segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A lâmpada mais eficiente do mundo, por U$ 50

José Eduardo Mendonça - 18/01/2013 às 07:55

Tecnologia LED se prepara para um salto
Nos últimos anos, as lâmpadas LED, que economizam energia, apareceram por todo lugar. Elas fornecem a iluminação de celulares, smartphones e laptops, assim como de lanternas para campistas, por exemplo.
Mas nos Estados Unidos, em particular, as luzes de LED ainda não pegaram nos lares, um bastião das velhas lâmpadas incandescentes – que não são hoje muito mais eficientes do que quando foram inventadas por Thomas Edison em 1879.
O problema é o que se chama de abatimento da eficiência. Os LEDs funcionam com mais eficiência em correntes baixas. Se subirmos a corrente para os níveis necessários à iluminação doméstica, há uma notável queda na eficiência. As lâmpadas não empalidecem, mas quando se aumenta a quantidade de eletricidade, não se obtem mais luz, o que significa que a eficiência cai – um problema que tem tornado impossível que estas lâmpadas atinjam o custo/benefício de suas contrapartidas incandescentes ou fluorescentes.
“O abatimento de eficiência é um dos problemas mais severos e interessantes na ciência e na engenharia,” disse E. Fred Schubert, professor de engenharia elétrica no Instituto Politécnico Rensselaer, no estado de Nova York. “Considerando-se que os LEDs são o futuro da iluminação, é importante para a indústria e a sociedade que este problema seja resolvido.”
Os LEDs modernos – ou diodos emissores de luz – são chips semicondutores que produzem luz quando eletrificados. Eles usam tipicamente 20% menos de energia que lâmpadas incandescentes comparáveis e pouco mais de metade da exigida pelas fluorescentes compactas.
Enquanto cientistas investigam o problema da eficiência, uma equipe de empreendedores, Gimmy Chu, Tom Rodinger e Christian Yan, dos Estados Unidos, criou um novo design de lâmpada que aparentemente conserta o problema. A invenção não apenas oferece a produção de 1.600 lumens, equivalente a uma lâmpada incandescente de 100W, como opera a uma taxa de energia incrivelmente baixa de 12W. Na verdade, eles afirmam que se trata da lâmpada mais eficiente do mundo. Ela tem uma vida de 30.000 horas a um custo total de U$ 50. Com um uso médio de quatro horas por dia, a chamada Nanolight dura cerca de 20 anos, informa o Smart Planet.
Foto: flughafen / Creative Commons

fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/a-lampada-mais-eficiente-do-mundo-por-u-50/

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