sábado, 31 de janeiro de 2015

No combate às crises de água e luz, faltaram ações preventivas

No combate às crises de água e luz, faltaram ações preventivas

Tanto na crise de água quanto na de energia, falta os governos se anteciparem aos problemas.
O diretor da Sabesp, a companhia paulista de saneamento, admitiu na terça-feira a possibilidade de um rodízio drástico no abastecimento de água no Estado, com cinco dias de torneiras secas para cada dois de fornecimento. O anúncio da restrição ainda não veio porque eles estão na expectativa de que chova.
O mais preocupante é que os reservatórios estão com 5%, no segundo volume morto, e as autoridades ainda continuam esperando para agir, acreditando que a chuva vai cair nos reservatórios e o anúncio de racionamento deixará de ser necessário.
O ministro Eduardo Braga revelou que se os reservatórios de hidrelétricas chegarem a 10% da capacidade as turbinas deixam de girar. O nível já está em 17%. Estão esperando mais o que para agir?
Conversei com o secretário de Saneamento de São Paulo, que argumentou que apenas 1% da população sofre com a falta d´água. Os repórteres brasileiros são geniais, então, porque diariamente há reportagens com pessoas com a torneira seca. Os jornalistas só chegam no 1%? Estatisticamente impossível.
É preciso a ação preventivamente das autoridades.

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