quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Campos com atendimento pleno da legislação sanitária e ambiental

Por Regina de Oliveira  06.01.2001

 
Com a instalação da Unidade de Tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde, em operação desde novembro no aterro sanitário do Distrito Industrial da Codin, em Guarus, Campos faz atendimento pleno de toda a legislação sanitária e ambiental. A unidade é a única do Norte e Noroeste Fluminense com licenciamento ambiental junto ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente). Segundo o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, os resíduos são contaminantes por possuírem muitos agentes patológicos, por isso, se colocados num aterro sem um prévio tratamento são uma ameaça para o meio ambiente e para a saúde pública.

Na manhã desta quinta-feira (06), resíduos dos serviços de Saúde, popularmente chamados de lixo hospitalar, do município de Itaperuna foram mais uma vez tratados na unidade. O tratamento do volume de material contaminante recolhido em unidades itaperunenses é garantido por um contrato com a concessionária Vital Engenharia, operadora do sistema com capacidade para tratar até 10 toneladas de resíduos por dia.

Segundo o secretário municipal de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, o contrato com a concessionária Vital Engenharia prevê outorgas para serviços em parceria com geradores de resíduos dos serviços de Saúde de outras cidades. Além de Itaperuna, São João da Barra, através das empresas que atuam na construção do Super Porto do Açu, também está destinando seus resíduos para a unidade regional.

- Esses municípios e empresas pagam à concessionária pelo serviço e, desse valor, conforme regulamenta o contrato com a Vital, 5% são repassados ao município de Campos, que já recebeu R$ 10 mil dos valores contratados com a Vital. Isso significa que Campos, além de tratar o seu próprio resíduo, atende alguns municípios e empresas da região. Afinal, a nossa unidade é a única com licenciamento ambiental junto ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente) no Norte e Noroeste fluminenses”, acentuou Zacarias.

De acordo com Zacarias, em média, são gerados em Campos 2,5 toneladas de resíduos dos serviços de Saúde do município nos setores público e privado. São clínicas, postos, laboratórios e hospitais que descartam materiais que requerem tratamento adequado para serem depositados nos aterros sanitários. Seringas, agulhas, curativos, peles e outros materiais considerados contaminantes são recolhidos e, conduzidos à unidade, esterelizados no autoclave sob elevadas temperatura e pressão.

Processo - O processo é iniciado com a compactação do material a ser introduzido no equipamento de autoclave. Após a injeção de vapor numa temperatura de 150 graus Celsius, os resíduos são esterlizados por 20 minutos. Sensores instalados ao longo da câmara, realizam a cada minuto a leitura da temperatura para que ela não abaixe. Em seguida, acontece o processo de secagem com duração de 15 minutos. Reduzido em até 30%, o volume de resíduos autoclavado é então destinado ao Aterro Controlado do Codin e, segundo Zacarias, futuramente para o Aterro de Conselheiro Josino. “No final do processo, temos um lixo hospitala inerte, livre de qualquer bactéria ou outro agente que traga risco para o meio ambiente e pra saúde pública”, salientou Zacarias.

* fonte: site da PMCG


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