terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Pinheiros absorvem os gases efeito estufa mais perigosos

Pinheiros absorvem os gases efeito estufa mais perigosos



Um recente estudo publicado por cientistas suecos evidencia que os pinheiros e abetos são espécies vegetais que conseguem filtrar grandes quantidades de gases efeito estufa presentes na atmosfera, inclusive o metano – gás considerado quase 30 vezes mais nocivo que o CO2. Assim, a pesquisa europeia revela a importância destas árvores e contraria dados apresentados anteriormente, que consideravam os pinheiros e abetos como potenciais emissores de metano.
Especialistas das universidades suecas de Lund e Estocolmo observaram a concentração de gases poluentes nas florestas com grande número de coníferas – como os pinheiros e abetos – e constataram que, nestas áreas, há níveis menores de gases efeito estufa, principalmente de metano, em comparação aos locais que não possuem as coníferas. Assim, o estudo passa a considerar estas árvores como agentes fundamentais para o sequestro de gases nocivos na atmosfera.
Ao passo que a ciência revela uma nova capacidade para estas árvores, a época de natal pode esconder um grande efeito negativo para o planeta, uma vez que muitos dos pinheiros naturais comercializados no Brasil e mundo afora são simplesmente cortados para fazerem parte da decoração de ambientes, e, muitas vezes, após o final do ano, são descartados. No entanto, quem optou pela árvore de natal natural não precisa se culpar: uma boa alternativa é plantá-la do lado de fora de casa e seguir todos os cuidados necessários. Assim, a árvore continuará a colaborar com o planeta, e, quem sabe, até ficar mais bonita no próximo natal.
O metano é um dos gases efeito estufa mais nocivos, e sua emissão é registrada tanto pela ação do homem (como na atividade pecuária e nas indústrias), como de forma orgânica, e não apenas na atmosfera: segundo o site Ecología Verde, os lagos congelados da Sibéria armazenam mais de 50 milhões de toneladas deste gás – número dez vezes maior do que sua concentração atual na atmosfera, e que pode ser liberado com um processo de degelo, provocado pelo aquecimento global.
Por Gabriel Felix - Redação CicloVivo

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