segunda-feira, 5 de março de 2012

Glass Beach: a praia que fez do lixo um tesouro


Anos de depósito irregular de resíduos deram lugar a um tapete de pedrinhas cristalinas de vidro lapidado que brilham à luz do sol na Califórnia


São Paulo - Um lixão digno de visita. Você já imaginou ouvir uma frase assim? Por mais irônica que pareça, ela se aplica com perfeição a uma  exótica praia nos Estados Unidos que transformou anos de depósito irregular de lixo em uma atração turística de beleza rara - a Glass Beach (Praia de Vidro, no português).
Localizada em Fort Bragg, na Califórnia, ela é formada por um tapete de pedrinhas de vidro que brilham à luz do sol. O vidro é proveniente do lixo doméstico que moradores da região descartavam ali no início do século XX.
A área também servia de depósito para eletrodomésticos e até mesmo carros velhos, segundo o site oficial da atração. A situação chegava a tal descontrole que, às vezes, incêndios eram provocados para reduzir o tamanho da pilha de lixo.
Foi só em 1967 que o governo local e o North Coast Water Quality Board (Conselho de Qualidade da Água do Litoral Norte) resolveram por um fim à prática ilegal, fechando a praia e dando início a programas de limpeza e recuperação ambiental.
No entanto, ao longo dos anos, o movimento das águas do mar batendo na areia da praia foi quebrando e lapidando os pedaços de vidros, o que tornou difícil a tarefa de separação dos cacos de vidro das pedrinhas da areia. É a Natureza solucionando um erro humano.
Atualmente, a Glass Beach é uma área de proteção ambiental aberta a visitação turística e, apesar de ser oficialmente proibido vasculhar a areia, muitos visitantes ainda retiram pedrinhas de vidro lapidado para levar para casa como lembrança. A praia também é famosa por seu leque variado de caranguejos, moluscos e plantas aquáticas.

Programação Semanal de Varrição e Lavagens



PNUMA lista 21 desafios ambientais do século XXI


Painel de Previsão do PNUMA, composto por 22 cientistas, divulgou estudo em que lista os principais desafios para a sustentabilidade global neste século. Governança internacional e economia verde, temas da Rio+20, são questões prioritárias
Marina Franco - Edição: Mônica Nunes

A necessidade de se estabelecer uma governança internacional sobre as questões do meio ambiente é a ação mais urgente para que a sustentabilidade global seja atingida neste século, segundo os cientistas da ONU. O painel científico do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente elaborou um ranking com os 21 desafios ambientais, publicado em estudo divulgado no Fórum Mundial de Ministros do Conselho Administrativo do órgão, realizado em Nairóbi. 
A maioria dos cientistas vê o atual sistema de gerência internacional sobre o meio ambiente como insustentável e mal equipado. Os comentários mais recorrentes dão conta de que os acordos multilaterais sobre proteção ambiental fechados no século 20 não têm representação e efetividade necessária para o suporte político em pesquisas, estruturas e nos governos locais. 
O segundo maior desafio a ser enfrentado, segundo os cientistas, tem a ver com a capacitação de profissionais para atuar rumo à economia verde. É preciso uma ampla atualização nas habilidades e na educação da força de trabalho global para que as oportunidades desta nova forma de se fazer negócios sejam aproveitadas. 
Os dois temas – governança global e economia verde – são também os principais assuntos pautados para as discussões da Rio+20, Conferência da ONU em Desenvolvimento Sustentável, que reunirá líderes de governos, empresas e de organizações civis do mundo todo, no final de junho no Rio de Janeiro. O evento tem a missão de fortalecer e definir órgãos para a gerência do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. Também deverá estabelecer metas para que a economia mundial seja responsável, inclusiva e que erradique a pobreza (leia ONU: Rio+20 criará metas para economia verde). O estudo do PNUMA é, portanto, uma contribuição prévia científica para a reunião. 
O ranking de desafios na esfera ambiental foi estabelecido pelo Painel de Previsão - composto por 22 cientistas do PNUMA de 16 países, industrializados e em desenvolvimento - após oito meses de estudo dos problemas mundiais que mais impactam o planeta e o bem-estar humano. Mais de 400 cientistas e pesquisadores de liderança no mundo todo foram consultados. “É uma espécie de raio-x da opinião de cientistas, destacando o modo como mesmo os problemas antigos como governança, segurança alimentar e escassez da água estão se desenvolvendo e mudando ao passo que as transformações ambientais apresentam novos desafios”, afirmou Achim Steiner, diretor do PNUMA. 
Em terceiro lugar no ranking está o desafio de assegurar que nove bilhões de pessoas – a previsão para a população mundial até o final do século – tenham acesso aos alimentos. As questões ligadas asegurança alimentar são antigas e ainda incluem o combate a novas ameaças, como as mudanças do clima, a escassez de água e acompetição entre a produção de comida e a de biocombustíveis pelo uso da terra. Algumas açõesque podem garantir a segurança alimentar e a aumentar o fornecimento de alimentos, segundo o PNUMA, são: 
- apoio a pequenos produtores; 
- redução do desperdício de alimentos e 
- aumento da eficiência agrícola. 

Agora, vamos à lista completa dos 21 problemas do século 21: 
1. Alinhar a governança aos desafios da sustentabilidade global 
2. Transformar a capacidade humana para o século XXI: solucionar desafios ambientais globais e caminhar ruma à Economia Verde 
3. Garantir a segurança alimentar para 9 bilhões de pessoas 
4. Pontes rompidas: reconectar ciência e política 
5. Catalisar mudanças rápidas e transformadoras no comportamento humano em relação ao meio ambiente 
6. Novas percepções sobre as interações entre terra e água: uma mudança no paradigma do manejo ambiental 
7. Acelerar a implementação de energia renovável ambientalmente saudável 
8. Além da conservação: integrar biodiversidade nas agendas ambientais e econômicas 
9. Novos desafios para a mitigação e adaptação à mudança do clima: lidar com possíveis consequências 
10. Necessidade por uma nova abordagem para minimizar os riscos de novas tecnologias e químicos 
11. Reforçar a sustentabilidade urbana e resiliência 
12. Nova Corrida pela Terra: Responder às novas pressões nacionais e internacionais 
13. Potencial colapso dos sistemas oceânicos requer governança integrada 
14. Resolver a iminente escassez de minerais estratégicos e evitar o desperdício eletrônico 
15. Diminuir a degradação de águas interiores em países desenvolvidos 
16. Atuar sobre o sinal de mudança climática nas mudanças de frequência de eventos extremos 
17. As consequências ambientais do desmantelamento de reatores nucleares 
18. Novos conceitos para lidar com mudanças progressivas e limiares iminentes 
19. Ecossistemas costeiros: endereçar pressões crescentes com governança adaptativa 
20. Lidar com a migração causada por novos aspectos da mudança ambiental e 
21. Manejar impactos de derretimento das geleiras. 

O ranking do Painel de Previsão também antecede a divulgação do próximo GEO-5, relatório elaborado pelo PNUMA e que publica o panorama do meio ambiente a partir de previsões científicas. O documento será lançado no Brasil na semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, duas semanas antes da Rio+20. “Espera-se que o relatório também seja lido, entendido e digerido por todos os interessados e contribua para que o desenvolvimento sustentável deixe de ser teoria ou um sucesso incompleto e se torne uma prática diária implementada”, afirmou Steiner. 
O Relatório de Previsão está disponível (em inglês) para download no site do PNUMA.

*Fonte: Planeta Sustentável - 29/02/2012

domingo, 4 de março de 2012

 Pintura de milhares de postes tem sido realizados nas principais vias da cidade,dando um colorido e uma nova estética na cidade.



sábado, 3 de março de 2012

Carcaças e veículos abandonados nas ruas da cidade

 Já são centenas nos diversos bairros e avenidas  do município.
Dificulta e impede  o serviço de limpeza urbana e também é foco de mosquito da dengue,
Nos próxis dias vamos dar tratamento de choque nesta situação,especialmente nas carcaças ,que serão tratadas como resíduos especial.

Destinação correta para 150 toneladas de lixo eletrônico em Florianópolis


Aproximadamente 150 toneladas de lixo eletrônico e de equipamentos de informática foram recolhidas desde janeiro do ano passado em Santa Catarina e destinadas para a reciclagem ou reaproveitamento.


Esse é o balanço do Programa Recicla CDL, desenvolvido pela Federação das CDLs do estado (FCDL/SC) e que tem como principal objetivo diminuir a emissão de lixo e incentivar a coleta seletiva e a reciclagem no dia a dia dos catarinenses. O resultado expressivo e o alcance da ação renderam à entidade a conquista do Prêmio Empresa Cidadã.

Todo o material recolhido pelo programa, desenvolvido com apoio técnico e institucional da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), é enviado para empresas certificadas para reaproveitamento ou reciclagem. “Nosso foco inicial foi a destinação de equipamentos eletrônicos e de informática, mas a ideia é expandir a ação para outros tipos de resíduos, inserindo definitivamente no varejo catarinense os conceitos de sustentabilidade”, ressalta Sergio Medeiros, presidente da FCDL/SC.

Um dos fatores que contribuiu para o sucesso do Recicla CDL foi a capilaridade da entidade, a maior do varejo no estado, envolvendo 176 Câmaras de Dirigentes Lojistas e mais de 30 mil associados. Nessa primeira etapa da ação, participaram ativamente 52 CDLs englobando todas as regiões catarinenses. Algumas iniciativas paralelas foram deflagradas, como destinar renda obtida com a reciclagem para doar computadores a entidades sociais ou promover o recolhimento de óleo de cozinha usado. Agora está sendo desenvolvido o Recicla CDL na Escola, uma extensão do projeto que visa levar a conscientização a crianças e jovens da rede pública estadual.

“A sustentabilidade ingressou, irreversivelmente, na pauta de prioridades dos lojistas catarinenses e está se expandindo. Nossa principal aposta não está nos resultados materiais, ou seja, nas toneladas de produtos coletados, embora isso seja importante. Nosso ganho está na formação de uma mentalidade sustentável”, enfatiza Medeiros.



Fonte:  Jornal Correio da Ilha

iscais impedem entrada no Brasil de 40 toneladas de lixo

De acordo com a Receita Federal, os fiscais detectaram que a mercadoria declarada como polietileno era lixo do Canadá

Salvar notícia
Flávio Berger/EXAME.com
Porto na região de Itajaí, em Santa Catarina
Foi a segunda carga de lixo detectada pelos fiscais da Receita em Itajaí em menos de seis meses
Brasília - Os funcionários da Receita Federal no Porto de Itajaí, em Santa Catarina, impediram a entrada no Brasil de 40 toneladas de lixo, distribuídas em dois contêineres, procedentes do Canadá. De acordo com a Receita, ao fazer a conferência física, os fiscais detectaram que a mercadoria declarada como polietileno era lixo.
A Receita informou ainda que o governo tomará as providências necessárias para a devolução da carga ao país de origem, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.
Foi a segunda carga de lixo detectada pelos fiscais da Receita em Itajaí em menos de seis meses. Em setembro de 2011, eles identificaram uma carga da Espanha, que foi devolvida.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Aterro sanitário de Formiga é indicado como boa prática e participa de pesquisa mundial


Ass. Imprensa / Prefeitura de Formiga


No início de fevereiro, a Secretaria de Gestão Ambiental recebeu uma correspondência convidando a Prefeitura de Formiga para indicar o Aterro Sanitário como uma das “boas práticas” desenvolvidas no Estado de Minas Gerais.
A indicação faz parte de uma pesquisa científica desenvolvida pela Universidade Federal de Pernambuco, denominada “Análise das Diversas Tecnologias de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos no Brasil, Europa, Estados Unidos e Japão”. O projeto é executado com o apoio financeiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio de financiamento não reembolsável com recursos do Fundo de Estruturação de Projetos do BNDES (FEP).
O objetivo principal da pesquisa é abordar, dentro de cada possibilidade, a dimensão econômica, tecnológica e de mercado, oferecendo alternativas para o tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos no Brasil.
Para a elaboração foram estabelecidos núcleos, sendo um deles o Sudeste, que inclui os estados Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Foram pré-selecionadas, em cada estado, entre sete e oito tecnologias, denominadas “boas práticas” que receberão visitas técnicas para obtenção dos dados/indicadores constantes de uma planilha padronizada.
Após a coleta e análise desses dados, a coordenação da pesquisa vai informar quais “boas práticas” serão indicadas ao BNDES, para decisões de financiamentos e fomento do banco que é o principal agente financiador do país. 


Encargos sociais pagos pela prefeitura: R$ 278 milhões



A+A-Por Wesley Machado
A prefeitura pagou este mês mais uma grande quantia de encargos sociais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Campos dos Goytacazes (Previcampos) e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).


Em três anos, já foram recolhidos R$ 278 milhões de encargos sociais dos servidores, incluindo o parcelamento de débitos contraídos por gestões anteriores com o INSS e o FGTS. O secretário de Controle e Orçamento, Suledil Bernardino, afirmou que o governo continua lutando para regularizar as pendências com o governo federal para que o município fique adimplente.


Desde janeiro de 2009, já foram recolhidos R$ 124,76 milhões referentes às contribuições ao INSS dos mais de 4 mil funcionários celetistas da Fundação Municipal de Saúde, que incorporou os Hospitais Ferreira Machado e Geral de Guarus. 


Do funcionalismo efetivo foram recolhidos R$ 67,44 milhões ao Banco do Brasil para o Pasep. Ao PreviCampos, o governo efetuou um recolhimento no valor de R$ 50,1 milhões. Para o FGTS foram recolhidos R$ 35,7 milhões, incluindo o parcelamento de débitos do governo anterior.






Postado por: Thábata Ferreira - 28/02/2012 08:55:00




Nova forma de ganhar dinheiro em Luanda


João Dias - 25 de Fevereiro, 2012

Muitos caçadores de ferro velho encontram sucata de todo o tipo nos amontoados de lixo espalhados pela província de Luanda
Fotografia: Maria Augusta
Nos bairros de Luanda nasce um novo negócio. À primeira vista parece ser estranho pelo modo como é processado, pois é sustentado pelos amontoados de lixo, fonte para muitos “caçadores de sucata”.
  A “caça” ao ferro e cobre chegou às ruas, becos e avenidas. Os negociantes vasculham o lixo, fazem fogueiras em dia de sol e andam longas distâncias de bairro em bairro à procura de pedaços de ferro e outros metais. Esta actividade, no calão chama-se “diolo”.
Crianças e jovens vasculhavam os metais e depois atiravam-nos para uma fogueira. Todos procuravam ferro, alumínio, bronze e cobre “para pesar”. 
José Pedro Adão ou Kati, como é conhecido, contou que tinha conseguido 41 quilos de cobre retirado de bobinas, estabilizadores e cabos eléctricos, que encontrou no lixo. Essa quantidade valeu-lhe dez mil kwanzas. “Para mim é muito dinheiro porque tudo isso apanho no lixo e apanhar não custa nada”.
Paulo Dala “Paulucho”, 11 anos, já tem experiência na “caça” aos metais no lixo. A procura nunca é cansativa, pois sempre vale a pena por render algum dinheiro. 
O quilo de cobre pode ser comprado pelos “pesadores” a 250 kwanzas e o de bronze 40 kwanzas, ao passo que podem comprar o quilo de alumínio a 30 kwanzas. O ferro é o que menos rende. O quilo custa apenas 15 kwanzas.  
Os adolescentes Kati e Paulucho nasceram e cresceram ao lado das valas de drenagem. 



As fogueiras são feitas para queimar a parte externa dos cabos eléctricos, geralmente de cobre, ao passo que o constante “ciscar” no lixo tem como fim encontrar pedaços de metais para pesar nas “lojas de sucata” do Dialó ou do Alex, dois senegaleses que são os principais “pesadores” do Cassequel 
O bairro Capolo também é fértil neste novo negócio de “diolo”, mas os compradores vão além dos metais. No Capolo pesam e compram também baterias danificadas. 
Os principais compradores exportam ou vendem os metais numa fábrica de Viana. Até agora, Alex e Dialó são os maiores e mais famosos “pesadores” do bairro. 
Quando atingem a quantidade pretendida exportam ou vendem os metais. “Eles estão a comprar essas coisas porque rende. Os meninos quando estão a vasculhar o lixo, fazem-no na esperança de encontrar mais um quilo de ferro, cobre ou alumínio”, disse Eva Adão, que vive no bairro há 16 anos.
Só no bairro, existem duas pequenas casas cheias de ferrolhos e rolos de fios de cobre e peças de alumínio recolhidas no lixo. A recolha nas lixeiras é aberta a todos. Mas são os meninos de 12 ou 13 anos os fornecedores incansáveis e por isso são também os que mais se destacam neste novo negócio.
  
A vala obstruída

A vala de betão armado que parte da Senado da Câmara para o Cassequel do Buraco, distrito da Maianga, está desobstruída. Do Cassequel para diante está obstruída. 
As obras estão paradas, há largos anos. No espaço há dois grandes contentores repletos de lixo, mas nem por isso a vala e as redondezas estão limpas. Na vala, que se encontra inacabada  correm águas pútridas. Há uma mistura de ferro, plástico, farrapos, latas, garrafas, pneus e carcaças de carros.
A vala de drenagem da Senado da Câmara tem muito lixo. Ela conflui com a vala que parte do Bairro do Asa Branca e atravessa um sem número de casas. Traz na sua correnteza fragmentos de toda a espécie. 
Há uma ponte que atravessa o “rio de lixo” por onde as pessoas passam para chegar ao bairro Malanjinho, que faz fronteira com o Cassequel. A pequena ponte foi construída de emergência para permitir que gente vinda do Bairro Popular ou Cassequel do Buraco passe para o Bairro Malanjinho, que num passado recente foi “habitat” de marginais. 
Tudo mudou com a instalação de uma esquadra móvel, colocada a escassos metros da pequena ponte que atravessa o “rio de lixo”.  
Hoje, o espaço, antes “povoado” de lixo, serve de campo improvisado para partidas de futebol.

Programação Semanal da Limpeza Pública



quinta-feira, 1 de março de 2012

Severino quer reaproveitar resíduos da construção civil



Membro da Comissão do Meio Ambiente da Câmara Municipal de Uberaba, vereador José Severino está preocupado com a situação da Pedreira de Léa. O aterro que deveria ser utilizado apenas para destinação de resíduos da construção civil, conforme a legislação, hoje funciona como aterro sanitário, recebendo, inclusive, materiais contaminados oriundos de indústrias. Contaminação que pode, inclusive, acometer o córrego das Lajes, que auxilia no abastecimento de água em Uberaba.

Segundo o parlamentar, os empresários precisam conscientizar-se de que não se pode despejar resíduos diversos no local. Quem acaba minimizando os danos ao meio ambiente são os catadores que, na tentativa de encontrar uma forma de sobreviver, separam os recicláveis em meio ao lixo. "As caçambas despejam, junto com os resíduos da construção civil, animais mortos, restos de árvores e plantas, sacolas plásticas, materiais contaminantes. O Ministério Público faz sua parte autorizando que entulhos da construção civil, como blocos de cimentos, restos de pisos e tijolos, dentre outros, sejam deixados no local. Mas os empresários também precisam fazer sua parte e estar atentos ao lixo que estão despejando", explicou o vereador.
Mas, para José Severino, mais do que reciclar parte do lixo, o ideal é reaproveitar até mesmo os resíduos da construção civil. O que antes não tinha mais utilidade, ao passar por uma máquina trituradora pode se transformar em areia, britas e pedras que podem ser usadas na construção civil em geral. Ação que gera economia, além de poupar o meio ambiente. "Nossa intenção é reciclar os resíduos da construção civil em nosso município e utilizá-los na pavimentação dos 454 mil hectares de estradas rurais. Para isso, já existem fundos do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, na ordem de dois milhões de dólares, para que o próprio município financie a aquisição do triturador. O lixo é um desafio para todos os países do mundo", diz.
O triturador já está sendo utilizado em algumas cidades, como, por exemplo, em Rio Preto, Belo Horizonte, São Carlos e Osasco. Nesta última, inclusive, o vereador acompanhou de perto o processo que é feito na Usina de Reciclagem de Entulho de Osasco e que tem capacidade para reciclar 25 toneladas de resíduos sólidos da construção civil por hora. Sete ruas do município foram feitas com o material, precisando apenas da capa asfáltica como complemento. Dessa forma é feita uma economia de 40 a 60% na obra, pois este material requer apenas 1% de cimento.
Lei das caçambas - Durante a fiscalização à Pedreira de Léa, José Severino percebeu que nem todos os caminhões tinham suas caçambas cobertas com lona ou similar conforme obriga a legislação. A ação, segundo o vereador, evita que resíduos caiam nas vias durante o percurso. "Foi votada uma lei em dezembro de 2009, que determinou que as caçambas devem ser cobertas por tampas metálicas. A mesma lei foi modificada em abril do ano passado, dispondo que elas devem ser cobertas por lonas ao invés das tampas de metal. Mas o que pude perceber é que, de uma forma ou de outra, a lei não está sendo obedecida por todos. Das centenas de caminhões que passam por aqui, poucos respeitam a legislação". Segundo o vereador, é preciso intensificar a fiscalização e fazer com que a lei seja cumprida. "O Poder Público, por si só, não consegue cuidar do meio ambiente. É preciso que a população também se envolva".



Fonte:  Jornal de Uberaba

Mato Grosso é o 4º que mais tem lixão no Brasil



O programa Fantástico apresentou a realidade revoltante de lixo hospitalar sendo jogado em lixões a céu aberto em várias capitais brasileiras. Não se pode dizer que Mato Grosso esteja fazendo o mesmo, mas, a julgar pela falta de aterros, uma situação comprovada num estudo realizado em todo o País, constata-se que na maioria das cidades mato-grossenses o destino do lixo produzido pela população vai parar nos lixões a céu aberto. Esse fato colocou Mato Grosso com o quarto pior índice de destinação do lixo no Brasil.

Conforme o estudo, os mato-grossenses produzem 2.989 toneladas de resíduos sólidos por dia, sendo que 20% não são coletados. Do montante recolhido, apenas 24,5% têm destinação correta nos aterros sanitários; o restante vai parar nas ruas, lixões e córregos. Os municípios que apresentam a situação mais crítica são Várzea Grande e Rondonópolis. Todas as prefeituras do estado foram notificadas para se adaptarem ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece 2014 como o ano limite para que todas as cidades destinem o lixo para aterros sanitários adequados.
De acordo com a nova legislação, a partir de 2014 os aterros terão de ser sustentáveis e não poderão poluir, sendo que os planos de gerenciamento dos resíduos devem ser elaborados até 2012 conforme prevê o Plano Nacional. A nova lei de Políticas de Resíduos Sólidos distingue resíduo (reaproveitável) de rejeito (não reaproveitável). Para Mato Grosso, a caminhada para respeitar a lei será árdua. O Estado, com 141 municípios, possui 12 aterros sanitários, sendo que, deles, apenas oito possuem licenciamento ambiental. “Com esses dados é possível presumir que os demais municípios que não possuem aterro se utilizam de lixões inadequados”, explica o engenheiro sanitarista, professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Rubem Mauro.
Para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a situação parece ainda pior do que imagina o professor. Segundo a coordenadora de Gestão de Resíduos Sólidos da Sema, Solange Cruz, atualmente há apenas um município com licença de operação para sistema de tratamento de resíduos sólidos, mas que ainda não funciona. O Município em questão é Torixoréu (560 km de Cuiabá). “Muitos entraram com requerimento de licenciamento ambiental, mas deixaram suas licenças vencerem e outros operam como lixões. Entretanto, todos os municípios foram notificados pela Sema”, pondera a coordenadora da Sema.
Para o promotor de Meio Ambiente, Gerson Barbosa, não se pode perder de vista que a tutela dos resíduos sólidos está intrinsecamente ligada à questão ambiental. “A nova lei salientou essa circunstância, em diversos dispositivos”, destaca Barbosa. A lei enfatiza, por exemplo, que a PNRS tem como objetivos a proteção da saúde pública e da qualidade de vida; a não geração; a redução; reutilização; reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos; a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; o desenvolvimento de tecnologias limpas para minimizar impactos ambientais, entre outras exigências.
Barbosa acredita que os municípios devem criar condições para se adequarem. Segundo ele, há notícias de que os municípios já estão se organizando para o cumprimento da lei, por intermédio de consórcios públicos. O consórcio (união de municípios e associações) pode ser adotado por diversos municípios, o que facilitaria também na busca de recursos junto aos governos federal e estadual. “Há notícias de que já existem municípios interessados em formar esses consórcios”, pontua o promotor.

Cuiabá pode realizar repactuação

A prefeitura de Cuiabá enfrenta uma ação judicial, já que não adaptou o aterro sanitário às condições ideais para se obter o licenciamento ambiental. Da ação surgiu o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mas o acordo, firmado em 2009, ainda não foi cumprido. Barbosa informa que, diante da desobediência, o melhor caminho é defender a contemplação da nova lei. “O corpo técnico de Cuiabá e o prefeito Chico Galindo já deram mostras de que é bem provável que seja atingido esse propósito”, salienta.
A prefeitura de Cuiabá já formou uma equipe de trabalho com vistas a discutir um projeto de gestão de resíduos sólidos. O grupo se reúne na prefeitura todas as segundas-feiras.

Compartilhando responsabilidades

O Plano prevê também uma série de novidades não só para os administradores, mas também aos consumidores e à indústria. Enquanto os municípios devem receber incentivos para estimular a reciclagem, fabricantes e distribuidores de pilhas, baterias, lâmpadas, produtos eletroeletrônicos e óleos lubrificantes passaram a ser responsáveis pelo recolhimento dos produtos usados.
Também está prevista a inserção social dos catadores, proposição de incentivos tributários para as atividades voltadas para a reciclagem. A ideia é conscientizar sobre a responsabilidade compartilhada.



Fonte:  Simone Alves (Circuito Mato Grosso)


COMENTÁRIO DO BLOG:Em Campos, desde junho de 2010 com a inauguração  da usina de auto-clave, todo resíduo  de sáude(lixo hospitalar)gerado nas unidades públicas (UBS,Hospitais e etc.) são tratados na Codin e posteriormente destinados para aterro sanitário de Conselheiro, como material inerte.

Muçulmanos devem plantar árvores para casar na Indonésia

Débora Spitzcovsky - 29/02/2012














A mais nova lei ambiental da Indonésia muçulmana afeta os noivos do país: a partir de março deste ano, para ter autorização da Igreja para casar, os pombinhos deverão plantar duas mudas de árvore de alguma espécie nativa.
A medida foi anunciada pelo Escritório de Assuntos Religiosos – onde se registram os muçulmanos que vivem no país e querem casar oficialmente – e, por enquanto, valerá na cidade de Medan e em distritos da ilha de Sulawesi, onde a concentração de adeptos à religião é grande.
Quando for registrar a união no Escritório, o casal receberá as duas mudas, que devem ser plantadas na casa onde os pombinhos morarão. Após o plantio, a licença para o casamentoé concedida e, então, os noivos estão autorizados a realizar a cerimônia.
A estimativa é de a medida renda duas mil novas árvores, todos os meses, para as cidades participantes da iniciativa, ajudando o país – que, atualmente, está entre as dez nações que mais contribuem para o aquecimento global, segundo levantamento do BNDES – a controlar suas emissões de CO2. Você aprova a ideia?
Foto: Creative Commons

Empresas de energia trocam recicláveis por créditos na conta




Endesa Brasil já concedeu mais de R$ 1,7 milhão em bônus na conta de luz de clientes do Rio e do Ceará Gabriela Murno grnurno@brasheconornico.com.br As empresas Ampla Energia & Serviços S.A, no Rio de Janeiro, e Coelce, no Ceará, ambas controladas pela Endesa Brasil já concederam mais de R$ 1,7 milhão em descontos na conta de luz aos clientes participantes dos programas Ecoelce, criado em 2007, e Eco Ampla, de 2008.

Neles, clientes trocam resíduos recicláveis por créditos. Já foram recolhidas 13.985 toneladas de lixo reciclável e mais de 346 mil clientes das duas empresas já foram beneficiados. Os consumidores podem até zerar o valor de sua fatura, se a quantidade de bónus concedidos no mês ultrapassar o valor de energia consumido no período. Caso o valor de bonificação seja maior do que o consumo, o excedente é creditado automaticamente na fatura seguinte. De acordo com André Moragas, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Endesa Brasil, o valor de cada material é reajustado de acordo com o mercado e varia muito de acordo com a região e a época do ano.
"No Rio, por exemplo, os materiais que atingem o maior valor por quilo são os feitos com bronze, que chegam a custar R$ 8,20/quilo. Já um quilo de latinhas de alumínio (o equivalente a 65 atinhas) custa cerca de R$ 3,30. No Ceará, o resíduo com maior preço por quilo também é o bronze, seguido pelo latão. No fim do mês, o desconto é gerado com base na soma dos pesos dos resíduos doados e no valor do resíduo", explica. Ainda segundo o diretor, os projetos surgiram da necessidade de levar aos clientes a ideia do consumo consciente, mote principal dos programas de responsabilidade social da companhia. "Os projetos conseguem aliar o cuidado e a preocupação com a sustentabilidade do planeta e o desenvolvimento económico das comunidades onde atuamos", ressalta. Os clientes da Light, dos bairros de Botafogo e Humaitá e das comunidades do Dona Marta, em Botafogo, Babilónia e Chapéu Mangueira, no Leme, também podem trocar resíduos recicláveis por descontos na conta de luz ou doar seus bônus para 15 instituições cadastradas.
Todos os moradores do Rio podem ir aos postos e doar a quantia recebida pelo material às instituições . O projeto-piloto Light Recicla, lançado em agosto do ano passado, concedeu R$ 32 mil em descontos nas contas de luz, o suficiente para zerar as contas de mais de 500 famílias do Santa Marta, onde o consumo mensal médio é de 110 Kwh.
Já foram arrecadados aproximadamente 150 toneladas de material reciclável e 1.800 litros de óleo de cozinha. O preço de cada material varia de acordo com a demanda de mercado de cada produto. Para o presidente da Light, Jerson Kelman, o projeto representa um novo compromisso dos moradores, não com a empresa, mas com eles próprios, pois reutilizar e reciclar materiais contribui com a limpeza das ruas, com a saúde da população e com o meio ambiente.
"O cliente pode reduzir a conta de energia de forma a caber no seu bolso e usar o dinheiro economizado para gerar renda na própria comunidade", ressalta. O projeto tem ainda a parceria da 3E Engenharia, Brasilpet Reciclagem e da ONG Eccovida, além do apoio das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Assistência Social, Conservação e Serviços Públicos, Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) e UPP Social.
Redução da inadimpléncia, mudança de cultura da população e eficiência energética pela redução do gasto de energia na produção de novos produtos a partir do material reciclado são outras contribuições importantes do projeto, segundo Fernanda Mayrink, gerente de Atendimento às Comunidades da Light e coordenadora do projeto.
"Diversas comunidades solicitaram a implantação deste projeto. A intenção é expandir para comunidades pacificadas. Companhias cadastram clientes para coleta Material recolhido é repassado para as indústrias que fazem a reciclagem do lixo A Ampla distribui energia para 66 municípios do estado do Rio de ia neiro, dentre eles, Os principais são as regiões metropolitanas de Niterói e São Gonçalo e os municípios de Magé e Itaboraí.
O cadastramento dos clientes no Eco Ampia deve ser feito em um dos postas de troca, mediante a apresentação de uma conta de luz e um documento de identificação do titular da conta. São oito postos fixos e um posto móvel. A Coelce distribui energia elétrica para 184 municípios do Ceará. Para se cadastrar no Ecoelce basta se dirigir à um das 53 postos de coleta, sendo 30 fixos e 23 móveis. Podem ser trocados metais (lata de alumínio, ferro, bronze, aço inox, chumbo, antimónio e latão ), papel (branco, colorido, papelão , jornal, revista e embalagens longa vida), plástico (embalagens, sacolas, pet e pet óleo), vidro (garrafas e recipientes) e óleo de cozinha usado.
O lixo arrecadado nos postos é encaminhado para empresas parceiras das distribuidoras de energia, que recolhem o material e repassam para as indústrias de reciclagem. A Light está presente em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, dentre eles a capital. São dois ecopontos fixos no Santa Marta e dois móveis. São aceitos diferentes tipos de materiais recicláveis como garrafas pet, sacolas e embalagens plásticas, CDs e DVDs, materiais de PVC, papéis, metais, vidros, embalagens longa vida e óleo de cozinha.
Após a troca em um dos postos operados por funcionários da Brasilpet, ao invés da empresa entregar o dinheiro diretamente ao cliente, repassa à Light que transforma em desconto na conta de energia.
G.M. Unto, Itirtinh,leadombeeq Em seis meses, os bônus oferecidos pela Light, no Rio, já chegam a R$ 32 mil GG No Rio, os materiais que atingem o maior valor por quilo são os feitos com bronze, que chegam a custai R$ 8,20.
Já um quilo de latinhas de alumínio (equivalente a 65 unidades) custa cerca de R$ 3,30 André Moraqas Diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Endesa Brasil 

Veículo: Brasil Econômico - Página: 12 - Autor: Gabriela Murno 

Atenção: Jardineiras não são papeleiras!



Muita gente distraída e/ou mal educada e/ou incivilizada joga lixo em jardineiras agredindo a beleza do verde.