quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Campos fala de empregos e rebate matéria da Veja


Campos fala de empregos e rebate matéria da Veja


Indústria sucroalcooleira ajuda a 'puxar' empregos pra cima

20/ago/2012

  • Secretário Marcelo Neves: "realidade é bem diferente"
  • Indústria sucroalcooleira ajuda a 'puxar' empregos pra cima
Secretário Marcelo Neves: "realidade é bem diferente"

A edição desta semana da revista Veja confunde os leitores com informações sobre a aplicação dos royalties do petróleo em Campos dos Goytacazes. Na reportagem que tem por título “Aonde foi a riqueza do petróleo?”, a revista cita números e informações distorcidas sobre a administração pública do município e se refere a dados de 10 anos atrás.
Embora nos últimos anos as políticas públicas implementadas em Campos com recursos dos royalties tenham gerado 15 mil postos de trabalho (3 mil na gestão Alexandre Mocaiber e 12 mil no governo Rosinha Garotinho), a revista desconsiderou os números da Secretaria Municipal de Trabalho e do Ministério do Trabalho (MT) e cita que não resultaram na geração de empregos. Na verdade, nos últimos três anos foram gerados mais de 7 mil empregos com carteira assinada, superando a média do Estado do Rio em 2010.
Outro dado considerado falso pelas autoridades de Campos, informado pela Veja refere-se à Saúde. Em vez de informar que a Prefeitura é a única no país que investe 25% de seu orçamento nesta área, a reportagem diz que os royalties não são aplicados na Saúde, quando somente este ano são investidos R$ 500 milhões. Os recursos custeiam, por exemplo, o Programa Emergência em Casa, com bases em diversos pontos da cidade e interior, UTIs Móveis em vans e caminhões especiais com equipes médicas e equipamentos importados.
Sobre empregos, o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Neves, rebateu a Veja: “Campos é a cidade que proporcionalmente mais gera empregos no interior fluminense. Não apenas com obras públicas, mas também nos empreendimentos privados, atraídos pela infraestrutura dos últimos anos, que investe royalties também em qualificação profissional”, destaca.  “Os jornalistas de Veja deveriam vir ver como a cidade é administrada e não produzir matéria sentados na redação, pegando dados ultrapassados, de gestões anteriores. Campos hoje vive um boom de desenvolvimento, em outra realidade”, desabafou Marcelo Neves, que é professor universitário da cadeira de petróleo e gás.
CAGED: média de campos segue positiva
Enquanto a média entre emprego e desemprego no Brasil apresentou mais desemprego que empregos no primeiro semestre, com saldo negativo (perda de 400 mil), Campos tem média positiva. A constatação pode ser verificada no MT, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos dados do fim de julho, os números de desemprego superaram o de emprego no país no primeiro semestre deste ano, comparado a igual período de 2011. Contudo, Campos apresenta média positiva. Em junho, o saldo líquido entre contratações e demissões foi positivo em 1.210 novas vagas.
No primeiro trimestre foram gerados 3.169 empregos, com destaque para a agricultura, com saldo positivo de 2.791 postos. A construção civil teve leve baixa, mas a agricultura, com a aplicação dos royalties no programa Fundecana, gerou empregos.
O economista Ranulfo Vidigal observa que a Construção Civil teve saldo negativo de 627 demissões devido à conclusão de vários edifícios e obras públicas. Somente o Programa Morar Feliz já construiu mais de cinco mil casas e gerou milhares de vagas no setor durante os últimos três anos e meio.
Garotinho vê  parcialidade
O teor da matéria provocou a reação do deputado federal Anthony Garotinho (PR), que já foi prefeito de Campos e governador do Estado. “A besteira (teor da reportagem) é tão grande que não condiz com a realidade. Se a revista tivesse ouvido pelo menos a direção de um dos hospitais filantrópicos ou particulares que tem convênios com o SUS e a prefeitura, saberia a verdade. O orçamento deste ano de Campos na saúde é de R$ 500 milhões, 25% da arrecadação do município”.
A revista diz que desde 2001 a cidade é alvo de 68 processos de improbidade administrativa, mas se esquece de dizer que todos são contra os ex-prefeitos Arnaldo Vianna e Alexandre Mocaiber. Rosinha não responde a nenhum”, rebate Garotinho, que foi citado por Veja como administrador de Campos nos anos 90, mas não o ouviu. “Ela esquece de informar que os royalties começaram a ‘jorrar’ nos cofres da prefeitura quando eu já era governador, em 1999. Coloco-me à disposição da revista para informações, mas não sigilosas, já que para informações ocultas ela tem Carlinhos Cachoeira”, alfinetou.
*Fonte: Jornal O Diario

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo sua participação e opinião !