quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Agência discute transposição do Paraíba do Sul com usuários da bacia
12/2014
Reunião do Ceivap discute o empreendimento
chamada
O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, participou da 2ª Reunião Ordinária do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap) nesta quinta-feira, 11 de dezembro. No encontro em Resende (RJ), o dirigente apresentou para os membros do Comitê um informe sobre a transposição das águas da bacia do rio Paraíba do Sul para o reservatório Atibainha, no Sistema Cantareira.

Para Andreu, as discussões em torno da transposição passarão pela análise dos governos de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo. No entanto, o Ceivap também será ouvido. “Esta Resolução [da ANA] que está sendo validada no âmbito dos governos dos estados e depois vamos fazer uma discussão com os comitês, com a sociedade, no sentido do eventual ajuste, refinamento, que seja necessário”, afirma.

Segundo o diretor-presidente, a segurança hídrica no contexto da bacia do Paraíba do Sul é um item essencial para o funcionamento do empreendimento na visão da ANA. “A nossa condição na Resolução da Agência Nacional de Águas é que o funcionamento da transposição só se dará quando as condições de garantia de segurança hídrica forem estabelecidas no rio Paraíba do Sul”, aponta Andreu.

O presidente do Ceivap, Danilo Vieira Júnior, destacou a importância de Minas, Rio e São Paulo tratarem a transposição de maneira técnica e de investirem em saneamento para que a bacia tenha melhores condições. “Se tivermos o comprometimento dos três estados em trabalhar a questão do saneamento de forma séria, conseguiremos garantir os usos múltiplos aqui na bacia”, conclui.

A bacia do Paraíba do Sul

A bacia do rio Paraíba do Sul tem uma área de aproximadamente 62.074km² e abrange 184 municípios, sendo 88 em Minas Gerais, 57 no Rio de Janeiro e 39 em São Paulo. O rio Paraíba do Sul resulta da confluência dos rios Paraibuna e Paraitinga, que nascem no Estado de São Paulo, a 1.800 metros de altitude. O curso d’água percorre 1.150km, passando por Minas, até desaguar no Oceano Atlântico em São João da Barra (RJ). Os principais usos da água na bacia são: abastecimento, diluição de esgotos, irrigação e geração de energia hidrelétrica.
Texto:Raylton Alves - ASCOM/ANA
Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA

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