segunda-feira, 17 de março de 2014

Reforço aéreo na África, para proteger os animais

DRONES E ROBÔS

Reforço aéreo na África, para proteger os animais

Mesmo proibida desde os anos 70, a caça de animais selvagens no Quênia só cresce. Para conter a prática, o Parque Nacional Masai Mara adotou drones. Veja como funciona o sistema de proteção

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Raquel Beer Veja - 02/2014
Conservation Drones.org

A caça a elefantes no Quênia é ilegal desde 1973 - e, no entanto, desde 2010 pelo menos 1 092 animais foram mortos por caçadores. O Parque Nacional Masai Mara, que abriga mais de mil elefantes em seus 1 510 km2 - o equivalente ao tamanho da cidade de São Paulo -, começou a utilizar drones no fim do ano passado para vigiar e proteger os animais.

1. A equipe responsável pela segurança dos animais usa um programa similar ao Google Earth para traçar o percurso que o drone deve fazer, levando em conta a localização dos poucos elefantes que já têm coleira com GPS. O lançamento da aeronave é autorizado via iPad;

2. O drone, de 60 centímetros de diâmetro, equipado com câmera de foto e vídeo de alta resolução, decola e começa a percorrer o caminho previamente determinado;

3. A equipe de segurança analisa as imagens captadas para monitorar os animais e detectar a presença de caçadores;

4. As imagens flagradas pelos drones são armazenadas e depois analisadas por especialistas do parque, que assim podem determinar quais áreas devem ser mais policiadas;

5
. Caso o elefante se aproxime de alguma pessoa suspeita, ou de áreas em que haja registros de caça ilegal, a equipe desloca alguns dos guardas do parque para o local e aproxima o drone do elefante. Afugentado pelo barulho da aeronave, o animal ruma para longe do perigo
.

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