscrições – Estão sendo feitas das 9h às 16h, na sede do Conselho Municipal de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, à rua Barão de Miracema, nº 335, Centro – ao lado do Palácio da Cultura. Em agosto, tomarão posse os candidatos que preencherem os requisitos exigidos pelo órgão, ligado à secretaria municipal da Família e Assistência Social e Fundação Municipal da Infância e Juventude.
*Fonte: Site da PMCG



Projeto EcoAmpla lançado no Jardim Aeroporto


Por Thábata Ferreira

Amarilda Monteiro, 42, já recicla resíduos em sua casa e diz que esse projeto veio a calhar com suas práticas cotidianas Foto: Rogério Azevedo


O preço do quilo da lata de alumínio, da sacola plástica, da garrafa peti e vidros reciclados é agora corte de gastos na conta de luz, com o projeto Consciência EcoAmpla no município. Numa parceria entre a secretaria de Serviços Públicos, a empresa ReciCampos e a Concessionária Ampla, o projeto foi lançado no nesta terça-feira (29), no Jardim Aeroporto, com a presença de representante dos órgãos e da população local. O posto de coleta, que fica na Praça do Jardim Aeroporto, é o segundo no município. O primeiro foi instalado no condomínio Recanto das Palmeiras.

A cidade de Campos é a sétima contemplada com o projeto no estado do Rio. Em cidades como Niterói, São Gonçalo, Petrópolis, Teresópolis, Búzios e Araruama, o projeto já é sucesso. O secretário Zacarias Albuquerque informa que, além de ser um bem ao meio ambiente, é uma exigência de lei. “No Brasil, a reciclagem de resíduos movimenta milhões de reais por ano e a população deve se dar conta, tanto da importância econômica da reciclagem, quanto a importância para o meio ambiente. A reciclagem é, sobretudo, lei, estamos seguindo e, ao mesmo tempo, beneficiando a população” destaca Zacarias Albuquerque.

O secretário de Meio Ambiente, Wilson Cabral, também prestigiou o evento. “É muito oportuna a inauguração de mais um pólo do projeto que protege o meio ambiente neste momento, já que na próxima semana é a Semana do Meio Ambiente. Nosso desafio é fazer com que a questão da reciclagem faça parte do cotidiano das pessoas e o governo Rosinha Garotinho tem avançado nesta luta”, declara.  O representante institucional da Ampla, Rodrigo Rangel, acrescenta que é de grande importância o apoio do governo municipal ao projeto. “Queremos despertar o sentimento de reciclagem nas pessoas”, pontua.

Amarilda Monteiro, 42, já recicla resíduos em sua casa e diz que esse projeto veio a calhar com suas práticas cotidianas. “É muito importante reciclarmos, em primeiro lugar para proteger o mundo em que vivemos. A idéia do desconto na conta de luz é um grande incentivo e uma ótima idéia para motivar a todos”, ressalta.

Desconto - Para a efetuação do desconto na conta de luz, os moradores devem se encaminhar ao posto de coleta com os materiais reciclados e uma conta de luz. No local, será feito um cadastro e o usuário receberá um cartão ao qual deverá levá-lo em outras idas ao posto de coleta. O encaminhamento do reciclável deve se dar até o dia 20 de cada mês, já que o desconto é processado diretamente na conta do usuário.
*Fonte: Site da PMCG



Restaurantes populares podem virar produtores de adubo.


adubo
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Por Redação, com ACS- do Rio de Janeiro   /  http://correiodobrasil.com.br
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Projeto de aproveitamento e tratamento adequado de resíduos sólidos orgânicos é desenvolvido pelo UniFoa
Um projeto de aproveitamento e tratamento adequado de resíduos sólidos orgânicos está sendo desenvolvido pelo Centro Universitário Fundação Osvaldo Aranha (UniFoa), em parceria com a Prefeitura de Volta Redonda e a Coppe/UFRJ, com o objetivo de geração de adubo e de energia para aquecimento de água. 
A pesquisa utiliza restos de comida e aparas de vegetais coletados durante 20 dias no Restaurante Popular Dolores de Paiva Matos da Silva, de Volta Redonda.
A metodologia poderá ser implantada gradativamente nos 16 restaurantes populares do Estado se, ao final do processo, ela se comprovar tecnicamente viável. O adubo seria usado em jardins e áreas de reflorestamento e a água aquecida, nos próprios restaurantes.


 A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos apóia a experiência por acreditar que a transformação de resíduos em adubo fertilizante trará benefícios à população.
– Ao evitar o descarte de resíduos no solo, minimizamos a erosão e fazemos com que o lixo seja transformado em algo útil, para novamente plantarmos. O que estamos buscando é o desenvolvimento sustentável – explicou a superintendente de Segurança Alimentar, Cláudia Regina de Azevedo Fernandes.
O material orgânico passa por um processo de compostagem em diferentes modelos de recipientes instalados numa área da UniFoa pelo professor Roberto Guião e mais quatro estagiários do Curso de Engenharia Ambiental. Segundo o professor, restos de alimentos representam mais de 50% do total dos resíduos orgânicos sólidos gerados diariamente no Brasil, sendo os principais responsáveis por emissões gasosas e de chorume nos aterros sanitários.
– Se não forem usados num processo de compostagem, os restos de alimentos são enviados para lixões ou aterros sanitários, o que demanda tratamento e monitoramento por muitas décadas após seus encerramentos. O resíduo orgânico é problemático do ponto de vista ambiental, mas se tratado devidamente pode se tornar fonte de nutrientes e energia, transformando problemas em oportunidades sustentáveis – conceituou o professor.
Segundo Guião, que usa a experiência para fundamentar sua tese de doutorado na Coppe/UFRJ, a mistura das sobras de refeições com o resultado de podas e aparas dos vegetais para a preparação da comida apresenta a combinação ideal para o processo de compostagem, que é um conjunto de técnicas aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, visando obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais.
– A intenção é disponibilizar esta metodologia para uso de geradores pontuais, como grandes restaurantes, universidades, shopping-centers, grandes condomínios, entre outros estabelecimentos que produzem alimentação em grande quantidade. Com a técnica, eles poderão fazer o próprio processamento dos resíduos sólidos orgânicos gerados – sugeriu Guião.

Munique, na Alemanha, opta pela incineração do lixo



Região metropolitana recicla 65% dos materiais.
País é considerado modelo quando o assunto é queima de lixo.


Do G1 SP

A Baviera, no sul da Alemanha, é a região mais rica do país e a mais independente. Munique, após ser destruída pela guerra, aprendeu a reaproveitar o lixo e possui um dos sistemas de tratamento de lixo mais avançados do planeta.
A região metropolitana recicla 65% dos seus “materiais de valor”, como é chamado o que se joga fora. A Grande Munique tem três milhões de habitantes e quem gera mais de 25 litros de lixo por semana, tem que pagar o equivalente a R$ 15 por cada saco a mais.
Os 35% de resíduos não aproveitados vão para um incinerador, criado e administrado pelo governo local. Os caminhões despejam, por dia, 1.800 toneladas de entulho. O local também produz energia elétrica e vapor quente para o aquecimento de uma pequena parte da cidade. As cinzas do lixo queimado servem para a construção de asfalto.
A temperatura de 1.000 graus centígrados é capaz de destruir grande parte das substâncias tóxicas que o lixo produz. Os filtros da chaminé, que pode ser controlada pelo governo, retêm outra parte das toxinas.
O incinerador de lixo de Munique foi construído em 1964, mas a sua tecnologia vem sendo atualizada, até receber os equipamentos de última geração. O governo da Baviera exibe a usina como exemplo de eficiência e do alto nível de pesquisa da região.
Se São Paulo fosse adotar o modelo alemão para o tratamento de lixo, iria precisar de sete incineradores como o de Munique. Eles teriam que ser instalados próximos a indústrias, para alimentá-las de energia e custariam o equivalente a R$ 450 milhões cada um. Em 20 anos, este valor seria amortizado, afirma o presidente do órgão que cuida do tratamento do lixo da Baviera, Gerhard Meier.
Segundo as autoridades alemãs, queimar resíduos não pode ser a única solução para o lixo. É preciso combinar com outras medidas porque a incineração é apenas o fim de um ciclo que precisa começar com a reciclagem.
*Fonte: www.g1.globo.com

sábado, 2 de junho de 2012

Novo Disque Entulho: Saiba o que é e o que fazer com seu entulho e outros resíduos




Pelo telefone do Disque Limpeza (2726 4809) você solicita o serviço de coleta de PEQUENOS VOLUMES de entulhos e demais resíduos de sua residência OU APARTAMENTO..

A - ENTULHO de pequenas obras residenciais: deverão estar obrigatoriamente acondicionados em sacos plásticos de até 20 litros e serão removidos no máximo 150 (cento e cinquenta) sacos por residência.

B - GALHADAS de pequenas podas: deverão ser formados conjuntos de galhos, de comprimento máximo de 1,5 metros, amarrados através de barbantes ou outro material (para facilitar o manuseio pelo gari) e serão removidos no máximo 12 conjuntos de amarrados por residência.

C - TELHAS (pequenas) ou TIJOLOS: unidades inteiras (unidades quebradas devem ser consideradas como entulho) deverão estar agrupadas de forma a facilitar o carregamento e serão removidos no máximo 150 unidades de telhas e/ou de tijolos por residência.

D - BENS INSERVÍVEIS: somente serão removidos no máximo 6 itens por residência com suas respectivas quantidades, exceto para os bens de grande peso ou volume (geladeira, freezer, cofre, sofá, armário, etc), que a remoção fica limitada a 2 itens por residência. 

Em caso de necessidade de nova solicitação de serviço, o mesmo só poderá ser realizado 15 (quinze) dias após o serviço.

Caso o cidadão não queira aguardar este prazo ou ainda, se o material a ser removido estiver fora das condições estabelecidas nesta Portaria, o serviço deverá ser contratado junto a carroceiro, que deverá transportar e destinar a carga de resíduos (entulho, terra, galhada e etc.) para um dos ENTULHÓDROMOS existentes. Em caso de contratação de caminhoneiro avulso e/ou empresas privadas, o mesmo deverá transportar e destinar a carga de resíduos (entulho, terra, galhada e etc) para o aterro de inertes localizado na Av. Santo Amaro, s/nº, no Distrito Industrial da CODIN, subdistrito de Guarus.

Todo entulho e demais resíduos só será coletado se estiver armazenado dentro da residência E/OU GARAGEM OU ÁREA DE SERVIÇO DO PRÉDIO.

Se você gostou desta orientação de responsabilidade socioambiental, replique no seu e-mail.
email: zacaalbuquerque@gmail.com
twiter:@zacariasalbuquerque

Técnicos detalham Usina de Incineração de Resíduos Sólidos e Geração de Energia



Sexta-feira, 25 de Maio de 2012

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Técnicos detalham Usina de Incineração de Resíduos Sólidos e Geração de Energia

Prefeito Marco Bertaiolli abriu a reunião desta sexta-feira, no Theatro Vasques, e destacou a tecnologia existente a proposta de instalação da Usina de Incineração

A proposta de instalação de uma Usina de Incineração de Resíduos Sólidos e Geração de Energia na região, a partir de um consórcio formado pelas Prefeituras de Mogi das Cruzes, Arujá, Biritiba Mirim, Guararema e Salesópolis, foi detalhada na manhã desta sexta-feira (25/05), durante reunião de trabalho realizada no Theatro Vasques. Duas palestras ajudaram a compreender o modelo, conhecido por sua eficiência ambiental, técnica e energética.


O prefeito Marco Bertaiolli abriu a reunião, lembrando que Mogi das Cruzes não quer em seu território um modelo atrasado de aterro sanitário que comprometa o meio ambiente, além de limitar a capacidade de crescimento industrial do município: 



“Diante disso, estamos aqui para debater este modelo inovador, que é a incineração com geração de energia”, disse Bertaiolli, que prestigiou o evento ao lado do deputado federal Junji Abe, do diretor geral do Semae, Marcus Melo, da secretária municipal do Verde e Meio Ambiente, Maria Inês Soares Costa Neves e do Ouvidor Romildo Campelo.



O primeiro a falar foi o consultor Cyro Bernardes Júnior, da Consultoria AmbConsult. Ele abordou o tema "Para que fazer e o que é um Plano Regional de Gestão de Resíduos Sólidos?" e lembrou que a elaboração deste tipo de documento é mais do que uma exigência legal. “Trata-se, acima de tudo, de um instrumento que vai guiar a gestão dos resíduos e permitir que a cidade tenha acesso a recursos e tecnologia na área”, salientou.



Em seguida, o engenheiro Jean Cesari Negri, da Sabesp, falou sobre o modelo de usina proposto para o consórcio de municípios. Trata-se uma unidade com capacidade para queima de 500 toneladas diárias de resíduos, com controle da qualidade dos gases e geração de energia capaz de abastecer uma cidade com 25 mil habitantes.



Negri frisou que os modelos de gestão mais modernos do mundo na destinação de resíduos sólidos seguem um mesmo caminho. Eles partem dos aterros sanitários, evoluem para as usinas de incineração e, a partir daí, dão um salto de qualidade com o aumento da reciclagem na sociedade. “Podemos afirmar que as usinas deste tipo são um motor para o aumento da reciclagem, que reduz o volume de material enviado para a queima”, afirmou.



Neste sentido, Mogi das Cruzes firmou, no mês passado, um convênio com a cidade japonesa de Toyama – que possui os maiores índices mundiais de reciclagem, de cerca de 30% do lixo produzido. Com duração até setembro de 2014 e financiamento a fundo perdido por parte da Jica (Agência de Cooperação do Japão), o convênio vai treinar técnicos mogianos e trazer para a cidade a tecnologia utilizada pelos japoneses.



Modelo conjunto



Negri lembrou que o Japão, a Alemanha e a Noruega, exemplos mundiais no setor, seguiram este caminho e atualmente utilizam modelos com bons índices de reciclagem, usinas de incineração e pouco – ou quase nenhum – uso de aterros.



Além disso, as usinas funcionam praticamente como fábricas produtoras de energia. Nelas, segundo Negri, a queima de uma tonelada de lixo produz energia equivalente à extraída de 200 litros de petróleo. “Na Europa, por causa do inverno rigoroso, esta energia é distribuída para o aquecimento das casas”, frisou. “Mas aqui pode ser comercializada com indústrias, o que é um nicho interessante”.



Após a explanação, o público presente fez perguntas aos dois técnicos. Basicamente, as questões concentraram-se no modo de funcionamento das usinas e nos gases emitidos. Tanto Bernardes como Negri explicaram que todas as etapas da queima de resíduos são monitoradas e os gases resultantes passam por uma central de controle, o que resulta em emissões que seguem os padrões ambientais mais rígidos do mundo. “Temos usinas muito parecidas com essa no centro de Tóquio e ao lado do museu do Louvre, em Paris”, frisou Negri. 



A reunião desta sexta-feira teve ainda as presenças de representantes das cidades de Arujá, Guararema, Salesópolis e Biritiba Mirim, bem como da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Metropolitano. Os vereadores Jolindo Rennó e Odete Sousa também acompanharam a reunião. (MAS)


Parque Municipal conta com área de compostagem de material orgânico



Secom
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O Parque Municipal de Maceió continua recebendo todo o material de compostagem oriundo dos serviços de poda e tritura que são executados pela Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum). No local, os galhos e folhas que chegam secos começam a passar por um processo de seis fases, sendo que, na primeira delas, o material se transforma em um composto orgânico ideal para a recuperação de áreas degradáveis, como parques e praças.
Está havendo um entendimento no sentido de que todo esse material que a Slum recolhe seja destinado ao Aterro Sanitário, que faria todo o processo de compostagem. A Secretaria Municipal de Proteção  ao Meio Ambiente (Sempma) utilizaria apenas o material necessário para executar suas ações.
O Parque Municipal de Maceió possui 82 hectares repletos de diversas espécies da Mata Atlântica, trilhas ecológicas e áreas para atividades educacionais e de lazer e pela sua composição recebe muitas famílias nos finais de semana e promove shows musicais e outras atividades.
Quem tiver interesse em conhecer o funcionamento de todo esse processo de compostagem é só entrar em contato com os técnicos do Parque Municipal pelos telefones 3315-4735/4736. Os interessados em obter o composto orgânico para plantar hortaliças também podem se dirigir ao parque. Diversos tipos já estão sendo cultivados no local e o cidadão pode ver pessoalmente como funciona todo o processo para a plantação de vegetais como alface, couve e pimenta, entre outros.
AÇÃO
A Sempma esta executando um plantio de mudas de várias espécies da mata atlântica nas margens do Riacho do Silva, nas proximidades da própria secretaria, com o objetivo de recuperar as áreas destruídas

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Inauguração de praça de Conselheiro Josino hoje à noite


Por Regina de Oliveira


A Prefeita Rosinha Garotinho entrega oficialmente na noite desta sexta-feira (1º), mais uma nova praça no município. A partir das 20h acontece a inauguração da reforma da praça pública de Conselheiro Josino. Plenamente iluminada, com piso intertravado, projeto paisagístico e rampas de acessibilidade, a praça é uma reivindicação antiga da população atendida pela prefeita.

Dotada de quadra poliesportiva coberta, playground, bicicletário, pergolado com mesas de jogos, bancos, banheiros públicos e seis quiosques, a quadra recebeu toda a infraestrutura necessária para garantir aos moradores do distrito um agradável local de lazer conforme ressaltou o secretário municipal de Obras e Urbanismo, Edilson Peixoto.

- Há muito tempo a comunidade pedia a reforma da praça principal e a Prefeita Rosinha atendeu a esse anseio, levando todo cuidado urbanístico e um acabamento bom para que ali a população tenha o local de lazer que sempre desejaram - salientou o secretário.
 *Fonte: Site da PMCG


Nova lei de resíduos sólidos impacta obras

Por: Paula Cristina
São Paulo
A forte movimentação dentro da economia brasileira para se adequar ao Plano Nacional de Resíduos  Sólidos (PNRS), (Lei 12.305/2010) parece chegar lentamente na cadeia da construção civil. 
No Estado de São Paulo, apenas 39% das cidades começam a caminhar para uma política de recolhimento dos detritos, de acordo com dados do Sindicato da Construção (Sinduscon-SP). Estimativas do mercado apontam que para se enquadrar às novas regras as obras podem sofrer alta de até 20% do valor inicial.
A ação é fruto da Resolução 448 do Conselho Nacional do Meio Ambiente determina que os municípios e o Distrito Federal (DF) elaborem os planos de Gestão de Resíduos de Construção Civil até janeiro de 2013, e o coloquem em prática até seis meses depois. “A gente percebeu que existe muita
iniciativa pontual nos municípios, mas que não são adequados à regulamentação por falta de conhecimento do assunto. E toda essa questão de regulamentação de resíduo da construção está sendo muito nova”, disse a coordenadora-técnica do Comitê de Meio Ambiente do Sinduscon, Lilian Sarrouf.

A pesquisa da entidade, aponta que ainda há necessidade de se caminhar bastante em busca desoluções para o setor.  “De modo geral, as cidades maiores estão mais atualizadas. 
E também as cidades em área de preservação e cidades turísticas. As que já têm esse conceito da sustentabilidade, também já demonstraram que estão buscando o gerenciamento correto ”, diz Sarrouf.
O Sinduscon tem a expectativa que o percentual de cidades com legislação específica sobre o tema aumente rapidamente em razão da pressão da sociedade. “Haverá certamente uma pressão crescente de instituições sociais, do Ministério Público e do próprio estado, para que os planos municipais sejam desenvolvidos, disciplinando todos os resíduos sólidos e, inevitavelmente, os resíduos da construção civil”, diz.
Alternativas
E quem encontrou nesse mercado uma oportunidade de negócio foi a Ecco Sustantável. Com a criação de um sistema inteligente para gerir a capacidade das bocas de lobo  a empresa pretende investir R$ 5 milhões este ano e reverter, em apenas um ano de existência, um lucro considerado alto. “A perspectiva é de um faturamento em torno de R$ 25 milhões este ano, ano passado foi nosso  primeiro ano, e tivemos um faturamento de R$ 200 mil pois iniciamos a operação em outubro”, explica Carlos Chiaradia, sócio diretor da Ecco sustentável.
O produto inserido no mercado pelo empresário trata-se de um filtro confeccionado em material termoplástico com capacidade para 300 litros, com a função de reter os resíduos, impedindo  o envio destes aos rios, além de evitar o entupimento de bueiros. De acordo com o executivo o foco para este ano será as atividades nas regiões sudeste. “Escolhemos esta região em função da alta demanda inicial. Porém é certo que expandiremos nossas atividades para todo território nacional”.
A chegada no mercado, de acordo com Chiaradia, vai muito além das proximidades com a Copa  do Mundo e Olimpíadas, prevista para os próximos anos. 
“Outro fator que influiu muito para o inicio de nossos serviços foi a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos [PNRS], que obriga que as prefeituras tenham até 2014 um Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos, o que significa que o lixo que caem nas ruas e bueiros tenham um tratamento adequado, daí nossa solução para este problema”, detalha. Para os próximos anos o objetivo da empresa é ousado. “Projetamos um crescimento de 50% para os próximos dois anos e 100% até 2016”, afirma o executivo, explicando que o maior diferencial do produto do grupo é a transmissão em tempo real das condições de cada bueiro. “Trata-se de um sistema em desenvolvimento e que permitirá que o nosso Ecco Filtro instalado nos bueiros informem automaticamente quando este atingir 80% de sua capacidade, o que nos fará emitir uma Ordem de Serviço automaticamente para a empresa operadora para limpeza do bueiro”, detalha.
Para este ano o executivo também não descarta a possibilidade de encontrar investidores estratégicos. E conta que já há interesse em levar o produto para fora do País. “Já tivemos países do Mercosul interessados em nossas soluções [Argentina e Chile], porém nosso objetivo é consolidar o mercado brasileiro que já é muito grande”, conta.
Licitações
Outro impacto direto da nova lei dentro das empresas de construção civil são as licitações. Segundo o professor de Economia e Meio Ambiente da Universidade São Paulo (USP) Paulo Lins, as empresas do setor precisam começar a se organizar para atender as futuras licitações. “Será necessário encontrar a solução até o meio do ano que vem, quando a lei entrará oficialmente em vigor. De fato as prefeituras começaram a cobrar das empresas que participarem de projetos de licitações soluções inteligentes para lidar com os resíduos.”
Na opinião do analista o primeiro impacto do investimento para recolhimento dos resíduos pode gerar alguma alta no valor final da obra. “Falamos de um investimento inicial, que não é tão baixo, mas que terá retorno certo, já que será usado em outras obras”.
Lins estima que a alta pode chegar a 20% em um primeiro momento, “mas esse valor será abatido com o passar do tempo, já que as empresas passarão a reutilizar boa parte dos detritos recolhidos”, argumenta.
Da mesma opinião partilha Emerson Ribeiro Castro, diretor de Sustentabilidade da construtora baiana Asus. De acordo com o executivo, as obras do segundo semestre já serão enquadradas nas novas regras. “Por realizarmos obras em muitas cidades turísticas a necessidade de se enquadras foi maior”, explicou.
Sem abrir números o empresário afirmou que o valor não será repassado. “Fizemos parceria com cooperativas que recolhem detritos, demos treinamento para os trabalhadores sobre como reutilizar material e, dessa forma, não será necessário que o consumidor final sinta a diferença no bolso”, finaliza.

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Campos investindo pesado em obras públicas

Os números falam,o que as pessoas atualmente vêem em todo município de Campos.
São centenas de obras importantes-da escola a Praça,das casas ao asfalto,enfim um "boom" de obras públicas que colocaram Campos em posição de destaque  em relação aos investimentos da Prefeitura em todo país.


Ano 2009 -  R$ 154.000.000,00
Ano 2010 -  R$ 437.000.000,00
Ano 2011 -  R$ 409.000.000,00
Ano 2012 -  R$ 571.000.000,00