sábado, 11 de outubro de 2014

O Gol do plástico na Copa do Mundo

O Gol do plástico na Copa do Mundo
30/06/2014
Ao longo dos anos, com a evolução tecnológica, o plástico se tornou um dos materiais mais utilizados em todo o mundo, considerado um recurso que facilita e dinamiza muitas atividades do dia-a-dia. Dos utensílios domésticos aos veículos de transporte, da logística à agricultura, até a aplicação em estádios e equipamentos esportivos, são inúmeras as soluções plásticas desenvolvidas pela indústria química.
Com as atenções voltadas à Copa do Mundo deste ano, realizada no Brasil, os estádios podem ser vistos como um dos principais campos de aplicação do plástico e seus derivados: cadeiras, pintura, traves do gol, estruturas de suspensão, copos descartáveis, tampas e rótulos de bebidas, tudo isso contém elementos como polietileno, polipropileno ou PVC.
A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, é uma das empresas responsáveis por vários destes produtos, como o xileno. O composto faz parte das tintas e solventes aplicados nas traves, nos postes de iluminação e nos suportes dos refletores nos estádios, garantindo maior durabilidade e proteção anticorrosiva às superfícies.
Os assentos das cadeiras também contêm elementos plásticos em sua composição. Nos estádios Arena Fonte Nova (BA), Mané Garrincha (DF) e Itaquerão (SP), o polipropileno produzido pela Braskem serve como a matéria prima para os assentos. No caso do estádio do Morumbi, em São Paulo, os assentos utilizaram polietileno verde, polímero desenvolvido a partir da cana de açúcar, matéria-prima renovável, e produzido em larga escala exclusivamente pela Braskem.
No Maracanã, que sediará a grande final da Copa do Mundo, um dos componentes que reveste a cobertura do estádio é a Unilene, resina hidrocarbônica de petróleo de baixo peso molecular, que auxilia na resistência à ação da luz e do tempo e na performance de características isolantes.
O plástico se tornou ainda uma opção atraente para a confecção de produtos esportivos, como chuteiras, luvas de goleiro e bolas. Devido ao baixo custo de produção, o couro sintético, feito a partir de resinas termoplásticas PVC, é cada vez mais utilizado pela indústria esportiva. Para as roupas dos jogadores, e na rede do gol, os principais compostos são o paraxileno e o cumeno, presentes nas fibras sintéticas de poliéster e nylon.
Além de couro sintético, os solados das chuteiras também utilizam como matéria prima o butadieno, composto presente no revestimento interior das bolas. O plástico é visível até mesmo no gramado dos estádios: o polietileno é um dos compostos usados para a produção da grama sintética aplicada no campo.
O público que assiste aos jogos é outro grande usuário dos referidos itens. Dentro dos estádios, a maioria das cornetas, dos apitos, dos chapéus e de outros acessórios utilizados pela torcida é feita com compostos químicos. Além deles, os produtos comercializados dentro e fora de campo, como saquinhos de salgadinhos, copos descartáveis, tampas e rótulos de bebidas, compõem a variedade de itens que utilizam plástico e derivados em sua composição.

Fonte: ABC do ABC

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