sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Programação Semanal da Limpeza Pública


Lâmpadas Fluorescentes





   

 

A Prefeitura de Campos tem o dever de coletar o seu lixo doméstico. No entanto, nem todo o lixo da nossa casa ou empresa é resíduo domiciliar.  
            No caso das lâmpadas fluorescentes inservíveis, o usuário deve adotar as seguintes atitudes, de acordo com a Lei Estadual 5.131/2007, Decreto Regulamentar 41.752/2009 e Lei Federal 12.305/2010:

1 - Deverá se dirigir com sua lâmpada inservível e entregar na loja onde foi adquirida;

2 - Nas lojas que comercializam lâmpadas fluorescentes, em geral, as mesmas, por força de lei deverão ter caixas para armazená-las. Caso haja dificuldade ou recusa da loja em receber as lâmpadas, manter contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que é o órgão responsável pela fiscalização ou com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, através do Disque Limpeza (22-2726 4809).

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos informa também, que com base na lei, lâmpadas fluorescentes que forem disponibilizadas para coleta terão sua coleta recusada e posterior adoção de medidas por parte do órgão público.
Se você gostou desta orientação de responsabilidade socioambiental, replique no seu e-mail!

MPs de cinco estados não cumprem resolução do CNMP

Seis meses depois de a Lei de Acesso à Informação entrar em vigor, 12 Ministérios Públicos Estaduais, além do Ministério Público Militar, ainda não divulgam individualmente nomes e salários de seus funcionários. Entre eles, 5 são praticamente uma caixa-preta: não dão nenhum dado sobre os vencimentos — nem nome nem matrícula dos servidores — contrariando resolução do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O Ministério Público de São Paulo é um dos que não divulgam individualmente informações sobre salários de seus membros. Estão ainda nessa lista Ceará, Maranhão, Pernambuco e Sergipe.
O item VII do artigo 7º da resolução 89 do CNMP determina que cada MP deve publicar em seu site na internet "remuneração e proventos percebidos por todos os membros e servidores ativos, inativos, pensionistas e colaboradores do órgão, incluindo-se as indenizações e outros valores pagos a qualquer título, bem como os descontos legais, com identificação individualizada do beneficiário e da unidade na qual efetivamente presta serviços".
Outros 7 Ministérios Públicos Estaduais — e também o Ministério Público Militar — divulgam apenas matrícula dos funcionários e os salários, sem os nomes.
Isso porque, ao contrário do Conselho Nacional de Justiça e dos Poderes Executivo e Legislativo Federais — todos divulgam nomes e salários dos servidores —, a resolução 89 do CNMP permite que os Ministérios Públicos divulguem os vencimentos de cada funcionário atrelado apenas ao número de matrícula — o que na prática impede a identificação.
O grau de transparência entre os que mostram nomes também varia. Os Ministérios Públicos Federal e do Trabalho, além dos Ministérios Públicos do Acre, Amazonas, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte e de Roraima são os mais transparentes: divulgam nomes e salários de todos os servidores numa mesma lista e sem necessidade de cadastro de quem pretende consultá-la.
Já os Ministérios Públicos de Goiás, do Rio de Janeiro e do Distrito Federal publicam os salários e as matrículas dos funcionários numa lista. Para saber a quem corresponde determinada matrícula, o cidadão precisa abrir uma segunda tabela.
Pesquisador do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo da FGV-SP, Fabiano Angélico considerou positiva a quantidade de MPs que publicam nomes e salários. "É bom saber que a maioria optou pela divulgação nominal dos vencimentos. Sinal de que a pressão da sociedade tem funcionado. Por outro lado, em se tratando de Ministérios Públicos, cuja função é zelar pelo cumprimento das leis, é frustrante que alguns ainda estejam relutantes."
O presidente da ONG Movimento do Ministério Público Democrático, Claudionor Mendonça dos Santos, defende a identificação pela matrícula — e não pelo nome — por questões de segurança. "Visualizo perigo na publicação nominal de salários na situação em que vivemos. Por meio da matrícula nada impede que o cidadão requeira ao MP a identidade do servidor que recebe determinado salário. Quando o Estado garantir nossa segurança, seremos a favor da divulgação nominal", diz Santos, que é promotor em Santo André.
Voto vencido. Relator da Resolução 89 do CNMP, o conselheiro Mario Luiz Bonsaglia discorda do colega. "Fui voto vencido na sessão do CNMP que decidiu pela não obrigatoriedade da publicação nominal dos vencimentos. O MP tem que dar o exemplo de transparência. Sou procurador da República, tenho meu salário exposto na internet e não sofri nada até agora", afirma.
Ministérios prometem se adaptar Dos cinco Ministérios Públicos Estaduais que ainda não publicam os salários de seus servidores, três prometeram divulgá-los nominalmente em breve. O de São Paulo diz que vai publicar em seu portal nomes e respectivos vencimentos "no menor prazo possível". Hoje, o site do órgão fornece informações gerais, como uma tabela com os salários de seus funcionários por cargo, relação de servidores efetivos, com cargos comissionados e cedidos a outros órgãos, além de pagamentos de indenizações e diárias.
O do Maranhão disse estar "em fase de aprovação", ainda para novembro, "a tabela especificada pelo CNMP dos salários e nomes de membros de servidores".
O do Ceará afirmou que divulgará os dados a partir desta semana "de forma discriminada, com a demonstração de vencimentos e descontos legais como IR e Previdência". Já o MP de Pernambuco informa que "continua trabalhando para se adequar à resolução 89 do CNMP" e que "disponibilizará numa só tabela os dados dos servidores e seus respectivos vencimentos", sem especificar se a divulgação será nominal ou por matrícula. O de Sergipe não respondeu ao e-mail do Estado, que não conseguiu contato com sua assessoria.
Os oito Ministérios Públicos que publicam os salários e as matrículas dos funcionários também foram ouvidos pelo Estado. O do Paraná diz que desde 2008 já publicava nominalmente na internet a estrutura remuneratória de seus membros e servidores e que, após a resolução 89 do CNMP, "passou a publicar a remuneração atrelada ao número de matrícula, cargo e lotação".
O do Rio Grande do Sul disse que não vincula os salários aos nomes dos servidores "por causa da Lei Estadual 13.507/2010, que veda expressamente a publicação de nomes junto dos salários".
O Militar informou que publicou no último dia 8 em seu site a individualização dos subsídios com as matrículas dos funcionários. O de Mato Grosso do Sul diz que buscou "garantir a intimidade dos membros e servidores". O órgão explica que o Estado "faz divisa com Paraguai e Bolívia, existindo inúmeras questões referentes ao crime organizado que são enfrentadas pelos membros e servidores do MP-MS".
Os Ministérios Públicos da Paraíba, de Alagoas e do Tocantins informaram que divulgam os salários com as matrículas pela segurança de seus servidores. Segundo o MP de Tocantins, seis de seus membros estão ameaçados de morte. O do Pará não explicou por que não publica os vencimentos nominalmente.
Revista Consultor Jurídico, 20 de novembro de 2012

Flash :PEVE de pneus


Flagrante da carga de pneus inservíveis que são entregues no PEV de Pneus do Ceasa.Recolhidos em Campos ,são destinados à reciclagem ,com remoção do arame ,trituração e utilização nos fornos das cimenteiras do ERJ.

SP: Parque Villa-Lobos terá pequena usina de energia solar ligada direto à rede elétrica

Uma pequena usina de energia solar será instalada no Parque Villa-Lobos, zona oeste paulistana, para abastecer diretamente a rede elétrica. O projeto será um experimento para o uso da energia fotovoltaica no abastecimento urbano. “Tem muito uso de energia solar no Brasil para geração de calor, para esquentar a água, esquentar a piscina. Mas para geração de energia elétrica é um projeto pioneiro”, disse o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal.
A usina, que vai custar R$ 13,3 milhões, começará a ser instalada em julho de 2013 e entrar em funcionamento em dezembro. Desenvolvido pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp), o projeto contará com 3 mil placas de captação. “O que é relevante é que a população vai ter acesso. Portanto, vai poder avaliar o quanto ela é uma fonte alternativa de energia viável”, declarou Aníbal sobre a usina que produzirá 0,5 megawatt-hora (o suficiente para abastecer 300 residências).
Um dos principais diferenciais, de acordo com o secretário, será o abastecimento direto da rede, sem uso de transformador. “Em geral, as outras energias produzidas em centrais têm o transformador, você tem um equipamento que coloca na voltagem correta para entrar na linha de alta tensão. E, no caso, como é uma pequena quantidade de energia, vai se tentar colocar [essa energia na rede] sem esse equipamento”, disse.
Reportagem de Daniel Mello, da Agência Brasil, publicada pelo Eco Debate, 22/11/2012

PROGRAMA PODERÁ OFERECER UM COMPUTADOR POR ALUNO NA REDE PÚBLICA

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (22/11), em primeira discussão, o projeto de lei 769/11, em que o deputado Gustavo Tutuca (PSB) autoriza o Governo do estado a criar programa denominado “Um computador por aluno” (UCA), que disponibilizará equipamentos portáteis (notebooks) a cada aluno matriculado na rede pública estadual. A distribuição se dará de forma progressiva, priorizando escolas com pior desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). “Os equipamentos a serem disponibilizados aos estudantes poderão ser utilizados tanto em espaços escolares, de acordo com regras a serem estabelecidas, como em suas residências, iniciando assim um processo de inclusão digital de familiares e da comunidade em geral”, aposta o autor.
O texto define ainda a criação de comissão especial para implantação e acompanhamento do UCA. Ela deverá estipular metas de implementação do projeto, avaliar ser desempenho e emitir parecer sobre seu funcionamento.
(texto de Fernanda Porto)


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Governo baiano suspende queima de lixo tóxico da Rhodia em Camaçari


Publicado em novembro 27, 2012 por 
 2

 0

 1


O Polo Petroquímico de Camaçari está a 50 quilômetros de Salvador, capital do Estado da Bahia (Governo da Bahia/Creative Commons)

O Polo Petroquímico de Camaçari está a 50 quilômetros de Salvador, capital do Estado da Bahia (Governo da Bahia/Creative Commons)


O governo da Bahia vai determinar que a empresa de soluções ambientais Cetrel Lumina suspenda o transporte e a queima de material tóxico enviado de Cubatão (SP), pela multinacional Rhodia, para Camaçari, na região metropolitana de Salvador. Serão solicitados novos testes para confirmar a segurança da operação, que causou polêmica no estado depois de noticiada com exclusividade pela Agência Brasil.
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente do governo baiano, a suspensão atende à solicitação do grupo de deputados estaduais, vereadores e ambientalistas que se reuniram hoje (26) de manhã com o secretário estadual da pasta, Eugênio Spengler. Ele convocou para esta tarde reunião com representantes da empresa para notificá-los da decisão. A autorização na Bahia foi concedida pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
“Pedimos a suspensão permanente da incineração porque achamos isso um desrespeito ao povo de Camaçari e um risco a todas as cidades por onde vão passar os caminhões necessários ao transporte de todo este lixo. Se esse material foi gerado em São Paulo, por que o trazer para a Bahia?”, questionou a deputada estadual Luiza Maia (PT), uma das participantes da reunião.
Para tranquilizar a população e afastar de vez o receio de que a incineração do material contaminado por compostos organoclorados como o pentaclorofenato de sódio (pó da china) e o hexaclorobenzeno causem danos ao meio ambiente e à saúde dos moradores de Camaçari e região, a secretaria estadual vai exigir que a Cetrel realize novos testes de queima para comprovar a eficiência do seu incinerador.
A secretaria estadual também vai solicitar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) detalhes sobre os riscos envolvidos no transporte dos resíduos de Cubatão a Camaçari, um percurso de cerca de 1,5 mil quilômetros. Compete ao instituto, que é federal, autorizar o transporte deste tipo de material de um estado a outro.
Além disso, a secretaria vai solicitar à Cetrel Lumina e à Rhodia detalhes sobre a operação, inclusive quanto do material chegou a ser transferido para a Bahia, quanto dele já foi eliminado e qual a destinação do resíduo resultante da queima, já que, segundo alguns críticos da iniciativa, as cinzas resultantes da queima dos compostos organoclorados também oferecem risco se não forem adequadamente descartadas.
Por meio da assessoria, a secretaria baiana ponderou que a decisão de exigir novos testes tem a intenção de oferecer uma garantia maior à sociedade baiana, mas não põe em dúvida a eficácia da Cetrel, empresa que opera há mais de 20 anos em Camaçari e que possui autorização para destruir termicamente resíduos clorados. Tampouco, questiona a competência do Inema de atestar a segurança da operação.
Conforme a Agência Brasil noticiou com exclusividade no último dia 20, o Inema e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), de São Paulo, haviam autorizado a Rhodia a transferir para Camaçari 760 toneladas por ano das cerca de 5 mil toneladas de material contaminado que, há décadas, a Rhodia mantém armazenada no terreno de Cubatão, na Baixada Santista, onde, até 1993, funcionava sua fábrica. Procurada agora à tarde, a Rhodia disse que não havia sido comunicada pelo governo baiano da decisão.
Outras 33 mil toneladas de material semelhante permanecem à espera de uma solução definitiva armazenados em um terreno de São Vicente, outro município da Baixada Santista. No sábado (24), a Rhodia informou à Agência Brasil que não tem planos de enviar os resíduos de São Vicente para serem queimados em Camaçari. Procurada, a prefeitura disse que aguardaria os resultados obtidos com a incineração do material de Cubatão antes de decidir se vai cobrar da Rhodia a mesma solução para o material acumulado na cidade.
Reportagem de Alex Rodrigues, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 27/11/2012
[ O conteúdo do EcoDebate é “Copyleft”, podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]


Logística Reversa de Pilhas Alcalinas e Outras Inservíveis em Campos





MINHAS PILHAS ALCALINAS :O QUE FAZER ?

Pela nova legislação ,alguns residuos obrigatoriamente devem retornar ao comerciante,fabricante e importador,e que denomina-se LOGÍSTICA REVERSA.É o caso das pilhas e baterias alcalinas.No exercício da cidadania responsável,você usuário deve fazer a devolução das pilhas inservíveis na loja onde comprou.
Em Campos ,a SSP identificou os seguintes estabelecimentos que após receber estes resíduos,posteriormente destinam para as indústrias  da cadeia da reciclagem localizadas no Estado de  São Paulo.
  • Agência Correios Campos dos Goytacazes - Praça Santíssimo Salvador, nº 53 - Centro - telefone (22) 27331641
  • Banco Santander - todas as agências de Campos dos Goytacazes
  • Agência da AMPLA-Rua Gov. Teotônio ferreira de Araújo,Centro.
  • Walmart supermercado-Av. Nilo Pessanha,s/nº
Se você gostou desta orientação de responsabilidade socioambiental, replique no seu e-mail

Cena suja: Praça da Av. Estilac Leal


Estou perdendo essa luta.Desde 2009,já panfletamos,removemos árvore que impedia acesso do caminhão de lixo na Travessa Estilac Leal,removemos caçamba, que criava uma cena suja e feia.Tudo isso para quebrar esse hábito de jogar lixo na antiga praça,que  foi remodelada e está linda.

Brasil assume presidência do Conselho Mundial da Água

O novo ocupante do cargo foi escolhido por meio de votaçãoDébora Spitzcovsky, do Getty Image

água
São Paulo - O engenheiro civil e ambiental Benedito Braga é o mais novo presidente do Conselho Mundial da Água (WWC), órgão que visa debater a gestão do recurso hídrico no mundo e sensibilizar os governos para os problemas ligados a ele. O anúncio foi feito nesta semana, em Marselha, na França, durante a 6ª Assembleia Geral do Conselho.
O novo ocupante do cargo foi escolhido por meio de votação. O nome de Benedito Braga, que nos últimos três anos ocupou a posição de vice-presidente do WWC, foi unanimidade entre os eleitores: os 36 membros do Conselho votaram no brasileiro, que assumirá o posto pelos próximos três anos.
Em seu discurso de posse, Braga agradeceu a confiança dos companheiros, prometeu dar continuidade ao trabalho do antigo presidente do WWC, o francês Loïc Fauchon, e disse que vai investir na criação de novas políticas hídricas ao redor do mundo, que levem em conta três pilares: segurança hídrica para as necessidades básicas dos seres humanos; segurança hídrica para o desenvolvimento econômico e segurança hídrica para a sustentabilidade ambiental.

Metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) podem ser adiadas

lixão
Menos de 10% das prefeituras entregaram planos de gestão do lixo; prefeitos reclamam de falta de recursos e de prazo curto
A baixa adesão dos municípios à elaboração dos planos locais de gestão dos resíduos sólidos – que tinha como prazo agosto deste ano – está fazendo o governo cogitar a possibilidade de adiar as metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Matéria de Mateus Coutinho, em O Estado de S.Paulo.
A lei, sancionada no final de 2010, prevê, entre outras coisas, o fim dos lixões e a instauração da coleta seletiva e da reciclagem em todos os municípios brasileiros até 2014.
“Já há projetos de adiamento do prazo, para que possamos prorrogar as ações dos planos e ajudar os municípios”, admitiu o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Wilson.
Contrariando o que pede a lei, menos de 10% das cidades entregaram seus planos – o que torna ainda mais difícil que elas cumpram as metas, visto que o governo vincula o repasse de verba à existência do plano.
Aliado a isso, dados da pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros de 2011, divulgada pelo IBGE na terça-feira, mostram que apenas 32,3% das cidades brasileiras possuem alguma iniciativa de coleta seletiva em atividade.
Fracasso. A perspectiva de adiamento dos prazos previstos para 2014 é considerada um fracasso para especialistas e entidades ligadas ao setor.
O diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, (Abrelpe), Carlos Silva, lembra que os lixões são proibidos no País desde 1981. “Está mais que na hora de tornar o tema presente nas agendas municipais. O encaminhamento da lei é plenamente possível, já que ela prevê vários elementos, até de sustentabilidade econômica para os municípios”, ressalta.
“Toda dilatação de prazo gera um desconforto. Qual compromisso os municípios vão assumir ao serem agraciados com essa prorrogação?”, concorda o vice-presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), João Gianesi Netto. No ano passado, a entidade criou e distribuiu para mais de mil municípios uma cartilha explicando como os municípios deveriam se planejar para cumprir as metas da PNRS.
Queixas. Os prefeitos reclamam da falta de recursos do governo e de que o prazo estabelecido pela lei foi curto. Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que os gastos para construir os aterros em todas as cidades chegariam a R$ 65 bilhões.
Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, as metas ainda estão longe de serem alcançadas. “Somente 10% dos prefeitos devem ter noção da situação dessas metas. A maioria só se dá conta quando assume e aí não sabe o que fazer”, diz.
Com a política do governo de renúncia fiscal para estimular a economia, os orçamentos municipais devem sofrer impacto ainda maior: 22,5% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda é destinado ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que transfere recursos para as cidades de acordo com o tamanho da população. Somente neste ano as renúncias reduziram a arrecadação do FPM em R$ 1,8 bilhão.
“É um elemento agravante para os municípios, que já têm pouca capacidade de gestão, planejamento e financiamento”, avalia o professor e economia da FGV Gesner de Oliveira.
EcoDebate, 19/11/2012
[ O conteúdo do EcoDebate é “Copyleft”, podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

Empresa de vigilância não pode adotar jornada 12x12

A 2ª Vara do Trabalho de Campinas determinou que a empresa GP Guarda Patrimonial de São Paulo se abstenha de utilizar a escala 12x12 — 12 horas trabalhadas seguidas de 12 horas de descanso —, passando a limitar a jornada de trabalho dos empregados a 8 horas diárias e 44 horas semanais.
A decisão, que deferiu liminar favorável ao Ministério Público do Trabalho, também obriga a GP a pagar horas extras aos funcionários que cumprirem jornada extraordinária, utilizando como base de cálculo os adicionais convencionais — equivalente a 50% da hora trabalhada — ou, à falta destes, dos índices legais. A multa pelo descumprimento é de R$ 10 mil por item, reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A liminar beneficia aproximadamente 18 mil trabalhadores.
Os fatos trazidos na Ação Civil Pública movida pelo MPT têm respaldo em dois inquéritos conduzidos pelo procurador Nei Messias Vieira e também em ação coletiva proposta pelo Sindicato dos Vigilantes de Piracicaba e Região (Sindivigilância), cujos autos encontram-se juntados na ACP.
“Conforme alegou referido sindicato na ação coletiva, os empregados trabalham 12 horas diárias em escalas semanais variadas, como 4x2, 5x2, 5x1, 6x1 e outras, jornada considerada ilegal, pois conforme os artigos 58 e 59 da convenção coletiva da categoria em sua cláusula 15, a jornada de 12 horas somente é permitida em situações isoladas e pontuais, e com subsequentes 36 horas de descanso”, explica Messias.
O MPT ainda ingressou com pedidos para que a empresa pague as horas extras devidas aos funcionários, uma vez que ficou comprovado o não pagamento de adicional por jornada excedente. “Resta patente que a jornada de trabalho excessiva, sem intervalos regulares e razoáveis para descanso e recuperação da higidez mental, podem desencadear uma série de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, mormente em atividades de estresse extremo como a de vigilância armada”, fundamenta a juíza na decisão.
Por fim, a decisão estabelece a obrigação de afixar o conteúdo da liminar em quadros de avisos nas dependências da empresa, assim como o informe, nos recibos de pagamento salarial, sobre seu ajuizamento, sob pena de multa de R$ 20 mil, ao FAT.
No mérito da ação, o MPT pede a condenação da GP ao pagamento de R$ 1 milhão por danos morais coletivos. A empresa pode contestar a decisão no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas. Com informações da Assessoria de Imprensa do MPT.
Processo 0001700-53.2012.5.15.0032
Revista Consultor Jurídico, 22 de novembro de 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aterro Sanitário: entrada Resíduos doméstico em Setembro de 2012.


Manifestação em defesa dos royalties do petróleo reúne 200 mil no Rio, diz PM



Não houve discursos de políticos e participantes tinham a cara pintada de azul e branco
Jornal do BrasilMaria Luisa de Melo
Com o rosto pintado de azul e branco - as cores da bandeira do estado do Rio de Janeiro -, cerca de 200 mil manifestantes participaram da passeata "Veta, Dilma", na tarde desta segunda-feira (26), iniciada na Avenida Rio Branco na altura da Candelária, que seguiu até a Cinelândia. O número de participantes foi divulgado pela Polícia Militar e o objetivo do ato é sensibilizar a presidente Dilma Rousseff, para que ela vete o projeto de lei 2.565, que prevê a redistribuição dos royalties do petróleo. O PL já foi aprovado pelo Senado e pela Câmara de Deputados.
A maior parte dos manifestantes veio em caravanas de cidades do interior, principalmente do Norte Fluminense, onde estão localizados os municípios produtores de petróleo. Com o funcionamento das repartições públicas  encerrado às 14h, para garantir a presença dos funcionários no ato, foi grande a presença de cariocas que trabalham nas estatais. 
1 / 35
Depois da passeata, shows de cantores como Alcione, Fernanda Abreu, Buchecha e Belo animaram o público na Cinelândia. A presença de personalidades como Xuxa, Carla Camurati, Cintia Howlett, Marcos Frota e Herson Capri também é aguardada. A atriz Fernanda Montenegro marcou presença.
"Estou aqui para que a Dilma vete a lei da redistribuição dos royalties. Se ela não vetar, vai criar jurisprudência para royalties de outros estados. Assim, também pode-se pedir a redistribuição dos royalties do minério de ferro de Minas Gerais, por exemplo", destacou o pastor Ginaldo Valério, 49 anos, morador de Campos dos Goytacazes.  
Além de moradores de municípios do interior, foi grande a presença de movimentos sindicais e partidos políticos no evento. Militantes da central Única dos Trabalhadores, das juventudes do PT, PMDB e PSB levaram bandeiras e camisas. 
Para a pintora industrial Helena Pacheco, que veio de Macaé para a passeata, a hora de tentar evitar o que ela chama de "injustiça" é agora. Depois, pode ser tarde demais:
"Se a Dilma levar adiante esta loucura da redistribuição, a cidade de Macaé será a mais impactada. E quem mais vai sofrer é a população, que vai ter menos investimentos na saúde, educação e ensino profissionalizante" lembra a macaense, que esteve no ato com um grupo de cerca de 200 pessoas vestidas com camisas azul e brancas com a inscrição "Veta, Dilma".
"Chance de piora será maior"
Recepcionista da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Helena Pacheco, 33 anos, saiu do trabalho, no início da tarde, e foi direto para a Candelária:
"A população deve fazer o possível para atrair a atenção do governo federal. Se já estamos com problemas na saúde e na educação do estado, imagine se tirarem mais dinheiro do Rio de Janeiro? A chance de piora será muito maior", alertou a carioca.
O prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral posaram para fotos durante a manifestação, junto com a atriz Fernanda Montenegro e com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. Como já havia sido anunciado, não houve discurso de políticos durante o ato. Ontem o governador Sérgio Cabral anunciou que está confiante no veto da presidente Dilma Rousseff.