O DIA homenageia socióloga que atua para melhorar a vida de trabalhadores informais
POR CLAUDIO VIEIRA
Em projeto idealizado por Nina, comerciantes são capacitados com aulas de inglês | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
“O projeto está formando a sua terceira turma, já capacitou mais de 200 trabalhadores das praias”, orgulha-se Nina. “Eles criam textos e, como se fizessem parte de um grupo teatral, organizam peças para passar mensagens aos banhistas, chamando a atenção para que as praias estejam sempre conservadas”, explica Nina.
Outro projeto bem-sucedido é o Entrelaços, parceria com a Cooperativa de Reciclagem de Lixo de Marambaia, em São Gonçalo. Os mais de 30 catadores de lixo reciclável perderam todo o equipamento de trabalho em incêndio, mas a cooperativa se reinventou. “Conseguimos que um parceiro fornecesse malhas de juta (fibra têxtil vegetal) da Amazônia para confeccionar bolsas ecológicas (que substituem as plásticas nos mercados). Deu certo e os cooperados trocaram a reciclagem pela costura”.
Outra ação do instituto, a Cooperativa de Costureiras do Morro do Cantagalo, em Copacabana, transforma malhas feitas de garrafa PET em uniformes para trabalhadores de diferentes setores.
“Uma característica de nossas ações é aproveitar a força de trabalho desenvolvida por grupos comunitários, oferecendo novas oportunidades de geração de renda dentro de atividades que atendam às necessidades ambientais e preencham as expectativas de sustentabilidade dessas pequenas associações”, explica Nina.
Alguns dos projetos criados por Nina para o Instituto-E serão apresentados em eventos paralelos à realização da conferência internacional Rio+20, em junho. “Esperamos que o encontro aponte para iniciativas voltadas à economia verde. O Rio ganharia muito, pois é uma das capitais com uma das maiores áreas verdes do mundo”.
*Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/rio/fonte-de-renda-que-ajuda-a-preservar-o-meio-ambiente-1.445820
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