domingo, 29 de junho de 2014

Saiba por que é uma boa ideia parar de comer camarão

Saiba por que é uma boa ideia parar de comer camarão

Vanessa Daraya - Info.com - 2014 - 
gjofili/Creative Commons



O camarão faz parte da alimentação de milhares de pessoas pelo mundo. Somente nos Estados Unidos, cada americano come, em média, 4 quilos de camarão por ano. O problema é que, por mais saboroso que esse crustáceo seja, o processo de industrialização dos camarões tem consequências ecológicas devastadoras.

As informações são do portal TreeHugger. Segundo o site, o camarão que vai para o seu prato pode sair do seu estado selvagem ou de um cativeiro. Mas nenhuma das opções é boa para o meio ambiente.

Carcinicultura é o nome da técnica de criação de camarões em viveiros. Segundo Jill Richardson, esse camarão é mantido em tanques no litoral.

Na Índia, esses viveiros são preparados com doses altíssimas de produtos químicos, como ureia e diesel, conforme relata Taras Grescoe em seu livro Bottomfeeder: How to Eat Ethically in a World of Vanishing Seafood. Os camarões criados por lá recebem pesticidas, antibióticos e até soda cáustica.

Os produtores de camarão já destruíram 38% dos manguezais do mundo para criar esse tipo de viveiro. E o dano é permanente. Quando a produção termina, os manguezais não voltam a ser como antes, e o entorno vira um terreno baldio. Segundo um estudo feito pela Universidade de Yale (EUA), a carcinicultura tonou algumas áreas de Bangladesh inabitáveis, causando uma crise ecológica.

O camarão selvagem também não parecer ser uma boa opção. Richardson afirma que para pescar o crustáceo, os pescadores usam frequentemente traineiras de águas profundas. Esse método é conhecido como pesca de arrasto, pois as redes em forma de saco são puxadas a uma velocidade que permite que os peixes e crustáceos sejam retidos. 

Essa captura acidental inclui tubarões, arraias, estrelas do mar, tartarugas marinhas, entre outras espécies. Apesar de a pesca de arrasto representar apenas 2% do mercado mundial de camarão, é responsável ​​por mais de um terço das pescas acidentais do mundo
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