sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Capital tem novo horário para fechamento de bares e restaurantes



Foto: Guilherme Santos/PMPA
Atualmente a lei permite o funcionamento até meia-noite
Atualmente a lei permite o funcionamento até meia-noite
Foto: Divulgação/PMPA
GT terá nova reunião dia 29
GT terá nova reunião dia 29
O Grupo de Trabalho (GT) criado para solucionar os problemas do bairro Cidade Baixa definiu na manhã desta quarta-feira, 15, o novo horário de fechamento dos bares e restaurantes. A reunião aconteceu no gabinete da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), com a presença de representantes da prefeitura, Sindicato dos Bares e Restaurantes (SindiPoa), moradores da Cidade Baixa, empresários e vereadores. A medida também é válida para os outros bairros da Capital.
De domingo a quinta-feira, de acordo com a proposta do GT, a abertura estará autorizada até a 1h, com tolerância de 30 minutos. Atualmente a lei permite o funcionamento até a meia-noite. A ocupação de espaços externos com mesas e cadeiras será permitida somente até a meia-noite. Às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado, o funcionamento será permitido até as 2h, com o mesmo tempo de tolerância de 30 minutos, incluindo a ocupação de espaços externo.
No próximo dia 29 de fevereiro o GT reúne-se mais uma vez, para definir pontos como isolamento acústico, Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) e áreas de interesse turístico. Após a reunião, o projeto final será encaminhado para avaliação do prefeito José Fortunati. De acordo com o titular da Smic, Valter Nagelstein, o objetivo da Smic é publicar o novo decreto em meados de março.
 
Texto de: Aline Brum
Edição de: Caco Belmonte


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Logística reversa: a alma da política de resíduos sólidos


BRUNA LUCIANER


Reduzir a produção de resíduos; reutilizar e reciclar o que for possível; recuperar e tratar adequadamente o que não for passível de reaproveitamento e, só então, encaminhar o que sobrar para um aterro – devidamente preparado para tal fim. Eis o mundo perfeito no tocante ao gerenciamento de resíduos sólidos. Perfeito e distante, bem distante da realidade nacional.
Pelo menos agora, depois de 20 anos de discussões, a Política Nacional de Resíduos Sólidos está regulamentada e, em breve, deverá reestruturar a cadeia produtiva nacional, introduzindo conceitos de produção eficiente, responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e logística reversa dos resíduos.
“Logística reversa” não é um termo bonito só no nome; o ato de assumir a responsabilidade pela destinação final de um produto é tão óbvio e deveria ser tão comum que, o fato de só ser instituída agora denuncia o quanto o Brasil ainda precisa avançar em respeito aos recursos naturais e, consequentemente, ao próprio consumidor. “A logística reversa é a alma da Política Nacional de Resíduos Sólidos; ela corresponde a praticamente 80% da regulamentação e é, sem dúvida, a parte mais importante e mais complicada de toda a Política”, esclarece o engenheiro e professor Paulo Roberto Leite, fundador e presidente do Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB).
A regulamentação da PNRS e o crescente apelo do conceito de sustentabilidade junto à mídia têm inspirado empresários e industriais de todo o país em relação à logística reversa. Já é possível perceber as empresas se organizando de alguma forma, aplicando diferentes modelos, seja por iniciativa voluntária ou já pensando no cumprimento da nova legislação.
Como explica o professor Paulo, trata-se de um caminho sem volta: as empresas têm que começar a se adaptar. O primeiro passo é a elaboração dos planos setoriais com as ações a serem tomadas e os compromissos assumidos. Em breve um comitê gerenciado pelo Ministério do Meio Ambiente começará a receber e analisar esses planos, estabelecendo diretrizes para futuras fiscalizações. Se as empresas não entregarem os planos no prazo estipulado, o próprio governo fará o documento, estabelecendo inclusive taxas e penalizações que considerar convenientes.
Atacado ou varejo?
Quem deve assumir o compromisso pelo recolhimento e destinação final dos produtos? De acordo com o professor Paulo, ambos. “Atacado e varejo devem conversar e apresentar um plano de compartilhamento de responsabilidades. As ações de coleta, armazenamento e reprocessamento deverão ser segregadas”, explica.
Na prática, isso significa que você, consumidor, não precisará considerar sua geladeira estragada um verdadeiro “elefante branco” no momento do descarte. As indústrias e revendedoras tratarão de recebê-la, reaproveitar tudo o que puder ser reaproveitado e descartar adequadamente o que não tiver mais utilidade, de maneira que não agrida o meio ambiente.
*Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/logistica-reversa-a-alma-da-politica-de-residuos-solidos_100510/

IPT desenvolve tecnologia para reciclar ímãs de discos rígidos


Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/11/2011
IPT desenvolve tecnologia para reciclar ímãs de discos rígidos
Os ímãs permanentes de alta qualidade são feitos principalmente de uma liga de neodímio-ferro-boro (NdFeB), feita a partir dos minerais de terras raras.[Imagem: IPT]

Ímãs de neodímio
Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) desenvolveram uma técnica de reprocessamento dos materiais magnéticos de alta qualidade presentes nos discos rígidos.
Os ímãs permanentes de altaqualidade são feitos principalmente de uma liga de neodímio-ferro-boro (NdFeB), sendo usados em computadores e em geradores eólicos.
Além de abrir caminho para o descarte sustentável desses ímãs, a técnica pode aliviar a pressão sobre o fornecimento das terras raras, o mineral usado na sua fabricação e cujo fornecimento está em constante ameaça.
O IPT acaba de fazer o depósito da patente do processo de recuperação dos compostos magnéticos.
Ferritas
O pesquisador Elio Alberto Périgo empregou em seus estudos uma série de ímãs sinterizados disponíveis comercialmente no mercado.
Esta é a categoria mais adequada para aplicações que demandem propriedades mais restritivas, como o uso em produtos high tech  de alto desempenho, e de maior valor agregado em relação aos ímãs aglomerados, que combinam material particulado e resina e têm propriedades magnéticas menores.
Périgo buscou em suas pesquisas comprovar a possibilidade de reprocessar o neodímio-ferro-boro e alcançar propriedades superiores às das ferrites, que são usadas hoje para a produção dos tipos mais simples de ímãs.
Atualmente, as ferrites são os únicos compostos magnéticos fabricados no País.
"É o material de menor custo disponível no mercado, mas as suas propriedades são relativamente baixas. A sua aplicação ocorre quando as propriedades magnéticas não são restritivas, como pequenos motores elétricos e alto-falantes", afirma o pesquisador.
Reciclagem dos ímãs de neodímio
A técnica de reciclagem de ímãs combina quatro etapas:
  1. hidrogenação;
  2. desproporção (transformação da fase magneticamente dura em outras fases);
  3. dessorção (retirada de hidrogênio da estrutura cristalina do composto previamente hidrogenado); e
  4. recombinação (obtenção da fase magneticamente dura com tamanho de grão inferior ao inicial) em ligas à base de neodímio-ferro-boro.
Os resultados bem-sucedidos indicaram a possibilidade do emprego do material reprocessado em aplicações na qual é exigida elevada resistência à desmagnetização.
Para o pesquisador, o aproveitamento dos materiais magnéticos é uma alternativa para fomentar o mercado nacional de reciclagem do lixo eletrônico.
Em cada disco rígido são utilizados cerca de 30 gramas de material magnético, o que mostra uma grande oportunidade para a destinação sustentável dos PCs antigos.
"O consumidor descarta seu equipamento antigo porque busca uma maior capacidade de processamento, e não porque o ímã parou de funcionar," explica o pesquisador. "O material magnético continua operante e nas mesmas condições da época em que o computador foi comprado".
Terras raras
A fabricação de ímãs permanentes de alto desempenho é possível somente com o emprego das terras raras, o grupo de 17 elementos químicos no qual está presente o neodímio.
O mercado é atualmente dominado pela China, mas as recentes reduções nas quantidades de materiais que o país planeja exportar aumentaram as dúvidas pela continuidade do abastecimento e impulsionaram projetos de desenvolvimento de empreendimentos de mineração em todo o mundo, principalmente no Canadá e na Austrália.
O quadro de preocupação foi agravado com um relatório publicado em dezembro de 2010 pelo Departamento de Energia dos EUA, que identificou seis elementos de alta vulnerabilidade a questões de suprimento e preço para aplicação em tecnologias limpas - cinco deles são terras raras, entre os quais o neodímio.
Para completar o cenário, a Industrial Minerals Company of Australia (Imcoa) calculou as estimativas globais de demanda de terras raras para os próximos anos.
A fatia de mercado destinada aos fabricantes de ímãs permanentes deve aumentar dos 21% de 2010 para 26% em 2015, e o volume de insumos para os processos industriais passar de 26 mil para 48 mil toneladas.
"Existe um monopólio no mercado de terras raras: mais de 90% delas é proveniente da China. Em todo monopólio, cobra-se quanto se quer, e esse é um grande problema. Recentemente, o preço destes elementos subiu de forma abrupta, e no Brasil todos que precisam utilizar ímãs em compressores, motores e na indústria eletroeletrônica, por exemplo, precisam importar estes materiais, já que não existem substitutos nacionais", afirma o pesquisador.
"Mostrar que é possível reprocessar os ímãs contidos nos discos rígidos e ter um substituto às ferrites, a partir de um material descartado, começa então a se tornar interessante em função de gargalos de suprimento e preço," completa.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Matemática melhora reciclagem do alumínio


Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/09/2011
Matemática melhora reciclagem do alumínio


Na extrusão, um bloco sólido de alumínio é prensado por uma gigantesca prensa contra um molde de aço que contém os furos no formato exato da peça desejada.[Imagem: Wuxi Yuanchang]

O alumínio é o metal mais reciclado no mundo.
Mas, como acontece no mercado de automóveis, "alumínio usado" não é a mesma coisa que "alumínio zero km".
Liga indesejável
A reciclagem de alumínio consome apenas 5% da energia utilizada naprodução do alumínio novo.
No entanto, cada vez que o alumínio é reciclado, vários elementos, como ferro, silício e zinco, bem como elementos-traço, como sódio e chumbo, juntam-se ao metal,produzindo uma espécie de "liga indesejável".
Até agora isso tem colocado limitações claras aos usos do alumínio reciclado, devido às alterações nas propriedades do metal reciclado em comparação com o metal novo.
A indústria vem dando um "jeitinho" diluindo o alumínio reciclado no alumínio novo, de forma a diminuir a concentração dos elementos indesejáveis até que eles atinjam níveis aceitáveis.
Solução nobre
Mas Yanjun Li e seus colegas do Instituto Sintef, na Noruega, acreditam que uma solução bem mais nobre pode ser obtida com a ajuda da matemática.
O alumínio reciclado hoje acaba sendo direcionado para a fundição. Mas os produtos mais nobres são feitos por laminação ou extrusão, que exigem um material mais puro e com propriedades homogêneas.
Na extrusão, por exemplo, um bloco sólido de alumínio é prensado por uma gigantesca prensa contra um molde de aço que contém os furos no formato exato da peça desejada - o alumínio deve fluir perfeitamente para não gerar peças defeituosas.
"As impurezas que se acumulam no alumínio pelos repetidos ciclos de reciclagem afetam as propriedades mecânicas do material reciclado. No entanto, mudando a composição da liga, as condições de temperatura e a velocidade do processo de homogeneização - o estágio inicial em um processo de têmpera realizado antes da laminação e da extrusão - é possível compensar isso," diz Yanjun.
Nobreza matemática
Se parece fácil, não é. Tentar encontrar a receita correta com tantos ingredientes a serem variados é praticamente impossível na base da tentativa e erro.
É aí que entra a matemática. Os cientistas estão desenvolvendo modelos matemáticos e testando-os em experimentos de laboratório. "Os resultados iniciais são animadores," diz Yanjun.
O objetivo final é desenvolver três modelos diferentes, que vão mostrar como a microestrutura do alumínio reciclado é afetada por várias modificações na homogeneização durante os processos de extrusão e laminação.
Modelo de reciclagem
"Nós demonstramos que a ponto de escoamento das ligas pode ser aumentado em 50% modificando-se o processo de homogeneização. Em linguagem simples, isto significa que o material poderá ser dobrado muito mais antes de quebrar," afirma o pesquisador.
Segundo ele, o uso dos modelos matemáticos permitirá o uso do alumínio reciclado em virtualmente qualquer aplicação.
O que é uma boa notícia, uma vez que o aumento da reciclagem do alumínio está produzindo mais matéria-prima do que o setor de fundição consegue absorver.

Produtos sujeitos à logística reversa poderão ter orientações nos rótulos


A Câmara analisa projeto que obriga os fabricantes e importadores de produtos geradores de resíduos sólidos sujeitos ao sistema de logística reversa a colocarem nos rótulos ou embalagens informações sobre a obrigatoriedade e importância ambiental de sua entrega em postos de coleta. As informações devem conter também indicação de como localizá-los. A proposta (Projeto de Lei 2433/11), do deputado Jhonatan de Jesus (PRB-RR), inclui dispositivo na Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
O autor explica que a Lei 12.305/10 teve alguns de seus dispositivos regulamentados pelo Decreto 7404/10. Mas, segundo ele, poderia ter avançado mais, em especial com relação à elaboração dos cronogramas relativos ao sistema de logística reversa de lâmpadas e produtos eletroeletrônicos e seus componentes, bem como sua extensão a outros produtos e embalagens. “Um dos aspectos em que tanto a Lei da PNRS quanto o decreto se omitiram diz respeito às informações sobre a obrigatoriedade e a importância ambiental da entrega dos produtos geradores de resíduos sólidos que demandem sistemas de logística reversa após seu uso pelo consumidor. O projeto busca suprir essa lacuna”, afirmou.


Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo, e será apreciada pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Os 3 Rs na logística reversa


A questão que hoje esta em evidência é a questão para a sustentabilidade, para que todos possam ter uma responsabilidade e um dever de ajudar o ambiente em que vivemos.
Quando citamos isso podemos e deveríamos aplicar em nosso cotidiano o uso dos 3 Rs que significa Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Porém antes de por em prática, primeiro vamos assimilá-lo com o nosso dia-a-dia, fazendo algumas perguntas como: antes de irmos às compras e adquirir um produto novo, será que eu preciso dele? É só a questão de consumismo? Status? Ou será que o modelo realmente melhor? É possível utilizar novamente um produto, fazer de um pneu de carro um pufe, luminárias de garrafas pets, muitas empresas de cosméticos hoje oferece o refil de produtos para que a embalagem principal seja aproveitada novamente, sem tirar a qualidade do produto e por um preço mais acessível.
Já no processo de reciclar podemos pensar um pouco mais amplo, onde não envolve somente uma atitude nossa, há todo um sistema tendo que ser otimizado em cada etapa. É preciso entender o que é feito com esse produto descartado volte como ou em outro produto. Para que esse material chegue às empresas é preciso uma coleta envolvendo trabalhadores que os coletam diariamente em ruas, podendo ser melhorado se fizéssemos uma separação dos itens recicláveis para facilitar a coleta dos mesmos. Além disso, é necessário empresa para a separação e o fornecimento para a empresa que será responsável para a devolução desse material ao processo produtivo.
As empresas e o governo hoje têm um papel fundamental e de extrema importância para ajudar, buscando aproveita e incentivar a melhoria para esse segmento que tende a crescer. Aproveitando o que hoje já temos pronto e evitando ao máximo extraí-lo da natureza, pois surgiram novos empregos diretos e indiretos para esse processo. Tendo além de tudo a nossa ajuda e contribuição no consumo e no descarte correto de cada produto.
Mas será que isso é tudo ou pode haver alternativas?
Fonte: administradores.com.br
Deveríamos aplicar em nosso cotidiano o uso dos 3 Rs que significa Reduzir, Reutilizar e Reciclar
Deveríamos aplicar em nosso cotidiano o uso dos 3 Rs que significa Reduzir, Reutilizar e Reciclar

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Prédios perdem lixo reciclável por falta de coleta em São Paulo


Grandes condomínios reclamam de coleta seletiva e têm de desperdiçar material com o lixo comum

10 de fevereiro de 2012 | 22h 51
Fabiano Nunes - Jornal da Tarde
SÃO PAULO - Os condomínios da cidade de São Paulo têm acumulado lixo reciclável por falta de coleta seletiva. A demanda está cada vez maior, mas a estrutura da Prefeitura, com 21 centrais de triagem, não consegue atender ao processamento diário de todo o material produzido na capital. Os síndicos jogam o lixo que poderia ser reciclado com os detritos comuns.
O problema tem ocorrido com frequência no Edifício Saint Moritz, na Avenida Moema, na zona sul de São Paulo. Há quatro anos, o prédio aderiu à coleta seletiva. Neste ano, no entanto, teve de despejar o material reciclado com o lixo comum por atraso na coleta.
A Ecourbis, empresa responsável pela coleta de lixo na zona sul e parte da leste da cidade, tem se recusado a levar o material, dizem os responsáveis pelo condomínio. "Eles (funcionários da Ecourbis) alegaram que não tinham para onde levar, porque as centrais de triagem estavam lotadas. Como o contêiner de reciclado estava transbordando, tivemos de despejá-lo no lixo comum", contou a fisioterapeuta Patrícia Botto, de 35 anos, subsíndica do prédio. A coleta seletiva no edifício é feita uma vez por semana.
Longe do ideal. De 2009 para 2011, o volume médio de resíduos coletados diariamente na cidade de São Paulo teve um aumento de 12,5%. Passou de 16 mil toneladas por dia para 18 mil. A quantidade de itens enviados para a reciclagem, porém, continua por volta de 1% do total. Passou de 120 toneladas (0,71%) por dia em 2009, para 214 (1,13%) em 2011.
"O ideal é que a cidade estivesse reciclando cerca de 25% do total do lixo produzido", disse a arquiteta e urbanista Nina Orlow, da Rede Nossa São Paulo.
De acordo com Nina, a cidade precisa fazer um estudo gravimétrico (separação e pesagem) do lixo coletado diariamente, o que traduz o porcentual de cada componente recolhido.
"O que afinal temos no nosso lixo da varrição? Quanto há nele de plástico, papel, que poderia ser reaproveitado? Enquanto a cidade não fizer essa análise, fica impossível traçar planos e metas para a reciclagem", disse a especialista, ao analisar o atual sistema de coleta e reciclagem.
Iniciativa pontual. O Edifício Copan, no centro da capital, que tem cerca de 5 mil moradores, chega a produzir 75 toneladas de lixo por mês. Desse total, consegue enviar para a reciclagem 15 t.
O prédio também tem encontrado dificuldades na hora da coleta do material reaproveitável. "As cooperativas nem sempre funcionam. Como sou grande gerador de lixo, fiz uma parceria com uma ONG para a coleta, mas tem semanas que eles não recolhem o material reciclável e ele fica se acumulando na garagem", disse o síndico do condomínio, Affonso Celso Prazeres de Oliveira, de 73 anos.
Só de pilha de recicláveis ele tem cerca de uma tonelada que ainda não teve destinação adequada. "Nessa semana não vieram coletar o lixo, a gente quer ajudar, mas tem horas que dá vontade de descartar o lixo para reciclagem com o lixo comum", disse Oliveira.
Sem sucesso. A síndica do Edifício Rio Sena, na Rua Henrique Schaumann, em Pinheiros, zona oeste da capital, tenta há um ano instituir a coleta seletiva no seu prédio. Em vão. Chegamos a fazer a coleta seletiva por quatro anos, mas a empresa que coletava parou de fazer o serviço. Mantivemos a filosofia da coleta seletiva, pois temos os contêineres, mas o lixo reciclável é despejado com o lixo comum, pois a Loga (empresa responsável pela coleta) não incluiu nossa rua no itinerário da coleta seletiva", disse.
A Loga informou que o serviço não ocorre porque a via não está cadastrada para coleta seletiva.
*Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,predios-perdem-lixo-reciclavel-por-falta-de-coleta-em-sao-paulo,834199,0.htm
*Em Campos, já temos lei para condomínios residenciais e comerciais que tenham a partir de 50 unidades.A SEGREGAÇÃO para coleta seletiva é obrigatória.A coleta e a destinação pode ser município,catador,cooperativa  ou associação diversas.

"Lixo é matéria-prima a ser reaproveitada", diz especialista


Coleta seletiva
A reciclagem de resíduos sólidos movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano. Tudo que é descartado pode se transformar em matéria-prima para a indústria por meio de uma correta coleta seletiva do lixo.
Para o coordenador do Núcleo de Educação Ambiental Prevfogo, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Genebaldo Freire, a coleta seletiva pressupõe um planejamento rigoroso e o contato com as cooperativas de catadores, para que todos saibam o que será aproveitado e qual será o encaminhamento adequado para vidros, pilhas, baterias, plástico e metal.
"Em muitos lugares o processo está acontecendo de uma forma natural, tanto que não usamos mais o termo lixo, porque é sinônimo do que não presta. Usamos resíduos sólidos, porque significa matéria-prima a ser reaproveitada. Lixo não existe."
Reciclagem de pneus e eletroeletrônicos
O interesse pela reciclagem de pneus e eletroeletrônicos tem aumentado no país. O tempo médio de utilização de computadores e impressoras, por exemplo, é cinco anos. Para as geladeiras e os fogões, algumas empresas já se especializam na coleta, desmontagem e encaminhamento para as usinas de reciclagem.
A coordenadora de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Fernanda Daltro, diz que este é um dos pontos que está sendo discutido com os setores envolvidos. "Nós temos alguns programas voluntários, como o das operadoras de celulares. Estamos pensando em mecanismos de comunicação para o consumidor saber onde deve devolver os aparelhos e equipamentos."
Para Severino Lima Júnior, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, é possível ganhar dinheiro com o material reciclado embora existam alguns problemas. "As cooperativas bem organizadas conseguem um bom preço. No Nordeste, por exemplo, tem poucas indústrias e por isso a garrafa PET é vendida a R$ 0,80. Em São Paulo o preço é R$ 1,30."
Um estudo feito pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) mostra que o ganho médio do catador é 1,5 salário mínimo nas regiões Sudeste e Sul e um salário mínimo nas demais regiões.
Viver de reciclagem
Joel Carneiro é catador há 20 anos e trabalha no Aterro Sanitário de Brasília. Segundo ele, dá para viver de reciclagem. Carneiro também faz parte de uma cooperativa, o que tem facilitado e proporcionado parcerias com o empresariado.
Atualmente é possível transformar até o resíduo hospitalar. O Hospital Instituto de Medicina e Cirurgia do Paraná instalou um equipamento, o Newster 10, que trata os resíduos através de trituração e esterilização. Depois de meia hora em funcionamento , e de um resfriamento feito com a ajuda de água, os resíduos saem prontos para voltar à natureza sem comprometer o meio ambiente.
"Estamos facilitando a estrutura hospitalar", explica o médico José Lazarotto de Mello e Souza. A máquina transforma em lixo comum os materiais para diálise, como placas e tubos, e até mesmo os de laboratório, como caixas para cultura de micróbios.
Ana Lúcia Caldas - Agência Brasil

Pneus velhos viram proteção anti-ruído para estradas


Pneus velhos viram painéis acústicos para estradas
Painéis de pneus
Além de uma maior absorção dos ruídos, as barreiras feitas com pneus reciclados são mais leves, minimizando os custos de engenharia durante a construção.[Imagem: Tecnalia]
Pesquisadores espanhóis desenvolveram uma técnica de reprocessamento que permite construir barreiras anti-ruído paraestradas usando pneus velhos.
Quem roda pelas estradas que passam próximo aos grandes centros urbanos observa enormes muros de concreto, ao lado da estrada ou entre as pistas.
Essas construções servem tanto para minimizar o ruído da estrada que chega às áreas residenciais, quanto para isolar as pistas.
Os engenheiros desenvolveram uma técnica que usa o material dos pneus, com um gasto mínimo de energia, para a confecção de painéis.
Estes painéis podem ser montados como se fossem segmentos de um muro pré-moldado.
Barreira acústica eficiente
Depois de resolver os problemas estruturais, a boa surpresa veio quando os pesquisadores verificaram que o material poroso dos pneus velhos produz uma barreira acústica mais eficiente.
Além de uma maior absorção dos ruídos, as barreiras feitas com pneus reciclados são mais leves, minimizando os custos de engenharia durante a construção.
Embora o objetivo primário seja a construção de proteções acústicas para rodovias, o material poderá ser usado em outras aplicações similares.
Mercado
O projeto é parte de um esforço de pesquisa e desenvolvimento, financiado pela União Europeia, para dar novas destinações aos pneus reciclados.
O projeto, chamado EKOPAN, pretende agora preencher o hiato existente entre a demonstração de que os painéis de isolamento acústico funcionam e a sua chegada ao mercado.
Para isso, os engenheiros do Instituto Tecnalia estão testando a conversão dos pneus velhos em painéis acústicos em escala industrial, para que a solução possa chegar às estradas.



domingo, 19 de fevereiro de 2012

Difíceis de reciclar, monitores colocam consumidores e catadores em risco


São Paulo – Composto de materiais rentáveis, se bem separado, o lixo eletrônico também guarda segredos e perigos para consumidores e catadores de materiais recicláveis. Apesar do descarte anual de milhares de peças, o processo de reciclagem ainda é caro e complexo. A manipulação errada de certos equipamentos, como monitores de vídeo, pode levar à contaminação de pessoas e do meio ambiente, afirmam especialistas ouvidos pela Rede Brasil Atual.

Até descobrir que os monitores de computador têm grande quantidade de chumbo e não podem ser violados, o catador Flávio Custódio “metia a marreta” para abrir os equipamentos que chegavam à sua cooperativa. “A gente metia marreta para limpar o material fino”, lembra Custódio.
“Já abri monitor. Não conhecia os perigos de contaminação, mas sabia do valor do cobre”, conta Walisom Borges da Silva, diretor de cooperativa de catadores em São Paulo. “Eu pensava que fosse vidro no interior do monitor, quando descobri sobre o chumbo fiquei assustado porque já corri esse risco muitas vezes”. Nas ruas, não é raro encontrar monitores desmontados, diz. “Tem gente que deixa o restante encostado em algum poste e pega só o cobre. Essa é a realidade”, constata.
Dos diversos equipamentos eletrônicos recebidos por catadores, como Flávio e Walisom, o produto mais difícil de dar destinação adequada são os monitores, explica a professora Tereza Cristina Carvalho, coordenadora geral do Laboratório de Sustentabilidade (Lassu) da Escola Politécnica da USP.
Apesar de existirem empresas que realizam a reciclagem desses equipamentos, “o custo é muito alto para limpar”, diz a professora. “Os monitores são o pior problema do lixo eletrônico, quase 70% dele é composto por chumbo e é contaminante”, adverte Carlos Alberto Conde Regina, do Instituto GEA – Ética e Cidadania.

Presente de grego

A recepção de monitores acaba sendo um “presente de grego” para os catadores, diz Mariana de Moraes Coelho, do instituto GEA. “Quem tem alguma consciência guarda em casa por falta de saber o que fazer ou acaba enviando para cooperativas junto com outros materiais como se fosse uma forma de compensar: 'você pega meu problema e leva um pouquinho de material reciclável'”, cita.
Por falta de informação de usuários e catadores, boa parte dos monitores acaba indo para lixões. Inteiros ou violados, esses equipamentos “estão sendo deixados como lixo normal, no meio de outros resíduos, e podem contaminar pessoas”, lamenta Carlos.
Fabricantes como a Dell e a Itautec recolhem os produtos. Mas um infindável número de aparelhos acaba descartado irregularmente.
As novas telas de computador e tevês de Led ou LCD não são menos perigosas que os antigos e pesados monitores, informa Carlos. “As pessoas estão querendo trocar os monitores por novas telas, bonitas, fininhas, que ocupam pouco espaço, mas elas também são um problema, porque basicamente são de mercúrio, que é outro contaminante”, expressa. “O mercúrio ataca o sistema nervoso central”.
No Brasil, a professora Tereza do Lassu conhece apenas duas empresas que realizam reciclagem, a Suzaquim e a Ativa, mas o processo é complexo e caro. Na Suzaquim, empresa que recicla produtos eletrônicos, o monitor é desmontado, separado e o plástico enviado para empresa específica de reciclagem desse tipo de material. O chumbo do monitor é transformado em “pó de vidro com chumbo” e misturado com o que restou da reciclagem das baterias. O resultado é uma massa que serve para a indústria de cerâmica vitrificada.
“Quando reciclam bateria, usam um processo que quebra as baterias e vão catalizando cada metal. Um catalizador retira o cobre, outro as outras substâncias. No final dessa massaroca fica uma massa que não tem utilidade. Aí a empresa pega o vidro que tem chumbo, mistura nessa massa e vende para a indústria de cerâmica vitrificada”, descreve.

Descarte

A alternativa de descarte de monitores com menos impacto ao meio ambiente é buscar um local que se responsabilize pelo encaminhamento adequado do material, como cooperativas ou empresas especializadas na reciclagem de materiais eletrônicos.
De acordo com Joyce Françoso, técnica de meio ambiente da indústria química Suzaquim, a empresa aceita remessas pequenas, mas pode haver cobrança para a reciclagem do material. “Depende do lote. Nós avaliamos. Pode sair a custo zero ou pagarmos um valor pelos materiais ou ainda a pessoa ter de pagar”, informa. Encaminhar três monitores para reciclagem custa por volta de R$ 300, adiantou a especialista à reportagem.
Cooperativas de catadores também estão se especializando em avaliar computadores e reaproveitar materiais para evitar que materiais tóxicos cheguem aos aterros sanitários. “A população não sabe o perigo que corre e precisa buscar a consciência ambiental”, analisa o catador Romeu de Bueno. Ele é um dos alunos do Projeto Eco-Eletro, uma iniciativa do Laboratório de Sustentabilidade da USP em conjunto com o GEA. Romeu, que é aluno do último ano de engenharia elétrica na capital paulista, cita que por falta de conhecimento sobre os componentes tóxicos presentes em tevês e monitores, é comum as pessoas estourarem equipamentos para retirar a bobina. “Se soubessem o mal que fazem?”, indaga. “Nossos filhos vão pagar pelo que estamos fazendo hoje”, acredita Walisom Borges da Silva.
O site e-lixo.org do Instituto Sérgio Motta auxilia os consumidores a encontrarem locais adequados para destinação de lixo eletrônico. Cooperativas e empresas podem se cadastrar para receber materiais e usuários podem ter informações sobre onde levar equipamentos.
O Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP recebe equipamentos de informática de pessoas físicas e da própria universidade. “Pessoas físicas podem trazer tudo que é de informática e telecomunicações, o que envolve computadores, monitores, teclados, celulares, centrais telefônicas, equipamentos de rede”, elenca Tereza, responsável pelo centro.



Fonte:  Suzana Vier (Rede Brasil Atual)

Em Campos temos campanhas com suporte de firma de reciclagem para CPU,impressoras e nobreak.

Entulho de demolições é usado em obras para Copa e Olimpíadas


Obras de grande porte que o Brasil precisa erguer, principalmente, para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, estão sendo preparadas com entulho de demolições. Esse material, normalmente, seria tratado como lixo.

Parece o local de um bombardeio. De fato, quatro prédios vieram abaixo aqui. Uma antiga fábrica de cerveja foi implodida há um mês para a ampliação do sambódromo do Rio.
Homens e máquinas ainda trabalham em cima da montanha de ferro retorcido, concreto e tijolos. Cerca de 60 mil toneladas de entulho. Material suficiente para encher três mil caminhões. Pelo menos aqui no sambódromo, o que seria um grande problema virou solução.
Tudo, absolutamente tudo está sendo reaproveitado. O ferro vai direto para uma siderúrgica e o concreto fica aqui mesmo na obra.
Tem máquina que é uma usina de reciclagem móvel. Deixa o concreto velho pronto pra ser utilizado novamente. Segundo os engenheiros, o custo da obra pode ficar até 20% menor. Mas o maior benefício é outro.
A gente está evitando jogar material em lixão, evitando aumentar o estoque de lixão e conseguindo utilizar o material de obras em outras obras, explica o engenheiro de minas, Fabio Bruno Pinto.
Com a indústria da construção aquecida, a quantidade de entulho produzida no país cresceu e passou de 30 milhões de toneladas em 2010.
E apenas três capitais - São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba - cumprem a lei que determina a criação de aterros específicos para esse tipo de lixo.
A boa notícia é que a moda da reciclagem de entulho está se espalhando nas grandes obras.
Nas reformas dos estádios do Beira-Rio em Porto Alegre. E no castelão, em Fortaleza, para a copa de 2014.
Em um corredor exclusivo de ônibus, que vai ligar a Zona Oeste ao aeroporto internacional, no Rio, base da obra foi toda reforçada com o que restou das casas que foram desapropriadas e demolidas.
“A gente não precisa tirar o saibro de uma saibreira de um morro, e a gente não precisa fazer esse transporte todo. A gente precisa, a cidade precisa, e todo o universo agradece se gente fizer isso”, explica o engenheiro Eduardo carvalho.



Fonte:  Agência de Notícias Jornal Floripa

Técnica com micro-ondas converte casca de laranja em biocombustível



Joga as cascas pra cá
Uma parceria entre cientistas britânicos, brasileiros e espanhóis pretende testar uma nova tecnologiapara transformar resíduos alimentares, como cascas de laranja, em compostos químicos ebiocombustíveis.
Segundo os cientistas, o método desenvolvido pode permitir que, no futuro, os restos de alimentos sejam processados tanto domesticamente quanto em escala industrial.
Os pesquisadores dizem que a tecnologia poderia prover uma fonte renovável de carbono, além de resolver o crescente problema global do destino do lixo.
Eles acreditam que o método, que trata os restos alimentares com microondas concentradas, pode extrair compostos químicos úteis que podem ser usados na produção de materiais e biocombustíveis.
O método foi apresentado nesta semana pelo professor James Clark, da Universidade de York, na Grã-Bretanha, durante o Festival Britânico de Ciência em Bradford.
Juntamente com pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade de Córdoba, na Espanha, ele formou a Orange Peel Exploitation Company (Companhia para Exploração de Cascas de Laranja, em tradução livre), para coordenar as pesquisas.
Restos úteis
Os restos são um produto inevitável de processos cada vez mais complexos no suprimento global de alimentos, com resíduos orgânicos não utilizados sendo produzidos em grandes quantidades em várias etapas - nas áreas de cultivo, nas fábricas que processam os alimentos ou pelos próprios consumidores.
Na produção de mandioca na África, por exemplo, 228 milhões de toneladas de amido não utilizados são produzidos a cada ano. Na Europa, as plantações de café produzem a cada ano 3 milhões de toneladas de resíduos.
Na produção comercial de suco de laranja no Brasil, somente metade da fruta é usada, deixando o resto como resíduo. As cascas das laranjas geram cerca de 8 milhões de toneladas de resíduos ao ano.
O objetivo principal dos pesquisadores é testar a tecnologia no Brasil para aproveitar esses dejetos das laranjas.
Perfumes, químicos e biocombustíveis
"Você pica a casca, coloca tudo em um campo de microondas, como faria em um forno doméstico, mas com uma potência muito maior. As microondas ativam a celulose, provocando a liberação de vários elementos químicos", explica Clark.
Um desses elementos químicos, d-limoleno, pode ser usado diretamente na fabricação de perfumes e outros produtos químicos.
Os produtos químicos derivados da casca de laranja poderiam ser usados para fabricar muitos dos materiais que atualmente dependem de petróleo.
Apesar de a tecnologia ainda estar em teste, Clark se diz otimista sobre o potencial do seu uso com todos os tipos de resíduos e em várias escalas.
A tecnologia com microondas poderia processar qualquer coisa que contenha celulose e funcionaria particularmente bem com papel e cartolina.
Os pesquisadores estimam que se a nova tecnologia se tornar disponível comercialmente, seria possível processar cerca de 6 toneladas de resíduos alimentares por hora com uma máquina com custo estimado em 1 milhão de libras (cerca de R$ 2,7 milhões).
Leila Battison - BBC