segunda-feira, 25 de janeiro de 2016




É grave a situação econômica que atinge o Brasil, seus estados e municípios. E as repercussões sociais serão ainda maiores. Não precisa ser formado ou doutorado em economia, basta apenas olhar os jornais de hoje e algumas de suas principais matérias.

Comecemos pelo jornal O Estado de S. Paulo:

“44% dos programas federais ficaram sem verba em 2015”. De 2.229 programas e obras, 980 não tiveram nenhum pagamento durante o ano de 2015,

“Alta do desemprego impulsiona ‘bicos’ pelo país”. Serviço extra segura a renda em meio à crise econômica para pagar as despesas do dia-a-dia.

O jornal Folha de S. Paulo traz os seguintes destaques: “Petróleo ameaça mais o Brasil que a China, diz chefe do Bradesco”
Em entrevista, Luiz Carlos Trabucco afirma que o Brasil precisa encontrar medidas para o ajuste fiscal.

Também na Folha: “Para fazer caixa, Petrobras estuda abrir mão de controle da empresa”. Para os próximos dias é possível que um litro de gasolina custe mais que uma ação daquela que já foi a maior estatal brasileira.

A manchete de capa do jornal O Dia avisa: “Com crise, servidor terá que pagar mais para se aposentar”. E na sua versão online, o jornal avisa que o rombo criado por Cabral e Pezão no RioPrevidência é estimado este ano em R$ 12 bilhões.

O site G1 informa que a crise da construção civil fez vários engenheiros virarem taxistas ou balconistas de lojas, e avisa que o desemprego vai aumentar.

A revista Veja traz ampla reportagem dizendo que “Bandidos retomam o controle territorial de áreas que haviam perdido para a lei e a ordem”, e traz a relação de locais onde já não entram mais ambulância, caminhão de lixo, caminhão de gás, carteiro, e onde os criminosos cobram pedágio por caminhão de cerveja, operação de Tv por assinatura, entre outros serviços. Em outras palavras, a UPP foi para o brejo com Beltrame e tudo.

Há dezenas de outras notícias que mostram o descontrole das contas do governo federal e dos governos estaduais, e consequentemente o aprofundamento da crise social no país. Como sempre os chamados a pagar a conta serão os mais pobres e a classe média. Os ricos, os banqueiros, os magnatas vão dar um jeitinho, ou então vão passar uma temporada nos Estados Unidos ou na Europa. Prefeituras que não estiverem sob o comando de pessoas experientes nos próximos anos sofrerão, aliás, a maioria já está com o salário atrasado. A crise vai ter longa duração e precisará de paciência e experiência para ser vencida. O perigo neste momento são os discursos demagógicos de pessoas que inventam soluções, que na prática são impossíveis de serem realizadas. O momento é um prato cheio para quem está fora do governo, apresentar defeitos sem mostrar saídas. 

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