Jardinagem auxilia na recuperação de mulheres presas no Acre
01 de Abril de 2014 • Atualizado às 09h53
Mulheres em situação de prisão reclusas no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde (FOC), na capital do Acre, encontraram uma maneira prazerosa de ocupar o tempo: no viveiro criado no local, dedicam-se diariamente à jardinagem. Ao mesmo tempo, ao participar da iniciativa desfrutam o benefício da remissão de pena: a cada três dias de trabalho no viveiro de plantas, têm direito a menos um dia de reclusão.
Atualmente, oito mulheres em regime fechado estão sendo contempladas com a medida. O viveiro é coordenado pela agente penitenciária e engenheira agrônoma Tissiane Maciel. Mais de 70 espécies de plantas são cultivadas pelas reeducandas, que, para acessar o benefício da redução de pena, devem cumprir semanalmente 40 horas de trabalho.
Luciano Pontes/Secom
Ana Ferreira (nome fictício), 37, há dois anos trabalha no viveiro e considera a atividade uma terapia ocupacional. “Passar o dia no viveiro é uma terapia. Quando chego aqui, sinto que estou livre. O trabalho com as plantas me faz esquecer onde estou e tem me ajudado a seguir em frente”, contou.
Tissiane acredita que o contato com a natureza deixa as mulheres mais tranquilas. “É visível a diferença entre as reeducandas ligadas ao cultivo das plantas e as demais. Aquelas em contato com a natureza, no cultivo das mudas, são mais calmas, enquanto as outras ficam mais ansiosas”, avaliou.
“Quando não venho para o viveiro passo o dia triste. O convívio com a natureza me alegra a alma, é como se a minha única dívida fosse comigo mesma, na busca pela felicidade”, afirmou a reeducanda Clara Souza (nome fictício), 20.
Para ter direito à remissão de pena, a mulher em situação prisional deve ter sido julgada e sentenciada, além de apresentar atestado de realização de trabalho. As mudas cultivadas no viveiro podem ser compradas na própria penitenciária.
Luciano Pontes/Secom
Atualmente, oito mulheres em regime fechado estão sendo contempladas com a medida. O viveiro é coordenado pela agente penitenciária e engenheira agrônoma Tissiane Maciel. Mais de 70 espécies de plantas são cultivadas pelas reeducandas, que, para acessar o benefício da redução de pena, devem cumprir semanalmente 40 horas de trabalho.
Luciano Pontes/Secom
Ana Ferreira (nome fictício), 37, há dois anos trabalha no viveiro e considera a atividade uma terapia ocupacional. “Passar o dia no viveiro é uma terapia. Quando chego aqui, sinto que estou livre. O trabalho com as plantas me faz esquecer onde estou e tem me ajudado a seguir em frente”, contou.
Tissiane acredita que o contato com a natureza deixa as mulheres mais tranquilas. “É visível a diferença entre as reeducandas ligadas ao cultivo das plantas e as demais. Aquelas em contato com a natureza, no cultivo das mudas, são mais calmas, enquanto as outras ficam mais ansiosas”, avaliou.
“Quando não venho para o viveiro passo o dia triste. O convívio com a natureza me alegra a alma, é como se a minha única dívida fosse comigo mesma, na busca pela felicidade”, afirmou a reeducanda Clara Souza (nome fictício), 20.
Para ter direito à remissão de pena, a mulher em situação prisional deve ter sido julgada e sentenciada, além de apresentar atestado de realização de trabalho. As mudas cultivadas no viveiro podem ser compradas na própria penitenciária.
Luciano Pontes/Secom
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