quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Seca evidencia poluição nos rios de São Paulo

Seca evidencia poluição nos rios de São Paulo
 Agosto de 2014 • Atualizado às 10h02


A falta de água na região sudeste expôs toda a fragilidade do sistema e a necessidade de mudanças. Além disso, a baixa nos reservatórios e rios deixou à vista toda a poluição que estava escondida no período de cheia. O período turbulento pode ser uma boa oportunidade para a limpeza destes mananciais.
Um dos maiores exemplos paulistas de rios poluídos é o Tietê e com o baixo fluxo de água, ele tem se mostrado um verdadeiro lixão a céu aberto. Em reportagem publicada no G1, foi mostrado o cenário em algumas cidades cortadas pelo Tietê.
Em Salto, no interior de São Paulo, a prefeitura realizou uma operação para retirar os resíduos depositados nas margens e superfície do rio. Somente com trabalhos realizados em dois pontos específicos, já foram coletadas três toneladas de lixo contaminado, que será encaminhado a aterros sanitários. Entre os materiais retirados estão: garrafas PET, sacos plásticos, sofás, pneus, entre outras coisas.
Mesmo que a quantidade de resíduos alocados inadequadamente seja absurda, esta é apenas a ponta do iceberg de um problema muito maior. Mesmo com a proibição dos lixões, determinada na Política Nacional de Resíduos Sólidos, ainda existem mais de três mil depósitos inadequados em funcionamento no país e o índice de reciclagem é muito baixo. Apenas 1,4% do lixo brasileiro é reciclado, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais.
A situação da seca, que evidenciou todo o lixo escondido em córregos e rios da região sudeste, serve como alerta também de que é preciso se preocupar com o destino dos resíduos. E, neste caso, a responsabilidade é do governo, mas também é de cada um.
Redação CicloVivo

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