quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

SECRETÁRIO ESTADUAL DO AMBIENTE, ANDRÉ CORRÊA, AFIRMA QUE O RIO DE JANEIRO NÃO SOFRERÁ RACIONAMENTO DE ÁGUA  » Ascom

Medidas tomadas pela Secretaria de Estado do Ambiente já geraram economia de 400 milhões de metros cúbicos de água

Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (23/01), o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, disse que o Rio de Janeiro não sofrerá racionamento de água mesmo que o reservatório Paraibuna, o maior dos que abastecem o Estado, tenha atingido o volume morto. Segundo ele, a estimativa é de que a população tenha, pelo menos, seis meses de tranquilidade, mas alertou sobre a necessidade de conscientização de que a água é um bem finito. Participaram da coletiva o subsecretário de Projetos e Intervenções Especiais, Antônio da Hora; o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marco Aurélio Porto; e da diretora de Gestão das Águas e do Território do Inea, Rosa Formiga.


“Sobre toda essa situação, não farei terrorismo, mas também não vou dizer que está tudo bem. Então, é preciso que as pessoas colaborem, evitando o desperdício, como por exemplo, não lavar carros e calçadas com mangueira e outras pequenas atitudes que podem fazer a diferença”, afirmou o secretário.


André Corrêa reiterou que a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em conjunto com a Agência Nacional de Águas (ANA) e os comitês de bacias do Rio Paraíba do Sul, vêm desenvolvendo uma série de ações para minimizar os efeitos da estiagem. E o esforço já resultou na economia de cerca de 400 milhões de metros cúbicos de água, o que tem assegurado o abastecimento dos usuários dos Rios Paraíba do Sul e do Guandu.


“Por conta da gestão feita, a partir das rodadas de reunião na ANA, com representantes dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, além do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap), ainda no primeiro semestre do ano passado, quando foi iniciado o processo de redução gradativa da vazão de Santa Cecília, no município de Barra do Piraí, o Rio de Janeiro conseguiu reservar mais água, garantindo o abastecimento”, reforçou o secretário.


De acordo com André Corrêa, caso a estiagem persista, algumas empresas poderão sofrer restrições quando ao abastecimento de água: “A nossa prioridade é e sempre será o abastecimento humano. Se a questão persistir, empresas situadas no distrito industrial de Santa Cruz poderão ser afetadas com a falta d’água. Estas empresas foram alertadas sobre essa questão há mais de um ano e orientadas a fazer adaptações em suas captações de água”.


O secretário adiantou ainda que o acordo técnico firmado entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e a Agência Nacional de Águas, a fim de reduzir os impactos da crise hídrica, vai permitir o anúncio, em breve, de um novo modelo de gestão da Bacia do Rio Paraíba do Sul para os próximos anos.​

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