quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

PRESTANDO CONTA 2


INAUGURAÇAO DO ATERRO
Aterro sanitário inaugurado nesta quinta em Conselheiro Josino
O novo aterro sanitário do município, instalado na antiga Fazenda Gaivota, 3 km após entrada de Conselheiro Josino, está previsto para ser inaugurado nesta quinta-feira (16). Após seis meses de obras de engenharia e estruturação do local e um investimento total de R$ 5 milhões, Campos passa a contar com um aterro  sanitário ideal que, inclusive, teve aprovada e expedida a licença ambiental pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão fiscalizador da legislação ambiental. O aterro está sendo viabilizado pela prefeitura, através da Secretaria de Serviços Públicos, e pela Vital Engenharia, responsável pela obra. Haverá no local uma placa de sinalização do novo aterro.

Dentro de um prazo estimado em 30 dias, o aterro começará o efetivo funcionamento, realizando as operações de recebimento e tratamento dos resíduos sólidos domésticos que serão depositados na primeira das cinco áreas a serem utilizadas ao longo dos próximos 30 anos.

- A área global é de 950 mil metros quadrados, mas nós dividimos  por quadrantes e cada uma delas deverá ser utilizada por um período máximo de cinco a seis anos. Essa é a projeção dos técnicos e cada área cobre cerca de 30 mil metros - explica o secretário Zacarias Albuquerque.

Ele destaca que o início do funcionamento do novo aterro  provocará, simultaneamente, a desativação do atual vazadouro, que funciona como aterro controlado há cerca de sete anos, na Codim. “Na verdade, a prefeitura soluciona um antigo problema com essa questão e, melhor, de forma definitiva”, ressalta Zacarias, afirmando que o aterro está totalmente enquadrado nas especificações técnicas e padrões ambientais, sem possibilidade de risco de contaminação do lençol freático e do solo.

O trabalho diário será basicamente o mesmo do vazadouro atual. Todo o lixo recolhido nos bairros e distritos serão depositados no local, mas a diferença é que o terreno estará “blindado”, ou seja, não receberá diretamente nenhum detrito, devido ao trabalho de colocação de uma manta e uma cobertura de argila, que vão assegurar que não vazem chorume (líquido mal cheiroso dos alimentos orgânicos) e  gás (metano), liberados pelo lixo.
Por: Denise Ferreira - Foto: Divulgação -  15/12/2010 10:08:00

Aterro Sanitário de Conselheiro Josino completa dois anos
Se aperfeiçoando cada vez mais nas técnicas para destinação correta dos resíduos sólidos, o município de Campos comemora na próxima quinta-feira (21) dois anos da criação do Aterro Sanitário de Conselheiro Josino. O aterro se enquadra na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entre outras diretrizes, prevê a destinação ambientalmente correta dos resíduos sólidos de cada município, além de não incluir a figura do catador no ambiente de destinação destes resíduos. Para comemorar este marco, ainda este ano será lançada a pedra fundamental para a instalação de um processo de aproveitamento de gás metano – material liberado pela fermentação dos resíduos sólidos - como combustível. 

A secretaria de Serviços Públicos do Município já está estudando, junto à concessionária responsável pelo aterro, a viabilidade técnica para a geração de energias através do gás, como energia elétrica para o próprio complexo, geração de calor ou como o gás pode ser combustível para geração de outros processos. Atualmente, é realizada a queima do gás metano, o que diminui consideravelmente seu potencial poluidor. Com seu aproveitamento, esta porcentagem será ainda menor.

Além do aproveitamento do gás metano, outro projeto está nos plano da secretaria de Serviços Públicos para a implantação no espaço do aterro: o Centro de Educação Ambiental do Aterro Sanitário de Conselheiro Josino, que será construído ainda no ano de 2013. Através destas instalações, serão disponibilizadas visitações de alunos e pesquisadores que queiram estudar e conhecer o sistema de trabalho de todo um Aterro Sanitário dentro das diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Aterro Sanitário de Conselheiro Josino - Com 855 mil metros quadrados, o Aterro recebe em torno de 320 toneladas de resíduos sólidos domésticos por mês provenientes de toda cidade de Campos, além de outros município da região e empresas que se preocupam com a destinação correta dos resíduos que produz. No marco dos dois anos de funcionamento – sendo seus sete primeiros meses recebendo somente os resíduos do norte do município- o local já receptou, em seu total, mais de 80 mil toneladas de material sólido. O Aterro também gera quase 30 empregos diretos, material humano que mantém o local em pleno funcionamento durante 24 horas por dia.

O material recolhido de todas as residências no município chega em caminhões compactadores ou carretões - que são abastecidos no Distrito Industrial da Codin - e ao chegarem no aterro sanitário são medidos através de uma balança eletrônica. Este resíduo é destinado para uma das cinco células espalhadas pelo terreno que compreende o Aterro. As células são grandes áreas projetadas para durarem cerca de 30 anos, recebendo todo este resíduo doméstico. A base da célula é composta por uma manta de Polietileno de Alta Densidade (PEAD), um material resistente que não permite que o chorume (líquido excretado pelo lixo) chegue ao subsolo.

Além da manda de PEAD, há também uma camada em argila, para depois então ser depositado o resíduo doméstico. Após a colocação do resíduo, mais camadas em mantas de PEAD e argila serão depositadas, até chegar à cota de 90 metros em relação ao nível do mar. A cada camada de resíduo, há um dreno de coleta do chorume  (que é direcionado ao tanque de acumulação de chorume que mede 10m X 20m e dois metros de profundidade) e gás metano (que atualmente é queimado). Os drenos são chamados de ramais e são feitos em pedras amarroadas, mantas e tubos de passagem tanto do chorume (tubos direcionado ara baixo), quanto do gás metano(tubos direcionados para cima).

Todo o chorume coletado é encaminhado à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da concessionária Águas do Paraíba e depois de tratado, sua parte líquida pode servir para irrigação de solo e sua parte sólida retorna para o Aterro para o descarte adequado. Em torno de todo o terreno, há placas com coloração metade em vermelho e metade em amarelo para o afastamento de aves, incluindo urubus, apontou o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, explicando que a presença destas placas segue estudos feitos e praticados com total sucesso no local.

- No sistema que implantamos no Aterro Sanitário de Conselheiro Josino, nada que representa poluição vai para o subsolo. Nosso intuito é aproveitar todo o material que seria poluente para o meio ambiente revertê-lo em ponto positivo para todos.  O Espaço completou dois anos com muita segurança, se tornando um modelo para o Estado do Rio de Janeiro e até para o país. Nós procuramos atender todas as normas de engenharia em Aterro Sanitário, colocando a cidade de Campos de forma destacada. Nossos próximos avanços estão a caminho e vão consolidar ainda mais nosso sucesso – pontua o secretário.


Por: Thábata Ferreira - Foto: Rogério Azevedo -  18/02/2013 11:53:00
Inauguração 22 de fevereiro de 2011;
  Área: 885.000 m²;
  Investimento: 5 milhões de reais;
  Previsão de uso: 30 anos
  Geração de empregos:
25 – Durante a execução da obra;

20 – Durante operação de armazenamento e manutenção;

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