sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PROGRAMAÇÃO SEMANAL DA LIMPEZA PÚBLICA

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

FRASE

Do diretor da Agência de Resíduos da Catalunha-Espanha,Josep Maria Tost:
Reciclar é uma das obrigações dos cidadãos do Século 21. Na Espanha, nossa motivação vem principalmente da geração de empregos e economia de matérias-primas”.

Brasil não permitirá importação de lixo hospitalar, diz ministro

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, no Rio, que a vigilância em portos do país foi reforçada após a descoberta, no porto de Suape, em Pernambuco, de dois contêineres vindos dos Estados Unidos que continham lixo hospitalar, como lençóis manchados de sangue e seringas.
"Nós não vamos permitir que qualquer país venha a mandar lixo hospitalar para o nosso Brasil", disse o ministro. "A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] está cumprindo seu papel, que é detectar o problema, orientar as vigilâncias estaduais e reforçar a vigilância em portos e lugares de passagem desses lençóis".
A carga de 46 toneladas foi apreendida pela Receita Federal na semana passada. A Folha encontrou lençóis semelhantes aos importados irregularmente em uma loja de Santa Cruz do Capibaribe, a 205 km de Recife. Eles tinham o nome de hospitais americanos e eram vendidos por quilo.
Padilha afirmou que a Polícia Federal está investigando o caso e que o governo americano foi comunicado sobre o assunto pelo Itamaraty.
"Os responsáveis que possam ter comprado esses lençóis para reciclar, para fazer tecido, como foi feito, serão severamente punidos, porque isso é uma prática ilegal", disse.

*Fonte: FOLHA.COM

Serviços Públicos faz campanha para utilização do novo Disque Entulho

Campanha será feita sempre às quintas-feiras

Campanha será feita sempre às quintas-feiras


A Secretaria de Serviços Públicos iniciou nesta quinta-feira (03/11) a Campanha Cidade Limpa. Através de panfletagens, o novo Disque Entulho, serviço de remoção de entulho e resíduos, foi apresentado aos moradores do Jardim Carioca. 
A campanha será feita às quintas-feiras, em todos os bairros de Campos, incluindo a Baixada Campista até o Farol de São Tomé. Os próximos bairros que receberão a equipe são: Jardim Carioca (10/11), Av. São Fidélis (17/11), Rua Miguel Herédia (24/11). Para solicitar o serviço do Disque Entulho, basta ligar para o telefone (22) 2726-4809.

REGRAS

Para que a coleta seja feita, deverá ser em pequena quantidade e os entulhos devem estar dispostos numa distância máxima de 15 metros para dentro do quintal e devidamente dispostos em sacos plásticos de até 20 mil litros, sendo coletado o máximo de 150 sacos, por residência. 

Em caso de telhas e tijolos, os mesmos devem ser devidamente agrupados e serão recolhidos o máximo de 150 unidades por residência. As galhadas deverão ser cortadas no comprimento de 1,5 metros, devidamente amarrados, sendo recolhidos 12 fardos por casa.Serão removidos seis bens inservíveis por residência, exceto para os bens de grande peso ou volume, como geladeira, sofá, freezer, cofre e armário.Novas coletas deverão ser obedecer o prazo de 15 dias após a primeira. Caso o cidadão não queira aguardar este prazo ou ainda, se o material a ser removido estiver fora das condições estabelecidas, o serviço deverá ser contratado junto a um carroceiro, que deverá transportar a carga excedente para um dos entulhódromos do município. 
Em caso de contratação de caminhoneiro autônomo ou empresas privadas, o mesmo deverá transportar a carga de resíduos para o aterro de inertes, localizado na Avenida Santo Amaro, no Distrito Industrial da Codin, em Guarus.
*Sec. de Comunicação .

DILMA: A GERENTE DISTRAÍDA"!

DILMA: A GERENTE DISTRAÍDA"!
   
(Clovis Rossi - El País, 28) 
No governo Lula, Dilma era uma espécie de primeiro-ministro, como chefe da Casa Civil, supervisora geral do governo. Ora, todos os escândalos que acabaram resultando na demissão de ministros referem-se a fatos ocorridos no governo do qual Dilma era a supervisora. Portanto, trata-se de uma gerente sumamente distraída, que não só não se deu conta do que ocorria às suas costas (ou à sua frente) como aceitou designar para o ministério pessoas que, se tivesse sido devidamente supervisionadas, jamais ocupariam outra vez cargos públicos. Pior: os demitidos foram substituídos por representantes das mesmas famílias políticas (ou "famiglias", ao gosto do leitor), que se tornaram donas de fatias do governo. É uma disfunção já clássica na política brasileira: o presidente nomeia um político para chefiar um ministério e este preenche todos os cargos de confiança, abaixo dele, com seus correligionários. Cada ministério acaba virando uma "caixa preta" - o que é um convite a negócios, legais ou irregulares, com seus amigos e partidários. Posto de outra forma, o ministério trabalha para o partido, não para o público.
  *Blog do Cesar maia                                                  * * *

Rio fará contagem regressiva dos lixões do estado

Começa a funcionar nesta segunda-feira (24), no Rio de Janeiro, o Contador Regressivo de Lixões, uma iniciativa que objetiva viabilizar o registro detalhado dos lixões que estão sendo ou serão desativados no estado, dos aterros sanitários implantados e do cronograma de conclusão do programa Lixão Zero.
O Contador Regressivo dos Lixões do estado do Rio será apresentado pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e pela presidenta do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos. Durante a apresentação, o secretário Carlos Minc detalhará o avanço do programa Lixão Zero nos municípios fluminenses e que já levou, somente este ano, à desativação de 16 lixões pelo governo estadual.
“Nos dados a serem apresentados, de forma transparente, constarão os lixões desativados de 2009 a 2010, o lixões já desativados em 2011 e os que serão interrompidos nos próximos anos”, informou a Secretaria do Ambiente, em nota. Ainda segundo a secretaria, o objetivo do detalhamento das ações de desativação dos lixões é fazer com que a sociedade acompanhe de perto o que vem sendo feito com o programa Lixão Zero, que visa a desativar todos os lixões do Rio. “Em cada caso citado, serão detalhadas a data da desativação, as toneladas de lixo retiradas e a destinação correta para aterros sanitários em diversos municípios”. 
(Fonte: Nielmar de Oliveira/ Agência Brasil)

SP contrata empresas para reciclar entulho

 Três empresas que farão o serviço foram escolhidas pela Prefeitura e devem começar os trabalhos em novembro ou dezembro Publicada no dia 20/10/2011 às 15h15 Outra novidade no sistema de limpeza de São Paulo já vai estar funcionando até o fim do ano. Pela primeira vez, a capital terá empresas contratadas especificamente para realizar a reciclagem do entulho e de outros resíduos sólidos recolhidos pelas ruas da capital. Anteontem, três empresas que farão o serviço foram escolhidas pela Prefeitura e devem começar os trabalhos em novembro ou dezembro. A expectativa é de que o volume de entulho retirado das ruas da cidade e de obras públicas seja dobrado após o início do contrato. A ideia é que pelo menos 10% de todo o material seja reciclado. O contrato dividiu a cidade em três regiões e empresas diferentes vão ser responsáveis por cada uma delas - o valor total do contrato será de R$ 137,6 milhões. Em cada um dos lotes, está prevista a construção de um aterro provisório na região, uma central de triagem para separar entulho reciclável do rejeito e uma usina de reciclagem que possa processar até 30 toneladas de resíduos por hora. Atualmente, quase todas as 78 mil toneladas de entulho recolhidas em caçambas e ecopontos são enterradas, apesar de o material ser considerado por especialistas um dos mais valiosos para reciclagem.
Com o novo contrato, o governo quer garantir a retirada de todo o entulho produzido por grandes obras públicas previstas para 2012, como a construção de túnel de 2,4 km até a Rodovia dos Imigrantes e de 150 escolas de ensino infantil. Essa reutilização já está sendo feita em obras de demolição feitas pela Prefeitura - o entulho dos Edifícios São Vito e Mercúrio, demolidos no meio do ano, por exemplo, virou asfalto. Além disso, a licitação atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei federal aprovada no ano passado.

Fonte: Estado de São Paulo

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Praça Nilo Peçanha também ganhará paisagismo

Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes

Mutirão de limpeza pública durante toda a semana

Emilly Maitan


O mutirão da limpeza, organizado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, estará presente em diversos bairros do município durante toda esta semana Foto: Roberto Joia
   
O mutirão da limpeza, organizado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, estará presente em diversos bairros do município durante toda esta semana. Além da coleta do lixo diária e em dias intercalados, de acordo com a necessidade de cada local, a secretaria prossegue executando tarefas como retirada de lixos e entulhos, capina, varrição, roçada de vegetação, remoção de terra e areia nas ruas, pintura de canteiros.
De segunda-feira (07) e domingo (13), a equipe responsável pela limpeza vai estar no Parque do Prado, Jardim das Acácias, Usina Santo Antônio, Jardim Tropical, Parque Varanda do Visconde, Parque Imperial, Residencial Santo Antônio, Loteamento Porto Seguro, Parque Bandeirante, Parque Novo Mundo, Parque Eldorado, Jardim Ceasa, Parque Bandeirantes e Vila Industrial.
O secretário de Serviços Públicos, Zacarias de Albuquerque, ressalta que o serviço de coleta é feito de forma regular pelos caminhões da empresa Vital Engenharia, concessionária dos serviços de limpeza pública e coleta do lixo, mas que a população também precisa fazer a sua parte e contribuir com o Meio Ambiente, já que a prefeitura vem executando com toda regularidade os serviços que dizem respeito à limpeza no município.

*Fonte: Site da PMCG

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

COMUNICADO

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos informa que a concessionária contratada pelo município de Campos dos Goytacazes para a Gestão Integrada dos Serviços de Limpeza Pública, Vital Engenharia Ambiental, mudou de endereço e sua nova sede será na Av. Carlos Alberto Chebabe, nº 1249, Guarus.

PROGRAMAÇÃO SEMANAL DA LIMPEZA PÚBLICA

PROGRAMAÇÃO SEMANAL DA MANUTENÇÃO DE PRAÇAS E JARDINS

Prédios verdes são quase metade dos lançamentos comerciais em Rio, São Paulo e Curitiba até 2013

Publicada em 31/10/2011 às 08h32m

SÃO PAULO - Quase metade dos lançamentos de imóveis comerciais no Rio de Janeiro nos próximos dois anos será de edifícios verdes, revela estudo da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield. Esses imóveis, que usam materiais reciclados, métodos de construção ambientalmente corretos e consomem menos energia e água, devem responder por 40,8% das novas salas comerciais cariocas a serem lançadas até 2013, contra 47,2% dos novos lançamentos no mesmo período em São Paulo, e 48,3% em Curitiba.
Essas três cidades são os mercados mais rentáveis para as construções ambientalmente corretas, de acordo com a pesquisa. Apenas no Rio, a estimativa da Cushman é de que sejam adicionados 379,6 mil metros quadrados com certificação verde até 2013, mais que o dobro dos 144,2 mil m² já existentes na cidade.
Em São Paulo, serão 773,5 mil m² a mais, contra os 446,3 mil m² atuais, e em Curitiba, mais 78,8 mil m², além dos 7,8 mil m² existentes hoje.
Os grandes eventos esportivos - Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016 - vão impulsionar ainda mais o avanço dos edifícios verdes no Rio. O Green Building Council (GBC) Brasil, órgão que certifica as construções dentro do selo verde Leed no Brasil, já firmou um protocolo de entendimentos com o Comitê Olímpico Brasileiro para que as obras que servirão aos Jogos Olímpicos sejam todas certificadas.
- Só no Porto Maravilha, serão mais de cem obras. Duas delas já deram entrada no processo de certificação - diz Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil.
Além da Olimpíada, Casado diz que as obras da Copa do Mundo também devem buscar a certificação verde. Segundo ele, nove dos 12 estádios da Copa do Mundo já estão em processo de certificação. Só estão de fora o Itaquerão, em São Paulo, o Beira Rio, em Porto Alegre e a Arena da Baixada, em Curitiba. Somados aos projetos comerciais, essa demanda vai ajudar a praticamente dobrar o número de projetos em análise para certificação em todo o Brasil, para mais de 400 neste ano, ante 211 registrados no ano passado.
No Rio, a maior parte dos lançamentos deve ocorrer no Centro, área que passa por uma ampla revitalização.
Segundo João Pacheco, diretor de Engenharia e Sustentabilidade da Cushman & Wakefield, a região central concentra grandes projetos de reforma, conhecidos como retrofit, em que edifícios antigos são praticamente reconstruídos, já seguindo os padrões exigidos pelas certificações ambientais.
- O Rio é o campeão em transformações de edifícios velhos em edifícios verdes - afirma Pacheco.
O exemplo mais recente desse tipo de obra no Centro é o Edifício Marques dos Reis, localizado na Praça Pio X, que foi relançado pela Previ na última quarta-feira. Construído em 1940, o prédio, de 10 mil m², passou por uma reforma completa nos últimos dois anos para incluir sistemas de economia de energia, água e de redução de resíduos.
Na reforma, o edifício recebeu sistemas para a economia de energia, como elevadores inteligentes e sensores de presença para o controle de iluminação. Ganhou também um gramado no terraço para absorver melhor a água da chuva e ao mesmo tempo controlar a temperatura do prédio. Ao todo, foram investidos cerca R$ 32 milhões na obra.
- Decidimos buscar o selo verde no ano passado, quando a reforma já estava em andamento. Isso trouxe um custo adicional de cerca de R$ 2 milhões para o projeto - diz Marco Geovanne, diretor de participações da Previ, acrescentando que o preço do aluguel do metro quadrado no edifício, que não chegava a R$ 20 antes, agora deve superar os R$ 100.
Embora represente um custo adicional, o projeto verde também traz um retorno maior para os construtores. Parte da rentabilidade vem no longo prazo, com a economia de energia. De acordo com o GBC Brasil, a economia chega a 30% no caso da conta de luz, de 30% a 50% na conta de água e de 70% a 80% na coleta de resíduos. Isso reduz os preços dos condomínios e permite que os proprietários cobrem um aluguel mais alto.
Na Clavi, incorporadora que se especializou na construção de edifícios verdes, a estimativa é que o preço do metro quadrado verde tenha um retorno de 15% a 20% superior se comparado ao comum. Para Vitório Panicucci, proprietário da empresa, essa taxa mais que compensa o custo adicional dos projetos, que pode ser até 5% mais caros que os convencionais.
- Há uma grande procura por esse tipo de imóvel. No lançamento que tivemos neste ano em Alphaville, vendemos 50% do edifício em 40 dias - diz Panicucci.


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Livro, indicado ao Prêmio Jabuti 2011, faz alerta sobre a geração de detritos superior ao que a Terra pode suportar




Não é de hoje que o lixo produzido pela raça humana é uma preocupação planetária. Do ponto de vista quantitativo, a natureza movimenta, em seu ciclo normal, 50 bilhões de toneladas de materiais por ano. Já os homens, 48 bilhões de toneladas no mesmo período, sendo que 30 bilhões são de resíduos. “Isso é muito mais do que o ambiente pode suportar”, sentencia o geógrafo e sociólogo Maurício Waldman, especialista no tema.

Seu livro, Lixo: Cenários e Desafios, indicado como um dos dez finalistas do Prêmio Jabuti 2011 na categoria Ciências Naturais, reflete exatamente sobre isso. Segundo Waldman, “O Estado não age e o cidadão não se movimenta. O resultado dessa combinação é dramático. A continuar assim, o lixo pode vir a inviabilizar a sociedade humana, pelo menos tal como a conhecemos”, adverte.
Waldman fala com conhecimento de causa. Ele fez uma pesquisa de pós-doutoramento, desenvolvida no Departamento de Geografia do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, sob a orientação do professor Antonio Carlos Vitte e com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) sobre o assunto. Conforme o pesquisador, o lixo tem sido um problema recorrente em todo o mundo, inclusive no Brasil.

E aos que eventualmente possam considerar as suas previsões catastróficas, ele simplesmente rebate com números. De acordo com Waldman, o Brasil, um dos países que mais sofrem com a problemática, é um grande gerador de lixo. Embora sua população seja equivalente a 3,06% do total mundial e seu Produto Interno Bruto (PIB) corresponda a 3,5% da riqueza global, os brasileiros descartam 5,5% dos resíduos planetários. “Quer outros dados? Pois bem, entre 1991 e 2000 a população brasileira cresceu 15,6%. No mesmo período, o País ampliou seus descartes em 49%. Em 2009, o incremento demográfico foi da ordem de 1%. Entretanto, a geração de rejeitos aumentou 6%. Trata-se de uma expansão perversa”, afirma.

“Infelizmente, não temos políticas públicas para essa área. Os únicos que têm trabalhado verdadeiramente em favor da sociedade são os catadores de lixo, que em vez de serem parabenizados, são discriminados e maltratados tanto pelas elites quanto pelo poder público. Para se ter uma ideia, dos resíduos secos gerados no País, 13% são recuperados. Destes, 98% são coletados pelos catadores e apenas 2% pelos programas de Coleta Seletiva de Lixo [CSL]. Em 2010, pasme, dos 5.565 municípios brasileiros, somente 142, ou 2,5% do total, mantinham algum tipo de parceria com esses trabalhadores. Eles são os grandes heróis nacionais do Meio Ambiente”, considera o geógrafo e sociólogo, que foi colaborador do sindicalista e ativista ambiental Chico Mendes, assassinado em 22 de dezembro de 1988.

No entender de Waldman, o Brasil poderia ampliar significativamente o índice de reciclagem do lixo, tanto o seco quanto o orgânico. “Aliás, muita gente, até quem se diz especialista no assunto, costuma cometer um erro gravíssimo ao citar unicamente a reciclabilidade do lixo seco. O úmido também é reciclável, visto que pode ser recuperado pelo ciclo da natureza. Algumas estatísticas apontam que a taxa de reaproveitamento dos resíduos no País poderia ser ampliada para 52% ou 59%.

Além de menor agressão à natureza, isso representaria a geração de renda e trabalho. Um levantamento do Ipea [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão vinculado à Presidência da República] aponta que, na linha do tempo, nós já desperdiçamos US$ 8 bilhões por não reaproveitarmos o lixo. É um dinheiro que poderia ter sido aplicado na saúde, na educação e em programas de inclusão social”, imagina o especialista.
O livro Lixo - Cenários e Desafios, editado pela Cortez, já pode ser encontrado em livrarias. Tem preço sugerido de R$ 34,20.

Mitos e verdades da reciclagem – um guia para você tirar todas as suas dúvidas


Editora Globo
Separar o lixo reciclável em casa é algo muito mais simples do que parece. Porém, pouca gente sabe disso. O resultado? Falta de engajamento. Para mostrar que a tarefa é simples (e traz resultados expressivos), elaboramos um guia prático, com perguntas e respostas. Dois especialistas nos ajudaram nessa tarefa: Eduardo Antonio Licco, professor do curso de Administração em Gestão para a Sustentabilidade, do Centro Universitário Senac, e André Vilhena, diretor executivo da ONG Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem), que difunde informações sobre reciclagem.
Também vamos ajudar você a encontrar os locais próximos da sua casa que recebem o lixo reciclável. Sim, você não precisa enfrentar longas distâncias para ser ecologicamente correta. Agora não tem mais desculpa para não colaborar. Confira! 
1) QUAL É A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM? 

André Vilhena, do Cempre A reciclagem traz benefícios econômicos, sociais e ambientais. Quanto ao meio ambiente, a reciclagem diminui a pressão sobre os aterros, o que é importante, porque muitos já chegaram ao limite. Reciclar também significa reduzir a utilização de recursos naturais pela indústria, poupando o meio ambiente, além de diminuir o custo da matéria-prima e o gasto energético no processo fabril. Além disso, a reciclagem gera renda para os catadores de materiais recicláveis, que têm garantia de trabalho remunerado. 

2) É PRECISO SEPARAR, EM CASA, OS MATERIAIS DE ACORDO COM O TIPO DE CADA UM, OU SEJA, PLÁSTICO, PAPEL, ALUMÍNIO E VIDRO? 

André Vilhena, do Cempre - Não. Basta separar o que é seco do que é úmido, como restos de comida. A triagem é feita depois, pelas cooperativas de catadores. 

3) É PRECISO LAVAR TODAS AS EMBALAGENS ANTES DE ENCAMINHÁ-LAS PARA A RECICLAGEM? POSSO ENCAMINHAR UM GUARDANAPO SUJO, POR EXEMPLO? E UM COPINHO COM RESTOS DE CAFÉ? O PAPEL DE UMA BITUAC DE CIGARRO POR SER RECICLADO? 

André Vilhena, do Cempre - Você não deve lavar as embalagens, porque essa atitude gera um outro problema ambiental, que é o desperdício de água. Use a água da lavagem da louça apenas para enxaguar os recipientes, quando for o caso. 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - Um guardanapo sujo tem destinação mais adequada sendo descartado no lixo comum. Copinhos de café são recicláveis, mesmo sem lavagem. Não há praticidade nem economicidade na reciclagem de papel em bitucas de cigarro. O que manda é o bom senso. 

4) O QUE PODE SER RECICLADO, AFINAL? 

André Vilhena, do Cempre - Tudo pode ser reciclado, inclusive isopor, lâmpadas fluorescentes e pilhas. O isopor deve ser separado em casa, assim como o plástico e o papel, por exemplo. Quanto às pilhas, uma opção é levá-las aos postos do Papa-Pilhas, que existem em vários pontos das cidades. Se a pilha for alcalina, ela não terá metais pesados em sua constituição e poderá ser descartada no lixo seco, em casa, junto aos outros materiais recicláveis. Quanto às lâmpadas, é preciso ter cuidado na hora do descarte. Elas não podem ser quebradas, porque têm mercúrio na composição, uma substância poluente. Empresas do Brasil todo reciclam esse tipo de lâmpada. 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - Teoricamente, tudo pode ser reciclado. Quem vai decidir se haverá ou não reciclagem é o mercado. Se não houver compensação econômica, material ou energética, a reciclagem não se justifica. Por exemplo, se há maior consumo de água, energia e de insumos para reciclar do que para descartar, não haverá razão para o reaproveitamento. Vale lembrar que a reciclagem de alguns materiais não é aceita. Um exemplo típico são os resíduos hospitalares, como agulhas, seringas e drenos. 

5) Quais materiais acabam indo para o lixo comum porque não existe a noção de que eles podem ser reciclados? 

André Vilhena, do Cempre: a matéria orgânica, os restos de comida e podas de jardinagem. Tudo isso poderia ser reaproveitado por meio da compostagem, que é a transformação da matéria orgânica em adubo e fertilizantes. Isso não ocorre porque falta empenho das prefeituras para coletar, além do baixo investimento em usinas de compostagem. 
6) O QUE DEVO FAZER COM ELETRÔNICOS QUE NÃO USO MAIS, COMO UM CELULAR OU UM TOCADOR DE MP3? 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - A Política Nacional de Resíduos Sólidos especifica que os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos eletroeletrônicos são obrigados a implementar sistemas de logística reversa, ou seja, o retorno dos produtos às empresas após seu uso pelo consumidor. Por isso, procure o fabricante e veja qual é a orientação ao final da vida útil do aparelho. Também existem organizações que se dedicam a receber e a doar esses equipamentos quando eles estão em bom estado. Se eles não funcionarem mais, serão desmontados e reciclados. 

7) PARA ONDE DEVEMOS ENCAMINHAR O MATERIAL QUE FOR SEPARADO EM CASA? 

André Vilhena, do Cempre - Se sua cidade não tiver um programa de coleta seletiva estruturado pela prefeitura, você deve levar os materiais a um ponto de entrega voluntária ou encaminhar para uma cooperativa. No site do Cempre, há uma lista que pode ajudar você a encontrá-las. 

8) COMO ORGANIZAR UM PROGRAMA DE COLETA SELETIVA EM CONDOMÍNIOS OU NO TRABALHO? 

André Vilhena, do Cempre - É preciso mobilizar o maior número possível de moradores, demonstrando a importância da iniciativa e mostrando a eles como participar. Depois, é preciso definir os tipos de materiais recicláveis que serão coletados, tendo em vista a demanda de mercado existente nas proximidades, pois ela viabilizará um fluxo constante de saída de material, evitando o acúmulo. 

9) QUAIS MATERIAIS TÊM MAIS VALOR PARA OS CATADORES? 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - Alumínio e cobre. 

André Vilhena, do Cempre - Além do alumínio, as garrafas PET, papelão e embalagens longa-vida. 

10) CONHEÇA A “Rota da Reciclagem”, UM MAPA QUE AJUDA A ENCONTRAR UM DESTINO PARA O LIXO DA SUA CASA 

O site Rota da Reciclagem foi criado pela Tetra Pak, com a tecnologia do Google Maps, para facilitar a busca por cooperativas, pontos de entrega voluntária e empresas ligadas à cadeia da reciclagem. Basta digitar o endereço para saber quais são os locais mais próximos da sua casa. De acordo com a Tetra Pak, o buscador conta com mais de 3.400 pontos de coleta seletiva e reciclagem em todo o país. 

*Fonte: Redação Marie Claire

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Rio vai investir quase R$ 1 bilhão na gestão do lixo em 2012


O lançamento da versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que os lixões a céu aberto serão proibidos no país a partir de 2014 e todos os municípios serão obrigados a separar os resíduos para realizar um descarte ambientalmente correto. Com isso, as cidades estão cada vez mais incrementando seus investimentos na Gestão de Resíduos Sólidos.
Na cidade do Rio de Janeiro não será diferente: A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos do Município (Seconserv) confirmou que o orçamento da Comlurb para 2012 enviado à Câmara dos Vereadores prevê que o planejamento do destino de detritos no município implicará em investimentos da ordem de R$ 991,3 milhões. 
O aterro de Gramacho, situado em Duque de Caxias, será desativado e substituído pelo Centro de Tratamentos de Resíduos de Seropédica, que já está operando desde abril deste ano, recebendo, diariamente, 3.000t de resíduos. Em dezembro passará  a receber 4.000t.. Esse CTR será responsável pelo recebimento de 80% da quantidade de lixo diária produzida pela cidade e o restante será despejado no aterro de Gericinó.
Segundo a Seconserv, atualmente, a quantidade de materiais recicláveis da Coleta Seletiva realizada pela Comlurb no Município do Rio de Janeiro em  2011 é de 707 t/ mês. Esse volume é  encaminhado às cooperativas de catadores cadastradas pela Comlurb.
A Companhia de Limpeza Urbana do Rio e o BNDES apostam atualmente em um projeto orçado em R$ 50 milhões para aumentar a capacidade de reciclagem e organizar a atividade dos catadores. Seis centrais de triagem serão implantadas. A primeira delas, dentro da usina da Comlurb, em Irajá, já está em fase de construção e deverá receber até 20 toneladas diárias de materiais recicláveis, gerando trabalho e renda para cerca de 200 catadores. A previsão é de que fique pronta em seis meses (abril de 2012).
Para debater os desafios e soluções do setor, a Planeja & Informa idealizou o Workshop Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que será realizado no dia 10 de novembro, no Rio de Janeiro. O objetivo é buscar modelos e experiências nacionais e internacionais no manejo de resíduos sólidos e apresentá-los aos profissionais de Construção Civil, Meio Ambiente, Saneamento e para a área acadêmica e governamental (prefeituras, governos estadual e federal). Uma oportunidade para a capacitação de gestores e de difundir boas ideias que podem ser aplicadas por todo o país.


*Fonte: Jornal do Brasil

Bancadas do RJ e ES decidem fechar BR – 101 em defesa dos royalties

Garotinho e parlamentares do RJ e ES com o senador Magno Malta (Foto de André Couto)
Garotinho e parlamentares do RJ e ES com o senador Magno Malta (Foto de André Couto)

Numa reunião esta noite, no gabinete do senador Magno Malta (PR – ES), os parlamentares do Rio e do Espírito Santo decidiram partir para o ataque para mostrar que não vamos aceitar passivamente o golpe que querem dar contra os nossos dois estados, nos tirando os royalties.
Ficou acertado que na próxima quinta-feira (03), será feita uma manifestação fechando a BR – 101, no Espírito Santo, em direção à Bahia e a Minas Gerais; depois na terça-feira (08), em Campos, a BR – 101 será fechada em direção ao Rio.

*Fonte: Blog do Garotinho

PCs velhos ganham sobrevida e ajudam na inclusão social

Cedir (Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática) recebe doações de empresas e pessoas físicas, e usa as peças dos computadores velhos .... Foto: Divulgação Cedir (Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática) recebe doações de empresas e pessoas físicas, e usa as peças dos computadores velhos para montar equipamentos que ainda podem ser utilizados
Foto: Divulgação

Roseli Andrion
Em vez de reciclar, instituições em diferentes partes do mundo resolveram lidar com a sucata eletrônica de outra forma: elas dão sobrevida a equipamentos que, para alguns, já não têm valor. O Centro para a Democratização da Informática (CDI), a ong britânica Computer Aid e o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) estão entre as entidades que recuperam computadores e os doam para projetos sociais.
"Toda a energia gasta no processo de fabricação de um novo computador é economizada se os equipamentos forem reusados", lembra Marcos Gomes da Silva, diretor de operações da Computer Aid. Desde 1997, a ong britânica ajuda empresas inglesas a se livrarem dos equipamentos que não querem mais. Começou como uma iniciativa social, para repassar para populações carentes - principalmente da África - os computadores descartados em terras inglesas. "Hoje, além de ajudar essas comunidades, resolvemos um problema pras empresas que precisam se responsabilizar pelo lixo eletroeletrônico que produzem", diz Marcos Gomes da Silva, diretor de operações da entidade.
Nem tudo, porém, pode ser reaproveitado. No CDI, a cada quatro máquinas recebidas, monta-se uma para doação. A proporção é semelhante no Cedir e na Computer Aid. E por que isso? "Não queremos que os computadores sejam descartados em pouco tempo por quem os recebeu", diz Tereza Cristina Carvalho, coordenadora geral do Cedir. "Para a Computer Aid, o ideal é que fiquem com o novo usuário por pelo menos mais cinco anos", completa Gomes da Silva.
A Computer Aid ainda vai além: envia apenas computadores para as entidades que vão em busca de equipamentos. "Isso impede que um produto se torne um objeto inútil. Por exemplo, se enviamos uma impressora sem que ela seja solicitada, podem haver problemas na compra de toner e o acessório acabar no lixo", constata o diretor de operações.
As instituições mantêm em estoque os componentes que não foram usados, mas estão funcionando. Já o material que não é útil, é separado e enviado para as recicladoras, que se especializam em itens específicos. "Há quem compre só plástico, outros compram metais e assim por diante, e existe um volume mínimo que as recicladoras exigem", explica Tereza. E o envio leva em conta, também, a regularização das empresas que vão tratar o material. "No Cedir, só negociamos com empresas certificadas pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), para garantir que a destinação do resíduos será correta", explica a coordenadora geral do Centro.
"Todos precisamos nos responsabilizar pelo consumo consciente: se cada indivíduo se mobilizar, o movimento se torna viral", incentiva Rodrigo Baggio, diretor-executivo do CDI. Fernando Rodrigues da Silva, professor do curso de Engenharia Ambiental do Centro Universitário Senac, ressalta que é preciso se preocupar, antes da reciclagem, com a redução da produção de lixo, e lembra que essa diminuição é um dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos brasileira, estabelecida em lei em 2010.
Outro gasto evitado quando se faz a recuperação de computadores é o de matéria-prima. "Uma grande parte do lixo eletrônico é composta por plástico, um material que, além de demorar centenas de anos para se decompor, é produzido a partir do petróleo, um recurso natural limitado", exemplifica Baggio. Além disso, existem diferentes tipos de plástico num mesmo equipamento e, na hora da reciclagem, eles não podem ser misturados. "É preciso que o plástico usado nos equipamentos esteja devidamente identificado, para facilitar a separação dos materiais", completa João Carlos Redondo, gerente-executivo de Sustentabilidade da Itautec.
Para evitar o impacto no meio ambiente causado pelo transporte, outra questão a ser observada, a Computer Aid só recebe computadores da Inglaterra. "Quando alguém nos procura de fora do país, preferimos indicar opções locais", diz Gomes da Silva. Ele conta que, apesar de não ter escritório em outros locais da Europa, a Computer Aid atua em conjunto com organizações com objetivos semelhantes para influenciar alterações na Waste Electrical and Electronic Equipment (WEEE - ou Lixo Eletroeletrônico, em tradução livre), a lei que regula o lixo eletrônico no território europeu.


*Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/tecnologia-verde/noticias/0,,OI5445674-EI18550,00-PCs+velhos+ganham+sobrevida+e+ajudam+na+inclusao+social.html

Campanha Cidade Limpa nesta quinta no Jardim Carioca

Thábata Ferreira

Entulhos, galhadas, telhas e bens inservíveis poderão ser descartados da maneira correta, a partir da Campanha Cidade Limpa, de orientação à população, que será realizada pela Secretaria de Serviços Públicos nesta quinta-feira (3), das 8h às 11h, na Avenida Bartolomeu Lizandro, no Jardim Carioca, e ruas adjacentes. Serão cerca de 10 funcionários trabalhando no local, que segundo o secretário Zacarias Albuquerque, sofre com o descarte de entulhos indevidos em sua extensão.
- Nosso intuito é orientar a comunidade sobre o novo serviço de descarte de entulhos através do telefone do Disque Limpeza e esclarecer que não há necessidade de se jogar lixo nas vias públicas, já que possuímos projetos para remoção de inservíveis.  Lançamos o serviço na semana passada e vamos trabalhar no Jardim Carioca, para apresentar o trabalho e conscientizar a população sobre a descarte correto dos inservíveis - destaca o secretário.
A solicitação do serviço de Disque Limpeza pode ser feita através do telefone 2726-4809 de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. O atendimento ocorrerá no máximo em cinco dias corridos, sempre de segunda-feira a sábado, no horário compreendido entre 8h e 18h. Todo o procedimento para o armazenamento correto de cada entulho poderá ser conferido nos panfletos distribuídos nas ruas.

*Fonte: Site da PMCG

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Para onde vão os lençóis hospitalares sujos de sangue