quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ação conjunta recolhe mais de 3 toneladas de lixo de residência

Kamilla Uhl  27.07.11 
Todo tipo de material foi recolhido, como madeiras, ferros, sofá, móveis, garrafas e gaiolas Foto: Roberto Jóia

Uma ação conjunta entre o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Secretaria de Serviços Públicos, Postura Municipal e o Ministério Público Estadual (MPE) resultou no recolhimento de 3 toneladas e meia de materiais inservíveis em imóvel residencial nesta quarta-feira (27). O imóvel, situado na rua Geraldo Miranda, Bairro Jóquei II, colocava em risco a saúde dos moradores, já que era ambiente propício para a proliferação do mosquito da dengue e animais peçonhentos.
A ação teve início às 8h e terminou às 14h, contou com 1 caminhão caçamba e 1 caminhão carroceria e cerca de 20 agentes de Serviços Públicos. No entanto, as atividades prosseguem também nesta quinta-feira (28). A previsão é recolher mais 3 toneladas de lixo. Todo tipo de material foi recolhido, como madeiras, ferros, sofá, móveis, garrafas e gaiolas.
O proprietário do imóvel já tinha sido notificado pelo Departamento de Fiscalização de Postura Municipal e como não cumpriu a determinação de fazer a limpeza, o CCZ apresentou denúncia ao Ministério Público, que determinou o recolhimento do material.
“Foi preciso dar 3 viagens somente hoje. O material foi levado ao aterro sanitário do bairro Codin e foi feito manualmente”, explicou o agente administrativo da Secretaria de Serviços Públicos, Rosivaldo Seixas Terra.
O Secretário Municipal de Saúde, Paulo Hirano, lembra que a população deve continuar colaborando, mantendo terrenos e imóveis limpos. “A luta contra a dengue não acabou. Todos devem fazer a sua parte, pois a Prefeitura está fazendo a parte dela. Inúmeras ações já foram desencadeadas para combater a dengue, mas a população também deve denunciar esse tipo de irregularidade”, alertou.
Caso - João Santana Lacerda Junior, 21 anos, morador do Caju, teve dengue duas vezes e afirma: “Só quem teve dengue, pode dizer como é horrível”. Na segunda vez que foi acometido pela doença, o jovem ficou internado por 7 dias. “Senti muitas dores de cabeça, febre, não conseguia nem levantar da cama, sentia formigação e coceira no corpo todo. As pessoas não deveriam deixar esse mosquito proliferar. Na minha casa o cuidado é 100%, mas eu peguei dengue em outro lugar”, afirmou.
De acordo com o coordenador da ação e de Programas do CCZ, Marcelo Duarte, a denúncia partiu da população, que atendeu ao apelo da Secretaria Municipal de Saúde. “As denúncias podem ser feitas pelo telefone do CCZ (0800 2828822) ou pelo telefone do Disque Limpeza (22 2726-4809)”, lembrou. Já o Departamento de Fiscalização de Postura atende às reclamações da população através do telefone 2723-3781.
Fiscalização - O trabalho de fiscalização de terrenos baldios continua por toda a cidade e é realizado diariamente por 8 agentes, mediante a solicitação de moradores. Segundo o coordenador da Postura, major Francisco Balbi, cerca de 280 notificações e 100 multas são aplicadas todo mês. “O proprietário pode ser multado em valores que variam de 20% do salário mínimo até três salários mínimos. O que determina o valor é o estado de conservação. A multa é publicada no Diário Oficial e encaminhada, por correspondência, para o dono ou entregue pessoalmente. O proprietário terá de 3 a 5 dias, dependendo do tamanho do terreno, para fazer a limpeza do local”, afirmou Balbi.

Fonte: Site PMCG









Um comentário:

  1. Gostaria de saber como descartar LAMPADAS FLUORESCENTES QUEIMADAS!Soube que teria uma Lei que obrigaria as lojas a receberem as lâmpadas queimadas, as quais seriam devolvidas às fabricas para reciclagem. Mas, procurei uma loja que disse desconhecer tal lei.
    Considerando que tais lâmpadas, inclusive as "econômicas" tem MERCÚRIO em sua composição, pergunto COMO DESCARTÁ-LAS, sem comprometer o Meio-Ambiente. Obrigado.

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