José Eduardo Mendonça - 06/2014
Técnicas as tornariam a segunda mais produtiva
Novas técnicas de engenharia podem fazer com que rochas quentes na crosta de terra se tornem a segunda fonte mais produtiva de energia renovável, apenas atrás da hidrelétrica, com enorme potencial de cortar as emissões de gases de efeito estufa.
Muitos países com vulcões usam há muito tempo rochas quentes e vapor para gerar eletricidade, mas métodos recentes prometem um grande aumento na produção de energia geotérmica.
Quanto mais fundo se perfura a crosta da Terra, mais se encontra rochas mais quentes – e o calor que irradia do núcleo do planeta para cima é constantemente reposto.
O que pesquisadores descobriram é que não é mais necessário buscar água quente de ocorrência natural. Pode-se injetar líquidos frios nas rochas quentes e trazê-los de volta à superfície por outra perfuração para gerar eletricidade. Diferentemente de outras fontes, que podem oscilar, as rochas produzem energia constante 24 horas por dia.
A temperatura aumenta 30ºC a cada quilômetro sob o solo. A uma profundidade entre 3km e 10 km, ela pode passar de 150ºC, dependendo do lugar. Isto é quente o bastante para alimentar uma usina de energia geotérmica.
Isto pode ser muito benéfico para a Península Ibérica. O subsolo da região tem a capacidade de produzir até 700 gigawatts, com sistemas avançados. A possibilidade foi confirmada por um estudo de pesquisadores da Universidade de Valladolid publicado na Renewable Energy, segundo a
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Foto:
/Creative Commons
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