quinta-feira, 30 de junho de 2016

Criado o Primeiro Mapa-Mundi de Águas Subterrâneas!

Com a crescente demanda global por água – especialmente tendo em vista as mudanças climáticas – este estudo fornece informações importantes para os gestores de recursos hídricos e desenvolvedores de políticas, bem como para pesquisas de campo, na hidrologia, ciência atmosférica, geoquímica e oceanografia.
A equipe, liderada por Tom Gleeson, da Universidade de Vitória, no Canadá, usou vários conjuntos de dados (incluindo dados de perto de um milhão de bacias hidrográficas) e mais de 40.000 modelos de águas subterrâneas para compor o mapa-múndi das águas subterrâneas.
O mapa ilustra o qual seria a profundidade, se pegássemos toda a água subterrânea moderna e a colocássemos por cima do continente.
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Os cálculos estimam um volume total de cerca de 23 milhões de quilômetros cúbicos de água subterrânea.
Para comparação, se fosse possível retirar essa água e depositá-la sobre a parte seca da Terra, ela poderia produzir um dilúvio que cobriria todos os continentes com uma profundidade de 180 metros – ou poderia elevar os níveis do mar em 52 metros se fosse espalhada sobre o globo inteiro.
Idade das águas
Do total das águas subterrâneas da Terra, apenas cerca de 0,35 milhão de quilômetros cúbicos é mais jovem do que 50 anos de idade.
Essa fração de “água jovem” recarrega-se através das chuvas e dos cursos d’água em uma escala temporal de algumas décadas, representando assim a parte potencialmente renovável das águas subterrâneas. Segundo Gleeson, as águas mais profundas são salgadas demais, isoladas e estagnadas, e deveriam ser vistas como recursos não-renováveis.
O volume da água subterrânea moderna supera todos os outros componentes do ciclo hidrológico ativo e é um recurso renovável. Contudo, como está mais perto das águas desuperfície e se move mais rapidamente do que as águas subterrâneas antigas, ela é também mais vulnerável às alterações climáticas e à contaminação por atividades humanas.
Entenda como ocorre a contaminação:
aguas-subterraneas
Disponível em: http://revistaamazonia.com.br/criado-o-primeiro-mapa-mundi-de-aguas-subterraneas/
aguas-subterraneas

IAC cria projeto de compostagem de resíduos urbanos

Será firmado um protocolo de intenções com a Prefeitura Municipal de Campinas durante a comemoração dos 129 anos do Instituto

Instituto Agronômico (IAC), em parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, irão firmar um protocolo de intenções com a Prefeitura Municipal de Campinas na área de compostagem de resíduos urbanos vegetais durante a cerimônia de comemoração dos 129 anos do IAC, que acontece no dia 27 de junho, na sede do IAC, em Campinas.
O projeto piloto, chamado de “Reciclar verde: compostagem de resíduos vegetais”, irá realizar a reciclagem de resíduos resultantes de podas de árvores e de corte de gramas de parques e jardins da cidade. A finalidade é a recuperação dos solos e do Centro Experimental Central do IAC. 
O tempo de produção do composto orgânico gira em torno de 90 dias. Serão processados cerca de 100 toneladas de material por dia e, a partir do quarto mês de implantação, o projeto deve produzir cerca de 75 toneladas de resíduo ao dia.
Durante o evento também acontecerá a entrega do Prêmio IAC, que está em sua 22ª edição. A cada ano, são escolhidos um pesquisador científico e um servidor de apoio pela contribuição à pesquisa desenvolvida no Instituto. Nesta edição, serão homenageados o pesquisador Eduardo Caruso Machado e o servidor de apoio Valdecir Avelino do Nascimento. A Personalidade do Agronegócio será Carlos Henrique Jorge Brando, ligado à cafeicultura.
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Projeto irá realizar a reciclagem de resíduos resultantes de podas de árvores e de corte de gramas (Foto: Creative Commons)
Disponível em: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Pesquisa-e-Tecnologia/noticia/2016/06/iac-cria-projeto-de-compostagem-de-residuos-urbanos.html

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Moradores denunciam aterro irregular em Lagoa de Cima

Terrenos estariam sendo vendidos em área de proteção ambiental às margens da lagoa




Moradores da localidade de Lagoa de Cima, em Campos, denunciam um aterro irregular que está sendo feito em uma área de preservação ambiental às margens da lagoa. Segundo uma moradora da região, vários terrenos estão sendo vendidos no local e os compradores aterram a área para evitar futuros alagamentos. “Esses terrenos estão bem próximos da lagoa e não poderiam ser vendidos porque estão em uma área de proteção ambiental. Quando a lagoa enche esses terrenos ficam inundados. Por esse motivo que os compradores estão aterrando”, afirmou Sônia Guimaraes.

Ainda de acordo com a moradora, os aterros atrapalham turistas e moradores que querem tomar banho e aproveitar a beleza do local. “Esse aterro, que começou no último final de semana, está a menos de dez metros da lagoa. Já entrei em contato com a prefeitura para fiscalizar o serviço, mas não tive uma resposta. Espero que algo seja feito. Temos que chamar a atenção das autoridades para esse problema ambiental”, concluiu.

Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via tentou contato com a Prefeitura de Campos, sem obter respostas. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará as versões que forem enviadas.
fonte TERCEIRA VIA

Reprodução do Campos 24 horas
Reprodução do Campos 24 horas


De acordo com o Ministério do Trabalho em maio o Brasil perdeu mais 72 mil vagas de emprego. O Estado do Rio teve o segundo pior desempenho com a perda de 15.600 vagas. Municípios da cadeia do petróleo como Macaé e São João da Barra tiveram crescimento significativo do desemprego.

Em compensação a cidade de Campos dos Goytacazes foi uma das únicas no país onde o saldo foi positivo, mais empregos foram gerados do que vagas fechadas. Isso não tenham dúvidas de que só está sendo possível porque a Prefeitura do Campos não está quebrada, continua pagando seus fornecedores, realizando obras, mantendo perfeitamente em dia o calendário de pagamento dos servidores. Hoje, por exemplo, a prefeita Rosinha Garotinho está pagando o salário de junho com aumento de 9,38%, além de estar antecipando a primeira parcela do 13º salário. Com isso o dinheiro circula e a cidade não fica paralisada. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

terça-feira, 28 de junho de 2016

Seja gentil!! Não custa nada!

Custo da coleta seletiva no Brasil ainda é 4,1 vezes maior do que a convencional

Enquanto a coleta regular de uma tonelada de lixo nas cidades brasileiras custa em média R$ 95, a seletiva sobe para R$ 389 — ou seja, um valor 4,1 vezes maior, de acordo com dados do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre).
Este número, porém, vem diminuindo ao longo dos anos: em 1994, o custo da coleta seletiva era dez vezes maior; em 2004, seis; e em 2014, 4,6.
Um dos fatores que contribuem para a diferença é que, no caso da coleta regular, é utilizado um caminhão compactador, que carrega mais peso com o mesmo volume disponível.
Fonte: http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim
Disponível em: http://www.profresiduo.com/news/1845/7/custo-da-coleta-seletiva-no-brasil-ainda-e-4-1-vezes-maior-do-que-a-convencional?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

domingo, 26 de junho de 2016

A 'árvore da morte', a mais perigosa do mundo segundo o livro dos recordes

Ela é imponente e tem uma sombra convidativa, mas só encostar nela pode dar queimaduras e comer seu fruto, em alguns casos, é fatal


Placa alerta sobre perigo: "É uma das árvores mais perigosas do mundo". (Foto: Gary Price / Flicker via Freeforcommecialuse.org)

Placa alerta sobre perigo: "É uma das árvores mais perigosas do mundo". (Foto: Gary Price / Flicker via Freeforcommecialuse.org)

Dizem que, quando os conquistadores chegaram, vários deles se intoxicaram ao comer seus frutos.
Falam que os indígenas usavam a árvore para tortura, amarrando pessoas a seu tronco e deixando-as ali para que sofressem quando chegasse a chuva.
Contam que, além disso, os nativos envenenavam suas flechas com sua seiva.
E que até foi o motivo da morte do espanhol Juan Ponce de León, o primeiro governador de Porto Rico, que recebeu uma flechada em uma batalha quando tentou conquistar a costa da Flórida, em 1521.
É difícil comprovar que esses fatos realmente tenham acontecido, mas o que se diz das propriedades científicas da "árvore da morte" já foi provado.
Ponce de León, na terra que batizou de La Florida e que quis conquistar. (Foto: Creative Commons)
Ponce de León, na terra que batizou de La Florida e que quis conquistar. (Foto: Creative Commons)
A temida planta cresce em paisagens idílicas e pode alcançar grandes alturas.
Seus galhos às vezes repousam sobre a areia e te convidam a descansar sobre sob sua sombra ou se proteger da chuva ou do sol.
Seus frutos, muitos parecidos com maçãs, são cheirosos, doces e saborosos.
Mas ela tem a duvidosa honra de estar registrada no livro dos recordes, o Guinness Book, como a árvore mais perigosa do mundo.
Como seu nome diz

Hippomane mancinella. Esse é seu nome científico.

Segundo o Instituto de Ciências de Alimentos e Agricultura da Flórida, nos Estados Unidos, Hippomane vem das palavras gregas hippo, que significa "cavalo", e mane, que deriva de "mania" ou "loucura".
O filósofo grego Teofrasto (371a.C.-287a.C.) nomeou assim uma planta nativa da Grécia após descobrir que os cavalos ficavam loucos ao comê-la. E o pai da taxonomia moderna, o sueco Carl Linneo, deu o mesmo nome à nociva árvore da América.
Mais precisamente, a que é nativa da América Central e das ilhas do Caribe e cresce da costa da Flórida até a Colômbia - em alguns lugares, sua presença é alertada por cruzes vermelhas e placas.
Árvore da morte
Esse é um dos seus nomes conhecidos, usado por quem convivem com ela. Também é conhecida como Mancenilheira da Areia ou Mancenilheira da praia - mas árvore da morte é o apelido que melhor descreve a realidade.

Sua seiva leitosa contém forbol, um componente químico perigoso. Só de encostar na árvore, sua pele pode ficar horrivelmente queimada.
Refugiar-se debaixo dos seus galhos durante uma chuva tropical também pode ser desastroso, porque até a seiva diluída pode causar uma erupção cutânea grave.
Sombra da árvore pode te convidar para um descanso, mas ficar embaixo dela é perigoso (Foto: Reinaldo Aguilar/Flicker via freeforcommercialuse)
Sombra da árvore pode te convidar para um descanso, mas ficar embaixo dela é perigoso (Foto: Reinaldo Aguilar/Flicker via freeforcommercialuse)
Queimar essas árvores também é uma má ideia. A fumaça pode cegar temporariamente e causar sérios problemas respiratórios.
Mas, apesar dos efeitos desagradáveis, o contato da pele com esta árvore não é fatal. A ameaça real vem de sua pequena fruta redonda.
Comer este fruto, que parece uma pequena maçã, pode causar vômitos e diarreia tão severos que desidratam o corpo até um ponto em que não há mais cura.
Tanto assim?
A radiologista britânica Nicola Strickland experimentou estes efeitos em 1999 ao passar férias com uma amiga na ilha caribenha de Tobago.

Como boa cientista, ela descreveu o que acontece ao British Medical Journal, para que outros cientistas soubessem o tamanho desta ameaça.
Ela começa contando como, em uma manhã, "encontramos uma dessas idílicas praias desertas... areia branca, palmeiras balançando, o mar turquesa."
Então, viu as frutas verdes que "aparentemente haviam caído de uma árvore grande".
"Mordi a fruta e achei agradavelmente doce. Minha amiga fez o mesmo. Um pouco mais tarde, notamos um gosto estranho e picante na boca, que virou ardência e dor, com uma pressão na garganta."
"Os sintomas pioraram nas duas horas seguintes até que não conseguíamos mais comer alimentos sólidos, pois a dor era insuportável. A sensação era de ter um grande nó abstruindo a garganta."
Por sorte, oito horas mais tarde os sintomas orais começaram a melhorar, mas os gânglios linfáticos ficaram muito sensíveis.
"Nossa experiência provocou um genuíno terror e incredulidade entre os locais. Tal é a reputação do veneno da fruta", diz.
"Uma só mata 20 pessoas"
Histórias do tipo não são novas, é claro.

John Esquemeling, autor de um dos mais importantes livros de consulta sobre pirataria no século 17, "Os corsários da América" (1678), escreveu sobre sua experiência com a árvore "chamada mancenilheira , a árvora da maçã anã", quando esteve na ilha La Española, compartilhada entre o Haiti e a República Dominicana e conhecida por ter abrigado o primeiro assentamento europeu na América no fim do século 15.
"Um dia, quando estava extremamente atormentado pelos mosquitos e ainda ignorante sobre a natureza desta árvore, cortei um galho para me abanar. Meu rosto inchou e se encheu de bolhas, como se estivesse queimado, e fiquei cego por três dias."
Nicholas Cresswell, cujo diário sobre seus dias nas colônias britânicas na América ficou para história, escreveu sobre a sexta-feira de 16 de setembro de 1774:
"A fruta da mancenilheira tem o aroma e a aparência de uma maçã inglesa, mas é pequena, cresce em árvores grandes, geralmente ao longo da costa. Estão repletas de veneno. Me disseram que uma só é suficiente para matar 20 pessoas."
"A natureza do veneno é tão maligna que uma só gota de chuva ou orvalho que caia da árvore na sua pele imediatamente causará uma bolha. Nem a fruta nem a madeira podem ser usadas, até onde eu sei."
Perigosa, mas útil
Surpreendentemente, talvez, a árvore tem seus usos, segundo o Instituto de Ciências da Agricultura e Alimentos da Flórida.

A mancenilheira da praia é usada para fazer móveis desde a época colonial. Acredita-se que sua seiva venenosa se neutraliza quando seca ao sol. Mas manipular a madeira recém-cortada requer muito cuidado.
Os nativos cobriam suas flechas com o veneno quando iram caçar.
E há documentos que mostram que a borracha da casca já foi usada para tratar doenças venéreas e retenção de líquidos na Jamaica, e as frutas secas foram usadas como diuréticos.
Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/06/a-arvore-da-morte-a-mais-perigosa-do-mundo-segundo-o-livro-dos-recordes.html

Apenas 30,4% das cidades brasileiras fazem licenciamento ambiental para obras que impactam a natureza

De acordo com o IBGE, essa pequena porcentagem (1 696 de um total de 5 570 municípios) é ainda mais irrisória no caso das cidades com menor densidade populacional
hidreletrica-clima

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estão no Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic) 2015, divulgado recentemente. De acordo com o IBGE, essa pequena porcentagem (1 696 de um total de 5 570 municípios) é ainda mais irrisória no caso das cidades com menor densidade populacional: entre as que têm população entre 5 mil e 10 mil habitantes, apenas 21,3% se preocupam em traçar licenciamentos ambientais para obras que afetam de alguma forma a natureza.
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Disponível em: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/apenas-30-4-das-cidades-brasileiras-fazem-licenciamento-ambiental-para-obras-que-impactam-a-natureza?utm_source=redesabril_viagem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_ngbrasil

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Animação faz alerta sobre o desaparecimento das abelhas

Uma em cada três refeições comidas por seres humanos só é possível devido à polinização feita por esses insetos

abelha-morta-colapso-das-abelhas-apicultura-biodiversidade (Foto: Dan Foy/CCommons)
Muitas colmeias já desapareceram nos últimos anos, com a queda anual estimada pelos apicultores entre 30% e 90% ao ano (Foto: Dan Foy/CCommons)

Albert Einstein é sempre associado a uma frase bastante popular que diz: "se as abelhas morrerem, os humanos morrerão em seguida nos próximos anos". Provavelmente ele nunca tenha dito tal sentença, mas ela é verdadeira: o "trabalho" desses insetos é indispensável para a humanidade e preservação da biodiversidade do planeta.
As abelhas las estão realmente sumindo. Um vídeo criado pelo site de conteúdo científico Nova, com apoio da Academia Australiana de Ciência, explica o chamado "distúrbio do colapso das colônias" e suas consequências. Muitas colmeias já desapareceram nos últimos anos, com a queda anual estimada pelos apicultores entre 30% e 90% ao ano. Só nos Estados Unidos, havia 5 milhões de colmeias em 1988, e atualmente elas são estimadas em metade disso, 2,5 milhões.
Entre os suspeitos estão parasitas como varroa, vírus, fungos e o uso de agrotóxicos à base de neonicotinóides, aprovados no início dos anos 1990 e um dos inseticidas mais usados no mundo. Entretanto, ainda não há um consenso entre os cientistas sobre os verdadeiros culpados.
O vídeo explica que se todas as abelhas fossem exterminadas, diversas plantas morreriam ou reduziriam sua produtividade, como maçãs, cebolas, abóboras e ingredientes que compõem a ração animal, o que levaria milhões de pessoas à situação de fome. Além disso, o sumiço desses insetos também causará um forte impacto econômico. A polinizaçãomovimenta cerca de US$ 265 bilhões por ano.
"Esse é um desafio a ser superado se quisermos viver com uma relativa abundância e diversidade de alimentos", diz um dos trechos do vídeo.
Assista: https://youtu.be/GqA42M4RtxE
Disponível em: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Criacao/noticia/2016/06/animacao-faz-alerta-sobre-o-desaparecimento-das-abelhas-e-como-isso-afeta-o-planeta.html

Sustentabilidade: indústria do aço reaproveita 88% dos resíduos gerados

Instituto Aço Brasil divulga Relatório de Sustentabilidade durante o Congresso Brasileiro do Aço. Preocupado em criar uma relação de responsabilidade solidária com os terceirizados do ramo de carvão vegetal, setor reporta evolução de Protocolo e lança cartilha de orientação ambiental e social
Durante o processo produtivo da indústria brasileira do aço cerca de 20 milhões de toneladas de coprodutos e resíduos são gerados por ano, mas em 2014 e 2015 o setor conseguiu reaproveitar, respectivamente, 87% e 88% deste material em sua própria produção ou nas indústrias da cadeia, como a do cimento. Apesar da crise, as empresas do setor mantiveram seus investimentos em ações de proteção ambiental, que alcançaram R$ 2,5 bilhões nestes dois anos. Metade da energia consumida nos processos produtivos, por exemplo, já é gerada pelas próprias indústrias e mais de 95% da água doce utilizada está sendo reutilizada. Estes dados estão relatados no Relatório de Sustentabilidade, que acaba de ser divulgado pelo Instituto Aço Brasil, durante o Congresso Brasileiro do Aço, em São Paulo.
De edição bianual, o relatório demonstra que a indústria do aço está comprometida com os princípios da economia circular, baseada na regeneração e na reciclagem dos recursos naturais e na valorização dos recursos humanos.
“O Brasil vem cumprindo seu dever de casa e não deixa a dever a nenhum parque industrial do mundo”, destaca Luiz Paulo Barreto, Diretor Corporativo Institucional da Companhia Siderúrgica Nacional. A CSN é, inclusive, a primeira empresa a aderir à rede de economia circular da Fundação Ellen MacArthur, se comprometendo a avançar em práticas sustentáveis.
Sao Paulo, 08 de Junho de 2016. Congresso Brasileiro do Aco 2016. Painel 1 - Industria Nacional - retomada do crescimento – o que fazer. Marco Polo de Mello Lopes, Presidente Executivo do Instituto Aco Brasil. Foto Marcos Issa/Argosfoto

Sao Paulo, 08 de Junho de 2016. Congresso Brasileiro do Aco 2016. Painel 1 – Industria Nacional – retomada do crescimento – o que fazer. Marco Polo de Mello Lopes, Presidente Executivo do Instituto Aco Brasil. Foto Marcos Issa/Argosfoto

Carvão Vegetal
Também foi lançada no congresso a cartilha Boas Práticas na Produção de Carvão Vegetal. A publicação será distribuída nas regiões Sudeste e Norte do Brasil, onde se concentra a maior parte dos produtores de carvão, e tem como finalidade esclarecer e orientar sobre medidas que podem evitar danos ao meio ambiente e proteger os trabalhadores de acidentes e de problemas de saúde provocados pela atividade.
A indústria do aço brasileira ainda não é autossuficiente na produção de carvão vegetal para a produção de ferro gusa e aço. Da madeira utilizada para a produção de carvão vegetal, em 2014, 85% foram oriundos de florestas próprias, 8% de florestas plantadas por terceiros e 7% de resíduos florestais legalizados. Já em 2015, 86% eram oriundas de florestas plantadas próprias, 10% de terceiros e 4% de resíduos florestais devidamente legalizados.
Sao Paulo, 08 de Junho de 2016. Congresso Brasileiro do Aco 2016. Painel 1 - Industria Nacional - retomada do crescimento – o que fazer. Esq. p/ Dir: Robson Braga de Andrade, Presidente da CNI; Marco Antônio Saltini, Vice-Presidente da Anfavea; Marco Polo de Mello Lopes, Presidente Executivo do Instituto Aco Brasil; Jose Carlos Rodrigues Martins, Presidente da Camara Brasileira da Industria da Construcao e Decio da Silva, Presidente do Conselho da WEG. Foto Marcos Issa/Argosfoto

No Painel “Industria Nacional – retomada do crescimento – o que fazer” Esq. p/ Dir: Robson Braga de Andrade, Presidente da CNI; Marco Antônio Saltini, Vice-Presidente da Anfavea; Marco Polo de Mello Lopes, Presidente Executivo do Instituto Aco Brasil; Jose Carlos Rodrigues Martins, Presidente da Camara Brasileira da Industria da Construcao e Decio da Silva, Presidente do Conselho da WEG.
Foto Marcos Issa/Argosfoto

Preocupado em construir uma relação de responsabilidade solidária com os terceirizados deste ramo, o Aço Brasil criou o Protocolo do Carvão Vegetal em 2012, cujo reporte de atividades integra o Relatório de Sustentabilidade das empresas associadas. A cartilha contém instruções sobre temas como replantio de florestas e origem da madeira, uso de equipamentos de segurança e direitos dos trabalhadores.
Disponível em: http://revistaamazonia.com.br/sustentabilidade-industria-do-aco-reaproveita-88-dos-residuos-gerados/

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Mar destrói totalmente trecho da estrada que liga Farol à Barra do Furado




O trecho da estrada que liga o Farol de São Tomé à Barra do Furado, no bairro Gaivota, rompeu totalmente nesta terça-feira (14). Na última semana o mar avançou cerca de 50 metros, em consequência das seguidas ressacas, que registraram ondas de até 3,50 metros. “Mesmo sem ressaca, o mar continua avançando e aumentando a erosão”, disse o diretor Executivo da Coordenadoria de Defesa Civil, major Edison Pessanha. 

- Há dois anos, a distância do mar para a estrada era de aproximadamente 200 metros. O tráfego de veículos ainda pode ser feito pela via de acesso construída emergencialmente pela Defesa Civil, próxima ao local, passando por propriedades particulares. A passagem tem cerca de 500 metros de extensão – informou Pessanha.
Quem necessitar fazer a passagem para Quissamã poderá também utilizar outros caminhos. Um deles é uma estrada vicinal com entrada na localidade de Mineiros e que aumenta o trajeto em 45 quilômetros. 

O outro caminho é em Santo Amaro. Neste caso, o percurso tem um acréscimo de 25 quilômetros. Já os que vierem de Quissamã para o Farol de São Tomé têm acesso pelas localidades de Tocos ou São Martinho.

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=36193

Radiografando a Coleta Seletiva


22 anos de pesquisa
Desde 1994 o Cempre reúne informações sobre os programas de coleta seletiva desenvolvidos por prefeituras, apresentando dados sobre composição do lixo reciclável, custos de operação, participação de cooperativas de catadores e parcela da população atendida.
A Pesquisa Ciclosoft tem abrangência geográfica em escala nacional, e possui periodicidade bianual de coleta de dados.
A metodologia da pesquisa consiste no levantamento de dados através do envio de questionário às Prefeituras e visitas técnicas. O objetivo não é comparar, mas demonstrar quais municípios contam com programas estruturados de coleta seletiva.
Este é o Ciclosoft, uma pesquisa atualizada da coleta seletiva em cidades brasileiras, indispensável para o desenvolvimento do setor de reciclagem no país.
*Os municípios que desejarem participar da Pesquisa Ciclosoft 2018 devem enviar solicitação para:pesquisa@cempre.org.br
Pesquisa Nacional
1055 municípios brasileiros (cerca de 18% do total) operam programas de coleta seletiva.


Regionalização
A concentração dos programas municipais de coleta seletiva permanece nas regiões Sudeste e Sul do País. Do total de municípios brasileiros que realizam esse serviço, 81% está situado nessas regiões.


População Atendida
Cerca de 31 milhões de brasileiros (15%) têm acesso a programas municipais de coleta seletiva.


Modelos de Coleta Seletiva
Os programas de maior êxito são aqueles em que há uma combinação dos modelos de coleta seletiva:
  • A maior parte dos municípios ainda realiza a coleta por meio de PEVs e Cooperativas (54%);
  • A coleta porta-a-porta precisa de maior atençãodos gestores municipais (29%).


Os municípios podem ter mais de um agente executor da coleta seletiva.
A coleta seletiva dos resíduos sólidos municipais é feita pela própria Prefeitura em 51% das cidades pesquisadas; Empresas particulares são contratadas para executar a coleta em 67%; E praticamente metade (44%) apoia ou mantém cooperativas de catadores como agentes executores da coleta seletiva municipal.
O apoio às cooperativas está baseado em: maquinários, galpões de triagem, ajudas de custos com água e energia elétrica, caminhões (incluindo combustível), capacitações e investimento em divulgação e educação ambiental.


Custo
O custo médio da coleta seletiva nas cidades pesquisadas foi de US$ 102,49 (ou R$ 389,46)*
Considerando o valor médio da coleta regular de lixo US$ 25,00 (R$ 95,00), o custo da coleta seletivaé 4,1 vezes maior que o custo da coleta convencional.
*US$ 1,00 = R$ 3,80


Composição Gravimétrica
Aparas de papel/papelão continuam sendo os tipos de materiais recicláveis mais coletados por sistemas municipais de coleta seletiva (em peso), seguidos dos plásticos em geral, vidros, metais e embalagens longa vida. A porcentagem de rejeito ainda é elevada (cerca de 35%). Faz-se necessário investir em comunicação para que a população separe o lixo corretamente.


Estudos Detalhados
Foram expostos dados detalhados de 18 municípios quanto à composição gravimétrica, quantidade de resíduos coletados, parcela da população atendida e custo da coleta seletiva:

Listagem Geral
Relação dos 1055 municípios brasileiros com coleta seletiva segundo o levantamento da Pesquisa Ciclosoft 2016:

Disponível em: http://cempre.org.br/ciclosoft/id/8

terça-feira, 21 de junho de 2016

Neste chuveiro é possível tomar “banho infinito” gastando apenas 10 litros de água


chuveiroinfinito-ecod.jpg

O princípio é o mesmo de outros chuveiros ecológicos: o reaproveitamento da água. Mas, com uma ligeira diferença, em vez de reaproveitar a água para outros fins, como para acionar a descarga do vaso, o chuveiro Showerloop reaproveita a água para o próprio banho.
Segundo seus criadores, graças a essa tecnologia inovadora, a pessoa pode tomar banho por quanto tempo ela quiser com 10 litros de água. O segredo está no reaproveitamento da água, que passa por várias etapas de limpeza antes de escorrer pelo ralo.
Na primeira etapa, uma tela retém os fios de cabelo. Depois, a água passa por um filtro de microfibra, uma camada de areia, outra de carvão ativado, que eliminam as partículas de sabão, e é esterilizada por uma lâmpada de luz ultravioleta, sendo bombeada novamente para o chuveiro.
Outra vantagem desse chuveiro é sua economia de energia elétrica, pois a água é esquentada no momento em que o registro do chuveiro é aberto. O kit do produto foi lançado na Europa, no mês de março deste ano, por um preço de 1.500 euros, sem incluir o custo da instalação.

Disponível em: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2016/posts/maio/neste-chuveiro-e-possivel-tomar-201cbanho?utm_content=bufferf13d4&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Euroclima diz que mudança climática terá impacto maior na América Latina

Os efeitos do aquecimento global afetarão principalmente a agricultura e os recursos primários, que são o principal pilar econômico da região

seca-sustentabilidade-mudança-climatica-pecuaria-aquecimento-global (Foto: Oxfam East Africa/CCommons)

As consequências da mudança climática serão mais notórias na América Latina do que em muitas regiões do mundo devido à grande biodiversidade do continente e à forte dependência da economia destes países do setor primário, apontaram os responsáveis do programa Euroclima.

Um dos líderes da iniciativa, que fomenta a cooperação ambiental entre a UE e 18 países da América Latina, Horst Pilger, declarou que os efeitos da mudança climática serão notados particularmente na América Latina, reduzindo a biodiversidade em alguns dos países com maior riqueza biológica do mundo, como Brasil, Costa Rica e Colômbia.

Além disso, afetará notoriamente a economia em comparação com regiões como a Europa porque a produção econômica na América Latina "é muito dependente da agricultura e dos recursos primários" e a mudança climática afeta mais este setor do que a indústria e os serviços, afirmou Pilger.

Pilger fez essas declarações no marco da realização dos Dias Europeus do Desenvolvimento, nos quais o Euroclima apresentou seus avanços e o trabalho que realiza em conjunto junto a seus membros implementadores.

Para combater estes desafios que a América Latina enfrenta é necessário fortalecer "a troca de conhecimentos" entre a UE e as instituições, mas também entre os próprios países, no que é conhecido como "cooperação sul-sul", apontou o responsável da direção geral de Cooperação Regional em mudança climática da Comissão Europeia, Catherine Ghyoot.

Este programa centrará sua terceira fase, que começa neste ano, em incentivar a cooperação entre nações com o objetivo de "reforçar a resistência da região latino-americana perante a mudança climática e promover oportunidades para um crescimento verde", segundo apontou o Euroclima em comunicado.

Os representantes do Euroclima asseguraram que o programa conseguiu que os países da região pudessem intercambiar boas práticas sobre mudança climática. Além disso, a redução da "vulnerabilidade social e meio ambiental para a mudança climática" acarretaria, segundo os responsáveis deste programa, em uma "redução da pobreza na América Latina".
"Queremos que a região cresça, mas a um ritmo sustentável", disse Pilger em referência aos desafios futuros.

A UE procura em termos gerais uma conciliação "da sustentabilidade ambiental com o desenvolvimento constante" em uma região "muito exposta à mudança climática e às catástrofes naturais", para o que, segundo o Euroclima, foi destinado um orçamento total de cerca de 300 milhões de euros.

Inaugurado em 2010, o Euroclima "facilita a integração das estratégias e medidas de mitigação e de adaptação perante a mudança climática" nas políticas de 18 países da América Latina, segundo explica a iniciativa em comunicado.

A União Europeia destinou no período 2010-2016 mais de 16 milhões de euros só através do programa Euroclima para potencializar projetos destinados a diminuir os efeitos da mudança climática na América Latina.

Atualmente o programa está em sua segunda fase e se centra na troca de informação e experiências, na melhora da capacidade agrícola para se adaptar à mudança climática e na tomada de medidas de "adaptação e mitigação com benefícios adicionais" em outros setores.

Entre os parceiros implementadores dos programas membros da comissão pelo Euroclima figuram a Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe para as Nações Unidas (Cepal), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o Centro Comum de Pesquisa da Comissão Europeia (JRC), o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Assistência Técnica do Programa.

 Disponível em: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Sustentabilidade/noticia/2016/06/euroclima-diz-que-mudanca-climatica-tera-impacto-maior-na-america-latina.html


domingo, 19 de junho de 2016

Água para injetáveis poderá ser gerada através de Osmose Reversa
A partir de Abril de 2017, a WFI (água para injetáveis) poderá ser gerada através de Osmose Reversa no mundo todo. A Comissão da Farmacopeia Europeia adota a revisão da monografia sobre água para injetáveis, permitindo a produção de tecnologias de não-destilação.

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Durante sua sessão 154 realizada em Estrasburgo entre 15 e 16 março de 2016, a Comissão da Farmacopeia Europeia (Ph. Eur.) adoptou uma revisão da sua monografia de água para injetáveis. Até agora, a produção de água para injetáveis ​​(WFI) estava limitada apenas à destilação. A revisão permite a produção de WFI por processos de purificação equivalentes a destilação, tal como a osmose reversa, juntamente com outras técnicas apropriadas. A monografia revisada também afirma que o uso de tecnologias de não-destilação para a produção de WFI exige que as autoridades de supervisão dos fabricantes sejam informadas antes da implementação.
A revisão monografia é o resultado de amplas consultas com as partes interessadas. A decisão foi tomada com base no resultado de uma pesquisa realizada pela EDQM desde março de 2010, em que foram recolhidos dados sobre a utilização de tecnologias de não-destilação para a produção de WFI e de um workshop de especialistas EDQM em “Água para Injetáveis ​​- Uso potencial de Sistemas de Membranas para a Produção” organizado em março de 2011. Ele traz a Farmacopeia Europeia mais de perto da Farmacopeia dos EUA e da Farmacopeia japonesa, que permitem a produção de WFI por destilação ou por um processo de purificação que prove ser igual ou superior a destilação, e por destilação ou osmose reversa seguida por ultrafiltração, respectivamente.
Qualquer tecnologia de não-destilação para a produção de WFI deve ser equivalente em qualidade ao que é produzido por destilação, onde a equivalência em termos de qualidade não significa simplesmente conformidade a uma especificação, mas também leva em conta a robustez do método de produção. É por isso que a revisão geral em curso do Anexo 1 “Fabricação de medicamentos estéreis” das Boas Práticas de Fabricação da UE (GMP) irá incluir novas orientações sobre métodos de produção de WFI. A fim de garantir a orientação necessária estará disponível no momento em que a monografia de WFI revisada entre em vigor, um documento de Garantia da Qualidade que está sendo finalizado pelo Grupo de Trabalho de Inspetores da Agência Europeia de Medicamentos de  GMP / GMDP
A monografia revisada de água para injetáveis ​será publicada no Anexo 9.1 da Farmacopeia Europeia  e entrara em vigor em abril de 2017.

Disponível em: http://tratamentodeagua.com.br/agua-para-injetaveis-podera-ser-gerada-atraves-de-osmose-reversa/