quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dinheiro é feito para ser gasto

Dinheiro é feito para ser gasto


Dinheiro é feito para ser gastoO leitor mais atento do Dinheirama pode ter se assustado ao ler o título desse artigo. Se você é um desses, calma. Não estou louco e reafirmo o que disse no título: dinheiro é feito para ser gasto. As transformações recentes no país com a estabilidade econômica trouxeram mais empresas, mais investimentos diretos e, consequentemente, geração de empregos. A ocupação profissional e o aumento da renda elevaram o potencial de compra do brasileiro, principalmente se considerarmos as classes C e D.
Mais renda, mais desejos
Com renda, os desejos de consumo parecem mais próximos. Isso é importante para sustentar a autoestima e um modo de vida mais confortável, com aspirações. O perigo muitas vezes é o crédito fácil, item característico de uma economia em expansão, usado como combustível farto para incentivar o aumento no consumo.
Ao contrário do que muitos imaginam, nós também somos favoráveis ao consumo, especialmente quando ele é voltado para a qualidade de vida. Ora, gastar não é pecado, desde que esse ato seja realizado com planejamento e consciência. Viver bem é curtir o padrão de vida possível. Por isso o título do artigo, onde afirmo que o dinheiro[bb] é feito para ser gasto, mas sempre levando em conta as condições financeiras de cada família.

Seguindo a linha do consumo possível, dentro dos limites familiares, a oferta de crédito caro precisará ser revista e quem sabe não nos deparemos com um fenômeno no mínimo peculiar: juros mais baixos.
Planejando e comprando com sabedoria
O que é planejado não é caro. É justo. Parafraseando uma sentença bastante famosa, poder realizar seus sonhos de consumo não tem preço! Se o consumo planejado é possível, ele também é muito bom para a economia, que continuará crescendo de forma sustentável.
Realizar sonhos[bb] sem se endividar é a garantia de que outros sonhos virão e não serão comprometidos. Defina os objetivos que serão realizados em curto, médio e longo prazo. Tenha eles por escrito, de forma bem detalhada. A visualização constante deles te ajudará a manter a disciplina, dando-lhe sempre força para continuar respeitando seu planejamento.
Faça as contas e gaste!
Se você está na dúvida se compra ou não compra, gasta ou não o seu dinheiro, questione seu orçamento. Se houve planejamento, os investimentos estão sendo respeitados e o dinheiro não compromete a saúde de suas finanças, gaste, compre. Faça isso com prazer e com a consciência tranquila.
Caso ainda não esteja nessa situação, é hora de repensar seu estilo de vida. Comece por conhecer bem suas receitas e despesas, suas dívidas e padrão de vida. Avalie quais categorias podem ser revistas, corte gastos exagerados e equilibre o plano familiar. Alguns pequenos sacrifícios farão suas conquistas valerem ainda mais. Respeite o seu dinheiro, mas gaste-o também. Com consciência.

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